— Boas vindas à fogueira, Inaceso. (Firekeeper)
Cinério encarava a figura à sua frente. Ela vestia um robe junto a manchettes e saia pretos. Pequenos detalhes em dourado combinavam com seus cachos loiros, e uma coroa prateada adornada com jóias cobria seus olhos.
— Eu sou a Guardiã do Fogo. Cuido da chama e cuido de ti. (Firekeeper)
Um sorriso gentil acalmava o clima tenso que persistia naquele lugar. De repente, o santuário parecia acolhedor.
— Os Lordes deixaram seus tronos e devem ser levados até eles. (Firekeeper)
Derrotar as lendas que foram capazes de reacender a chama? O mundo realmente chegou ao ponto de colocar essa responsabilidade nos ombros de um mero inaceso? O quão baixo chegaram para nem ao menos um Escolhido ser reanimado?
— Para este objetivo, estou ao seu lado. (Firekeeper)
Sua voz era um calmante às suas incertezas. Seria uma longa e árdua jornada, mas com ela ao seu lado, talvez não fosse tão ruim afinal.
***
— Boas vindas ao lar, Ser das Cinzas. Diga o que deseja o seu coração. (Firekeeper)
Inaceso entregava a alma de Vordt. A Guardiã acenava para ele.
— Muito bem. Toque as trevas dentro de mim e alimente-se dessas almas sem soberanos. (Firekeeper)
Cinério ajoelhava-se aos pés da Guardiã, estendendo sua mão à escuridão que o cercava.
— Deixe essas almas, retiradas de seus receptáculos, manifestações de disparidade... (Firekeeper)
— Urg... (Ashen One)
Seu corpo começava a queimar, ainda que não houvesse chama alguma, a ardência seguia aumentando, até chegar ao seu peito. Ele começava a cambalear.
— Argh! (Ashen One)
— Inaceso, concentre-se em minha voz. Não há o que temer aqui. (Firekeeper)
Por mais que tentasse, a dor o incapacitava. Cinzas como ele nunca poderiam tornar-se chamas. E, ainda assim, seu cerne há muito apagado persistia em buscar tal fogo.
— Elucidado pelo fogo, encontradas profundamente dentro de mim, recuando para uma escuridão além do alcance da chama... (Firekeeper)
De repente, sua voz calma e gentil fazia as trevas o envolverem. A dor nunca deixava de existir, ainda queimava. Mas de pouco em pouco, aquela sensação acolhedora o permitia manter sua atenção na voz da Guardiã.
— Deixe-os assumir um novo mestre, habitando-se em cinzas, moldando-se sobre novas formas. (Firekeeper)
Cinério observava alma da fera que um dia foi Vordt se transpondo nas trevas da Guardiã. Moldando-se até tomar a forma do próprio Inaceso, e se fundindo à ele.
Ao soltar a sua mão, a Guardiã recolhia sua escuridão. Ele se levantava ofegante.
— Por que você...?! (Ashen One)
Cinério se calava ao ver as mãos da Guardiã. Queimadas a tal ponto que sua pele se escureceu, deformadas da sua forma original. Ele a observava com mais cuidado ao perceber o estado de suas mãos, procurando por mais ferimentos.
Parando para pensar, por que será que sua coroa de prata cobria seus olhos?
.
.
.
A Guardiã virava seu pescoço como se perguntasse o que há de errado.
"Comparado a isso, o que foi a minha dor?"
Ele suspirava derrotado ao perceber sua ingratidão.
— Adeus. E me perdoe. (Ashen One)
O Inaceso percebia que os lábios dela se curvavam para cima discretamente. Uma cena belíssima aos seus olhos.
— Adeus, Ser das cinzas. Que as chamas guiem o seu caminho. (Firekeeper)
***
Ele não queria ter que pedir isso a ela. Foi Cinério que buscou o auxílio de Yoel, quem procurou por "caminhos mais fáceis" de obter força. E onde esses atalhos o levaram?
Ao estado vazio.
— Boas vindas ao lar, Ser das Cinzas. Diga o que deseja o seu- (Firekeeper)
O Inaceso a entregava uma alma que havia encontrado na mais alta torre do santuário, junto a um cadáver vestindo roupas idênticas a da Guardiã.
Ela parecia entender o seu pedido de ajuda ao vê-lo daquela forma.
— ...Ser das Cinzas, isto é... Muito semelhante ao que jaz em mim... (Firekeeper)
Ela segurava a alma gentilmente ao seu seio, como se para acalmar os medos que possuísse.
"Por mais que seu dever já tenha acabado..."
— Então que encontre seu próprio lugar em meu peito. Ela compreenderá. Nós duas somos Guardiãs do Fogo, afinal. (Firekeeper)
A Guardiã concentrava suas trevas em Cinério, restaurando sua humanidade.
— Perdoe-me, Irmã. Que as chamas guiem o seu caminho. (Firekeeper)
Seria essa a ordem natural de um Inaceso? Ater-se tão desesperadamente à sua Guardiã? Parece que lhe faltou a boa vontade de perceber esse fato no princípio.
***
Escuro. Muito escuro.
Trevas cercavam o santuário. Ao menos o que parecia ser o santuário.
Cinério andava cautelosamente pelo o que parecia ter saído diretamente de um pesadelo. Seria aquilo uma ilusão? Oceiros, sem sombra de dúvidas, havia enlouquecido. Seria essa a razão?
Onde está o sol? Não havia mais chama alguma.
O que houve com você, Gundyr? Mesmo após tomado pelo abismo, você não era assim.
Onde estão todos? Apenas uma velha serva permanecia no santuário.
— Ora, veja só. Uma ovelha perdida adentra, quase sem um pio do sino. (Handmaid)
O sino não havia tocado? Se nenhum Inaceso se levantou de seu túmulo, quem reacendeu a chama?
.
.
.
Quanto tempo havia passado?
— Ora, deve saber o meu propósito. O que essa velha serva pode oferecer? (Handmaid)
Ele não conseguia falar. Sua garganta se contorcia contra sua vontade.
— A... (Ashen One)
Mesmo sem conseguir falar mais do que isso, ela ria fracamente, parecendo entender sua vontade.
— Para fugir das garras da maldição... Não se demore demais. Está escuro agora. Nenhuma alma se move. Lembre-se que o fogo morre em silêncio. Ou, talvez, já tenham capturado você. (Handmaid)
É o fim? Mesmo após tanto esforço? Ele estava quase lá! Não é justo!
— Como a pobre garota. (Handmaid)
Feições de desespero tomavam sua face.
"Isso não pode ser verdade."
Uma risada histérica tomava a velha serva.
Cinério começava a correr pelo santuário, procurando a sua Guardiã.
— Melhor não demorar demais. (Handmaid)
O Inaceso encontrava os items de seus companheiros. André, Orbeck, Cornyx, Karla, Patches, Yuria... Irina?
Ao correr até o corredor onde Irina ficava, ele ultrapassava uma parede ilusória. O cadáver de uma Guardiã do Fogo encontrava-se no chão.
Não era a sua Guardiã.
Apesar de não saber quem era, essa, por alguma razão, lhe parecia estranhamente familiar. Ao olhar uma segunda vez, Cinério percebia certa peculiaridade sobre essa Guardiã do Fogo.
Ela tinha olhos.
Seus instintos gritavam para ele fugir dali, mas certa escuridão o movia em direção aos olhos. Sua mão era estendida até alcançar os globos.
Secos e pálidos. Eles se encontravam deformados e desprovidos de pupilas. Teria o abismo tomado elas?
Atônito com o que havia encontrado, ele lentamente arrastava seus pés de volta à entrada do Santuário. Antes de sair, porém, uma minúscula luz era emitida pela fogueira sem chamas.
Ao se aproximar, a luz se apagava, deixando apenas um fragmento da espada serpentina para trás.
O Inaceso tocava o fragmento, como se para acender a fogueira há muito apagada. Um luz familiar o envolvia e ao dar-se por si, ele se encontrava no verdadeiro santuário.
"Uma ilusão?"
O fragmento da espada em suas mãos o fazia questionar essa hipótese, e em seguida, sua sanidade.
— Boas vindas ao lar, Ser das Cinzas. Diga o que deseja o seu— (Firekeeper)
Cinério a abraçava como se sua vida dependesse disso.
— Você está viva... (Ashen One)
Frases de agradecimento aos deuses que os colocaram nesse inferno eram proferidas por sua voz frágil e débil.
— Eu não posso morrer, Inaceso. (Firekeeper)
Como uma mãe consolando sua criança, a Guardiã retribuía o gesto. Limpando as lágrimas que saíam de seu rosto.
— Não vou te deixar morrer. Eu vou acender a chama. (Ashen One)
Apesar de parecer óbvio, a Guardiã se surpreendia ao ouvir isso em voz alta.
— Então que assim seja, Ser das Cinzas. (Firekeeper)
***
Cinério levantava-se da fogueira do santuário. Sua mente insistindo em relembrar aquele momento.
"Você ainda é um dos malditos..."
O Inaceso segurava as cinzas de Greirat em uma de suas mãos, e a alma dos príncipes gêmeos na outra. Seria esse o motivo dos Lordes abandonarem seus tronos? Após testemunhar o cemitério sem chamas, a ideia de deixar a primeira chama morrer lhe parecia impensável, mas por mais que ele tenha derrotado Lothric, ele não podia negar nada do que ouviu.
"A jornada para acender a chama é, sem sombra de dúvidas, amaldiçoada."
Todo esse esforço, e para quê? Ele não foi capaz de salvar uma única pessoa em sua jornada.
Yoel foi morto pela sua sede de poder. Que importância havia se ele desejava esse destino?! Ele não merecia mais sofrer.
Carim foi tomada pelo abismo por causa de sua incompetência, ele nem ao menos foi capaz de cumprir sua promessa com Eygon. Quem poderia culpa-lo por desejar sua morte?
Orbeck enlouqueceu procurando conhecimento. Que fim era esse que ele mesmo encorajou?
Quando Horace mais precisou de sua ajuda, ele não pode fazer nada além de acabar com o seu sofrimento.
Terminado seu dever, ele não foi capaz de oferecer Anri uma nova causa.
Sua ganância matou Greirat, mesmo após Patches salvar seu amigo, ele persistiu em mandá-lo saquear lugares cada vez mais perigosos.
Mesmo após salvar Siegward tantas vezes, ele não pode alcançar sua alma.
E uma vez que a chama fosse acesa, sua Guardiã acabará morta como todas as outras naquela torre.
Passos pesados o levavam até Ludleth. Cinério se esforçava para disfarçar sua expressão ao entregar a alma dos príncipes para transposição, mas ele percebia. É claro que ele perceberia, como poderia não perceber?
O Lorde suspirava profundamente, e explicava ao Cinério.
— Os olhos mostram um mundo destituído de fogo, um plano infecundo de eterna escuridão. Um lugar nascido da traição. (Ludleth)
"O fim do fogo..."
— E então me fiz Lorde, para acender o fogo, para pintar uma nova visão. Qual será a sua intenção? (Ludleth)
Muitas pessoas sofreram por causa da chama. Quantas mais ainda hão de sofrer para esse fim?
O Inaceso acenava que entendeu com a cabeça antes de virar suas costas, mas antes do primeiro passo, ele ouvia.
— Não trate a Guardiã do Fogo com descortesia. Ela se assemelha muito a você. É prisioneira, também, mantida para acender o fogo. (Ludleth)
Apesar de ter eliminado tais intenções de sua cabeça, ele ainda sentia que merecia ouvir isso.
***
— Boas vindas ao lar, Ser das Cinzas. Diga o que deseja o seu coração. (Firekeeper)
Sua voz se apagava ao tentar falar com a Guardiã, mas ela, como sempre, o lia como um livro aberto.
— Ser das Cinzas, posso fazer uma pergunta? O diminuto Lorde Ludleth lhe falou de alguma... questão curiosa? (Firekeeper)
O Inaceso abria a boca, mas mordia sua língua no último momento. Aquelas palavras precisavam de muito mais coragem do que ele possuía.
— Eu sinto que ele possuí algum conhecimento... De algo outrora muito precioso, ou muito terrível, agora perdido às Guardiãs do Fogo. (Firekeeper)
A Guardiã o encarava no fundo de seus olhos, ele finalizava.
— Diga-me, essa é uma questão da qual eu deveria estar informada? (Firekeeper)
Quantas mais pessoas precisam morrer para manter a chama acesa? Esse é realmente um custo justo de se pagar? Ainda que ele conseguisse, o que isso o trará? Um Inaceso não é nada se não um mero substituto para um Escolhido. Quantos anos de luz esse sacrifício fornecerá, Um? dois?
Manter viva a esperança de um falso Deus há muito morto seria realmente um dever a qual vale a pena jogar não só a sua, mas a vida de todos à sua volta fora? O mundo precisa de uma nova era. Gywn mudou o curso natural da terra, e esse pecado não merecia ser perdoado.
Fúria enchia seu peito. Fúria pelos Deuses que não apenas os usaram, mas jogaram fora depois.
Fagulhas deixavam seus olhos ao restaurar seu braseiro e estender os olhos de Guardiã do Fogo.
"Essa era precisa acabar."
— Ser das Cinzas, seriam estes... seriam estes olhos? (Firekeeper)
Uma expressão incrédula tomava sua face, mas ela se contorcia de volta à seu rosto comum.
— Que graciosidade a sua, Ser das Cinzas. Justamente o que nós, Guardiãs do Fogo, não temos... (Firekeeper)
Ela sabia o que eles significavam.
— Ser das Cinzas, te agradeço pelos olhos que deu. Mas Guardiães do Fogo não devem ter olhos. É proibido. Eles irão revelar, por uma nesga de luz, terríveis imagens de traição. Um mundo sem fogo. Ser das Cinzas, é isso mesmo que deseja? (Firekeeper)
Cinério confirmava sua vontade.
— É claro. Estou aqui para te servir, e faço o que ordena. Este será o nosso segredo. Ninguém mais ficará sabendo disso. Siga o caminho, encontre lordes para acender o fogo, e eu irei cegamente cuidar das chamas. Até o dia de sua grande traição. (Firekeeper)
Ele não queria usar sua Guardiã dessa forma. Seria ela capaz de permanecer sã após testemunhar o fim dessa era?
"Não importa."
Se não o fizer, nem mesmo viva ela estará.
***
— Ser das cinzas, se o seu coração estiver disposto... Mate-me, e arranque estes olhos de minha pessoa. Voltarei a ser a Guardiã do Fogo que outrora fui. Como sempre foi. (Firekeeper)
A Guardiã mantinha sua expressão usual, mesmo falando algo como isso. Mas agora, olhar seu sorriso agora o proporcionava um desconforto imenso. Como agora fosse apenas uma casca vazia imitando sua antiga eu.
Cinério controlava sua face de medo e encarava a mulher à sua frente. Sua coroa prateada agora parecia pálida, e uma pequena lágrima caía dela.
Com um rápido movimento ele retirava sua espada da bainha e a colocava frente ao pescoço da Guardiã.
Mesmo frente a esse gesto, sua expressão permanecia imutável. Seu sorriso agora o aterrorizava.
— Me perdoe. (Ashen One)
O Ser das Cinzas guardava a sua espada, e se afastava dela.
— Eu não consigo. (Ashen One)
À medida que ele se aproximava da fogueira, ele lembrava as palavras de Karla.
"— Você se perdeu em sua jornada? Não importa, os perdedores de hoje serão os Lordes de amanhã. Isso apenas demonstra a criação de um campeão. Acima disso, tenha cuidado. (Karla)"
Cinério se transportava até a fornalha da primeira chama, decidido de seu propósito.
"Obrigado, Karla. Eu me encontrei."
***
Um golpe fazia a Alma das Cinzas cair de joelhos, mas uma energia extremamente familiar a colocava de pé novamente. Um raio embutido em energia divina fazia a determinação do Inaceso crescer como nunca antes.
Ele imbuía sua lâmina com escuridão, como uma mensagem que sua natureza humana era o exato oposto da dos Deuses. Após alguns minutos, ele executava a Alma das Cinzas.
Cinério se aproximava da fogueira. Fisicamente, ela era idêntica a todas as outras que havia visto, mas ele conseguia sentir um calor intenso irradiando dela. Ele estendia o braço apenas o suficiente para sentir a vontade da primeira chama de devora-lo por inteiro, e então se afastava pouco depois.
O Ser das Cinzas se aproximava do símbolo de invocação, e a sua Guardiã se erguia do chão. Seu sorriso fabricado refletia o vazio que a compunha após as visões da próxima era.
Ela finalmente abandonou o seu dever.
O Inaceso sentia o olhar dela recair sobre ele, e um sentimento que ele não conseguia descrever enchia seu peito. A Guardiã caminhava em sua direção, deixando-o estonteado por nenhuma razão em específico.
Após alguns passos, ela passava reto, e ele apesar da situação indicar que sua atenção estava na fogueira, ele sentia que aquilo foi um mero disfarce.
Ajoelhando-se, ela segurava a primeira chama em suas mãos. Sua expressão era complexa demais para ser entendida. O imenso símbolo das trevas no céu recaía sobre o horizonte, cada vez mais escuro.
— A primeira chama rapidamente se apaga. A escuridão em breve se estabelecerá. (Firekeeper)
O abismo começava a envolver o mundo à sua volta, sendo repelido apenas pela pequena chama, minguando-se cada vez mais.
Cinério respirava profundamente ao ver que o fim do mundo estava quase começando. Ele abaixava sua cabeça e fechava seus olhos, esperando pelo inevitável.
— Mas, um dia, diminutas chamas dançarão pela escuridão. Como brasas acesas por lordes antigos. (Firekeeper)
Ela abria seus olhos em surpresa. Seria esse o futuro das visões?
"Seja um Dragão Imortal, um Deus criado pela chama, o Primeiro Escolhido, o Portador da Maldição, um Lorde das Cinzas, ou mesmo um Ser das Cinzas capaz de derrotar todos eles..."
Parece que não importam os seus desejos, ou quão poderosos sejam. A natureza sempre seguirá o seu curso.
"Independente do que escolham."
Cinério tirava seu olhar da Guardiã e observava a escuridão crescente à sua volta. O sol era coberto, horizontes desapareciam, a fornalha era apagada, e a primeira chama morria em silêncio.
Escuridão cobria seu corpo, retirando um enorme peso dos seus ombros, mas o substituindo por um mar de dúvidas logo em seguida.
"Como será o mundo agora?"
— Ser das Cinzas, ainda ouve a minha voz? (Firekeeper)
Insegurança e incerteza nevoavam o seu caminho, mas com ela ao seu lado, talvez não fosse tão ruim afinal.
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