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História O Garoto Da Mordida De 83 - Coração Partido - Parte 2 - História escrita por LuLuh707 - Spirit Fanfics e Histórias
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História O Garoto Da Mordida De 83 - Coração Partido - Parte 2


Escrita por: LuLuh707

Notas do Autor


E lá vamos nós! Este cap ficou um pouco grande para compensar a demora q-q
E também pelos flashbacks.
Boa leitura <3

Capítulo 14 - Coração Partido - Parte 2


Fanfic / Fanfiction O Garoto Da Mordida De 83 - Coração Partido - Parte 2

~POV Kenny On~

Os dias se passavam, Carol voltava sempre depois da escola para brincar na área de lazer do hotel e eu dificilmente conversava com ela na escola. Carol estava sozinha com sua boneca, sentada no chão e o restante conversava sem saber de sua existência. Tive uma vontade imensa de ir até ela, mas eu ficava muito nervoso perto da garota que eu gosto e inseguro de receber a rejeição como resultado.

-Vamos, Kenny...você tem que tentar... -Falei baixinho com minha própria consciência, senti minhas bochechas esquentarem cada vez mais e coloquei minhas duas mãos sobre as mesmas como se quisesse escondê-las. -Você consegue... -Falei começando a andar vagarosamente em direção à Carol sem que ela percebesse.

Enquanto eu tentava esconder a timidez de todas as formas possíveis, acabei desviando o olhar para o sol que se punha à minha frente descendo lentamente no horizonte, o pôr do sol era algo que eu achava incrível, pois somente assim eu poderia olhar diretamente para o sol e às vezes esqueço de muitas coisas que aconteceram negativamente em meu caminho. Por falar em esquecer, acabei ficando distraído demais em observar o pôr do sol que acabei não notando algo em meu caminho e tropecei.

-Hey! -Exclamou Carol, percebi que eu caí encima da mesma e estava próximo de seu rosto que demonstrava indignação por meu ato tão inesperado.

Aquilo só poderia ser uma brincadeira do destino, ter tropeçado e caído em cima da Carol sem querer não estava em meus planos de certa forma. Corei involuntariamente, tanto que mal conseguia dizer uma palavra ou me mover para sair de cima dela, mas a mesma me empurrou rapidamente me fazendo ficar mais constrangido.

-M-me...me d-d-desculpe! -Exclamei escondendo o rosto e comecei a tremer pelo constrangimento, chutei que todos naquele momento estavam olhando para nós dois. -E-eu...tropecei s-sem querer...

-Então olha por onde anda! -Carol exclamou irritada e eu me levantei do chão ainda escondendo o rosto totalmente corado. -Bom...você quer brincar comigo, então? -Carol perguntou com certeza para mudar de assunto e eu tirei minhas mãos que estavam cobrindo meu rosto.

-Kenny, não responda! Nunca se sabe que tipo de brincadeira ela quer de um menino! -Biah exclamou alto e eu fiquei sem entender.

-Cala boca, Biah! -Carol exclamou e Biah lhe mostrou a língua.

-Eu...eu quero. -Falei com um sorriso esboçado e Carol sorriu de volta para mim, eu amava ver o sorriso dela.

-Então vamos brincar de casinha! Você vai ser o papai da minha boneca e eu vou ser a mamãe! -Carol exclamou sorridente e minhas bochechas ligeiramente ficaram coradas. -Que foi? Não gostou?

-N-não foi isso! É que... -Minha voz foi bloqueada pelo Tweek.

-Belo casal. -Tweek falou bebendo um gole de café e Carol ficou meio corada com tal comentário.

-Só estamos brincando! -Carol exclamou emburrada e Tweek sorriu travesso. -Se quiser, pode participar também.

-Opa, então eu vou ser o tio do café de bebê! -Tweek exclamou com entusiasmo, comecei a rir baixo e Carol se segurava para não rir.

-Tá bom, 'tio do café'. -Carol falou ainda segurando o riso e eu me sentei ao lado dela.

Tweek também se sentou no chão e reparou nos brinquedos de móveis de sala que a Carol trouxe junto com a boneca. Começamos a brincar interpretando nossos papéis como se fosse um teatro nosso, Tweek poderia ter exagerado no café para estar tão entusiasmado com a brincadeira e eu esquecia cada vez mais a timidez com a Carol.

~Um tempo depois~

O luar estava lindo, com poucas estrelas iluminando o céu e a face da lua minguante me fazia ganhar brilho nos olhos. Carol e Tweek observavam junto à mim, paramos de brincar faz alguns minutos.

-Carol, a gente já tem que ir! -Uma voz familiar falou chamando nossa atenção e percebi que era a ruiva na qual vi naquele dia.

-Já vou, mãe! -Carol exclamou.

-Menina, você não deve ficar aqui até tarde! -Exclamou a ruiva indignada, me levantei do chão e andei logo parando em sua frente. -Ah, oi, Kennedy!

-S-senhora, eu gostaria de lhe agradecer por me deixar hospedado nesse hotel e...posso pedir um favor pequenininho? -Falei com brilho nos olhos e a ruiva assentiu lentamente. -Eu posso conversar com a Carol por uns minutos?

-Claro. -Falou abrindo um sorriso e Carol veio para o meu lado estando confusa.

-Conversar? Mas sobre o quê? -Carol perguntou curiosa e eu mordi o lábio totalmente sem saber o que responder abreviadamente.

-É algo particular...sabe? -Perguntei sem a olhar.

-Deve ser algo muitíssimo sério! Então vamos conversar num lugar do hotel! -Carol exclamou sorridente e pegou na minha mão rapidamente me arrastando para a saída daquela área de lazer.

Estava ficando nervoso, o que eu queria contar para a Carol era sobre tudo o que eu sentia por ela, meu coração dizia que eu não poderia mais guardar esse segredo da pessoa que gosto e naquele momento eu teria mesmo que jogar a insegurança pro inferno.

~POV Freddy On~

-C-chica, eu não sei ter cuidado com nada! -Exclamei enquanto tentava equilibrar duas bandejas, uma em cada mão com cupcakes decorados de corações e Chica tentava ajustar o broche em sua roupa estreada praticamente hoje.

-Espera, Freddy! -Chica falou entre os dentes, já que estava usando os mesmos para ajustar aquele broche que tanto considerava importante para si, quando terminou, agradeci mentalmente pelo meu sofrimento ter um fim e ela pegou as bandejas de cupcake novamente. -Obrigada!

-Ah, Chica! Espera... -Falei ficando um pouco envergonhado, Chica estava prestes a sair para distribuir cupcakes na sala de jantar e eu tentei falar mais apressado com ela. -Me dá apenas um cupcake?

-Tá, pode pegar. -Chica falou sorrindo fraco e eu peguei um cupcake logo saí andando em passos rápidos. -Oh...se você está pensando em dar esse cupcake para o Kenny, melhor não fazer isso!

-Eu não sinto mais nada por ele! -Exclamei alto sem me virar ou parar de andar pelo o que Chica dizia.

-Freddy, você não deve insistir em ficar com coisas que não são suas! -Chica exclamou e eu fiquei meio sentido com essa frase, mas não me impediu de continuar indo até onde eu queria chegar.

-Eu prometi pra mim mesmo...que não iria desistir! -Exclamei confiante e segui o corredor dos inúmeros quartos do segundo andar até chegar ao quarto do Kenny.

Assim que cheguei em frente à porta do quarto, reparei que a mesma se encontrava encostada, dando-me uma mensagem de que ele estava lá, mas ouvi uma voz familiar vindo da mesma que praticamente fez eu me agachar e espiar pela fechadura da porta. Estava tendo uma cena da Carol e o Kenny dentro do quarto, não muito distantes, mas também não muito perto um do outro.

-Então, o que você queria me contar? -Carol perguntou sorrindo para o Kenny, eu realmente odeio essa garota com todas as minhas forças antes ou depois dela ter dado em cima do meu menino. (Autora: Uii...Freddy tá muito enciumado mesmo.) (Freddy: Nem imagina o quanto!)

-É que...e-eu acho que...q-que.. -Kenny falava enrolado, nervoso e extremamente corado. -E-eu...gosto de...v-você..desde a...p-primeira vez em que te vi! -Kenny exclamou e escondeu o rosto com as mãos.

-Ah... -Carol falou corada vendo a expressão do Kenny, fiquei com uma vontade de chorar enquanto assistia a cena e percebi que a mesma tirou as duas mãos que cobriam o rosto corado do Kenny. -Sabe...eu também... -Falou logo dando um beijo na bochecha do Kenny e deixei cair o cupcake no chão por estar paralisado com o que via.

-M-mesmo..? Então...você... -Kenny falava surpreso e eu parei de assistir àquela cena no momento em que caí de joelhos no chão com os olhos cheios de lágrimas.

-Isso não...não vai acontecer! -Exclamei com uma voz chorosa e rapidamente limpei minhas lágrimas, peguei o cupcake do chão e me levantei do mesmo. -Ela não o ama... -Falei saindo correndo até chegar ao meu quarto no térreo para afogar as minhas lágrimas no travesseiro como sempre faço.

~POV Kenny On~

Fiquei surpreso com a resposta da Carol, não esperava o mesmo dela pelo fato de que nós tínhamos alguns desentendimentos às vezes, olhei para os olhos da mesma e ouvi suas palavras novamente.

-Eu vou pensar melhor...tá bom? -Carol perguntou de um jeito calmo e eu assenti lentamente. -Ok, então até amanhã... -Falou indo até a porta e abrindo a mesma.

-Até... -Falei olhando a Carol sair do quarto e em seguida fechar a porta. -Ela me ama! -Exclamei vitorioso e pulei na minha cama deixando meu rosto afundar em meu travesseiro.

-É, parece que temos um arrasador de corações. -Ouvi a voz de Fredbear e eu o olhei estar em frente à minha cama com um sorriso travesso.

-Eu? -Perguntei o olhando meio confuso e ele assentiu. -Nem sempre...

-Ah, é? Deixa ver... -Fredbear falou colocando a mão no queixo, fazendo uma expressão pensativa e eu abracei meu travesseiro. -Você já teve a Chloe, Freddy e Carol. O resto você falou que eram algumas meninas da sua sala que ficaram te olhando no primeiro dia. -Fredbear falou e eu joguei o travesseiro nele.

-EU JÁ DISSE QUE A CHLOE É MINHA MELHOR AMIGA, QUE TORMENTO, FREDBEAR! -Gritei afobado e Fredbear riu devolvendo o travesseiro.

-Nossa, calma. -Fredbear falou enquanto continuava rindo e eu fiz um bico emburrado. -Em relação ao Freddy, tem certeza que ele não liga se você estiver com a Carol ou não?

-Óbvio que não. -Falei suspirando levemente. -Ninguém consegue apagar um sentimento tão rápido...

-Mas você gosta dele um pouquinho? -Fredbear perguntou e eu assenti lentamente. -Bom, os ciúmes doentios dele já demonstram a intensidade do que ele sente por você.

-Mas sei lá, sinto que nunca daria certo... -Falei meio envergonhado. -E eu fiquei tão assustado quando me disseram que um adulto gostava de mim...

-Entendo...essa sensação é um pouco esquisita, mas... -Fredbear é interrompido por um barulho vindo da fechadura da porta e ele rapidamente virou um Plush.

-Kenny...eu gostaria de te mostrar uma coisa... -Freddy falou dando mais espaço à porta e eu via seus olhos estarem negros e vazios.

-Ok. -Falei um pouco desconfiado e peguei o Fredbear em meus braços. -O Fredbear pode ir também?

-Claro. -Freddy falou sorrindo fraco e eu passei pela porta do quarto que logo foi fechada pelo mesmo. -Mas você tem que prometer uma coisa: Não conte pra ninguém o que eu irei lhe mostrar.

-Uh...ok! -Exclamei tentando forçar um sorriso quando na verdade estava começando a ficar assustado.

Segui o Freddy até chegarmos ao térreo, percebi que ele estava indo para o fim do corredor do térreo onde ficava a sala de limpeza. Ele parou em frente à porta e eu esperei uma ação vindo do mesmo.

-Bom, eu devo avisar que...vai ser uma surpresa para você. -Freddy falou levando sua mão na maçaneta da porta e abriu a mesma dando espaço para eu passar.

-Uma surpresa?! -Exclamei manifestando um certo entusiasmo e entrei na sala.

-Sim...só não sei se você vai gostar. -Freddy falou fechando a porta, olhei um pouco ao redor da sala e ele passou reto até a mesma estante onde tinha produtos de limpeza. -Fique parado onde está. -Falou revelando um tipo de alavanca por trás dos produtos que escondiam aquilo, arregalei os olhos ao imaginar no que aconteceria se ele ativasse e antes que eu desse um passo, o piso automaticamente abriu como um calabouço e eu caí no mesmo.

-AAAAHHH!! -Gritei enquanto caía no vazio totalmente escuro, mas notei que Freddy estava caindo ao meu lado e rapidamente fiz movimentos no ar como se estivesse nadando e o agarrei. -FREDDY! QUE SURPRESA É ESSA?!

-Calma! Não tenha tanto medo. -Freddy falou me abraçando fortemente, percebi que perdi o Fredbear com isso e entrei em desespero.

-O Fredbear! Ele... -Sinto finalmente aterrissar o chão, só que com o Freddy me segurando no colo e eu fiquei um pouco corado. -Onde estamos..? -Perguntei fazendo Freddy me soltar em pé no chão.

-Seja bem vindo... -Freddy falava enquanto me guiava de mãos dadas até a entrada de um lugar bem familiar e assustador pra mim. -À Fazbear Fright!

-Fazbear Fright?! Q-que lugar m-medonho é esse? -Perguntei trêmulo e Freddy começou a me arrastar para a entrada do local. -Esse lugar...está muito escuro e assustador! -Exclamei entrando no lugar, a primeira coisa que vi foi um salão enorme todo sujo e deteriorado, para ter noção disso, havia alguns ratos passando por ali.

-Sim, os anos passam e as lembranças deterioram. -Freddy falou calmo e eu me assustava com aquele tom de voz que ele usava. -Você já visitou esse lugar, várias e várias vezes...

Eu olhei em volta do lugar, a cada piscar de olhos eu sentia que seria o último, mas uma coisa me chamou atenção à frente, era um palco vazio com cortinas dobradas de cada lado rasgadas. Me aproximei vagarosamente daquele palco, assim que fiquei bem próximo do mesmo, sentia uma sensação de déjà vu.

Flashback On

–Olhe, Kenny! O Fredbear não é seu favorito? –Perguntou Michael em frente à um palco apontando para um animatronic cujo se apresentava juntamente à outro, era um urso dourado e o outro o coelho dourado chamados Fredbear e SpringBonnie.

–Sim! –Kenny exclamou sorridente ao lado de Michael, ambos estavam mais sensibilizados um com o outro naquela época em que a Pizzaria recentemente foi inaugurada.

–Vamos pedir pro papai nos deixar olhar eles de perto? Vai ser maneiro! –Michael exclamou sorrindo e Kenny desanimou. –Que foi?

–É que...eles me dão um pouco de medo. –Kenny falou fazendo um olhar entristecido.

–Oras, vamos! Eles não vão te morder! –Michael exclamou e o pai dos garotos, William Afton, apareceu atrás dos dois.

–Michael, pare de colocar idéias na cabeça do Kenny. –William falou seco, sempre que via os dois se dando bem, estragava tudo sem perceber pelo seu péssimo gênio.

–Mas eu não estou, papai! A gente só queria chegar perto do Fredbear e do SpringBonnie! –Michael retrucou e Kenny ficava encolhido atrás de Michael.

–Nem pensar! Agora vão brincar pra fora da pizzaria se não quiserem levar alguns cascudos! –William exclamou sério e os dois irmãos saíram correndo deixando o mesmo satisfeito pela obediência de ambos.

Flashback Off

-Kenny? Você está bem? -Ouvi a voz do Freddy me tirar dos meus pensamentos e me arrepiei depois de ter aquela lembrança.

-F-freddy...eu estou na...Freddy Fazbear Pizzaria?! -Perguntei assustado e Freddy assentiu. -Por que me trouxe pra cá? -Perguntei indignado.

-Para fazer você recuperar sua memória aos poucos e principalmente descobrir que essa pizzaria foi soterrada como meu tesouro. -Freddy falou me encarando. -Sabe o Foxy, Bonnie e Puppet? Eles se tornaram minhas inimizades por culpa da guerra que aconteceu aqui.

-Guerra?! -Exclamei surpreso.

-Sim, mas isso já faz bastante tempo...todos os animatronics querem esquecê-la, mas eu não. -Freddy falou e pegou novamente na minha mão a puxando. -William Afton causou tudo isso, ele foi o culpado dessa tragédia toda.

-W-william Afton é meu pai...o que ele fez com vocês? -Perguntei enquanto sentia ser arrastado pelo Freddy e estranhei que havia dois corredores interligados que levavam à uma mesma sala.

-Ele nos decapitou inúmeras vezes, nós tentamos fazer de tudo para impedir...eu tentei! E foi tudo em vão, agora somente a Chica e o Toy Bonnie são meus únicos amigos. -Freddy falou deixando escorrer uma lágrima. -William agora...está morto.

-Não...ele não está morto! -Exclamei alto e Freddy colocou sua mão sobre minha boca.

-Shh...não grite. -Freddy falou e eu tentei me acalmar. -Bom, seu pai está morto dentro do SpringBonnie, mas ele tem uma capacidade de sair do corpo do animatronic e voltar quando a maldição que está nele o domina.

-Quer dizer que...ele tem um prazo de autocontrole? -Perguntei fazendo Freddy assentir, finalmente entendi o porquê do William desistir de mim, foi realmente para me proteger.

-No final, tudo nesse lugar pegou fogo e nossos corpos viraram pó. -Freddy falou fazendo eu arregalar os olhos. -E nossas almas foram libertas para descansar, mas algo deu muito errado...

-O quê? -Perguntei sem entender e percebi que estávamos agora em frente à uma porta sem maçaneta ou algo que a abra, vi pela janela do outro lado que havia uma sala menor com objetos que denunciavam ser a sala de segurança.

-Nós não poderíamos subir para o andar de cima...faltava um de nós. -Freddy falou com uma voz chorosa. -Esse era...o Golden Freddy.

-Golden Freddy? -Perguntei sentindo uma sensação estranha naquele momento, como se já soubesse desse lugar naquele estado desagradável.

-Sim, inesperadamente o Golden Freddy nos traiu. -Freddy falou frustado. -Ele desapareceu com o William, deixando todos os outros animatronics manipulados pelo Balloon Boy.

-Eu...não consigo acreditar... -Falei olhando a sala de segurança pela janela e do nada ouvi um barulho. -O que foi isso?! Espero que seja um rato...

-Shh! -Freddy me pegou no colo e começou a correr desesperadamente até a saída do local, mas viu que a mesma estava sendo bloqueada por alguém que não pude enxergar bem, mas era uma sombra com silhueta de uma mulher. -C-chica?!

-Freddy... -Falou Chica, se aproximando e revelando sua aparência com um olhar sério. -Por que você trouxe o Kenny para cá?

-Ele precisava saber. -Freddy falou deixando Chica mais irritada.

-Se mais alguém descobrir esse lugar, nossos contratos de shows serão cancelados e o hotel poderá ir à falência! -Chica exclamou irritada e eu a olhei assustado.

-Q-quer dizer que vocês não são...animatronics como eu pensei que fossem...vocês são almas manipulando corpos! -Exclamei tirando minha conclusão. -Mas...quem era o Golden Freddy?!

-Não sabemos, mas ele já foi namorado do Freddy e... -Chica foi interrompida.

-Chica! Passado é passado! -Freddy exclamou e eu percebi que seu rosto estava corado.

-Sendo assim, não deveria ter mostrado esse lugar de três décadas atrás pro Kenny! -Chica exclamou e percebeu o que disse. -Ops...

-Três décadas..? -Perguntei sem reação. -Se passaram três décadas..? E eu estou aqui...conservado?

No mesmo momento, mais uma cena se passou pela minha cabeça.

Flashback On

–Eu disse que seria fácil enganar aqueles animatronics malditos. –Diz uma voz bastante familiar para Kenny, a imagem daquela cena estava esboçada e mal poderia enxergar em que local a voz lhe dissera em particular. –Agora, você voltará a ser como antes, meu pequeno homenzinho.

–Pai...e se não der certo? –Perguntou uma outra voz grossa dando a impressão de que o dono da voz era Kenny.

–Vai dar certo! Ou não me chamo William Afton! –Exclamou William e finalmente a visão foi melhorada, permitindo ver que ambos estavam dentro de um lugar misteriosamente para experimentos e Kenny sentiu aquela sensação de déjà vu acontecer de novo.

–Então...eu confio em você. –Diz a mesma voz, Kenny estava de pé, olhando ao redor do lugar e William movia algumas coisas dos seus lugares como se estivesse arrumando. –Não vejo a hora...de voltar a ser como antes... –Falou se aproximando à uma parede refletora, um possível espelho gigantesco à altura de um adulto e assim que parou em frente ao mesmo, viu seu reflexo lhe revelar outra aparência totalmente diferente de si, mas não era algo que o deixasse assustado, pois já sabia do que se tornou e aquela aparência simplesmente era a mesma de Freddy, porém ligeiramente mudadas em certas partes.

As vestes que antes eram tons de chocolate do Freddy foram trocadas para um amarelo cor de ouro juntamente da cabeleira do figura, seus olhos eram brancos com pupilas negras e sempre demonstrava um vazio em seu olhar. Sorriu psicótico ao ver seu próprio reflexo, sua vontade era de quebrar o espelho com um soco se William permitisse, mas se continha.

–Você voltará, Kenny! E em breve...você não vai mais ser chamado de... –William falava enquanto observava Kenny pelo canto de seu olho. –...Golden Freddy. –Falou vendo o dourado rir maleficamente e um barulho de relâmpago lhe serviu para esse momento. 

Flashback Off

-Kenny? -Freddy novamente me tirou dos meus pensamentos e eu caí sobre os joelhos totalmente em choque ao lembrar daquilo.

-O Golden Freddy... -Falei deixando lágrimas escorrerem pelas minhas bochechas. -...sou eu!

Freddy e Chica arregalaram os olhos chocados com o que disse, continuei chorando em silêncio até que sinto a mão macia da Chica passar em minha testa.

-Tudo foi um sonho, calma... -Chica falava com um sorriso psicótico e eu comecei a sentir que estava ficando exausto. -Você estava dormindo...o tempo todo...

Aquelas palavras que Chica dizia, me faziam ficar com a visão turva e uma imensa dor de cabeça me atingiu rapidamente me fazendo desmaiar.

Continua...

Notas Finais


Too bad...


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