História O Garoto Favelado que Roubou Seu Coração - Uma Pegada que Laçou a Patricinha

Já passava de meia-noite, quando Jennie se surpreendeu com alguém tocando sua campainha. Do jeito que era, se preparou para um possível assalto e carregava um botãozinho de emergência nas mãos.

— Verifique quem está tocando minha campainha essa hora. — disse no celular para seu segurança e motorista.

Não demorou para o mesmo aparecer com seu equipamento de segurança — para não dizer uma arma na cintura — atrás da mesma.

— O que está esperando? Abra a porta! — disse e o mesmo se apressou para fazer isso.

Assim que viu Tae-hyung do lado de fora, levou a mão no coração por um susto, soltando um longo suspiro.

— Obrigado, Miguel, mas pode o deixar entrar. — disse, pegando a mão do garoto que se encontrava um pouco assustado, depois de uma arma bem na frente de seu rosto.

O segurança o olha com uma expressão de “Obrigado?!” antes que ela fizesse sinal para que ele saísse.

— Andou aprendendo. — brincou, sorrindo orgulhoso para ela.

— A culpa é sua. O que faz aqui? — Cruzou os braços.

— Eu podia ficar aqui falando, mas prefiro fazer isso. — disse, a beijando contra a parede, mesmo com certo cuidado. Por mais que não entendia, Jennie sabia que era um passo e tanto, apenas curtia o beijo sem reclamar de nada. — Sei que é cedo, mas eu quero você.

— Quem disse que eu acho cedo? Na verdade, é a hora exata para eu ser sua garota. — disse sorrindo e com os olhos brilhando. Quem diria que ele a deixaria assim? — A gente tem uma química incrível, e eu... Bom, eu sou uma babaca, me desculpa. — Abaixou o olhar.

— O que pode fazer se eu me apaixonei por essa babaca? — disse brincando, levando um soquinho de leve da garota. — Não vamos ficar pensando nessas coisas, eu gosto de você. — disse, a beijando novamente.

Sem querer, ela aciona o botão de emergência em sua mão e seu segurança não hesita antes de ir proteger sua princesa, derrubando Tae-hyung no chão, que resmunga de dor.

— É...? — ele diz, sem ter muito que falar depois de ser preso contra a parede.

— Acostume-se, isso é namorar comigo. — ela diz, rindo. — Agora, solte ele, seu imbecil. — fala para o motorista, enquanto o abraça, rindo.