Pov. Mike
Era hoje... o dia mais infeliz da minha vida. Eu e Pac ficamos dois inteiros para tentar achar uma maneira de acabar com esse casamento, mas nada deu certo. Já tentamos falar de todas as maneiras com Elder mas ele se recusa a acabar com o casamento. Ele sabe de tudo que o filho dele fez, desde a poção até a ameaça de morte do meu filho, mas ele não faz nada para impedir.
No momento eu estava esperando o carro junto de Pac, Lucas... e Samuel. Lucas estava chorando abraçado com Pac e Samuel estava de cabeça baixa ao meu lado, eu coloco a mão em seu ombro e ele me olha sorrindo fraco.
Eu: se não quiser ir eu vou entender – ele suspira abaixando o olhar novamente.
Samuel: vai doer, mas eu quero ir – logo o carro e eu respiro fundo indo a caminho do mesmo, eu abro a porta esperando Pac e Lucas entrarem, mas vejo ambos ainda na porta do Palácio.
Eu: pode entrar Samuel, eu vou lá – ele afirma e entra no carro, eu volto para perto dos dois e vejo que Lucas não queria soltar Pac – nós temos que ir – doeu muito falar isso, mas não podíamos fazer nada.
Lucas: e-eu n-não q-quero – ele apertou Pac e não queria se mexer.
Pac: nos desculpe filho – ele estava com os olhos lacrimejados – nós tentamos de tudo – Pac se tele-porta para o carro e eu entro logo em seguida. Quando todos já estavam lá o motorista foi a caminho do reino.
Pov. Adriano
Ah é hoje... o dia mais feliz da minha vida. O dia que casarei com Lucas, eu finalmente terei tudo que sempre quis... ou quase... mas isso para mim já era ótimo. Só de pensar que agora terei alguém entregue a mim todos os dias, me deixa muito satisfeito. Eu sei que devia amar o Lucas de todas as formas, mas o que me faz sentir atração por ele é seu corpo e aparência, quem sabe mais para frente irei ama-lo por inteiro.
(Um tempo depois)
Pov. Mike
Nós já tínhamos chegado no local do casamento, o carro estava um silêncio ninguém estava com ânimo para nada, parecia um velório. Lucas já não chorava mais, ele estava apenas muito desanimado.
Motorista: majestade – ouço o motorista falar – Já chegamos – olho para o lado e vejo que ele tinha parado em frente ao Palácio. O número de fotógrafos e jornalistas aqui era brincadeira, mal chegamos e já somos assediados por eles. Os seguranças do Palácio já vem para perto do carro e abre a mesma.
Eu: coloque um sorriso no rosto gente.. É difícil, mas é preciso – eu saio do carro e já sou cercado por flashs, Pac sai em seguida sorrindo fraco para mim, logo vem Samuel e Lucas. Ninguém sabia do caso deles, então Samuel era apenas o guarda-costas pessoal de Lucas.
Pac: nunca pensei que teria que forçar o sorriso na frente das pessoas – ele sorria e acenava para a câmera enquanto fomos entrando no castelo.
Eu: mas está indo muito bem – ele ri soprado e me olha indignado.
Pac: tá me chamando de falso Mikhael? – rio soprado e finalmente saímos do meio das câmeras.
Eu: você é muito ótimo ator – ele sorri de lado. Olho para trás vendo que Lucas estava com uma expressão neutra, Samuel andava mais atrás de Lucas se comportando como seu segurança – meninos – ambos me olham – nos perdoem.
Lucas: nunca iríamos culpar vocês – ele sorri.
Samuel: fizeram todo o possível – ele olha para Lucas – não há mais nada para se fazer.
Lucas: você que vai sofrer mais Sam – diz cabisbaixo.
Samuel: eu vou ficar bem, minha preocupação é com você.
Pac: gente – ele murmura e olho para frente vendo que já chegamos na sala do trono e nele já estavam Elder, Alana e Adriano. Respiro fundo chegamos perto deles, todos estavam com um sorriso no rosto.
Elder: bem vindos, espero que já tenham entrado em um acordo – ele estava se referindo a mim e ao Pac por tentarmos cancelar esse casamento, mas não conseguimos.
Pac: vamos tentar terminar esse dia em paz Elder? Já vimos que temos discordâncias nesse assunto – ele afirma.
Elder: é melhor sim, se Lucas puder acompanhar as damas de companhia para o ajudarem a se aprontar – ele aponta para duas moças, eu olho para Lucas que suspira e afirma sorrindo forçado e vai até elas acompanhando as mesmas. Eu olho para Samuel e ele entende seguindo Lucas – enquanto isso nós podemos ir para a área de visita – nós afirmamos e seguimos eles.
Pov. Lucas
Eu estava seguindo as moças para uma sala um pouco mais afastada, olhando pela janela eu tinha visão do local do casamento. Era no ar livre, tinha as cadeiras forradas com a manta branca, vasos de flores postos ao longo da passarela e no pequeno altar dos noivos, além de quatro cadeiras reservadas na frente atrás do altar para meus pais e os pais de Adriano. O lugar estava simplesmente maravilhoso. Ver aquilo me deixou mais triste ainda, pois eu poderia eu poderia estar indo ao altar com Sam ao meu lado. Eu olho para as moças que estavam um pouco mais a frente e vejo elas entrando em um quarto, eu respiro fundo e também entro acompanhado de Sam.
Era um quarto normal, com cama e as outras coisas, mas eu vi um diferencial que era um manequim com a roupa que iria usar, era um smoking branco com alguns detalhes da borda da gola em preto, além de ter a calça e sapatos sociais em preto. Sam ficou de costas olhando para a porta enquanto eu me trocava com a ajuda das moças. Quando terminei me olho no espelho e devo admitir, a roupa era muito bonita. As moças logo saem do quarto me deixando aqui com Sam, eu olhava pela janela vendo o lugar do casamento só pensando que poderia ser um momento feliz, mas tudo que eu pensava era em ter quem eu amo ao meu lado.
(Um tempo depois)
Pov. Pac (Área do casamento)
Eu, Mike e todo o pessoal já estávamos todos em seus respectivos lugares, os convidados estavam sentados na cadeira que estavam postas ao longo do jardim, como pais... dos noivos... estamos separados ficando atrás do altar sentados, eu e Mike do lado direito e Alana e Elder do lado esquerdo.
Mike: Pac – olho para Mike – ainda pensa em dar o castelo para Lucas? – eu nego.
Eu: só ia dar se fosse com o Samuel – abaixo o olhar e logo ouço a música de início do casamento – mas agora é tarde – suspiro pesado. Adriano começou a entrar ficando parado no altar e logo atrás dele veio os padrinhos. Minha tristeza era nítida, não estava pronto para ver meu bebê ser infeliz, mas eu já tinha feito de tudo, não podia mais impedir.
Pov. Lucas
Eu ainda estava no quarto com Samuel, já tinha visto o povo começar a entrar. Eu olhei para o altar vendo Adriano lá, ele estava vestindo um terno preto tradicional, e pela cara dele, não via a hora de me ver entrar lá.
Eu: Sam – digo baixinho ainda olhando para a cerimônia – queira que fosse você lá.
Samuel: eu também queria Lu – ele se vira para mim e vem ao meu lado – queira que isso não fosse real, mas infelizmente vai ser – ele vem ao meu lado e coloca as mãos em meus ombros.
Eu: você vai sofre por minha causa – coloco minha mão em cima da sua.
Samuel: Eu sei que vai doer, mas saiba que eu vou te esperar.. Eu sempre irei te esperar – puxo a mão dele beijando a mesma segurando as lágrimas.
Eu: eu te amo Samuel – ele me abraça passando a mão em meus cabelos.
Samuel: eu também te amo Lucas – ele beija a minha cabeça e escutamos alguém batendo na porta. Samuel se afasta de mim e eu suspiro pesado.
Eu: Entra – a porta se abre e vejo uma moça entrando.
Moça: com licença alteza – ela se curva – está na hora – suspiro afirmando e seguimos a moça até o lugar onde era a cerimônia. Mas antes de sair eu me viro para Samuel e o puxo para um beijo, eu ativo minha velocidade para poder deixar esse momento o mais longo possível. Senti Samuel levando suas mãos para minha cintura me trazendo para mais perto de si, eu levo minhas mãos para seu pescoço e acaricio os ralos cabelos de sua nuca. O beijo dele era diferente, era único para mim, sua língua conseguia me causar arrepios instantâneos só de estar em contato com a minha. Eu tinha me viciado nele, não podia viver sem ter essa sensação de novo a cada beijo que dava nele.
Samuel: você é maluquinho – diz ao nos separarmos.
Eu: eu sou por você – dou um selinho demorado nele – espere por mim – digo sussurrando para ele.
Samuel: sempre – ele beija minha testa e logo nos separamos e desativo minha velocidade olhando para frente e.... a música da minha entrada começa.
(Um tempo depois)
Pov. Pac
O pastor infelizmente estava acabando com a cerimônia, eu e Mike nos olhamos e ele entrelaça nossos dedos me passando conforto.
Pastor: Adriano Martinez, aceita Lucas Pacagnan Linnyker como seu legítimo esposo? Promete ama-lo e respeita-lo, na saúde e na doença? – Adriano sorrindo pega a mão de Lucas e coloca a aliança.
Adriano: Aceito – diz em alto e bom som.
Pastor: Lucas Pacagnan Linnyker, aceita Adriano Martinez como seu legítimo esposo? Promete ama-lo e respeita-lo, na saúde e na doença? – Lucas suspira de olhar baixo.
Lucas: a-aceito – ele falou baixo, mas foi o suficiente para o pastor ouvir e ele coloca a aliança na mão de Adriano. Eu olho para Samuel que estava no fundo do lugar olhando para baixo, eu queria tanto dar um abraço nele, ele estava sofrendo.
Pastor: se alguém tiver alguma coisa que contra essa união, que fale agora ou cale-se para sempre – ao ele falar isso eu começo a sentir uma sensação de perigo. Eu aperto a mão de Mike com força e ele me olha confuso, eu olho para todos os lados possíveis procurando o que poderia estar de errado. Até que olho para cima do telhado do Castelo e vejo uma pessoa camuflada que estava com uma arma, e ela estava mirando no padre – então eu vos declaro... – me levanto correndo e vou para perto do padre e logo o tiro é disparado, antes que a bala atingisse o padre eu seguro a mesma com a mão, mas logo ouço um segundo disparo e logo sinto a dor em minha cintura lateral. A dor era tanta que eu não resisto e caio no chão de joelhos gemendo de dor. Depois disso o caos reinou no jardim eram gritos dos convidados, tiros vindos de outras pessoas que invadiram o local e os guardas tentando impedir o caos.
Mike: TARIK! – Mike grita vindo até mim, eu ia me mexer para prender a pessoa em um campo de força, mas meu corpo fica mole de repente e eu caio esparramado no chão, ele não respondia, eu estava paralisado – o que foi – meu corpo não se mexia, tanto que não conseguia falar.
??: quietinho Linnyker – olho para o lado e vejo uma mulher toda encapuzada apontado uma arma para ele.
Mike: armas comuns não podem me atingir – que mentira, se você levar um tiro na cabeça você morre energúmeno!
??: essa vai te atingir, é feita de um caco de lâmpada mágica – arregalo os olhos e vejo Mike engolir seco.
Pov. Lucas
Depois que o tiroteio começou, Adriano me puxou para um canto escondido para ficar longe dos tiros, mas eu queria ir até meus pais, eu vi papai levando um tiro, queria ver se ele estava bem.
Adriano: vamos sair daqui Lucas – ele tenta me puxar pela mão.
Eu: não, meu pai levou um tiro, não saio daqui sem eles – puxo minha mão e começo a ir em direção ao meus pais, mas sinto alguém me segurando pela cintura, quando olho para trás vejo que era Adriano.
Adriano: sair assim não vai ajudar em nada, não importa se tem ou não a velocidade aumentada, precisa ter cuidado – bufo indignado, não acredito que tenho que concordar com ele.
Eu: tá, o que sugere?
Adriano: Sugiro te levar para um lugar longe disso tudo, não quero ficar viúvo no mesmo dia do casamento – olho indignado para ele – prioridades – da de ombros.
Eu: erradas! – ele bufa revirando os olhos.
Adriano: cadê aquele seu guarda-costas?
Eu: Samuel.
Adriano: que seja, ele é experiente em batalhas?
Eu: é sim, ele é o melhor que conheço – me separo de Adriano e começo a olhar para os lados tentando achar Samuel. Até que avisto ele que estava sendo quase morto por três caras, no modo desespero eu corro até ele e rapidamente tiro ele de lá, levando para o lugar onde Adriano estava.
Samuel: aí eu odeio isso – ele estava cambaleante e coloca a mão na cabeça – valeu Lucas – sorrio para ele.
Adriano: legal, o que vamos fazer agora?
??: se render – ouço alguém falar atrás de mim, pela cada dos dois tinha uma arma apontada para mim – se mexam ou o bonitinho aqui morre – ele me empurra com alguma coisa dura de metal, devia ser o cano da arma – andando! – ele começa a me guiar para onde os meus pais estavam.
Pov. Mike
Eu: quem é você? – pergunto me metendo calmo.
??: isso não te interessa – falou rude e eu vejo pelo canto do olho Elder sendo algemado, mas onde estava Alana.
??: me procurando Mikhael? – sinto suas mãos postas em meus ombros.
Eu: espero ter uma explicação – olho para frente vendo Lucas, Samuel e... Adriano... Eles estavam sendo trazidos por dois caras armados.
Adriano: mãe? O que você tá fazendo?
Alana: ah meu filho, só estou cumprindo o que me foi passado desde o nascimento... mas para isso eu precisava de alguém poderoso – ela se afasta de mim e caminha até ficar ao lado de Pac – não é Tarik? – ele olhava para Alana com puro ódio.
Eu: ah entendi.. você é outra que quer os poderes do Pac né? – ela ri baixinho e pega a mão de Pac mexendo a mesma e vê que ele ainda estava mole.
Alana: não totalmente, mas ele é minha chave para conseguir o que quero – ela sorri largo – ah Mikhael, já ouviu falar do Reino Dos Espíritos?
Eu: não pode estar falando sério? – digo com os olhos arregalados muito assustado, Pac não estava diferente de mim – Você não tem ideia do que está fazendo! – a mulher que estava com a arma apontada para mim pressiona a arma contra o canto do meu rosto, entrado isso Alana ria baixinho como uma psicopata.
Alana: Claro que tenho – ela se levanta e vai indo em direção ao Lucas e os outros – o reino onde a mãe dos espíritos vive, o mundo onde tudo que toca morre.
Eu: você é louca! Eles vão te matar também!
Alana: eu morreria com muita honra fosse pela minha mestra – ela se curva.
Eu: do que está falando?
Alana: antes de me tornar rainha, antes mesmo de conhecer ele – ela olha para Elder – eu servia apenas um ser... a mãe dos Espíritos, Primagura – ela sorria – o ser caótico da destruição, em meu culto nos era ensinados para morrer com dignidade... e era para ser pelas mãos da nossa mestra.
Adriano: mas mãe... a senhora não é assim – ele fala decepcionado.
Alana: ah meu filho, eu achei que se fosse rainha eu mudaria de ideia porque né.. olha tudo isso – ela aponta para o castelo – mas uma coisa que eu não esperava aconteceu.. Eu me casei com um controlador machista – da de ombros – durante toda minha vida foi apenas uma ordem atrás da outra, faça isso não faça aquilo – ela bufa – graças ao Elder eu decidi voltar ao meu objetivo principal.
Eu: matar todos nós?
Alana: salvar todos nós – ela se vira para mim – quero libertar esse mundo dele mesmo, libertando minha mestra – ela sorri – mas para isso eu precisava de uma fonte enorme de magia, o que nunca encontrei em toda minha vida – ela olha para Pac – minha felicidade chegou quando vi Tarik pela primeira vez... Eu estudei sobre você, um Jim classe alta cheio de magia – um homem vem até Pac e o pega no colo o colocando no ombro – fique feliz Tarik, seu sacrifício vai ser por uma boa causa – o cara que estava com Pac o leva para dentro do Castelo.
Eu: você vai mata-lo.
Alana: logo você se encontra com ele Mikhael – ela sorri e sai indo em direção ao castelo.
??: o que faço com eles? – ela pergunta para Alana.
Alana: pode matar o Mikhael, mas deixe os outros vivos.
Narração...
A mulher estava prestes a atirar em Mike, mas ele ativa seus poderes ficando mais rápido que o tempo e se levanta do chão virando a arma para a perna da mulher, ela iria atirar nela mesma. Mike rapidamente corre até atrás de Lucas e os outros e faz um dos guardas cair para trás na intenção de bater a cabeça no chão para desmaiar, o outro faz basicamente a mesma coisa. Assim que parou de se mexer o tempo volta ao normal e tudo que ele fez acontece os dois homens estavam desmaiados e a mulher deu um tiro em si mesma, ela cai no chão se contorcendo ela dor em sua perna.
Eles iriam começar a correr até que Mike acaba levando um tiro no pé, a mulher não tinha se rendido ainda. Ela tenta atirar em Lucas, mas o mesmo cria um escudo protegendo a todos. Samuel rapidamente corre até ela enquanto Lucas o protegia com o escudo para não ser atingido pelas balas. Assim que chega perto ele rapidamente a desarma a mulher e pressiona a arma contra o peito dela.
Mike: Lucas – o mesmo olha para o pai e corre até ele – vai atrás d-do seu pai – ele gemia de dor.
Lucas: não vou deixar você aqui.
Mike: eu vou ficar bem, seu pai pode morrer, vai atrás dele – Lucas suspira e olha para trás vendo Samuel afirmando para ele e o mesmo começa a ir para dentro do Castelo e Adriano o segue – Adriano – ele olha para Mike – protege meu filho – Adriano afirma e corre atrás de Lucas.
Enquanto isso, dentro do Castelo...
Alana estava no salão principal, o homem tinha prendido Pac em um tipo de altar em volto de um símbolo que estava desenhado no chão. Pac foi posto de joelhos com as mãos amarradas em ambos os lados do altar.
Alana: Tá na hora – ela sorri e se aproxima do altar – se anime Tarik – ela levanta o rosto dele – você vai estar realizando o meu desejo – ele fecha a cara – adoro cara de mal – ela ri e solta seu rosto.
Mas ele percebeu que conseguiu mexer um pouco a cabeça e ouviu um som baixo de metal caindo, ele olhou para onde tinha levado o tiro e viu que a bala tinha saído de seu corpo... mas antes que ele pudesse se mexer o símbolo começou a brilhar. Ele olhou para Alana e vou que ela tinha começado a invocar a mãe do caos.
Pac: pare com isso Alana! – ela não dá ouvidos e continua o que estava fazendo.
Logo os símbolos que estavam no chão começaram a se transformar em pequenos tentáculos. Esses tentáculos sentem altas fontes de magia, e as rapidamente foram na direção de Pac começando a perfurar seu corpo, tanto pelos braços, pernas , costas e peito... Pac gritava, a dor que sentia era imensa e agonizante.
Alana: que se inicie o ritual! – os tentáculos começaram a pulsar no corpo de Pac e uma brecha dimensional surge em cima de sua cabeça – seu sacrifício não será em vão Tarik.
Pac: você acha que Primagura vai te dar alguma recompensa? Ela só quer sua alma para comer – ele tentava se soltar, mas cada movimento que fazia os tentáculos se enfiavam mais em seu corpo.
Alana: que assim seja então, eu entrego minha vida a minha mestra – Pac estava sentindo sua força ser tirada de si, ele olha para seu corpo que estava perdendo toda a cor. Ele olha para cima de si vendo os tentáculos verdes da mãe do caos começando a passar pelo portal – Venha a nós Primagura, venha para esse reino!
Foi nesse momento que Lucas e Adriano chegaram na sala. Ambos se assustam e ficam boquiabertos com o que estavam vendo. Lucas olha para Pac com o corpo todo perfurado e totalmente pálido e pensa em agir rapidamente... mas Adriano o impede indo na frente e corre na direção de sua mãe empurrando a mesma para o lado interrompendo seu ritual.
A mesma olha com raiva para o filho e ambos começam a lutar corpo a corpo. Lucas corre até seu pai tentando o soltar, mas tinha o homem armado tentando impedir ele. Lucas rapidamente cria um bastão de metal e faz o que nenhum homem gostaria de receber...
Ele deu uma paulada com toda a força no meio das pernas do homem que deu um grito fino caindo de joelhos no chão.
Sem se importar muito Lucas passa pego cara e vai até seu pai e puxa os tentáculos para soltar ele, mas Primagura que estava tentando passar pelo portal estava tentando impedir ele.
Adriano por outro lado estava muito decepcionado com sua mãe, ele estava fazendo de tudo para ela não chegar perto para continuar o ritual.
Alana: saia da frente Adriano!
Adriano: não.. você é maluca.. nunca esperava isso de você.
Alana: só estou fazendo o que tinha de fazer – ela sorri – me perdoa ter estragado seu casamento, mas precisava pegar Tarik desprevenido – ela sorria como uma psicopata.
Adriano: alguma vez você realmente se importou comigo? Ou meus irmãos? Ou o pai? – ela gargalha sarcástica.
Alana: eu não queria que nada disso tivesse acontecido, ser mãe é um saco! E Elder não queria só um, não.. ele queria três, para me deixar bem acabada parecendo uma uva-passa! – ela bufa – eu não queria ter tido família, não queria ter me casado.. mas aconteceu.
Adriano: você é um monstro.
Alana: não querido, eu sou a emissora da destruição – ela olha para sua mestra vendo ela quase matando Lucas – você devia aproveitar esse tempo para dormir com seu esposo, porque depois disso não vai haver mais um amanhã.
Adriano: Não, vamos ter um amanhã.. pois eu vou te impedir – Alana começou a rir muito.
Alana: porque? Vai me matar?
Adriano: se for preciso sim.
Enquanto isso com Mike e Samuel...
Os dois ainda estavam no lado de fora do Castelo só ouvindo rugidos vindos de dentro do Castelo, eles não imaginavam o que estava acontecendo lá dentro.
Mike: o que tá acontecendo lá dentro? – ele tenta se levantar, mas a dor em seu pé falava mais alto, além disso, como na última vez, ele perdeu os poderes por causa da bala feita do pedaço da lâmpada mágica.
Samuel: não sei, mas parece que Alana conseguiu abrir o portal, ou pelo menos um pedaço dele – ele estava prendendo a mulher e seus capangas com algumas e os prendendo em um poste.
Elder: eu sou um tolo.. não percebi isso antes – ele ainda não estava acreditando no que tinha acontecido – Alana era... tão doce e divertida.
Mike: não se culpe Elder – Samuel vai até Mike para o ajudar a se levantar – ninguém esperaria por isso – Samuel faz Mike segurar pelo e o ajuda a ir até uma cadeira e senta ele na mesma – obrigado Samuel.
Samuel: por nada.
Mike: vá até lá e veja se pode ajudar em algo – Samuel afirma e sai correndo para o castelo.
Enquanto isso...
Lucas estava usando todos seus poderes para desviar dos tentáculos da Primagura enquanto soltava seu pai. Ele só precisava tirar mais um tentáculo e puxar Pac para fora do altar.
Foi nessa hora que Samuel chegou e foi rapidamente ajudar Lucas, cortando o último tentáculo e cortando as cordas que seguravam Pac. Primagura irritada tenta acertar Lucas, mas Samuel se põe na frente e corta o tentáculo dela. Lucas finalmente consegue puxar Pac para longe do altar e percebe que o portal estava começando a se fechar.
Lucas: papai – falou colocando ele deitado no chão. O mesmo ainda estava muito pálido ainda cheio de buracos no corpo, mas ele ainda respirava fraquinho – papai.. fala comigo – Lucas segura a mão de Pac esperando o mesmo apartar... e ele recebe um aperto.
Pac: L-Lu – Lucas olha para ele com os olhos lacrimejados.
Lucas: papai – ele abraça Pac com cuidado – graças a Deus.
Alana vendo isso se desespera e corre para perto de Primagura, mas Adriano a impede derrubando sua mãe no chão e a segurando.
Alana: Não! Mestra! – ela tenta se soltar empurrando Adriano com uma cotovelada, mas ela nem precisou correr pois Primagura a segura com um dos tentáculos e a leva para perto do portal. Alana fecha os olhos esperando para ser devorada pela Primagura... e assim se faz.
Antes do portal se fechar por completo Primagura tenta matar Lucas.... mas.... Adriano se põe a sua frente recebendo o ataque que atravessa a sua barriga deixando um buraco de ponta a ponta de sua cintura. O portal logo se fecha cortando fora o tentáculo de Primagura. Lucas segura o corpo de Adriano o impedindo de cair no chão com tudo e Samuel o ajuda.
Lucas: ei calma, aguenta firme – Adriano estava tossindo sangue ele só ainda estava vivo por causa de ser um elfo e ter mais resistência.
Pac: L-Lu – ele tenta se levantar mas estava sem forças – l-leva ele.. a-até o M-Mike – Samuel fica segurando o corpo de Pac.
Samuel: calma alteza.
Lucas: Adriano, por favor aguenta até chegar no meu pai... Samuel, me ajuda a...
Adriano: n-nã-ão – ele interrompe Lucas, fazendo muito esforço apenas para falar.
Lucas: como assim não, você consegue.
Adriano: L-Lu.. t-ta t-tu-do b-bem – Lucas arregala os olhos.
Lucas: não fala isso – fala segurando o choro.
Adriano: m-me p-perdoa – uma lágrima solitária escorre de seu rosto – por.. tudo q-que te fiz – Lucas não consegue mais segurar o choro – você m-merece.. mais – a pele dele já estava muito pálida, ele já perdeu muito sangue – aí g-guarda-c-costas – Samuel olha para Adriano – c-cuida b-bem d-dele – após isso ele fecha os olhos e da seu último suspiro. Lucas chorava em seu rosto, mas ele podia ver que Adriano morreu feliz, pois estava sorrindo.
Lucas: m-me sinto um monstro agora – ele limpa as lágrimas.
Pac: e-ele morreu f-feliz Lu – uma lágrima escorre de sua bochecha – v-vamos para casa.
(Um tempo depois)
Depois de todo o ocorrido as coisas ficaram muito mórbidas em ambos os reinos. O príncipe Adriano foi sepultado com uma homenagem de bravura feita por Lucas pessoalmente, todos dos dois reinos lembrariam de Adriano como um herói e não como um egoísta que fez de tudo para ter o que queria, pois no final ele se arrependeu de tudo que fez.
(5 dias depois do ocorrido)
Pov. Pac
Eu e Mike estávamos no hospital. Eu e ele tínhamos ficado de cama durante dias para nos recuperar. Mike nem tanto, mas eu fiquei muito debilitado e minha recuperação foi muito lenta. Nós já estávamos esperando o médico voltar com os resultados do meu exame, eu queria saber se meu bebê ainda estava vivo, porque depois do que passei... não acho que.. ele não sobreviveu.
Mike: Pac – olho para ele – vamos esperar, talvez você não tenha perdido – ele segura minha mão apertando ela levemente.
Eu: depois do que aconteceu eu acho difícil – suspiro pesado e ouço a porta ser aberta. Nós olhamos para trás e vejo o médico entrando na sala... a cara dele não estava de alegria – eu perdi né? – ele suspira pesado e vem para frente de nós dois.
Médico: p-perdeu – mordo meus lábios entrelaçando meus dedos e coloco na frente da minha boca – sinto muito – sinto Mike passar a mão em minhas costas.
Mike: Temos que ficar firmes agora Pac – eu não me aguento e começo a chorar – vamos superar isso.
Médico: bem.. mas ainda precisam se preocupar com o outro – olhamos confusos para ele.
Eu: o-outro? – ele retira do envelope a folha de um ultrassom que eu fiz.
Médico: estão vendo as duas saliências aqui? – ele aponta para os dois pequenos círculos que tinha – um deles está morto.. O outro não..
Mike: gêmeos? – o médico afirma – íamos ter gêmeos? – ele afirma novamente.
Eu: um está vivo – coloco a mão em minha barriga – ele está bem?
Médico: é cedo para falar.. mas até o momento ele está bem – eu afirmo – tente ficar um tempo parado sem fazer muito esforço.
Eu: está bem... obrigado doutor.
(1 ano depois)
Minha gravidez foi bem complicada, eu sentia muitas dores e as vezes sangrava um pouco minha intimidade. Mas com a ajuda de Mike eu consegui passar por ela e hoje nosso segundo filho está aqui.. Mike colocou o nome Cris em nosso filho. Ele é a carinha do Mike, parece uma cópia dele.
Lucas estava noivo de Samuel e eles já estavam pensando no casamento, mas dessa vez eu vou fazer dentro do Palácio e vai estar sendo vigiado a todo momento por mim. Mas isso ainda estava longe..
Eu estava na sacada da frente do Palácio olhando o horizonte com Cris em meu colo. Ele tinha apenas 5 meses, mas já estava bem atentado. Por exemplo, agora ele estava com minha coroa na boca babando ele toda.
Eu: não, não queridinho, isso machuca – eu tiro a coroa dele, mas logo vem a carinha de dó com um chorinho em seguida – tá bem – ele ri e pega minha coroa novamente mordendo ela – fala filho – olho para trás vendo Lucas chegando.
Lucas: só vim ver meu irmãozinho fofo – rio soprado e Lucas vem até Cris – Oie – ele fala com uma voz fofa – cadê meu maninho – Cris faz um movimento pedindo colo para Lucas e ele aceita pegando Cris de meu colo.
Eu: só não sai com ele Lu – ele afirma e vai para dentro do Palácio com Cris – e ele levou minha coroa, mimado a essa idade – sinto Mike se aproximando e me abraçando por traz.
Mike: quem é mimado?
Eu: teu filho – ele ri e me dá um selinho – será que vamos ter mais alguma surpresa? Ou vai ser só alegria agora?
Mike: não sei, mas gostaria de só ter problemas simples agora – nós rimos e me viro de frente para Mike – obrigado por essa família Pac – sorrio meigo.
Eu: obrigado por ser diferente Mike.. seu jeito preocupado me chamou atenção, me fez sentir coisas que se tornaram paixão – ele beija minha testa.
Mike: obrigado por ser maluquinho e não obedecer – rio soprado negando com a cabeça.
Eu: eu te ouvia tá – ele ri e me beija de verdade agora – ainda te ouço muito.
Mike: eu te amo muito Tarik ...
Eu: eu sei.. pois sinto o mesmo ...
- FIM -
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