POV MAL
Depois que saí do Submundo, voltei para minha casa e peguei as minhas coisa, e quando estava saindo para seguir destino a Moors recebo uma ligação de Evie:
~Ligação on°~
Evie: Alô? É a Mal? – Perguntou.
Quando fui buscar a Mabel, ela tinha ido ao mercado com o Doug.
Mal: É sim, Evie.
Evie: Espera, você fugiu?
Mal: Er… Sim.
Evie: Como?
Mal: Tive uma ajudinha, mas… Isso não vem ao caso.
Evie: Mal, precisa fugir. Você pode… Voltar a França!
Mal: Não se preucupe, eu já sei para onde vou.
Evie: E para onde vai?
Mal: Moors.
Evie: Quer que eu avise a Jane que a Bel não vai mais a escola?
Mal: Avise, por favor. Mas ela vai assistir as aulas online.
Evie: Como? Pelo o que eu sei em Moors as fadas não deixam usar tecnologia?
Mal: Ela não vai comigo, ela vai ficar com meu pai no submundo.
Evie: Mal, seu pai está na ilha junto da minha mãe e dos outros vilões.
Mal: Ele fugiu e me procurou, foi ele quem me ajudou a fugir.
Evie: Nossa! E ainda não perdoou ele?
Mal: Não, ainda não o perdoei. Mas Evie, preciso que faça uma coisa por mim.
Evie: Claro, o que seria?
Mal: Quero que espione a Audrey e a filha dela na escola.
Evie: O QUE? TÁ MALUCA? Espionar a rainha e a princesa?
Mal: Exato! Desconfio de algo e quero descobrir se estou certa.
Evie: Do que suspeita?
Mal: Da paternidade de Amanda, mas isso não vem ao caso...
Evie: Se suspeita que Ben não é o pai dela, por que fugiu?
Mal: Olha Evie… É complicado tá? Tenho que desligar.
Evie: Tchau, mas lembre-se Mal: essa conversa não acaba aqui.
Mal: Tá bom, tchau.
~Ligação off°~
Na festa de aniversário da Mabel, eu reparei que Amanda me lembra alguém, sem contar que ela não parece nada com o Ben. E olha que eu cheguei a essa conclusão em pouquíssimo tempo, e isso me faz pensar, estou certa ou errada?
[...]
Cheguei em Moors e fui recebida por Madalena, a mesma me deu um forte abraço e me mostrou um pouco de Moors. Chegamos em uma espécie de montanha/caverna. Estávamos conversando quando de repente um homem saí da parte escura da "caverna".
— Quem é você? Me parece familiar? – Perguntou o homem.
Mal: Eu me chamo Mal, e você?
— Sou Diaval, fiel escudeiro de Malévola.
Mal: Espera, você é o corvo da minha mãe?
Diaval: Sou... Espera, você é filha da Malévola?
Mal: Se estiver falando da fada das trevas que amaldiçoou um bebê... Sim, sou.
Diaval: Convenhamos, ela teve os motivos dela.
Mal: Teve motivo? Tipo… Além de ela não ter sido convidada para aquele batizado ridículo?
Diaval: Sua mãe não lhe contou que o rei Stefan arrancou seu bem mais precioso, suas asas?
Mal: Não. Bem que eu estranhei uma fada não ter asas... Espera, por quê a Fada Madrinha não tem e você também não? – Pergunto me direcionando a Madalena.
Madalena: Porque assim como eu, Fada Madrinha assumiu a forma humana, mas se quisermos voltamos a forma normal.
Mal: Entendi! Bom… É um prazer conhecer a primeira pessoa, ops, perdão, pássaro que se importou com minha mãe. – Digo voltando a Diaval.
Diaval: O prazer é todo meu. – Fez uma curta e graciosa referência, o que me fez lembrar de quando era a rainha – Mas, como ela está?
Mal: Bom, ela está bem... E na forma de um lagarto, vai ficar assim até aprender a amar de novo. – Ele começou a rir.
Diaval: Isso é por ela ter me forçado a virar humano, lobo e outros animais nojentos e sem classe. – Eu e Madalena nos entreolhamos e começamos a rir.
Diaval: Ah qual é? Eu só queria ser um corvo de novo.
Mal: Posso te transformar se quiser... Você quer?
Diaval: Claro que quero!
Mal: Vire corvo. – Senti meus olhos ganharem uma coloração verde, e no mesmo instante ele se transformou em um corvo, logo saindo voando e fazendo um barulho estranho, o qual entendi como um "obrigado".
Madalena: Bom, continuando… Esse era o lugar onde sua mãe ficava, e bom, como você assim como eu tem costumes diferentes dos das fadas comuns, já que passamos metade de nossas vidas sendo humanas, você vai ficar comigo em minha cabana.
Descemos de onde estávamos, e fomos para uma pequena cabana, era como o chalé de Flora, Fauna e Primavera, assim como ele ficava entre várias árvores. Hávia um pequeno laguinho alí perto, e várias flores, uma mais linda que a outra. Mabel adoraria esse lugar, ela adora lugares calmos, diz que é muito bom ficar perto da natureza para ler. Com esse pensamento me veio a mente: será que ela ficará bem sem mim? Eu vou ficar quanto tempo aqui?
POV AUDREY
Estava em meus aposentos, quando de repente alguém bate na porta:
Audrey: Entre.
Amanda: Oi, mamãe.
Audrey: Oi filha, aconteceu alguma coisa?
Amanda: Não é nada demais, só queria saber se posso dar uma festa do pijama?!
Audrey: Pode. Quem vai convidar?
Amanda: Bom, a Lolla e a Charlote apenas, elas são as únicas que realmente considero minhas amigas e que tem classe.
Audrey: Mas Charlote não estava no reino de Cinderellaburg?
Amanda: Sim, mas ela voltou hoje com o tio Chad.
Audrey: Ela e Chad estão aqui? – Pergunto assustada.
Amanda: Estão... Algum problema?
Audrey: N-não, por mim tudo bem, só que é melhor falar com seu pai sobre isso.
Amanda: Tudo bem, vou perguntar para ele. – Ela saí me deixando apavorada.
Não, eu não contei para ela e nem para o Chad sobre a real paternidade dela. Não contei pelo simples motivo de que Chad queria uma herdeira na época, e quando descobri o incidente (a gravidez) tive essa brilhante idéia de enganar Ben. Logo depois de um tempo, Chad se casou com uma mulher e teve Charlote, o nome da mulher era Cristina, ela assim como Charlote tinha cabelos longos e castanhos, olhos castanhos e pele clara. Charlote se parece muito com a mãe, que infelizmente faleceu no parto, mas também tem alguns traços de Chad. Já Amanda é bastante parecida comigo e com Chad, e a mistura de nós dois, por sorte ninguém reparou nisso. Eu não sei como Amanda reagiria ao saber que sua melhor amiga é sua irmã.
De repente recebo uma ligação de um número desconhecido.
~Ligação on°~
Audrey: Quem fala?
— Sou eu, Chad.
Audrey: Chad?! O que houve com você? Faz muito tempo que não nós falamos.
Chad: Sim, faz bastante tempo. Er... Audrey, preciso falar com você. Quando tem tempo?
Audrey: Er… Bom, você sabe, eu sou a rainha, estou sempre com a agenda lotada, só vou ter tempo daqui há duas semanas quando eu for a escola falar com a Jane.
Chad: Eu também tenho que ir falar com ela. Então nós vemos daqui a duas semanas?!
Audrey: Er… Sim, nós vemos daqui a duas semanas.
Chad: Então, até daqui há duas semanas.
Audrey: Até.
~Ligação off°~
Será daqui a duas semanas, daqui a duas semanas que irei contar a Chad e a mais ninguém sobre a paternidade de Amanda.
POV BEN
Não entendo o que está acontecendo. Estou fazendo coisas que não queria fazer. Não consigo controlar meus sentidos... Parece que fui enfeitiçado! Não queria ter agido daquela forma com Mal. Não devia ter falado daquela forma. Não consegui me controlar.
Os guardas acabaram de me avisar que ela fugiu, fiquei feliz por isso. Não mandei eles irem atrás dela, e espero não me descontrolar e mandar fazerem isso.
Sou tirado de meus pensamentos por Amanda que bate na porta.
Ben: Pode entrar.
Amanda: Oi, papai.
Ben: Oi, filha. Aconteceu alguma coisa com a mamãe ou com seus avós?
Amanda: Não. Só queria saber se posso dar uma festa do pijama com a Lolla e a Charlote.
Ben: Pode. Mas Charlote não estava no reino de Cinderellaburg?
Amanda: Estava, mas voltou hoje com o tio Chad.
Ben: Bom, se é assim, pode dar sua festa.
Amanda: Obrigada, papai! – Ela me deu um beijo na bochecha, e logo depois saiu pulando da minha sala.
Não sei por quê, mas com a Amanda não sinto uma ligação de pai e filha, não como senti só de ver Mabel naquela festa. Sinto como se ela fosse minha "sobrinha" ou até mesmo "afilhada", mas não filha, não entendo isso..Fico feliz em ver que pelo menos uma filha de VK se da bem com ela. Lolla, minha afilhada, é uma boa menina, assim como Evelin, Uzuma, Jana e Jani são ótimas garotas, mas infelizmente não se dão muito bem com Amanda, não as culpo, Amanda tem um gênio difícil.
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