História O Idiota do Meu Professor de Reforço (hiatus) - Dia a dia na casa Stony.

[ POV Tony ]

Felicidade; 

E tudo que eu venho sentindo desde que comecei a morar com o Steve. Pura felicidade. Por uma vez em toda a eternidade e sou feliz por completo.

Não sei realmente se existe alguém nesse universo como o Steve.

Ele é: Carinhoso, amoroso, otimista, atencioso, engraçado e inteligente!

Ele me coloca no topo do mundo. Me faz feliz em todos os sentidos. De uma maneira que nunca achei fosse conseguir um dia.

Diz que me ama cada cinco minutos, e dá a desculpa de dizer tanto pra mim não me esquecer nunca. 

Aaahh... E funciona...

Sabe o que mais perfeito nele?

É que cada "eu te amo" é dito com do fundo do seu coração. Sem ser por impulso, sendo com toda sua sinceridade e amor.

E a cada sorriso que é dado por ele...

A cada olhar seu.. 

A cada respirar desse loiro eu só me apaixono ainda mais.

É possível existir alguém nesse mundo como ele?

A resposta é não!

Como ele não existe e nem nunca existirá. 

Ele é perfeito... Em todos os quesitos. Em todos os sentidos.

Simples assim: Ele é perfeito.

Deus existe, eu sei agora... Pois ele mandou um anjo pra mim.

Graças a esse cosplay de príncipe da Disney eu não consigo mais parar de sorrir. 

É normal amar tanto alguém que você começou a namorar a pouco mais de um mês...?

Que se dane o tempo! Eu o amo e ele me ama! É só isso que importa.

Esses pensamentos passam pela minha cabeça enquanto termino de me enxugar pois acabei de sair do banho.

No começo era meio estranho viver aqui com ele, não que fosse ruim, mas é que eu sempre fui uma pessoa que conta as pessoas que confia na mão, não que eu também não confie nele, é que eu sempre demorei pra ter intimidade com alguém, e simplesmente fico quase sem acreditar que ele conquistou fácil minha confiança com aquelas frases fofas com a aquele sorriso radiante, tudo isso em conjunto inflama o meu coração que salta por ele sem pestanejar.

Termino de me enxugar e coloco minha roupa íntima e uma calça de moletom vermelha vinho.

Já tenho intimidade o suficiente pra ficar parcialmente descoberto na sua frente... Mas totalmente descoberto... Eu morreria de vergonha... 

Só de pensar em ficar sem roupas na frente dele, engasgo e sinto meu rosto queimar fortemente enquanto seguro nervosamente minha toalha.

Como seria o Stie sem roupa...?

Um paraíso... Ah... 

Começo a imaginar o Steve pelado e eu sinto meu corpo todo queimar imaginando o Stevezinho que ele deve portar naquela parte quente do meio das pernas...

Ah droga!

Balanço a cabeça negativamente tentando expulsar esses pensamentos da minha cabeça.

De repente sinto alguém me abraçar por trás e distribuir beijos quentes na minha nuca me fazendo ficar arrepiado, com o rosto fervendo e com o coração batendo aceleradamente.

-Steve... -Profiro enquanto meu corpo todo se arrepia e automaticamente minhas costas arqueiam com o contato da boca quente dele.

Escuto ele sorrir se divertindo com a minha reação.

-Sabe... É um perigo você andar assim pela casa... Pode ter alguém querendo te levar pra cama... -Steve declara com a boca roçando na minha pele, deixando aquele mesmo lugar formigando. Sua respiração quente bater no meu corpo me deixando fervendo.

-E o que esse alguém faria? -Pergunto maliciosamente, com um sorriso nada inocente no meu rosto que agora está com uma coloração escarlate intensa.

-Hum... Coisas... impróprias para menores de dezoito anos. -Ele sorri obviamente brincando(mas jogando verde também) comigo.

Sorrio me virando de frente pra ele. Vejo que o mesmo contêm um sorriso que mal cabe-lhe no rosto de tão grande que é. Um sorriso extremamente lindo e radiante, que me deixa até desnorteado. Tudo nele é simplesmente lindo... 

Ah... Nem acredito que tenho um homem como ele ao meu lado, cuidando de mim e me... Amando...

O que será que ele viu em mim?

-Amor, vem fazer um lanchinho comigo. -Ele pede sorrindo e fazendo carinho no meu rosto. Ele faz questão de me chamar de amor, e eu explodo de fofura toda vez que ele fala. Ele fala de um jeitinho que me deixa louco. 

-A gente acabou de almoçar e você já quer lanchar? Agora já sei da onde vem essas celulites aí. -Brinco tentando ficar sério(mas falho miseravelmente) e apontando pra sua barriga. 

-Ah, é? -Ele sorri ladino e atrevidamente tira sua camisa, deixando amostra seu abdômen perfeitamente definido. -Agora me mostra onde estão as celulites, amor... 

De tirar o fôlego essa visão... Literalmente. 

Engulo no seco e mordo o lábio inferior o secando de cima a baixo. Ele ainda tem a audácia de usar essa calça jeans colada que ressalta fortemente sua bunda deliciosa e seu amiguinho bem grande... Stevezinho ou Steve junior. Sei lá. Só sei que esse homem ainda vai me matar um dia desses. 

-Tá bem aí, nesse monte de gordura. Você que é cego. -Brinco sorridente e chego mais perto sentindo meu rosto ferver. 

-Anthony... Não me chama mais de gordo. -Repreende sorrindo e me abraça carinhosamente(com cuidado o mesmo deve ter medo de me abraçar forte demais e acabar me quebrando) enquanto faz cafuné em mim. 

Por um segundo fico com um pouco de receio de tocar sua pele descoberta, mas logo retribuo o abraço com o mesmo carinho. 

É incrível a maneira que ele me faz me sentir tão seguro nos seus braços.

Ele é o meu mundinho.

Eu não sei o que seria de mim sem ele... 

-Vamos comer, amor. -Ele pede fofamente sussurrando no meu ouvido.

-Não 'tô com muita fome. -Tento argumentar de olhos fechados, apenas curtindo o abraço. 

Hum... Ele é tão quentinho e aconchegante. Que não dá nem vontade de soltar esse ursinho. 

-Amor... Você precisa se alimentar... Medico disse que é pra você comer bem e praticar alguns exercícios para ganhar massa muscular. Tem que repor cálcio, vitaminas e proteínas nesse corpinho esculpido. -Ele fala todo fofo dando um beijo no topo da minha cabeça. 

-Ah, paixão... -Sorrio todo bobo por ele ser um fofo e escondo meu rosto dominado por uma coloração escarlate no seu pescoço. 

Ele sorri e me pega cautelosamente no colo. 

-Você precisa se alimentar, amor. -Ele ordena sorrindo e leva até a sala de jantar. 

Me põe na cadeira ao lado da que ele sempre se senta. 

No meu prato já está o meu lanche.

Ele comprou hambúrguer e batatas fritas. 

Um típico lanche norte-americano. Consumido bastante nos aqui nos Estados Unidos. 

-Pronto amor, agora coma só o que aguentar, não precisa comer tudo se não quiser. -Ele sorri e come sensualmente uma batata frita.  

Ele ainda está sem camisa... 

-Amor... Não dá pra comer com você assim... -Suspiro me referindo ao seu abdômen extremamente sensual ainda descoberto.

-Hun? -Ele indaga sonoramente com a boca cheia o rosto meio sujo de ketchup. Ele logo percebe pelo meu olhar nada inocente que estou me referindo ao fato dele estar sem camisa e sorri lindamente. -Você também está sem camisa. E mesmo assim não estou tendo pensamentos impuros com você, amor... 

-E que-em disse que es-estou tendo pensame-mentos impuros? -Indago sentindo meu rosto todo fervendo. Me xingo em pensamento por ter gaguejado e ter ficado vermelho.

Droga! Eu devo estar muito vermelho!

-O seu rosto vermelho como sangue e sua fala gaguejada te entregaram. -Ele pisca pra mim exalando sensualidade e come mais umas batatas fritas. 

-Me deixa em paz, Rogers. -Sorriso ainda muito vermelho e tento comer pra amenizar minha vermelhidão de vergonha no rosto. 

Só ele mesmo pra me deixar assim. 

-Amor, o julgamento delas será daqui à uma semana. -Ele avisa agora sério por ser algo que não gostamos nem de comentar. Não gostamos tanto que nem ousamos chamá-las pelos seus nomes. A chamamos de elas ou dela. -Temos que ir ser pra ser a testemunha dos ataques delas, a gente alguns de nossos amigos e alunos que que ouviram a confissão dela nos auto-falantes. 

-Precisamos mesmo ir? -Indago fazendo uma feição de desgosto.

Afinal eu realmente não quero ver elas novamente. 

Por muito bons motivos...

Por exemplo: Elas tentaram me matar!

Eu juro que vou vomitar se eu ver essas ordinárias de novo! 

-Hum.. Precisa sim paixão. Você é umas das testemunhas principais. E sei que não quer vê-las de novo... Mas eles tem ótimos advogados, os melhores que o dinheiro dos pais riquíssimos delas podem comprar. -Ele passa a mão no cabelo suspirando. Ele sabe que eu não quero ir, e sabe o porque. 

-Então elas podem se safar? Saírem dessa? -Indago boquiaberto e ele assente, o que me deixa preocupado e com um pouco de temor. 

Ele deve ter percebido pois logo se inclinou pra frente e segurou amorosamente minhas mãos. Com um sorriso de canto meigo.

-Elas não vão se safar. Elas serão presas. -Ele profere um tanto convicto, passando carinhosamente os dedões no dorso da minhas mãos. 

-E se não forem? E no final... Eu perderei tudo? -Indago em um sussurro sentindo meus olhos lacrimejarem. 

-Se elas vencerem, perderemos juntos. E se elas perderem, venceremos juntos. Tony, saiba que nunca mais terá que passar por algo sozinho. Eu vou estar lá, do seu lado e não vou sair por nada. Eu vou te proteger de quem tentar coisa coisa contra você. Por que você é tudo pra mim... E eu só perco tudo se eu perder você. Eu te amo. -Ele declara conseguindo me arrancar umas lágrimas, não de tristeza, mas de alegria por ter alguém assim, que sabe exatamente o que dizer em todas as horas. Que me acalma e é o meu porto seguro. Ele não perde tempo e sai de sua cadeira ficando ao meu lado de joelhos no chão e me abraça com carinho distribuindo beijos pelo meu rosto enquanto enxuga minhas lágrimas. 

-Você sabe sempre o que dizer Capitão. -Brinco sorrindo e ele sorri junto. 

-Agora coma porque daqui a pouco tem que tomar seu remédio amor. -Rogers me dá um beijinho na testa e volta pro seu lugar na mesa com um sorriso iluminado pra mim. 

Ah... Esse loiro… 

-Ah, não! Eu não quero tomar remédio Stie! -Resmungo fazendo um bico zangado. 

Ele sorri, provavelmente achando fofo. 

Eu não sou fofo! 

-Você precisa tomar os remédios meu lindo. -Steve ordena sorrindo enquanto toma um gole de café preto. 

-Me obrigue. -Me levanto bruscamente e saio correndo dali rindo como uma criança corre dos pais.

-Hey! Assim não vale. -Ele se levanta sorrindo e logo corre atrás de mim. 

Ele acaba me alcançando, mas cambaleamos e caímos no sofá. Acabo caindo por cima dele. 

Sorrimos juntos. Ele faz carinho no meu rosto e me rouba beijo apaixonante e cheio de carinho em cada movimento.

Nos separamos e ele olha em meus olhos. 

-Eu te amo. -Declaro com um sorriso fofo. 

-Eu te amo infinitamente. -Ele sorri radiantemente. 

-Eu te amo mil milhões. -Declaro com um olhar apaixonado e um sorriso bobo. 

Ele segura meu rosto e dá-me um selinho. 

-'Tá bom... Você venceu. Eu vou deixar você me amar mais, mas só dessa vez, viu? -Ele sussurra com um sorriso deslumbrante. 

-'Tá bom. -Sorrio e deito meu rosto nele. 

Ficamos assim mesmo. 

Deitados em silêncio apenas trocando carícias uma hora ou outra. 

Ah... Ele me faz tão bem. 

Continua…