[ POV Wade ]
-Wade… Ahh… Pa-para… Minha tia pode ouvir a gente… -O garoto moreno de lindos olhos castanhos que eu amo e um corpo trêmulo abaixo de mim sussurra entre arfares de prazer.
Petey e eu estamos nesse exato momento em sua casa, no seu quarto fazendo sacanagem…
Mentira! Claro que a autora ferrada não iria fazer a primeira vez Spideypool ser assim.
(Me chama de fudida de novo pra ver se eu não faço a tia May entrar nesse quarto!)
Mas que cuzona… Okay, parei senhorita.
[Acho bom mesmo, agora, volte ao garoto, os leitores estão esperando.]
Claro! Onde eu estava? Ah, sim! Estava provocando o meu amado…
-Está gostando Petey? -Sussurro com um tom de voz provocativo enquanto massageio suas protuberâncias rosadas no peitoral por cima da sua fina camisa branca quase transparente.
Ahh… Bendita camisa.
Com ela posso ter uma visão arrebatadora dos seus mamilos rosinhas durinhos pelo contato frenético e ritmado de meus hábeis dedos que beliscam e fazem movimentos circulares libidinosos no menor.
-Wa-Wade… Por favor… Eu… -Se contorce o Parker, com seu belo rosto escultural e alvo sendo preenchido lentamente um pouco mais por uma forte tonalidade rubra. Suas madeixas castanhas brilhosas sempre perfeitamente arrumadas, agora estão uma verdadeira bagunça, uma linda bagunça. Suas pernas cobertas por uma calça jeans azul colada se comprimem uma contra a outra na falha tentativa de esconder sua ereção, na qual eu aperto um pouco com o meu joelho, só para provocar.
Ele solta um alto gemido manhoso, estando de olhos e boca entreabertos.
Um visão que ainda não sei decidir se me leva ao céu, ou ao inferno. Talvez os dois. Provavelmente aos dois.
Nem preciso dizer que estou tão duro quanto ele. Talvez até mais.
Ahh… Peter é o único que me faz sentir assim…
Verdadeiramente feliz. Essa sensação de algo bom explodindo e expandindo-se no meu peito é o amor que sinto por esse príncipe denominado de Peter.
Esses dias ao lado de Peter, têm sido simplesmente os melhores da minha vida. Sua inocência e doçura fazem de mim aos poucos uma pessoa cada vez melhor. Ele me acalma, ele é minha âncora, ele é o meu abrigo e ele é meu amor.
Ele é tudo para mim.
-Meu… -Sussurro beijando e mordiscando seu pescoço enquanto minhas mãos continuam trabalhando em dar-lhe prazer na sua área sensível do peitoral. -Só meu…
Peter, choramingando manhoso, olha-me com o sorriso mais lindo do mundo e sussurra com a voz rouca e macia:
-Sim… Só seu, mozi'...
Isso foi o suficiente para meu coração ficar tão eufórico como o seu, disparado dentro do peito e minha única reação é tomá-lo em meus braços desesperadamente e beijá-lo como se fosse a primeira e última vez. Beijo-o com a paixão e carinho mútuo sendo tão grande que quase posso sentir o sabor misturando-se com o sabor delicioso e lascivo do menor em minhas papilas gustativas.
Quando a falta de oxigênio se apresentou-se, tivemos que, a contragosto, separar nossas bocas que agora ambos os lábios estão vermelhos e inchados pela força do beijo.
-Eu te amo… -Sussurro baixinho e rouco, quase inaudível, alto suficiente apenas o mais novo ouvir.
Ver Peter corar ainda mais e sorrir de maneira deslumbrante com minha frase foi outra visão arrebatadora.
-Eu te amo muito… -Ele sussurra também rouco, sorrindo e fazendo questão de olhar no fundo de meus olhos ao falar cada palavra.
-Caralho, para de ser perfeito, inferno! -Grito no calor do momento. Às vezes tenho vontade de morder cada pedacinho perfeito desse garoto.
Quando Peter tampou minha boca com sua mão macia e fez uma feição assustada mesclada de atenta, não entendi a princípio. Só segundos de depois que eu percebi o que a idiotice que eu fiz. Tia May ainda não sabe que eu namoro o Peter, muito menos sabe que estou aqui me pegando com ele.
Meu coração e o de Peter pararam no mesmo instante ao ouvir sons de passos sendo ouvidos pela escada velha que(graças à Deus) faz barulho por ser desgastada e velha. Sons de pessoas que se aproximam cada vez mais.
Fudeu!
Autora eu te odeio.
{Também te amo baby.}
-Peter? -A voz doce da senhorita May fora ouvida do lado de fora do quarto, dando para ver a sombra de seus pés por debaixo da porta enquanto a mesma bate repetidas vezes na porta. Não ouvindo resposta a mais velha tenta abrir a porta, mas a mesma está trancada. -Peter querido, abra a porta, preciso entrar.
Peter e eu rapidamente, tivemos um choque de realidade ao ouvir a voz feminina que trouxe de volta a nossa alma para dentro do corpo, entramos em desespero e ele gesticula com as pequenas mãos para que eu entrasse no seu closet. E assim, como pedido, eu rapidamente, de forma silenciosa, adentro o seu closet não muito grande e o vejo fechar o armário.
Ouço Peter dar passos quase silenciosos no quarto, barulho de chaves, e a maçaneta da porta sendo aberta.
Me inclino mais na porta para ouvir melhor o que está acontecendo.
-Peter porque a porta estava trancada? Você está bem? -A Parker mais velha pergunta com o tom de voz preocupado mesclado com carinhoso.
-Es-tou sim tia, está tudo bem. -Escuto a voz angelical meio nervosa do meu doce namorado falar.
-É que… Pensei ter ouvido a voz de um rapaz... -A mulher fala com um ar pensativo.
-Ah… N-não era um rapaz… Quero dizer era... Quero dizer, eu estava vendo um vídeo alto no celular, deve ter sido que a senhora ouvi. -Confessa Peter, tentando parecer convicto no que diz, apesar de ter se embolado em sua explicação.
-Ah, então era isso? Que bom. Levei um susto porque achei que tinha algum cara aqui com você. Loucura, né'? -May profere super aliviada com a explicação de Peter.
Apesar de parecer suspeitoso, a tia de Petey deve acreditar demais nele para desconfiar que o mesmo minta. Afinal, Peter nunca mentiu, porque mentiria agora?
Talvez porque ele esteja namorando um cara super lindo e pauzudo que está escondido no armário agora. Só talvez.
-É muito louco tia… -Comenta o meu namorado visivelmente aliviado, porém ainda nervoso.
Coitado do meu príncipe… Ele não sabe mentir nada bem.
-Então, eu queria separar a suas roupas velhas, ou as que não queira mais. -A senhora profere um tanto animada enquanto escuto os passos de seu calçado com cabo meio fino se aproximarem do closet.
Puta que pariu! Puta que pariu! Puta que pariu!
Silenciosamente me afasto da porta e tento esconder-me no canto mais longe da porta. Pena que o lugar é pequeno e não tem tantas roupas assim. É apenas um closet comum, assim como o quarto do Parker. E pensar que um tesouro precioso como Peter, tem uma vida tão humilde e simples.
-Ganhei uma proposta de emprego como enfermeira! Não é demais? Sua tia ajudando a salvar pessoas?! Por isso quero queimar tudo velho para que façamos compras ainda essa semana. -Tia May completou, com um eminente animado e ansioso tom de voz.
Escuto o barulho de um corpo batendo contra a porta.
Ou o Peter entrou na frente da porta de madeira, ou ele bateu a cabeça da sua tia na porta para tentar a apagar.
Espero que seja a primeira opção, apesar da segunda ser mais divertida.
-O que foi Petey? -A doce senhora questiona o garoto sem entender seus atos.
-Ah-ah… É que aqui dentro está uma verdadeira bagunça. -O acastanhado declarou dando um pequeno riso para descontrair. -Não vai querer como está. Deixe que eu separe tudo e a entrego depois.
As vozes estão muito perto do closet, devem estar do jeito que eu imaginei, ele bloqueando a passagem dela com seu pequeno corpo e ela na sua frente querendo passar.
Suspeitei desde o princípio!
Ah, senhor, eu sou tão idiota que até as minhas vozes não acreditam mas minhas besteiras.
{[(Realmente, você supera os níveis de idiotice de qualquer ser humano, hein. )]}
Cala boca, isso nem é real. É só a história de uma autora fudida que demora um mês para atualizar.
Sério isso autora? Tem que demorar tanto assim para mim me pegar com o meu boy magia?
{...Sei de nada. Nunca nem vi… }
Eu relevo porque você é um amor de pessoa, mas só por isso.
-Como assim Peter? Eu tenho que te ajudar a escolher as peças mais velhas! Vamos lá, vai ser divertido. -A mulher fala e eu escuto ela puxando algo leve de frente da porta para o lado.
Porra.
Antes que eu sequer pudesse pensar em algo ou em qualquer xingamento a maçaneta fora girada e a porta fora aberta revelando uma mulher de corpo esbelto, cabelos castanhos e pele alva como a de Peter.
Seus olhos… Não consigo ver, pois a mesma está de costas.
Sim. Para quem estava com o cu fechado de medo, podem deixar o amiguinho relaxar, por enquanto.
Ela está com sua delicada mão direita sobre a maçaneta da porta,na qual se encontra aberta. Sua visão está focada em Peter que olhou de relance para mim, estremeceu levemente engolindo em seco voltou a sua tia que acabara de perguntar-lhe sobre o que ele gostaria para o jantar.
É tão agoniante, é só ela virar um pouco o corpo e me verá. Apesar de estar com medo, não consigo evitar um pequeno sorriso pelo nervosismo do meu amado.
-Sabe tia, eu estou realmente morrendo de fome. Poderia já começar a fazer agora? Não vou conseguir arrumar as roupas se eu estiver desmaiando de fome… -Peter usou uma voz adorável para pedir a sua tia, e fez questão de fazer uma carinha de cachorro abandonado.
Mereceu o Oscar de melhor ator depois dessa. Só não mereceu mais que o Joaquin Phoenix. Para esse cara até as vozes tiram o chapéu.
{[(Verdade, o cara é foda. )]}
-Oh... Tudo bem, eu começo a fazer a janta querido. A seleção de roupas fica para outra hora. -Falo a mulher amavelmente para Peter e fecha a porta sem olhar para trás.
Agora sim, os nossos gostosos orifícios anais podem ficar relaxados.
Ouvi Peter e May dizerem mais algumas palavras, que não dei muita importância em prestar atenção, antes da porta bater e o silêncio reinar.
Um suspiro cansado fora ouvido no quarto e pequenos passos se aproximaram antes da maçaneta ser girada novamente e revelar um doce rapaz de lindos olhos castanhos e madeixas brilhosas na mesma cor. Esse ser de aparência angelical sorri para mim e sua pequena mão vai de encontro a minha. Mão que metade está coberta pela manga de um moletom vermelho.
Só agora que pude notar, meu amado está com um moletom muito folgado para seu corpo magro e pequeno comparado ao meu.
Então foi assim que ele escondeu a ereção, as marcas em seu rosto e os mamilos duros.
-Eu tenho o namorado mais esperto e lindo do mundo. -Declaro quase sussurrando, estando com um sorriso apaixonado no rosto.
-Eu sei, mozi'. -Parker sorri e rapidamente seus lábios são calados por um beijo carinhoso e calmo, um beijo sem maldade, um beijo que apenas envolve nosso amor e carinho um pelo outro. Beijo que após terminar por falta de oxigênio, nossos corpos se juntaram em um caloroso e amorosa abraço.
-O que fazemos agora? -O mais baixo pergunta. -Tranquei a porta…
-Eu não sei você, mas eu queria tanto fazer você gemer só mais um pouquinho antes de eu dar no pé. -Digo sorrindo malicioso enquanto vejo o rostinho do menor ganhar a cor escarlate.
-Faça, se for capaz. -Peter provoca, com um belo sorriso malicioso.
-Ah, você vai se arrepender… -Falo o pegando no colo e subindo na cama com o mesmo, pegando a barra de seu moletom e subindo-o para retirá-lo.
Ai ai… A gente não tem jeito mesmo.
[ POV Erik ]
-T'Challa, isso é muito fofo da sua parte, obrigado. -Confesso vendo o rapaz a minha frente sorrir lindamente.
-Achei que iria gostar disso, afinal você parece apreciar muito a natureza, por isso achei que seria legal um passeio pelo parque. Apenas para respirar ar fresco. -O jovem de pele negra e belo sorriso branco profere andando lado a lado a mim.
É muito fofo da parte dele me levar para passear consigo só porque fiquei triste ultimamente. Muito triste ultimamente.
Triste porque essas datas comemorativas que se passaram são as primeiras sem meus tão amados pais.
A saudade perfura meu coração como uma facada, é o fato de não poder matá-la me deixa triste. Isso e todas as memoráveis lembranças que tenho com meus pais.
É realmente adorável ver que o meu amado se importa tanto comigo ao ponto de querer me ver bem, de querer me ver feliz.
Digo isso porque há muitos relacionamentos(seja amoroso, seja fraternal) que um está pouco se importando com o outro.
Meus amigos tentaram me tirar de casa, mas só tentaram mesmo. Recusei todos os convites, uma grande melancolia tomou conta do meu ser quando percebi que estava sem meus pais, principalmente na época que eles mais adoravam.
Quando T'Challa pediu, não pude recusar. Não conseguiria recusar.
Imagine o amor da sua vida, pedindo-lhe isso com o sorriso mais lindo do mundo desenhado em seu rosto e os olhinhos brilhando tanto de expectativa que era possível ver pequenas galáxias explodindo na íris de suas orbes negras.
Não tem como dizer não! Ainda mais se ele prometer que ficaríamos sozinhos em um certo momento do percurso.
Mal posso esperar para este momento chegar…
Só o que eu quero agora e pegá-lo no colo e beijá-lo até o Sol apagar e consequentemente o mundo acabar.
O beijaria, se possível, pela eternidade.
Oh, doces lábios puros, me deixaram viciados.
-Você não pretende me levar para um lugar afastado só para me matar e me enterrar no chão, né'? -Pergunto de forma brincalhona, rindo levemente. Vendo-o sorrir de forma adorável á meu ver.
-Oh, droga! Ele descobriu o meu plano infalível. -Meu " namorado" diz fazendo uma forte referência ao Cebolinha, personagem da Turma da Mônica.
"Namorado" entre aspas porque ainda não fiz um pedido oficial, mas nossos corações já estão namorando a muito tanto tempo que nem acho que seja necessário um pedido para saber o que somos um para o outro.
Rimos juntos enquanto andamos por linda estradinha feita de pedras lisas com a tonalidade, lilás em si. Ao redor da estradinha lilás, um gramado verde, perfeitamente bem cortado com árvores e arbustos tão verdes e bem cuidados quanto o gramado preenchiam o chão com delicadeza. O verde das plantas se contrastam tão perfeitamente às lindas flores de cores vívidas, como vermelho, rosa e roxo, que dá até uma paz estar nesse lugar.
Isso sem falar da diversidade de borboletas, pássaros e até esquilos que desfrutam do lindo local assim como os humanos.
Falando em humanos, apesar de ser uma tarde ensolarado onde deveria estar cheio de pessoas em busca de um pouco de ar fresco assim como T'Challa e eu, não tem tanta gente.
Só tem;
Algumas crianças brincando com seus pais ou animais domésticos, ou mesmo entre si.
Algumas poucas pessoas fazendo corrida pelo campo ou pela estradinha de pedras lilás.
Alguns casais fazendo piqueniques aqui e ali, mas não mais que quatro ao longo do caminho que ele e eu estamos traçando.
É um lugar muito grande e bonito, era para ter mais gente, mas a maioria deve estar desfrutando sua tarde de outras maneiras.
Maneiras mais prazerosas talvez… Maneiras que eu penso em fazer com T'Challa o tempo todo…
Ah, ansiadas maneiras…
Os raios solares cobrem delicadamente o lindo parque, dando-o mais vida ainda.
-Ah… Está perfeito… -T'Challa comenta sorridente, me fazendo acordar de meus devaneios.
-Está lindo. Perfeito de verdade só você mesmo. -Declaro olhando-o com um sorriso apaixonado, sorriso ainda mais ao vê-lo ficar envergonhado e abaixar os olhos.
Inclino minha mão direita na direção da sua esquerda e entrelaço minha mão na sua. Faço um leve carinho no torso de sua mão com o polegar.
Não é preciso dizer mais nada, o silêncio entre nós é confortável e aconchegante.
Depois que perdi meus pais num terrível acidente de carro, eu tenho andado muito triste…
Já fui uma pessoa mais espontânea, mais feliz.
Mas a dor penetrante da perda de pessoas tão importantes para mim, deixaram um buraco vazio em meu ser.
T'Challa é o único que consegue me fazer ver a beleza da vida novamente. É o único que consegue me fazer esquecer um pouco a dor e me trazer felicidade no lugar.
Perfeito… Ele é como um príncipe, todo gentil e educado.
Mal sabe esse ser puro que na minha cabeça eu retiro bruscamente suas roupas atrás de um arbusto qualquer e desgastar de cada pedacinho desse corpo perfeito.
Mas não farei, tudo será no seu tempo. Ele é o tipo de cara que merece muito mais do que isso. Quero mais do que prazer carnal.
Quero namorá-lo… Quero acordar todos os dias e ser abençoado com o seu sorriso perfeito.
-Chegamos, gatinho. -Ele diz me puxando animadamente pela mão até uma parte mais afastada das outras pessoas.
Sorri meio bobo ao ver o lugar que ele me trouxe. Um local que pode ser considerado como um jardim secreto, foi preciso passar por um corredor com altos arbustos bem cortados nos cercando até chegar ali.
Arbustos pequenos e bem enfileirados no formato de coração, podem ser vistos no chão do gramado com lindas verbenas vermelhas colorindo o centro do coração.
Há pelo menos quatro dessa belíssima decoração de folhas e flores de cores vívidas que formam corações ao redor de uma linda fonte feita de pedras claras e muito bem polidas. A base é do formato de um quadrado e a parte interior da base é oca, sendo apenas preenchida pela água jorrada da parte superior da fonte na qual se encontra no centro do quadrado de pedras, que se assemelha a um pequeno pilar feito de pedras claras bem polidas. Nos quatro lados do "pilar " a água corre livremente até seu destino na parte oca inferior. E para fechar com chave de ouro, o topo da fonte contém um vaso flores belas, sendo o vaso de madeira, encaixando-se perfeitamente na área que lhe é permitida.
Mais no fundo, em frente as enormes paredes de arbustos que cercam todo o local há um banco feito inteiramente de madeira marrom claro perfeitamente limpo e polido.
Não é um lugar para várias pessoas estarem, é mais para um casal por vez estar.
Esse lugar é tão lindo que nem fazia ideia que tal lugar poderia existir nesse parque.
-Nossa… Nossa… Eu já falei nossa? -Questiono estando completamente encantado pela beleza do local.
-Sim, gatinho. -Responde o meu amado sorrindo da minha reação repentina.
-É que… Nossa! -Digo gesticulando com as mãos o lugar enquanto me aproximo da fonte para olhar mais atentamente. T'Challa segue meus passos e me abraçando por trás.
Seguro carinhosamente seus braços tonificados que rodeiam minha cintura e acaricio levemente enquanto o afrodescendente beija meu ombro e seguidamente minha nuca. Sentir o contato de seus grossos lábios húmidos se chorarem contra minha nuca fizeram uma série de arrepios percorrem por todo o meu corpo, me fazendo estremecer levemente em seu abraço.
Ficamos assim, apenas compartilhando o calor que irradia nossos corpos em puro desejo, por um longo tempo.
Até que quebro o contato gostoso de nossos corpos para virar-me e ficar de frente a ele. Ergo minha mão direita até a altura de seu rosto e o toco gentilmente, passo meus dedos ásperos por seus lábios, desenhando-os. Deslizo a mão por sua bochecha macia, tão macia quanto os lábios.
Seus lindos olhos negros se assemelham a duas pedras preciosas brilhantes, e a coroa de poucos, porém longos, cílios redondinhos acentuam ainda mais o brilho do seu olhar.
Que interno. É tão perfeito…
Seguro suas mãos macias e começo a andar até o banco de madeira, o puxando junto a mim. Sentamos no banco, entrelaçamos as mãos e ele ergueu a perna direita para colocar sobre a minha direita.
Coloco a mão sobre a sua grossa coxa malhada, assim como o resto de seu corpo, e a aperto com luxúria, olho-o para ver sua reação, ele está com a mão livre no rosto, tentando cobrir seu rostinho envergonhado.
Ele sempre reage assim aos meus toques, é tão absurdamente fofo.
-Você ainda tem vergonha dos meus toques? Acho que terei que praticar mais para que se acostume, não é? Príncipe... -Sussurro no seu ouvido, vendo-o se arrepiar todo e ofegar baixinho.
Aperto sua cintura com ambas as mãos enquanto mordisco seu queixo e seguidamente seu lábio inferior.
Ele mantém seu olhar fixo em minha boca, percebo então a curta e perigosa pequena distância entre nossos lábios. Não tardou nenhum segundo sequer e ele se impulsiona delicadamente para frente, acabando com a distância e me beijando vorazmente, chupando minha língua e friccionando a sua na minha de forma delirante. Suas mãos atrevidas subiram por meu abdômen e peitoral e se deslizaram para meus ombros largos, param em meu pescoço e me puxam ainda mais contra si, chego a gemer entre seus lábios pela força do beijo, assim como ele.
Ele sobe em meu colo e arfamos quanto sentimos a fricção de nossas virilhas(já despertas por sinal).
-Olha, tenho que admitir que para um rapaz tão "certinho", você está bem animadinho hoje. -Comento sorrindo, vendo-o ficar com vergonha novamente.
-É que ultimamente temos nos visto pouco… Queria… Matar um pouco a saudade. -O rapaz em meu colo confessa, abaixando os olhos, todo sem jeito. Realmente, percebo que até pedidos dele para sair eu acabei recusando, alguns.
Ai… E pensar quem terá a honra de tirar sua pureza…
Ah, eu vou amar tocar-lhe nos seus pontos mais sensíveis, que consequentemente o fará contorcer de prazer.
Nunca foi tocado, nunca foi beijado, nunca foi amado.
Sou seu primeiro, em absolutamente tudo, e darei meu melhor para cuidar desse ser tão precioso e perfeito.
-Então vamos matar essa saudade, meu reizinho. -Sorri segurando seu rostinho e beijando cada cantinho. Adorando ver seu sorriso lindo iluminado o rosto. -Desculpe ficar pouco tempo com você, lindo.
-Tudo bem, eu entendo a sua melancolia diária, gatinho. Quero vê-lo feliz mais que tudo, porque.. Sua felicidade e bem é só o que importa para mim. -Profere seu tom de voz sereno sereno como sempre, mas agora sendo visível o amor e sinceridade em cada palavra.
Queria realmente poder eternizar esse lindo e memorável momento nosso para sempre. Isso tudo, ele, é tudo maravilhoso demais que tenho medo de ser um sonho.
De uma coisa eu sei, como experiência própria de vida, aproveitarei cada momento que tenho com ele, cada frase dita, cada beijo, cada abraço, cada olhar.
Me darei uma chance.
Uma chance para amar, uma chance para ser amado.
Uma chance para nós.
Vejo então, que aqui sozinho nessa romântica parte do parque, terei a tarde mais produtiva da minha vida.
[ POV Natasha ]
-Adotar?! -Questiono sobressaltando da minha confortável poltrona para ficar de frente com o homem que deu sentido e cor a minha vida.
-Calma Natasha. -Ele fala rindo levemente de maneira doce. -Não é o que você pensou, linda.
-Ahhh… -Volto a sentar em minha poltrona macia e a pegar a minha xícara esverdeada com detalhes de flores esculpidas em si, com café preto e amargo já pela metade. Tomo um gole e observo a bolinha de fofura e animação na minha frente. -Pode falar meu amor.
-Vamos ter um cachorro? -Questiona sorridente. Conhecendo como o conheço, já deve ter pesquisado a raça que queria, o nome do filhote, o local onde vai adotar, o petshop e a ração que dará ao cachorro.
Mas ele nunca quis ter um cachorro, o moreno dizia dar muito trabalho. Mas agora de repente quer ter um. Estranho, né'?
A questão é, porquê? O que ocorreu consigo para mudar de idéia?
Sempre lhe pedi algum animal de estimação, e a resposta sempre fora negativa alegando alguma desculpa esfarrapada sobre não ter tempo, nem paciência para um bichinho.
Quero muito um bichinho, tanto quanto ele. Poderia levantar e abraçá-lo, mas, no entanto, o questionarei e depois distribuirei carícias por esse corpinho lindo.
Mas não antes de descobrir tudinho que desejo saber. Irei arrancar todas as informações dele.
-Eu adoraria. Adoraria. -Disse serenamente, dando uma pausa para beber meu café com calma. -Mas desde de quanto você quer um cachorro?
Ele se aproxima e senta no meu colo, eu o abraço carinhosamente após colocar a xícara com café na mesinha de centro. Ele do tipo que tem cara de carinhoso, e é carinhoso.
Meu bebê de óculos.
-Antes eu não queria cachorro porque, achei que traria muita bagunça, e você sabe como eu prezo a organização e limpeza. -Bruce profere encostando seu rosto macio em meu ombro.
-Ah, sei sim! Você é o melhor amigo do Tony. Vocês dois, farinhas do mesmo saco. -Sorri lembrando das vezes em que Anthony já havia feito limpezas em sua casa, apenas porque estava com agonia de alguma mancha pequena ou algo nesse formato.
Banner também, outro maníaco por limpeza. Gosta de ver a pia toda limpinha, o chão e vidros da casa brilhando.
Por isso que eu amo ele, eu também gosto de ver tudo limpo e organizado. E acho que todo ser humano devia seguir essa regra de organização e limpeza.
A coisa mais fofa do mundo e vê-lo dançando e cantando ao escutar música, enquanto limpa a casa.
As vezes ele consegue rebolar até melhor que eu.
Aprendeu comigo, que orgulho.
-Então, de repente você mudou de ideia e agora quer ter um cachorro? -Questiono ativando meu tom de voz de agente secreta. -O que aconteceu para mudar seu pensamento, meu amor?
-Eu… -Ele sorri abaixando os olhos, o tom sempre claro de seu rosto foi ganhando cor. Ele ficou vermelhinho.
É a coisa mais preciosa da minha vida.
Aff, que lindo meu senhor.
-Eu queria ter um cachorro porque já queria treinar… -Ele dá continuidade a sua frase.
-"Treinar"? -Questiona ficando mais curiosa, sorrindo por ter um namorado tão fofo.
Tão neném, nem parece que na cama se transforma em outro cara.
Um cara feroz e sedento por sinal.
-Sim… Treinar para quando tivermos… Um.. -Fala sorrindo levemente de maneira fofa. -Um filho…
Meu batimento cardíacos aumentaram umas dez vezes num passe de mágica ao ouvir tais palavras sendo proferidas por meu namorado.
Aquilo fora tão bom de se ouvir. Apesar do fato aterrorizante de que um dia terei um ser vivo dentro do meu ventre e que eu serei sua mãe, aquilo fora muito gratificante de ouvir.
Ele quer uma família. Uma família comigo.
Ele me quer ao seu lado para o resto da vida.
Ele quer seu sobrenome em meu nome.
Ele me quer.
Às vezes nem acredito que estou com ele. Parece um daqueles sonhos que se pudéssemos, jamais iríamos acordar.
E com ele, é a mesma coisa, só que tenho que lembrar que é real. Esse paraíso é real.
Céus… Ele quer um bebê ou um filhote? Ou os dois? Céus, céus, céus…
-Um filho… -Testo as palavras dele em minha boca e adoro a maneira que sai. -Bruce eu…
Ele me corta antes que eu continue.
-Eu sei que é muita informação. Eu sei que ainda é muito cedo para falarmos sobre filhos, casório… -Olha-me animado, sendo visível que esteja receoso com minha reação. -Mas eu estive pensando, sobre nós, sobre a vida. E percebi que tudo que eu quero é ter uma vida e uma família com você. Você me faz tanto feliz… Você é a razão da minha felicidade. Eu te amo mais que tudo nessa vida. Quando nos conhecemos, e eu não quis a princípio me envolver com você por pura insegurança, e você não desistiu de mim e me mostrou como amar, foi simplesmente a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Obrigado meu amor. Obrigado por nunca desistir de mim. Obrigado por ser você.
Declarou o rapaz, sorrindo lindamente. Sendo perfeitamente visível o amor, sinceridade e alegria em cada palavra sua. Só após seu discurso lindo foi que ele percebeu que lágrimas deslizam livremente por meu rosto. Só agora que também percebo.
Estou chorando.
Chorando de pura emoção, alegria e amor.
Aff, como eu amo o Bruce. Só ele para me fazer chorar com um discurso brega desses.
-Oh, amor não chora. -Ele toca gentilmente meu rosto, passa a limpar as lágrimas de minhas bochechas coradas pelo choro e pela declaração. O que me fez chorar mais ainda, dando um sorriso grande e amoroso.
-Você sabe que não sou tão romântica quanto você, e que não sou boa com declarações. Mas eu só queria que você soubesse que eu o amo com todo o meu coração e que a minha vida só começou quando você entrou nela. -Confesso sorrindo e sentindo mais lágrimas descerem por meu rosto.
Ele sorri de maneira extremamente linda e sincera antes de me responder
-Você é perfeita com palavras sim, o que importa é sinceridade nas palavras, não na quantidade. É você foi tão sincera e amorosa em cada palavra que também acho que vou chorar. -Pronuncia o cacheado, com os olhinhos anunciando seu choro preso.
Sorrio junto a ele, e então, nossos lábios vão se aproximando lentamente um do outro. Sinto a pele macia e aveludada dos lábios meu namorado roçando nos meus, e isso arrepiou os pelos ruivos de minha nuca. Ele enfim se inclina mais e encaixa perfeitamente seus lábios nos meus. Seus lábios envolventes massageiam deliciosamente os meus, logo sua língua adentra na minha cavidade bucal e começa a dominar inteiramente o local. Língua que se fricciona na minha, causando arrepios de ambos. Suas mãos quentes como fogo tocam minha cintura e quadril através do fino tecido da minha blusa verde-água.
Fomos obrigados a parar pela maldita falta de oxigênio. Estava tão gostoso.
Céus, ele é gostoso.
Ele então passa a dar beijinhos, mordiscar e fazer sucção gostosa em meu pescoço, apenas para provocar. Ele sabe que eu adoro isso. Desgraçado. Sabe exatamente onde morder e que ponto específico de mim deve dar chupões. Novamente, desgraçado.
-Então, quer escolher um filhote comigo, amor? -Pergunta Banner, com os lábios roçando na pele de meu pescoço. Fazendo-me estremecer e arrepiar sob si.
-Deus… Sim… -Praticamente ronrono as palavras para ele, em resposta o mesmo sorri malicioso.
-Mas já? Fizemos á uma hora atrás sua ninfomaníaca. -Bruce disse malicioso, rindo enquanto morde sensualmente o lábio inferior.
-Para mim pareceu uma hora e meia. -Profiro e sorrio ao vê-lo rir do que disse.
-Bem, vamos ver depois os cãezinhos que selecionei para ser nossa possível escolha. -Disse se aconchegando mais em mim.
-Selecionou? -Indago, olhando-o com um sorriso de canto.
-Sim, eu fiz umas pesquisas antes. Eu vi alguns tão fofos quando fiz uma pesquisas…
-Imagino, amor. -Sorrio beijando seus negros cachos abertos do topo da cabeça. -Depois vamos lá, assim está gostoso demais para sair.
Me referi ao nosso aconchego, eu poderia passar o resto dos meus dias assim, só ficar abraçada no aconchegantes braços de meu futuro marido.
Futuro marido… Ai meu Deus…
Mal posso esperar por isso. Pelo dia em que irei entrar caminho em um corredor composto por amigos e parentes queridos até chegar enfim no altar, onde meu amado estará me esperando para que finalmente passámos unir nosso amor para sempre em um belíssimo matrimônio.
Mal posso esperar ele inevitável destino feliz que me aguarda.
Mal posso esperar por mais chuvas de felicidade que virão para nós.
Mal posso esperar para me tornar ainda mais feliz do que já sou.
Ah… Um sonho realizando-se.
Continua…
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.