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História O Intercambista - Beward - Capítulo 6 - História escrita por Nath_Salvatore - Spirit Fanfics e Histórias
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História O Intercambista - Beward - Capítulo 6


Escrita por: Nath_Salvatore

Notas do Autor


Espero que gostem :)

Capítulo 6 - Capítulo 6


Edward estava irredutível, não importa o que eu fizesse ou dissesse ele se mostrava indiferente. Na verdade ele só falava o básico comigo, que consistia em "bom dia" e "boa noite".

Isso deveria ser o que eu queria, mas não é.

Eu sei que eu fui responsável por tudo isso mas eu sinto que perdi algo que poderia estar construindo, ou conquistando aos poucos. Como uma amizade, uma companhia quando o meu pai estiver no trabalho, alguém com quem conversar... Mas eu estraguei tudo! Eu e a minha zona de conforto que insiste em manter todos que querem se aproximar de mim o mais longe possível. Só por quê por uma fração de segundos enquanto eu o observava pela janela, desejei congelar aquela cena.

A verdade é que de alguma maneira aquela sensação me deixou com medo, com medo do que Edward causaria na minha vida se o meu desejo tivesse poder pra se concretizar. E eu descontei isso nele, que estúpida! E enquanto eu tentava afastar ele dos meus pensamentos e da minha vida, ele estava cuidando do cacto que eu havia derrubado da janela.

Se idiotice tivesse limite eu com certeza teria ultrapassado a 100 km por hora. As aulas começam amanhã, e desde aquele dia ele se quer olha pra mim. E hoje é mais um daqueles gloriosos dias em que ele me ignora por completo.

— Bom dia. — digo colocando o suco de laranja na jarra e pegando algumas torradas. Charlie responde e me dá um beijo na testa.

— Dormiu bem querida?

— Mais ou menos. — eu costumo ter problemas pra dormir, acontece quando estou ansiosa ou quando penso demais em alguma coisa.

— Quer bacon?

— Por favor.

— Bom dia. — estremeci ao ouvir a sua voz atrás de mim quando eu tinha me virado pra pegar a frigideira no fogão.

— Bom dia. — respondi, seus olhos continuavam em um ponto fixo longe de mim. — Você quer bacon? — ele assentiu positivamente com a cabeça e eu o servi e me sentei a mesa.

— Bella, eu queria que você fosse fazer as compras do mês hoje a tarde.

— Tá.

— Eu vou deixar o dinheiro antes de ir pro trabalho.

— Certo.

— Ah, Edward vai com você. — pela primeira vez em dias Edward olhou diretamente pra mim sem desviar o olhar, e ele parecia... levemente surpreso?!

— Temo que a sua filha não esteja confortável que eu a acompanhe. — Charlie arqueou as sobrancelhas.

— Por que?

— Digo, talvez ela queira um tempo sozinha já que é obrigada a conviver comigo diariamente. — Tudo que eu menos quero é ser um incômodo pra vocês. — por que que quando ele disse "vocês" eu senti que queria se referir só à mim?

Foi a minha vez de desviar o olhar, por culpa. Em momento algum pensei em como ele se sentiria, e agora ele acha que é um incômodo pra mim. Preciso reverter isso.

— Preciso de ajuda com as sacolas. — disse buscando algo no seu olhar, algo que me mostrasse que ainda poderíamos construir no mínimo uma boa convivência. Mas não encontrei nada.

— Ótimo, encerramos o assunto aqui. Você vai com ela e pronto!

*** ***

É notável que Edward só está indo comigo por causa do meu pai, o comportamento dele já diz tudo. Nenhuma palavra, nenhuma pergunta, nenhuma piadinha, nada! Só o silêncio compartilhado entre nós. Achei que isso fosse mudar quando ficássemos a sós no carro, mas do percurso de casa até o estacionamento do mercado o único som que ele fazia era o barulho da sua respiração.

Parei o carro e antes que ele pudesse descer segurei o seu braço. Edward me olhou atordoado e em seguida olhou para a minha mão em seu braço.

— Edward... eu não quero mais esse clima entre nós.

— Não tem nenhum clima entre nós Isabella.

Isabella? Ele tá de brincadeira com a minha cara.

— Por que está me chamando assim? Todo mundo me chama de Bella, meu pai meus amigos e...

— Eu não sou o seu amigo, como você mesma disse. Neste caso, acho que devo sim ser formal com você e chamá-la pelo seu nome.

— Edward me desculpe eu não estava raciocinando direito quando disse aquilo.  — Por favor me diga que podemos tentar ser amigos outra vez. —  digo quase em uma súplica. Ele continua com os olhos fixos na janela. — Você vai continuar me evitando desse jeito?

— Eu não estou te evitando Bella. Só estou processando tudo isso na minha cabeça, ou tentando pelo menos. — dessa vez ele olha pra mim. — Tem ideia do quão difícil você é? Você me afastou e agora me questiona por estar distante, sinceramente eu não te entendo. — Eu só estou agindo como você quis que eu agisse, você estabeleceu limites não queira ultrapassá-los agora.

— E se eu quiser ultrapassar? — Edward olha pra mim novamente. — E se eu quiser acabar com todos eles agora? Eu os criei, tenho o direito de acabar com eles a qualquer momento. — Só... por favor, pare de me evitar e não me odeie. — ele soltou um riso nasal.

— Eu não te odeio!

— Jura?

— Juro. De onde você tira essas coisas? Você é bem doida.

— Doida? Você nem me disse oi.

— Oi.

— Oi. — por que estamos agindo feito crianças? — Estamos bem? — ele assentiu positivamente com a cabeça. — Obrigada. — disse com um suspiro. — Você tirou um fardo das minhas costas, eu não conseguia nem dormir direito.

— Por minha causa? — Edward disse com um sorriso presunçoso no rosto, e lá estava ele, o Edward de sempre que havia se perdido durante uma semana toda em um Edward melancólico e extremamente sério.

— Por causa da minha atitude com você.

— Aposto que o cacto e o meu bilhete te deixou arrasada por dias. Não é? — golpe baixo, ele sabia que eu estava triste por causa disso.

— Senti o meu coração em cada espinho daquele cacto.

— É pra aprender a não ser uma garota má! — ele diz sorrindo e eu lhe dou um tapa de leve. — Eu pensei tanta coisa quando você me disse aquilo. Achei que estava te incomodando e fiquei incomodado por isso, eu não conseguia nem olhar nos seus olhos por causa disso. — ele se sentiu mal com ele mesmo, e eu achando que ele está sendo hostil comigo quando ele só culpava a si mesmo.

— Oh Edward, Me desculpe. — toco suas mãos suavemente e a deixo ali por alguns longos segundo na esperança de lhe trazer algum conforto. — Você não fez nada, eu juro. — ele sorriu como resposta. Ele parece está bem com isso agora, mas eu ainda quero manter a minha mão nas suas sem motivo algum, apenas sentir a sua pele na minha. — Okay... — separei minha mão da dele. — Vamos fazer as compras.

— Vamos.

— Você vai me ajudar a lembrar do que precisamos comprar.

— Claro, e se me permitir quero levar algumas batatas pra fazer uma receita italiana.

— receita italiana?

— Sim, eu sou praticamente um chefe de cozinha.

— Ah mas essa eu só acredito vendo.

— Tá duvidando dos meus dotes?

— Eu? Imagina.

— Tá duvidando sim, e eu vou te provar que você vai se arrepender quando provar a minha comida.

— Vai sonhando. — enquanto eu conversava com Edward saindo do estacionamento lado a lado com ele pensei no quanto era bom poder conversar com ele de volta, e do quanto ele me trazia uma energia leve com essas conversas bobas mas verdadeiras. Fico pensando em como uma pessoa que mal entrou na minha vida já pôde conquistar um espaço tão significativo. Só espero fazer diferente dessa vez.











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