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História O Kizatsutai(Em Hiatus) - Invasão (Parte 2: Feridas Abertas) - História escrita por _Iguro-San_ - Spirit Fanfics e Histórias
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História O Kizatsutai(Em Hiatus) - Invasão (Parte 2: Feridas Abertas)


Escrita por: _Iguro-San_

Notas do Autor


⚠️AVISOS⚠️


•Yaoi
•Sangue
•Palavras de baixo calão/palavrões
•Menções a sexo
•Cantadas bem ruins

Capítulo 18 - Invasão (Parte 2: Feridas Abertas)


Fanfic / Fanfiction O Kizatsutai(Em Hiatus) - Invasão (Parte 2: Feridas Abertas)

–Certo, vamos continuar! –Começa a morena –Tokoyami!





Todos, inclusive o pássaro, congelam.





–Eu fiquei sabendo que, recentemente, o tio Keigo recebeu a sua guarda-legal. Então, você é meu primo!


–PERA, PERA, PERA! –Pediu o jovem –EU SOU SEU PRIMO!? 


–Tecnicamente. O Keigo, mais conhecido como Hawks, lutou na justiça pela sua guarda-legal, depois que seus pais morreram naquele acidente no metrô. E como o Hawks é irmão do meu mãe, você é meu primo, e tio-avô da Katsuki!





Todo mundo engasga com a própria saliva, incluindo Vlad, Cass, Bakugo e as gêmeas Hanagaki. Nem mesmo a própria Alie conseguiu acreditar quando leu a ficha, ela teve de re-ler umas 3 vezes para processar.

A confusão foi tanta, que a pressão de Vlad abaixou um pouquinho, mas logo ele se recuperou e voltou ao normal.





–Eu também tive um pouco de dificuldade para processar! –Confessa a mulher, coçando a nuca –Mas isso não o torna mais importante! Ninguém é mais importante que ninguém, apenas se for o seu ponto de vista. Por exemplo, no meu ponto de vista, a vida dos meus maridos, da minha esposa, dos meus filhos e dos meus netos são muito mais importantes do que a minha! Mas isso é porque eles são o meu mundo, eu sei que não conseguiria viver sem eles! Agora, no ponto de vista do Hawks, a vida do Dabi, do Tokoyami e da Koya importam bem mais que a dele, porque são o noivo e os filhos dele! Entenderam?


–Acho que sim –Responde Tokoyami.


–Perfeito! –Alegrou-se a mulher.


–Perguntinha! –Pede Kaminari –Quem é Koya?


–A filha do Hawks, mula! –Responde Mineta.


–Eu sei, seu ignorante! Eu ouvi. O que eu quero saber é: como essa guria é!


–Pra que tu quer saber sobre a minha irmãzinha?


–Porque se ela é sua irmã, ou ela se parece com você, ou ela é adotada, e não se parece com nenhuma dos três, e a terceira opção é o Hawks e o Dabi terem feito ela!


–Ô meu Deus! –Admirou-se Jirou.


–Respondendo a sua pergunta, menino Pikachu- 


–Poxa dona Alie, até você? 


–Eu não sei o seu nome...


–Me chamo Denki Kaminari!


–Oh? Você é irmão da Sachiko?


–A senhora conhece minha irmã?


–Ela era minha secretária! Depois que foi presa, eu pedi pra Casa Curse dar um jeito de resgatar ela.


–Pera aí, minha irmã já tava nessa bagaça? 


–Ahãm! Sua irmã é muito competente e confiável, eu inclusive dei um crachá dourado para ela! A Suchiko-chan é uma fofa! Ela até já me chamou de mãe algumas vezes! –A mulher sorri e fala isso como se fosse a coisa mais normal do mundo.


–Espera, espera, espera! Então eu também posso te chamar de mãe!? –Questiona o loiro, gerando algumas faces incrédulas em meio aos alunos.


–Claro! Porque não? –Respondeu, surpreendendo a todos.


–Vovó, com licença –Pede Tsukemichi –Quantos filhos você tem, mesmo?


–10, com o Denki e a Suchiko, 12.


–Santa misericórdia! –Assustou-se Kendo.


–Mas eu tenho poucos filhos, se compararmos com o Giyuu ou com o meu filho, Lúcifer Gabriel. O Luci tem 24, e o Giyuu tem uns 30!


–VOCÊS TEM 22 IRMÃOS?! –Grita a loira de olhos vermelhos, olhando para suas primas, e chamando a atenção de todos.


–Sim e não –Começa a menina sem máscara –Nós somos 24 crianças, mas somos apenas 4 mulheres! No total, nós temos 20 irmãos e 2 irmãs!


–PUTA MERDA! –Grita Kuroiro.


–A predisposição dessa família para ter homens é impressionante –Surpreendeu-se Uraraka.


–Na verdade, isso já é culpa minha! –Interferiu a mulher de roupas rosadas –Eu tenho uma deficiência genética, que me torna praticamente incapaz de gerar mulheres! Todas as minhas filhas foram geradas pela minha esposa, porque eu só consigo ter filhos homens! E essa minha deficiência foi meio que transmitida para todos os meus filhos, ou seja, a Casa Pink Blossom tem maior disposição para ter homens. Por isso que nós tratamos as nossas meninas como se elas fossem de vidro! Dá para contar nos dedos todas as mulheres que tem nessa Casa!


–É mesmo! –Anima-se Takemichi –Nakime, Alie, Mitsuki, Marco, Katsuki, Eu, a Tsuke-nee, a Sadi-nee e a Dany-chan! Somos 9!– A cada nome que a jovem pronuncia, ela levanta um dedo de suas mãos.


–Se contarmos com a Sachiko-san, 10.


–Marco não é nome de homem? –Questiona Tetsutetsu.


–É meio complicado explicar isso, mas em resumo, a Marco é trans. O nome dela é Margo, mas todos a chamamos de Marco mesmo. É tipo o apelido dela!


–Ah... Perdão.


–Não se preocupe, fofo! Agora, respondendo a sua pergunta, Denki, essa é a Koya! –Ela bate palmas, e a árvore genealógica das Casas muda para a foto de uma menininha.




A criança da foto sorria carinhosamente para a câmera, com seus olhinhos de boneca gentilmente entreabertos.

Ela tinha cabelos bem vermelhos, e uma mecha loira no meio da testa. Ela tinha olhos lindo, grandes e brilhantes, sendo um olho azul, como os dos Todoroki, e o outro era dourado como, como os de Hawks.

A pequena também usava uma camisa social branca, com mangas bem grandes e gola Peter Pan. Por cima, um macacão de saia verde claro.

Visivelmente, a criança estava abraçada com um ursinho metade branco com o olho cinza, e a outra metade era vermelha com o olho azul ciano. A parte vermelha tinha um coração na cor coral ao redor do olho.





–Aquele ursinho parece com o Todoroki-kun! –Observa Deku, o que abriu um singelo e involuntário sorriso no rosto de Shoto.


–Verdade! –Concorda Bakugo.


–Essa é a caçulinha! –Comenta Alie –A mais nova entre todos os meus primos. Não é fofa?


–Muito! –Exclama Momo.


–EU QUERO MORDER! –Exaltou-se Mina.


–Mina, menos –Pede Sero.


–Perdão.


–Bom, agora que já explicamos tudo, por favor, levantem-se! –Diz Alie –Levaremos vocês para o aeroporto, e todos seram transferidos para a escola da Máfia. 





Os jovens dão suspiros de desânimo. Mal saíram da escola, e já iram para outra.





–Não fiquem assim! A escola da Máfia é a melhor escola que existe! –Diz a mais velha –Temos professores muito bem treinados e competentes, as matérias são ensinadas de forma única, e temos até alguns outros temas que nenhuma outra escola aborda, como infiltração, disfarces, cópia de caligrafia e manuseio de equipamentos de espionagem! 



–É verdade! –Diz Takemichi –Eu sou a presidente do conselho estudantil de lá, e meu pai é o diretor! Depois dos primeiros 2 meses, você pode escolher se será um agente de campo, um agente de dados, ou, dependendo das suas notas, um agente misto! Eu, a Tsuke-nee e o papai vamos explicar melhor quando chegarmos lá!


–Agora sim eu vi vantagem! –Comemora Kaminari, arrancando alguns risos de todos.


–Por favor, gêmeas, podem levar os alunos até o aeroporto? E não se preocupem jovens, seus pais receberam um e-mail dizendo que foram transferidos para uma outra escola da UA, depois do ataque de um grupo de vilões desconhecidos e bem poderosos! 


–Eles não vão ficar preocupados? –Questiona Monoma.


–Também podemos coloca-los na Casa Clouds, a única Casa que não atua na máfia, eles apenas são protegidos por nós, e tem total apoio financeiro!





Todos os alunos se agradam com essa opção, principalmente os que tem problemas financeiros, como Ochako.

Assim, eles não precisam se preocupar com a segurança e com a situação financeira de seus pais. Teram um peso menor na consciência.





–Fantástico! Agora, é melhor irem logo. A Cass já ligou para nossos funcionários no aeroporto, eles estão preparando nosso avião.


–Sigam-me os bons! –Pede Takemichi, pedido que é obedecido pelos alunos.





Todos se levantam, e esperam as gêmeas e a Bakugo descerem do camarote. 

Assim que as três se reunem com os outros, as irmãs abrem as portas e lideram toda aquela multidão.

Quando todos saíram do auditório, Alie volta ao seu escritório, e escreve um email, avisando a todos os pais dos alunos que tem uma reunião urgente sobre a situação de seus filhos, e que todos deveriam ir imediatamente para o endereço do prédio que estava sendo guardado por ela e pela tripulação de seu primo.

Enquanto isso, as Hanagaki levam os adolescentes até um ônibus duplo, onde todos se acomodam, e logo o veículo dá partida. 

Foram alguns longos quilômetros até chegarem no aeroporto, mas nada que incomodasse a eles.

Assim que descem todos do ônibus, dois rapazes aparecem.

Um deles é baixo, com pele clara. Ele tem volumosos cabelos cor de pêssego encaracolados, um sorriso largo que mascara seus olhos e piercings duplos prateados em sua orelha esquerda. 

O outro jovem era idêntico ao primeiro, com a diferença de que seus cabelos eram azul turquesa, seu semblante era sério e furioso, e o fato de seus olhos estarem bem aberto, quase arregalados, revelando pupilas azul turquesa, puxados para o verde, que brilhavam como duas pedras preciosas quando expostas ao Sol.


Eles eram estranhamente parecidos com Deku, com apenas as cores dos cabelos e a expressão em suas faces diferentes.




–Eae suas putas!


–Deixa de ser desrespeitoso, seu merda! Tem gente aqui! –Briga o outro, dando um tapa forte na nuca do primeiro rapaz, que gruniu de dor –Olá Take-chan e Tsuke-chan!


–SMILEY! ANGRY! –Grita Takemichi, pulando nos amigos, para abraça-los.


–Oi meninos! –Cumprimenta a outra –Smiley, qual a necessidade?


–Ué? Não posso dar apelidos pras minhas amigas?


–Você chamou a mim e a minha irmã de puta!


–É porque vocês nunca reclamaram, então eu não parei!


–Tudo bem, mas não me chama de puta! –Briga a Hanagaki mais nova, tando um tapa fraco em Smiley.


–OW! –Irritou-se o mais velho –Já tomei dois tapas hoje! Tô parecendo a Take em 2005!


–Smiley, vai pro avião! –Manda um rapaz com cabelos pretos e bagunçados, com algumas mechas loiras. Parecia uma bananeira ambulante.


–VOCÊ NÃO MANDA EM MIM, SEU PORRA! –Reclama, mas teve de obedecer seu superior, e subiu na aeronave.


–Obrigada, onii-chan –Agadeceu a menina de máscara –Perdão por ele gente! O Smiley é um pouco revoltado...


Ele sempre foi assim... –Cochicha alguém.


–Quem disse isso? –Questiona Tsuke, gerando olhares confusos entre todos.


–Alguém disse que o Smiley sempre foi assim! Quem conhece o Nahoya? –Izuku ergue a mão.


–Deku?!  –Impressionou-se Katsuki.


–Essa história é meio complicada. Eu te conto depois!


–Certo...


–Enfim! –Interrompe Takemichi –Me desculpem pelo Nahoya, prima! Ele é um boca-suja com problemas de raiva! 


–Então você que é a nossa prima! –Comenta o rapaz que acabou de chegar –Me chamo Kazutora! Sou um dos irmãos mais velhos dessas duas toquinhas aqui. É um prazer lhe conhecer! –Apresenta-se, estendendo a mão para a jovem.


–O prazer é todo meu, Tora-san!


–Hehe! Vamos entrar no avião? Não se preocupem, temos um piloto e um co-piloto bem eficientes!





As duas turmas concordam, e seguem o jovem.

Quando todos estão confortáveis, Angry diz aos pilotos para darem partida.





[COM O POVO NA U.A.] 





Tinha um rapaz bem baixo parado ao lado de um estudante da 3-A, e ao lado do baixinho, tinha um outro jovem bastante alto.

O mais baixo era moreno, com os cabelos loiro e os olhos cinzas. Ele tinha um brinco na orelha esquerda, e usava óculos dourados. Estava com uma prancheta e uma caneta em suas mãos, anotando algumas coisas.

Já o mais alto, ele tinha a pele bem clara, cabelos pretos com a mecha loira, arrumados em um topete, e os olhos eram dourados. Em suas mãos tinham tatuagens, na esquerda estava escrito "pecado", e na direita, "punição".





–Certo, os heróis estão todos capturados, os vilões estão quase todos soltos, exeto o Hisashi, porque ainda não achamos ele, e recebemos notícias de que ele batia nós filhos e na esposa, então vai continuar preso. As classes 1-A e 1-B foram recrutadas, as classe 2-A, 2-B, 3-A e 3-B também estão capturadas, e alguns estudantes foram recrutados- 


–E tanto o Mirio quando a Nejire estão traumatizados –Comenta o jovem de cabelos azuis.


–Hehehe! –Riu o de topete –Traumatizou seu namorado?


–Cala a boca Hanma! –Briga o bronzeado.


–Perdão, Kisaki-san!


–Enfim... Tamaki, e as outras classes? Tipo, a UA tem turmas de A à K!


–Meus irmãos já deram um jeito neles. Todos estão capturados e colocados em celas individuais.


–... –Os olhos de Tetta se arregalam um pouco –Quantas celas nós trouxemos!?


–Hum... Acho que umas 400... Talvez mais...?


–... Tá... 


–Surpreso, Kisaki? –Questiona Shuji.


–Sim, não sabia que tínhamos tantas celas. Como é que nós trouxemos elas? 


–Nós podemos encolhe-las, graças a uma tecnologia desenvolvida pela equipe de laboratório –Responde Amajiki.


–Entendi –Diz simplista –Só para ter certeza, pode conferir se todos os alunos foram mesmo capturados?


–Claro!


–Obrigado. Hah... Nossa, como ser da equipe de informações cansa! Esse relatório ficou gigante! Como eu consegui deixar essa coisa tão enorme? –Reclama, contando quantas páginas já havia usado.


–Kisaki~...


–Lá vem... O que foi, praga?!


–Quer saber o que mais fica gigante por sua causa~...? –Pergunta o mais velho, beijando a nuca do de óculos, que deu um pulinho de susto, e ficou todo vermelho –Vamos para um cantinho que eu posso te mostrar~...





O falso loiro congela.

É sério que Hanma estava flertando durante uma invasão à escola mais prestigiada do Japão?





–Cara, qual é seu problema? A gente pode transar outra hora! No momento, nós estamos invadindo uma escola de heróis!


–É rapidinho~...


–É melhor tu parar, se não eu vou entrar em greve!


–Tá, tá! Seu chato!


–Quando toda essa bagunça acabar, a gente vê isso aí. Até lá, se contenha!


–Okay~!





[COM AS GÊMEAS]





–TAKEMICHI, TAKEMICHI, TAKEMICHI!! –Corre uma menina pelos corredores do avião, a procura de sua irmã.


–Eu tô aqui, sua desesperada! –Briga a outra, repreendendo a excitação da irmã mais velha.


–TAKEMICHI, EU PRECISO FALAR UMA COISA URGENTE PRA VOCÊ!


–Diga.


–Me segue!





As duas seguem pelo mesmo caminho que a mascarada veio, indo até a cozinha da aeronave.





–Pronto, diga?


–Encosta o ouvido no banheiro!


–Pra quê!?


–Encosta –Manda Tsuke, puxando sua máscara, revelando um pouco de sangue no seu nariz.





Apesar de não estar entendendo nada, a menor encosta cuidadosamente na porta.

Ela começa a prestar atenção nos sons, e parece que alguém está sendo batido contra a parede.





–K-KazUTORA!! Ah! –A voz arfava enquanto tentava formar uma frase.


–Mais baixo, gatinho, se não eles vão te ouvir~...





Takemichi arregala os olhos.

Ela encara sua irmã, que estava com a máscara abaixada, e com um sorriso malicioso no rosto.

A susto da menina passa, e ela faz as mesma cara que sua gêmea.

As duas então tem uma ótima idéia.

Take dá três pancadas bem fortes na porta.





–KAZUTORA, EU QUERO SOBRINHOS!


–T-TAKEMICHI!?!?


–OI PRA VOCÊ TAMBÉM, CHIFUYU!


–VAI SE TRATAR, GAROTA!


–TU QUE VAI PRECISAR DE TRATAMENTO, QUE SE CHAMA ULTRASSONOGRAFIA!


–PERDÃO TAKE, EU NÃO POSSO ENGRAVIDAR ELE SEM O BAJI! SÓ TÔ MATANDO A SAUDADE MESMO!


–UMA PENA! PODE VOLTAR AÍ COM SEU LANCHE!


–OBRIGADO!


–N-ÃO, PERA A-Aí- 





A voz de Chifuyu é cortada, provavelmente Kazutora colocou a mão na boca dele, porque logo as pancadas voltam a ser escutadas.





–Ai, ai...


–Somos péssimas influências...


–Ahãm...


–Take!


–Sim?


–Quem tá pilotando?


–Como assim?


–O Piloto era o Chifuyu. Se ele tá sendo comido, quem tá pilotando!?


–O Naoto! Ele é o co-piloto, lembra?


–O que tem eu?





As duas loiras congelam quando vêem o policial ao lado delas.





–Se você tá aqui... E o Chifuyu tá sendo aleijado...


–QUEM TÁ PILOTANDO ESSA MERDA!? –Pergunta a menina, que agora estava sem máscara, agarrando a gola do terno do jovem.


–O PILOTO AUTOMÁTICO!! LARGA DA MINHA BLUSA, JEFF THE KILLER 2.0!


–...


–...Pfff– Takemichi põe a mão na boca para não rir.


–É ué! Olha boca dela! Parece o Katakuri!


–EU VOU TE- –Antes que ela terminasse de falar, a costura dos cantos de sua boca cortam sua pele e sua carne, abrindo ainda mais as cicatrizes que já estavam se formando lá –AI MEU ROSTO!!


–TSUKE-NEE!! –Takemichi se desespera, e nem pensa muito, já corre para o microfone, e anuncia o problema para todos –ANGRY, SMILEY, A COSTURA DA BOCA DA NEE-SAN ABRIU, E ELA TÁ SANGRANDO MUITO! PEGUEM O KIT MÉDICO!





O caos se instalou naquele avião.

Os adolescentes ficaram chocados com a notícia. Por isso ela usava máscara? Provavelmente.

Depois de alguns segundos, os gêmeos Kawata passam correndo, Smiley na frente, com o Kit médico em mãos, e Angry atrás, com o que aparentava ser um saco de batatas fritas.

Para que as batatas fritas? Para Takemichi.

Quando ela entra em desespero, só as batatas fritas podem acalma-la.

Os Kawata chegaram rapidamente até os três, mas ninguém alí sabia costurar ferimentos, apenas sabiam estancar o sangue.





–ALGUÉM AQUI SABE FAZER PONTO!? –Gritou Nahoya, entrando na classe executiva, onde estavam todos os alunos.


–EU SEI! –Exclama Deku. Por algum motivo, aquele garoto era extremamente familiar para o ruivo.


–VAI SERVIR, VEM!! –Ordenou.





Midoriya segue o Kawata até onde estava a menina que necessitava de atendimento especial.

O jovem de cachos verdes tira um pano com álcool de dentro da caixa de plástico branca com detalhes em vermelho, e começa a limpar o sangue dos cortes.

Apesar de arder um pouco, Tsuke conseguiu aguentar e não se moveu, para facilitar o trabalho do estudante.

Depois de limpar o sangue, ele retira uma seringa e um vidrinho de anestésico do mesmo kit. 

Ao ver a agulha, Tsuke se afasta um pouco, mas é segurada pelos gêmeos.

Deus, como ela odiava agulhas.

Para tentar acalmar a irmã, Takemichi começa a cantar uma música calma no ouvido dela.

A Hanagaki mais nova e se senta atrás da gêmea, que deita em seu tórax, e fecha os olhos com força, enquanto o jovem Midoriya enfiava a seringa em uma de suas bochechas. Ele repete esse processo no outro lado do rosto da adolescente.

Agora sim iria começar o momento mais doloroso e mais desesperador, pois foi retirada uma pinça, uma agulha curva e um fio de nylon para uso cirúrgico, que estavam dentro no Kit de primeiros socorros. Surpreendendo a todos, Deku achou algo inesperado: um pedaço de couro.

Ninguém sabia o porquê o esverdeado pegou aquilo, mas suas perguntas seriam respondidas logo.





–Você vai colocar esse pedaço de couro dentro da boca, e vai ficar mordendo ele, porque costurar essas cicatrizes abertas vai doer, e vai doer muito, mesmo depois da anestesia.


–...Tá...


–Vocês três –Vira a cabeça aos gêmeos e a Takemichi –Segurem as mãos, as pernas e a cabeça dela, para que não fique se debatendo ou vire o pescoço e me faça errar um ponto.


–Ok –Respondem ao mesmo tempo.





Angry segura o braço e a perna direita da menina, enquanto Smiley os membros diretos dela. A Hanagaki já estava segurando a cabeça da irmã antes, então nem precisou se mover.

O Midoriya também acha luvas, e as coloca.

Quando a Hanagaki mais velha já está imobilizada, ele limpa o sangue, que ainda escorria, mais uma vez, e prepara a agulha e a linha para costurar.

Quando finalmente pode começar a fechar as cicatrizes, apenas por encostar a agulha no rosto da menina, ela começa a se debater, se soltando dos Kawata e dando uma cabeçada na sua irmã, que agora tinha seu nariz sangrando.

Vendo que não daria para costurar o rosto da moça enquanto ela estava acordada, com um rápido e delicado movimento de mãos, Izuku acerta um ponto na clavícula da loira, que desmaiou com a pressão aplicada sobre seus ossos. 

Com a garota, agora desmaiada, ele finalmente consegue fazer a sutura.

Como Tsukemichi estava desacordada, Izuku estava costurando as cicatrizes abertas rosto dela, enquanto Naoto cuidava dos machucados nos outros três.

Apesar de estar perdendo muito sangue, a jovem ainda conseguiu cortar o nariz de Takemichi, deslocar o ombro de Angry, e dar um chute tão forte em Smiley, que ele quebrou uma costela, depois de colidir contra a mesa de preparos da cozinha. 








Após alguns torturantes minutos, Deku terminou de fechar as cicatrizes de Tsuke, e já havia passado a pomada, e colocado os curativos necessários.





–ALELUIA! –Exclama o ruivo, ignorando a dor cortante em suas costas, mas logo essa dor se faz presente, já que o Kawata esticou os braços para cima –Ai, porra!!


–Você é idiota? O Midoriya disse que sua costela está quebrada, e tu já vai se alongando e pulando feito um crossfiteiro!? Tu tem problemas!?


–Provavelmente!


–Ô Naoto, me ajuda aqui com essa peste? Porque eu não sou Egito para aturar uma praga dessas!


–Sinto muito, algodão doce, mas o nariz da Take-chan não está parando de sangrar. 


–Aqui, Naoto-san! –Diz Deku, oferecendo um pano molhado, para limpar o sangue que escorria, e um tubo de pomada –Você só precisa passar essa pomada no machucado.


–Certo, obrigado Midoriya-san.


–Não tem de quê! –Sorri, mas logo vira sua cabeça em direção a Souya e Nahoya –Vocês dois! Precisamos conversar!


–Sobre o que, exatamente? –Perguntou o jovem com cabelos cor de pêssego.


–Venham comigo! –Pediu, indo em direção a classe econômica, passando pela primeira classe e pela executiva.


–Certo! –Pronunciou o de cabelos turquesa –Fala logo o que você quer!


–Então...



















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