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História O Livro de Evellyn - Quebra de rotina - História escrita por PDF - Spirit Fanfics e Histórias
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História O Livro de Evellyn - Quebra de rotina


Escrita por: PDF

Notas do Autor


Boa Leitura!!!

Capítulo 2 - Quebra de rotina


Dia calmo em Dirk City, era uma sexta à tarde, fim do horário integral. Eu, Michelle e Douglas saímos da escola e fomos direto para a minha humilde casa trancada a sete chaves, cercada por um grande muro com cerca eletrificada e 4 Pittbulls que são soltos a noite. Toquei o interfone e chamei meu Pai, que logo abriu a porta apertando o botão do interfone da cozinha. Entramos pela porta principal, estávamos conversando sobre os recentes ataques de um tal de Eyeless Jack. Michelle estava numa teimosia sem fim, dizendo que ele era um tipo de Smurf revoltado e que daqui a pouco a vizinha dela seria a próxima vítima de seus ataques. Ela é uma completa CDF em questões de história de Lendas urbanas, a típica pessoa que você não pode ficar do lado caso você ache que está sendo perseguido um desses demônios porque ela vai te atormentar até ele realmente te pegar. Douglas entende tudo de armas, é espadachim e derruba qualquer um na luta corpo-a-corpo. Tenho um grupo perfeito para qualquer problema. O que eu sou nesse grupo? Bem... Sabia que eu não sei? Tá aí uma coisa que eu deveria perguntar a eles.

Ao entrar em minha casa pela porta da frente, subimos pela escada de mármore branco que leva ao segundo andar e entramos em meu quarto para terminar o dever de casa para o outro dia, que na qual estamos muito a fim de entregar.

- Já falei gente... Lendas não possuem alma! São grandes sanguinários! Muitos querem usar sua pele como casaco!

- Isso não é um pouquinho exagerado? – Indaguei – Talvez eles só queiram um lugar no mundo...

- Teoria cafona. – Douglas disse ao se tacar na minha cama como um completo vagabundo.

- Não, não seguindo essa teoria cafona, quero dizer... Esse é o papel deles... Não é?

- Bom, está falando que é tipo... “Predador” e “presa”? – Michelle perguntou um tanto intrigada com meu ponto de vista.

- É... Nós invadimos o território deles, não foi?

- Ninguém é dono do bosque, essa cidade sempre esteve aqui e – Eu o interrompi – Sempre teve esses estranhos ataques. Que iam mudando com o tempo. Douglas ficou em silêncio e não respondeu, pegou o livro de dentro da mochila, mudando de assunto rapidamente. Sabe, o pai de Douglas morreu por uma lenda. Mas ele nunca soube qual foi, nem a pericia contou para a família, pois era uma lenda novata. Tudo pode deixa-lo puto. O sonho desse mero rapaz de olhos verdes e cabelos ruivos (que tanto me atrai) é ver cada uma dessas lendas morrer aos poucos em praça pública. Deve se perguntar “Porque em praça pública?”. Aqui, a cada lenda pega, eles são presos numa gaiola específica e são deixados à mostra para o povo fazer o que bem entender com ela. De dar a língua a tacar pedra. É assim que as bestas pagam pelos seus crimes cruéis.

Liguei o computador e comecei a fazer a pesquisa de história. Michelle ficou revirando a minha gaveta de roupa íntima (Cara ela tem alguma tara pelas minhas roupas de baixo) e Douglas foi fazendo o dever de casa para nós copiarmos. Após um longo tempo de muita coisa entediante para fazer, descemos para um lanche. Como sempre a empregada já pôs a mesa com os pães, queijos e coisas enfim. Um pouco depois, fomos para o jardim e ficamos jogando conversa fora, como toda sexta à tarde, mas foi aí que as coisas ficaram um pouco diferentes.

O sino da igreja estava badalando sem parar. Isso só podia significar uma coisa... Capturaram uma lenda... ELES PEGARAM UMA LENDA!

Meu pai saiu de casa nos chamou para pegar o carro e ir ao centro da cidade, era muita emoção desnecessária na minha opinião, mas já era quase um ritual para as pessoas daqui. Entramos no carro e meu pai saiu rua afora, tomando cuidado com metade da população que fazia o mesmo. Era buzinas, grito de alegria contagiante por toda a cidade! Parecia até final de copa do mundo. Eu olhava para as pessoas gritando nos prédios, mostrando desenhos de diversas lendas urbanas mortas, acredito que eles nem saibam quem foi capturado ainda, estão comemorando por qualquer um babaca que foi capturado.

Mas não, não era um babaca...

Era o Rake.

Sim vocês leram direito (Pois isso é um livro e não uma gravação), era o temido Rake. Meu pai passou na frente e deu para ver uma brecha que só eu consegui reconhecer. Aquela pele esquisita, aquele corpo esguio e magricela, com garras enormes tanto nas mãos quanto nos pés estava lá tentando arrebentar aquela prisão que o colocaram. Seus dentes afiados reluziam enquanto gritava e borrifava saliva pra fora, Rebatendo as grades e o vidro inquebrável com a cauda. Fiquei gelada, nem briguei com Michelle quando ela tentou subir em cima de mim pra ficar que nem cachorro na janela. Quando o carro parou, abri a porta numa velocidade alarmante e corri para junto da multidão, logo escutando meus dois companheiros me pedindo para esperar. Mas havia algo estranho... Eu tinha que vê-lo. Estava me sentindo estranha, como se estivesse escutando ele falando alguma coisa no meio daqueles urros e gritos. O que era? O que ele queria comigo? Ou com qualquer outra pessoa dali? Aquele empurra-empurra estava me sufocando e me deixando nervosa, com raiva, com vontade de gritar, mas felizmente eu cheguei para a primeira fila... E o Rake se tacou contra a grade, me dando tamanho susto que me fez cair no chão e virar motivo de piada.

Douglas me ajudou a levantar e assim pude ver de uma forma mais nítida aquele ser que tanto atormentou minha cidade... Até que... As fotos são bem exageradas e embebedadas com photoshop... Aquilo estava mais para um Smeagol grande precisando de manicure. Ele corria de um lado a outro, urrando para um lado, urrando para o outro, e sempre vinha a meus ouvidos um turvo som mais humano. A fera virou-se contra mim e ficou me encarando com aqueles olhos amarelados e avermelhados, parecia que estava sugando minha alma com os olhos, Douglas pôs a mão em meu ombro me fazendo perder o foco, o que deixou o Rake mais impaciente. Ele arranhou as barras e chamou minha atenção novamente.

“Socorro”

 Parecia mentira, mas eu pude escutar um nítido Socorro.


Notas Finais


Por favor! Quero Reviews!!!!


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