Gon p’v on
Após aquele beijo, sei que é exagero, mas eu me senti a pessoa mais feliz do mundo, ter Killua junto a mim é a melhor sensação de todas, é como se ele me completasse. Meu único desejo agora é voltar para o nosso mundo e tornar o que temos oficial.
-Parece um anjo – O olhei deitado em meu peito e sorri. Continuei acariciando seus cabelos até pegar no sono.
Acabei tendo um pesadelo, no qual, Killua me olhava chorando e eu não conseguia me mexer.
-Ei – Senti algo me balançando – EI, ACORDA! – Acordei em um pulo junto ao Killua, que olhava para o garoto a frente com ódio.
-ENDOIDOU FOI? BAKUGOU – Killua gritou com raiva.
-CALADO ONIGIRI DE MERDA. – Gritou puxando o Killua para fora da cama.
-Ei! – Seguirei seu braço – O que você quer com o Killua? – Perguntei irritado por acordar desse jeito. Uma veia saltou em sua testa.
-HÃ? OLHA, CABELO ESPETADO... – Suspirou irritado, apertei ainda mais o seu braço por conta do apelido – Não sei que poha aquele nerd quer com o onigiri de merda, mas pelo tom de voz parecia ser importante, então – Puxou seu braço – ME DEIXA LEVAR ELE. – Bufou e saiu puxando o Killua, acabei indo atrás bufando irritado.
E quando chegamos no lugar, entramos e ouvimos gritos vindo de um quarto.
-Alluka! – Killua murmurou e começou a correr na direção do som.
Paramos em um quarto e Killua entrou apressado, o segui logo atrás e ele começou a conversar com algumas pessoas. Olhei triste para a Alluka. Me senti culpado, eu que causei isso. Seu eu tivesse protegido ela melhor...
Apertei os punhos, me acalmando aos poucos e resolvi escutar a conversa. Olhei para o Killua e vi o mesmo soltando um longo suspiro.
-Eu faço qualquer coisa se a trouxer de volta – Ele disse olhando para a Alluka. Segurei sua mão tentando passar conforto e ele apertou a mesma com carinho. – O que preciso fazer?
-Já tentei de tudo, mas não consegui ativar sua outra alma – Ao ouvir isso, Killua caminhou até a Alluka, ainda de mãos dadas comigo. Ele estava nervoso, sua mão tremia levemente. E com a outra mão segurou a de Alluka – Nanika? Você pode aparecer? Precisamos conversar. – Assim que ele disse isso ela parou de se mexer e nos olhou com uma expressão neutra, já não era a Alluka.
-Killua. – Ela disse com um pequeno sorriso.
-N..Nanika – Killua disse chorando, acariciei sua mão.
-Killua... estamos morrendo – Olhou para cima e pequenas lágrimas saiam de seus olhos sem cor. Killua soltou minha mão e a abraçou chorando.
-Eu não vou deixar! – Desfez o abraço e limpou suas lágrimas – Ouça Nanika, eu preciso que você vire um youkai, tudo bem? Por favor... – Pediu limpando as lágrimas da mesma, que sorriu e afirmou com a cabeça. – Você vai ficar boa – acariciou sua bochecha dando um pequeno sorriso. E logo não consegui ver nada. O quarto estava repleto de uma luz branca.
Fechei os meus olhos na tentativa de amenizar a dor e assim que a claridade passou os abri. As raízes tinham sumido e a Alluka tinha um par de orelhas de gato e uma calda da mesma cor de seus cabelos. Ela estava dormindo.
-Gon – Olhei para o Killua e o mesmo estava sorrindo enquanto acariciava a mão da irmã. – Ela vai ficar bem. – Disse e as lágrimas voltaram a cair. Mas sei que eram diferentes agora.
-Vai sim.
Gon p’v off
Autora p’v on
Em algum lugar com luzes vermelhas...
-UM INÚTIL! INÚTIL! – O garoto com várias mãos ao redor do corpo e sem orelhas ou rabo jogou uma cadeira na parede em seguida coçando seu pescoço exaltado, no entanto os demais não se assustaram, nenhum deles tinha orelhas ou calda, apenas resquícios das mesmas em seus corpos.
-Tomura-Kun, Tomura-Kun, se acalme, nem bonito ele era para fazer essa cena – Disse uma garota de cabelos brancos quase loiros em um coque, brincando uma faca. Tomura a encarou com ódio e se sentou a frente de um vilão dos olhos amarelos, seu corpo era feito de alguma coisa negra e usava o que aparentava ser algo de ferro ou metal no pescoço.
-Sem ele, como vamos para o outro mundo? – O de olhos amarelos perguntou limpando um copo com um pano como se fosse um barmen.
-Tsk – Tomura coçava seu pescoço, estava cada vez mais irritado. – Kurogiri, avise-o – Mandou. E o de olhos amarelos afirmou, sumindo em um tipo de portal.
-Aah que incompetente! – Disse o de cabelos negros com o rosto deformado. Tomura se levantou e andou até ele. – Ele não cria portais? Que nos teleporte para o outro mundo! – Tomura ficou frente a frente com ele.
-Não é assim que funciona Dabi-Kun – A Loira falou em um tom provocante, mas foi ignorada pelos demais.
-Você quer morrer? – Perguntou levando sua mão direita ao pescoço do de cabelos negros, que sorriu levando sua mão ao pescoço do outro. – Eu estou mesmo afim de pulverizar algo...
-E você quer virar churrasco? – Sorriu ameaçador.
-Ora seu—Ia tocar no de rosto desfigurado, mas foi impedido por alguém - uma espada para ser mais específico - em frente ao rosto de ambos.
-Parem com essa sujeira – Disse recolhendo sua espada.
-Stain. – Tomura voltou a se sentar – o que descobriu?
-Os humanos estão aqui – Se apoiou na parede. O de cabelos brancos olhou para ele interessado.
-Como? – Perguntou coçando o pescoço com uma certa velocidade.
-Talvez exista um outro jeito de ir para o outro mundo – Disse Dabi fazendo uma pequena chama azul em sua mão.
-Temos que descobrir – Tomura se levantou retirando a mão que estava em seu rosto e olhou diretamente para Stain.
-Traga-os até mim.
Autora p’v off
Gon p’v on
Horas se passaram e Killua não saia do lado de Alluka, já era de manhã e ele não havia dormido, assim como eu. Já estava preocupado.
-Kill... – Toquei em seu ombro e ele me olhou, estava com olheiras. Dei o meu melhor sorriso – Você precisa descansar – Pedi.
-Mas a Alluka... eu não quero que ela acorde sozinha – Disse baixo.
-Killua... – Murmurei preocupado e ele apenas deu um pequeno sorriso.
-Ela não vai estar sozinha! – Uma voz familiar soou pelo quarto nos fazendo olhar para a porta. Sorri ao perceber de quem se tratava.
-Leório! – Dissemos juntos sorrindo (Dango: Tu é o cara. Leório: eu sei, eu sei) e percebemos que havia mais pessoas atrás do mesmo, que logo foram entrando.
-Viemos assim que soubemos – Kurapika se aproximou me entregando uma cesta. O olhei confuso.
-É pra comer, idiota – Bakugou disse do jeito “gentil” que ele tem. Sorri. E Percebi Gou e Hisoka no fundo da sala nos olhando de mãos dadas e Midoriya vindo com a doutora, Killua se levantou e foi até a mesma.
-Doutora, muito obrigado por tudo o que a sra fez – Disse a abraçando, a mesma retribuiu sorrindo.
-É o meu trabalho e pode me chamar de Recovery Girl – Desfez o abraço sorrindo e foi até Alluka verificar algo. Ficamos em silencio por um tempo. – Ela está estável – Suspiramos aliviados – E vai acordar em menos de dois dias – Ao ouvir isso eu e Killua nos abraçamos felizes enquanto os demais comemoravam baixinho.
Quando a Doutora saiu Midoriya veio em nossa direção sorrindo.
-Vocês dois precisam comer e não se preocupem com a Alluka-chan, ela estará segura – Midoriya disse e Killua foi se despedir de Alluka. Midoriya caminhou até mim sussurrando em meu ouvido – Vá com ele a esse lugar – Senti algo em minha mão. Olhei ao redor e todos me olhavam com um sorriso malicioso e um olhar sugestivo, corei. Killua se virou e todos voltaram ao normal.
-Vamos? – Disse animado.
-V-Vamos...
Continua...
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