Acordo e olho para o relógio digital ao lado da cama - ainda são 6:00 - me viro e dou de cara para ele nú e sem coberta - quando ele tirou o roupão ? - jogo o Edredom sobre ele e fecho os olhos.
Seu braço cai sobre mim me puxando para mais perto - bom dia - ele diz sonolento e sem abrir os olhos.
- bom dia - seus labios procuram os meus.
- Que tal uma rapidinha antes do café ? - sua boca já estava em meu pescoço e eu sem perceber estava gemendo.
- Como pode pensar em sexo sem nem ao menos conseguir abrir os olhos ? - questiono me soltando de seus braços.
- Simples, meu pau está duro e somente você pode aliviar essa dureza - ele RI.
- Você vive de pau duro Sasuke, agora não seria diferente - sento com as pernas para fora da cama e de costas para ele - temos que trabalhar.
- Fique na cama mais um pouco comigo - ele enlaça minha cintura com os seus braços e beija minhas costas - por favor Sakura.
- Sasuke, temos as nossas obrigações - não dando ouvidos ao que eu estava falando suas mãos entram por baixo do meu roupão e param entre minhas pernas as abrindo - você está me ouvindo?
- Sim, estou - suas mãos sobem massageando o interior das minhas coxas - também estou vendo que você está louca para me sentir de novo - o pior que ele estava certo, já estava mais do que molhada ajudando seus dedos entrarem com facilidade - continue dizendo que nós devemos ir trabalhar.
- Nós ... Realmente precisamos... - lentamente ele tira e os coloca novamente - caralho... Sasuke nós temos que .. Hummm - até seus dedos sabiam como me enlouquece.
- Temos que tirar essa vontade de gozar de novo e de novo que eu tenho constantemente quando você está por perto - o barulho dele me masturbando era inebriante, deixo o corpo cair para trás e seu peito me ampara.
- Por que? ... Você consegui ... Hummm não ... - minha cabeça tomba para trás e eu deixo toda aquela sensação maravilhosa me domar.
- Eu consigo o que ? - sua respiração em meu ouvido me causava arrepios.- As coisas... - merda!!! Como eu posso formular alguma frase que faça sentido com ele me masturbando tão divinamente ?
Coloco minha mão sobre a sua e o beijo.
Aquilo foi diferente... Aquele beijo foi diferente... Estava tão carente de sua boca assim? Foi tão.. Calmo, suave e apaixonado.
Rebolo contra seus dedos até soltar um grito indicando ter chegado ao meu ápice, mais uma vez de tremer as minhas pernas - Você me causa um osgarmo tão bom e foda que quando ele passa pelo meu corpo até DOI.
Ele sorri e meu coração pulsa quase saltando do peito.
Merda, merda, mil vezes merda! Preciso me afastar desse sentimento, e me afastar dele.
Por que serei eu a sentir falta dele depois disso tudo, e por mais que eu odeie aceitar, esse garoto Uchiha seria capaz de me ter na palma da mão.
Ele tira os dedos e os enfia em sua boca - aconteceu alguma coisa ? - seus olhos me encaram - ficou quieta de repente, eu te machuquei?
- Não, apenas estava me recuperando do choque do orgasmo - fecho o roupão e me levanto. Para que eu tenho pernas se elas babeam sempre que ele está por perto ?
- E ainda vem me dizer que eu sou um péssimo mentiroso - ele caminha até sua roupa que estava no chão, coloca a cueca e deixa o quarto entrando no banheiro.
- Eu sei mentir muito bem - ele bate a porta - mas com você parece ser tudo diferente - digo para mim mesma.
O espero sair do banheiro e entro logo em seguida batendo a porta com força.
Paro em frente ao meu reflexo no espelho e jogo água no rosto enquanto eu me encaro.
- Vamos Sakura! Homem nenhum jamais te teve assim, porque com ele seria diferente? Você é dona de sí mesma, então não deixe ele fazer o que quer com você - bato em minhas bochechas e abro a porta do banheiro e ele estava alí de pé, com seus braços cruzados e só com aquela cueca azul marinho.
" agora o que eu digo para minha líbido? " penso e passo por ele que segura meu braço.
- O que houve ? - ele pergunta.
- Nada Sasuke, apenas estou cansada - ele continua a me observar.
- O que eu tenho que fazer para você confiar em mim? - malditos olhos que me pediam de forma caridosa.
- Eu confio em você Sasuke, mas ha coisas que é melhor ficarem guardadas - sua mão me solta e ele me beija, e de novo e e de novo - me beija de novo - e assim ele o faz.
Que explosão!
Sentir isso com um singelo beijo, sem língua, sem me agarrar. Somente um selar de labios, como um contrato... E acho que estou vendendo minha alma para ele.
- Sakura me deixe te ajudar - abaixo a cabeça - nós dois somos ferrados, sozinhos e temos nossos traumas.
- Você não está ajudando muito.
- Me deixe terminar - ele levanta meu rosto - Olhe em volta, quantas pessoas se preocupam com você e com o seu bem estar? Eu posso estar na sua vida há pouco mais de uma semana, mas eu me importo com você.
- Por que ? - digo com a voz chorosa.
- Por quê eu sei como é se sentir morto por dentro, como é querer morrer e como dói sorrir, e ao se olhar no espelho odiar o que vê, você tenta se ajustar mas não consegui, aí você se fere por fora para matar o que está por dentro, pois você se sente a maior imprestável.
Sinto uma lágrima descer pelo rosto, e logo outras seguem o mesmo rumo.
- Posso imaginar como não foi fácil para você ter que tocar o barco sozinha, e não ter tempo para superar o seu luto. Acredite, eu passei pela mesmo coisa, então... Confie em mim Sakura. Eu estou aqui para tudo o que você precisar, até mesmo um abraço - com a palma da mão ele seca meu rosto.
- Obrigada Sasuke - não resisto ao meu instinto e o abraço o derrubando ao chão. Com um choro antigo e deixando tudo aquilo que estava preso em meu peito eu desabo sobre seu peito, gritos abafados pelo seu peitoral ecoam pelo quarto.
- Está tudo bem em chorar - sua mão me acalma ao afagar minha cabeça.
Eu não sou assim, eu não gosto de abrir assim e de chorar na frente de alguem, pois isso significa fraqueza aos olhos dos outros, e eu, Sakura Haruno, mais do que tudo, não é uma mulher fraca.
Mas... Ao ouvir suas palavras que traduziram tudo o que eu venho sentindo durante esses quatro anos que se passaram.
- Sasuke ... - com a voz fonha por conta do nariz entupido eu o chamo.
- Sim? - sua voz estava calma e aconchegante.
- Você é um bom homem, fiz certo em escolher você para ter ao meu lado - seus olhos se arregalam ao se espantar com a minha alegação.
Eu mudei, eu sinto, e tudo graças a ele. Mas da mesma forma que ele é capaz de fazer eu me sentir tão bem, ele conseguira me machucar mais do que qualquer outro quando tudo seguir seu curso natural para o abismo que eu caracterízo como vida.
- Venha para minha casa hoje Sakura, não quero te deixar sozinha, nem por dez minutos, mas preciso ir para casa - sua boca toca meu nariz - diz que sim... Por mim.
- Hoje... - preciso inventar uma desculpa, isso está tomando um curso muito errado - terei que trabalhar até tarde.
- Está mentindo - ele se solta e se coloca de pé - eu sei sua agenda Sakura, não terá nem que trabalhar hoje - ele estava irritado - porque não pode vir a minha casa, sei que não é um palácio como esse mas ainda sim é minha.
- Eu não quis dizer isso Sasuke, eu... Apenas estou... Ah... Tudo bem - ele sorri com todo seu esplendor.
- Eu não quero te forçar a nada Sakura - ele dá de costas e deixa o quarto indo para sala.
Eu me levando rápido e vou até ele.
- Você não está me forçando a nada Sasuke - ele evita me encarar virando o rosto - olhe para mim - assim ele o faz.
Eu via em seu olhar e forma de mexer o maxilar que ele estava nervoso, ansiosamente irritado.
- Eu realmente preciso fazer umas coisas para o trabalho hoje, mas não é muita coisa - sua expressão suaviza - apos isso, podemos almoçar e ir para sua casa, o que acha ? - não sei ao certo o que nós temos, talvez seja algo tão intenso quanto passageiro. Um de nós pode acordar amanha e não sentir mais nada um pelo outro, e tudo morrer aos poucos, então eu aproveitar enquanto tudo isso durar.
- Perfeito - ele abaixa o rosto para sorrir.
- Vamos tomar café - vamos para a cozinha e ele se senta apoiando a cabeça sobre a mesa - o que quer comer ?
- Qualquer coisa, não estou com muita fome.
- Eu estou constantemente com fome, mas não tenho muito tempo para comer - pego dois ovos, leite e farinha.
- Bom saber, pois vou levar algo para você comer de hora em hora.
Estava de costas para ele colocando os ingredientes no liquidificador.
- E eu irei engordar até sair rolando as escadas, não obrigada - o ligo não ouvindo o que ele estava dizendo - não ouvi.
- Não disse nada demais - ele estava com vergonha, e escondia o rosto entre os braços que estavam escorados sobre a mesa.
Pego o celular e procuro por alguma música para ouvir - você continua mentindo muito mal - escolho uma e conecto o celular ao som ambiente.
A batida da música Blank Space da Taylor Swift começa e canto baixo junto a letra, mexendo o corpo de maneira enrustida.
"Nice to meet you, where you been? I could show you incredible things
Magic, madness, heaven, sin
Saw you there and I thought Oh, my God, look at that face!
You look like my next mistake
Love’s a game, wanna play?"
(Prazer em te conhecer, onde você esteve? Eu posso te mostrar coisas incríveis
Magia, loucura, paraíso, pecado
Te vi ali, e eu pensei Ai meu Deus, olhe esse rosto!
Você parece o meu próximo erro
O amor é um jogo, quer brincar ? )
- Vou fazer panquecas - viro para ele me olha boquiaberto - o que foi ?
- Você canta bem... Existe algo que você não consiga fazer ? - ele diz incabulado - tipo, você é perfeita demais, chega a dar raiva.
Caralho! O que foi isso? Meu rosto estava em plena combustão por conta desse seu comentário/elogio.
- Não canto bem, meu inglês é bom, por isso dá essa impressão - dou meu celular a ele - escolha alguma, vou fritar as panquecas.
Ele observa meu celular e passeia pelas milhões de músicas - você tem um gosto musical bem... Peculiar - ele diz rindo.
- Por que acha isso ?
- Quem mais teria na mesma lista Jack Withe e Prince ? São duas coisas que não combinam - caminho até ele com um prato em mãos.
- As vezes as coisas que não combinam são as que mais dão certo - coloco o prato a sua frente com algumas banquecas e volto para fritar o resto.
- Como eu e você - ele diz tão vulgar que meu corpo treme e mais uma vez aquelas malditas pernas bambeiam.
Prefiro não dizer nada e deixar o assunto morrer, mas é impossível pois percebo que ele colocou Love Runs Out de uma das minhas bandas favoritas, Onde Republic. Aquela deliciosa batida é contagiante demais e eu começo a bater os pés e rebolar o quadril junto ao tambor que bate forte ao fundo da música.
" I'll be your light, your match, your burning sun
I'll be the bright, in black that's making you run
And we'll feel alright And we'll feel alright
'Cause we'll work it out Yeah, we'll work it out
I'll be doing this, if you ever doubt
'Till the love runs out 'Till the love runs out "
( Serei sua luz, seu isqueiro, seu sol escaldante
Serei a luz no escuro que te faz correr
E vamos nos sentir bem E vamos nos sentir bem
Pois vamos resolver isso É, vamos resolver isso
Eu farei isso, se você duvida
Até o amor acabar Até o amor acabar )
- Gosto dessa música - ele diz próximo ao meu ouvido.
Estava tão entretida com a música que não havia reparo que ele havia se levantado e parado atras de mim.
- E-eu também - suas mãos param sobre minha barriga e seu membro incomoda em minhas costas.
- Continua rebolando Sakura... Que eu te agarro aqui e agora e te quebro em cima daquele mesa - me sinto pequena perto daquele seu todo apelo sexual.
" não consigo respirar! " penso ao endurecer meu corpo.
Ele ri baixo e se afasta voltando a se sentar e olhar para mim.
- Pronto - coloco o prato sobre a mesa - me ajude aqui - vou ate a geladeira e entrego para uma jarra de suco, leite, manteiga, calda de caramelo e de chocolate - coloque na mesa - ligo a cafeteira e me sento ao seu lado.
- Senta aqui - ele bate no colo e isso me lembra da vez em que ele fez o mesmo em meu carro.
- Cadeiras existem para isso - começo a comer e ele faz o mesmo.
- Chata... -
- Se apresse, logo começa seu expediente e não irá usar a desculpa que estava comigo - ele faz um bico como se não tivesse gostado da notícia - irá trabalhar só até o meio dia e ainda está reclamando ?
- Não! - ele come rápido, engasga algumas vezes, e mal percebe que misturou manteiga e calda de chocolate - vou me arrumar.
Olho para o relógio da cozinha que apontava para 6:49 - preciso ir também - como mais algumas panquecas e bebo um pouco do suco - temos que buscar algumas amostras dos tecidos que iram ser utilizados na nova coleção e - o vejo sair do quarto já de social com os cabelos arrumados e exalando aquele perfume amadeirado e forte, como eu gosto.
Lindo não é o suficiente...
- Certo - ele fecha as abotoaduras com a cabeça baixa e nunca vi algo tão tentador como esse homem, tudo nele me puxa, e suga meu auto controle - vamos agora mesmo ?
- Para onde ? - pergunto.
- Pegar as amostras de tecido - ele se aproxima de mim e eu enlaço seu pescoço roubando-lhe um beijo - uau... O que foi?
- Nada - vou para meu quarto e abro o closet.
Permaneço séculos parada olhando para ele sem nem ao menos prestar atenção ou escolher alguma vestimenta, meu peito pulava junto as batidas do meu coração. Ele.. Tão inesperado... Tão ingênuo e corrompido... Tão constante em meus pensamentos e sonhos.
Eu cheguei aonde cheguei, com esse pensamento por culpa minha e não dele. Mas ... Existem fatores favoráveis a ele que me levaram a estar me sentindo asim!
Primeiro : Ele me toca e eu pego fogo. Meu pulso acena onde seus dedos encontram minha pele. As queimaduras não mostram, mas é difícil respirar com cinzas em meus pulmões. É tão difícil de respirar. Eu sou sufocada diariamente.
Segundo: Dói vê-lo. Ele brilha. Ele é mais brilhante do que o sol, ele é muito bonito para os meus olhos. É difícil olhar para ele, é ainda mais difícil afastar-se dele. Eu estou ficando cega.
Terceiro: Meus ouvidos estão atentos à sua voz, eu posso escolhê-lo em um mar de milhares de pessoas. Sua voz faz cantores bonitos que cantam músicas bonitas soarem aborrecidas. Sua voz faz com que tudo pareça feio.
Quarto: A cor de seus olhos é profunda o suficiente para me afogar, ele está me transformando em um clichê, semi-destruido, estou me afogando, sempre afundando... Mais e mais.
Quinto: Eu conheço ele ... e talvez ... Eu o amo ... através de mil vidas, em milhões de estrelas, eu o encontraria, eu nunca o deixaria ... Eu ... Eu o amo até a morte.
A porta do quarto se abre e ouço seus passos em minha direção.
- Sakura... Está tudo bem? - ele pergunta. E como um robô eu me viro em sua direção.
Sexto : Ele me ama também....
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