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História O novo estagiário - Sakurai - História escrita por SraPeroka - Spirit Fanfics e Histórias
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História O novo estagiário - Sakurai


Escrita por: SraPeroka

Notas do Autor


Olá! Estou de volta meus amores *-*

Digo antes de tudo que esse capítulo foi o único que me fez chorar enquanto escrevia... Sim... Às vezes eu acho que tenho coração tbm HAHAHAHAHAHAHAH

Enfim! Eu preciso agradecer novamente sobre tudo o que vocês me ajudaram com a última " brincadeira " do Spirit x.x e pelos comentários de apoio, mensagens! Vocês são tudo pra mim 😍

~ não deixem de comentar

Bjs de luz ;'*

Capítulo 42 - Sakurai


Fanfic / Fanfiction O novo estagiário - Sakurai

( SASUKE )

- Você ficará bem com esse conjunto – aponto para uma modelo – Haku já sabe quais vão ser os seus, certo ?

- Sim, a senhora Haruno já havia me dito, não se preocupe comigo – ele diz enquanto ajuda uma das meninas se vestir – sabe... Ela deposita muita fé em você, jamais imaginei que um dia veria isso acontecer, alguém além dela, trabalhando com as roupas.

- Muitas pessoas aqui dentro já me disseram isso, o que me faz questionar o do por que ela confia tanto em mim – digo ao colocar um colete de couro numa moça – talvez seja louca.

- Sim, louca por você – ele diz.

Meu celular vibra em meu bolso. Ao pegá-lo vejo que é ela me ligando.

- Sakura ? – a chamo ao atender.

- Sasuke... – sua voz chorosa fez meu chão se abrir.

- O que houve ? – a ouço se derramar em lágrimas do outro lado da linha, e pelo eco na ligação, provavelmente ela está na escadaria do hospital ou de algum lugar – Sakura... A Sakurai...

- Si-sim – ela soluça – tadinha, Sasuke... Eu não pude salva-la – ela diz trêmula em meio às fungadas.

- Eu estou indo, aonde você está ?

- Na escadaria que dá... Dá acesso ao estacionamento... – ela grita.

Conhecendo Sakura, ela viu tudo acontecer e desceu para se esconder e chorar.

Merda. Não era para isso estar acontecendo.

- Haku eu preciso ir, consegue finalizar tudo ? – pergunto.

- Está tudo bem com a garotinha ? – ele pergunta, mas não sou capaz de responder. Apenas baixo os olhos e deixo a sala. Vou o mais rápido que posso pelas escadarias, paro no estacionamento, entro no carro e “ vôo “ ao pisar no acelerador e deixar o prédio.

Em minutos, eu chego no hospital, depois de passar todos os faróis vermelhos, quase atropelar algumas pessoas e ainda deixar o carro na calçada novamente. Corro para dentro e vejo Neji ao lado de Tsunade.

- Então você ficou sabendo – Neji diz.

Não paro para ouvir sua conversa e sigo para as escadarias, abro a porta a batendo na parede, pulo os degraus sem parar até começar a ouvir seu choro. Paro a suas costas, me sento e coloco uma perna se cada lado de seu corpo e a abraço forte.

- Sasuke! – ela se vira e envolve meu pescoço com seus braços – porque? Ela tão inocente, tão pequena! – ela grita enquanto deixando choro de verdade sair, tão doído, intenso e desesperado, ela se agarra à mim de todas as formas possíveis.

- Eu sei... – digo ao passar a mão em seus cabelos – eu sinto muito.

- Eu... Sasuke... Foi ele, foi o Sasori - ela se afasta para me olhar – ele me roubou, ele a matou, matou seus pais, sua avó... Ele não vai parar – com as mãos no rosto ela volta a chorar.

- Eu posso pegar ele para você – ao me ouvir dizer isso, ela para de chorar.

- Co-como assim ?

- Você me entendeu, mas somente se você quiser – digo sério – você quer ?

Ela fica muda como se estivesse pensando no caso, em seu lugar eu também pensaria na possibilidade. Seus olhos baixos vão de um lado para o outro, talvez analisando a situação num todo, vendo o que pode dar errado caso ele venha a aceitar.

- Eu... não – ela diz receosa.

- Tudo bem – beijo sua testa – eu realmente sinto muito, Sakura.

- Ah Sasuke, eu deveria ter feito o que você me disse. Eu não deveria ter me apegado a ela...

- Eu estava errado. Por sua causa ela foi muito feliz em alguns momentos. Não se arrependa disso, eu sei que dói agora, mas você fez o que estava ao seu alcance e até o que estava fora dele – respiro fundo – por um breve momento, você Sakura – acaricio seu rosto – foi a mãe que ela nunca teve.

- Eu fui, não é ? – vejo um sorriso entre as lágrimas – eu via tanto de mim quando olhava nos olhos dela, a mesma tristeza por ter crescido sozinha... Eu queria mudar a vida dela por que eu não consegui mudar a minha.

Permaneço calado.

Ela respira fundo.

- Temos que subir – ela diz ao se levantar – peça para Ino trazer uma roupa para Sakurai, por favor.

- Irei pedir – digo ao segurar sua mão ao começar a subir a escada. Até o andar superior nós ficamos em silêncio, sem trocar olhares.

Não há muito o que se dizer nessas horas, o máximo que eu posso fazer é ficar ao seu lado, Sakura.

- O corpo dela está indo para o IML – Tsunade diz para nós – preciso que preparem tudo para o após disso – ela a abraça – eu sinto muito pela sua perda.

Sakura se senta num banco e eu ligo para Ino que se choca tanto quanto qualquer outra que conhecia a menina. Me culpo por não estar sentido o suficiente para compartilhar com sua dor.

- Ela está a caminho – Digo para Sakura.

- Então, vamos para o cemitério... Precisamos arrumar tudo – ela diz desanimada.

Durante o caminho, Sakura entra em contato com agências funerárias para cuidar dos preparativos. Vejo em seu olhar o quanto aquilo tudo está doendo, ainda mais quando ela escolhe o tamanho e a cor do caixão, coloco a mão sobre sua perna e a aperto delicadamente, e ela coloca a sua sobre a minha a acariciando.

Ao chegar no cemitério e avisar a todos, Sakura entra na sala aonde irá acontecer tudo somente daqui horas, mas não iria falar nada contra a seu gosto nesse momento, ficaria ali dias com ela se assim ela desejasse. Naquela sala gélida e vazia, nós podemos ouvir tudo que se passa nas salas ao lado. Choro, orações, pessoas conversando, cada um tem a sua forma de ficar em luto, e a maneira que Sakura irá ficar me preocupa. Tenho certeza de que ela não irá transmitir isso e deixará trancado dentro de seu coração, igual ela fez com tudo o que aconteceu em sua vida.

Por mais que o tempo até o IML liberar o corpo, a exumação ser feita e ela estar pronta para ser sepultada, as horas passaram rápido. Ouço o celular dela tocar e a vejo o atender.

- Certo... Sim... Eu irei sim... – ela desliga.

( SAKURA )

Ino aparece a porta junto a Sai, vejo uma sacola em sua mão, ela corre até mim e me abraça forte enquanto chora.

- Eu preciso ir vesti-la – ela me entrega a sacola.

- Eu sinto muito, Sakura – ela diz ao tentar conter o choro.

Caminho pelo longo e tortuoso corredor. A sala de preparação fica no final dele, e a cada passo que eu dou mais longe ela fica, como se meu subconsciente não quisesse me permitir a fazer isso, que talvez isso seja demais até mesmo para mim. Sinto Sasuke segurar em minha mão.

- Tudo bem, eu quero fazer isso sozinha – digo ao abrir a porta.

- Eu vou ficar aqui fora te esperando – ele diz.

- Eu sei – digo e a fecho.

A vejo deitada sobre uma mesa acolchoada, dou um passo em sua direção e dois mais outro. Seguro em sua mão gelada e mexo em seus dedos já inchados. Ela, apenas coberta por uma fino pano, serena.

- Deus... – tiro o pano de cima, e pego as roupas. Primeiro visto sua calcinha, meias, uma saia rodada rosa, uma camisa de manga comprida escrito “ gilr rules “ e uma tiara de flores. A cada toque em sua pele tão fria faz uma lágrima cair sobre ela – bem que poderia ser igual conto de fodas, não é mesmo ? A minha lágrima poderia te curar e te fazer acordar... E assim... Poderíamos viver felizes para sempre – arrumo seu cabelo. Passo a mesma sombra que ela havia gostado – você está tão linda, Sakurai – a pego no colo encostando sua pequena cabeça em meu peito – só dessa vez, me permita chorar de verdade – beijo sua testa e a seguir forte contra mim – me desculpe! Eu não fui capaz... – a balanço como se a estivesse ninando.

Respiro fundo.

- Vamos cantar uma música ? – pergunto para ela – ela vai ter ajudar a ir de um jeito calmo... Eu não tive a oportunidade de cantar essa para você... – lindo o rosto.

- Pegue minha mão e fique, Joanne. O Céu ainda não está preparado pra você. Cada parte do meu coração machucado precisa de você mais do que os anjos precisam – canto enquanto choro e passo a mão por seu rosto – garota, onde você pensa que está indo? Onde você pensa que está indo, indo, garota? – me sento no chão com ela nos braços, deito a cabeça no topo da sua - garota onde você pensa que está indo? Onde você pensa que está indo, indo, garota?
- Se você pudesse, eu sei que você ficaria. Nós duas sabemos que as coisas não funcionam assim – eu já não conseguia seguir nenhum ritmo, meu corpo pula para cada soluço que dou, meu peito dói de tanto treme-lo - eu te prometi que nunca diria adeus, então eu sorrio e minha voz fica fraca – tento me acalmar, soltando o ar preso em meus pulmões - na verdade, eu sei onde você está indo e, querida, você só está seguindo em frente e eu ainda te amarei mesmo se eu não puder te ver de novo. Mal posso esperar para te ver bem. Garota, onde você pensa que está indo? Onde você pensa que está indo, Indo, garota? Garota. Onde você pensa que está indo? Onde você pensa que está indo, indo, garota?

- Eu te odeio por te me deixado, e me odeio ainda mais por ter deixado você partir, Sakurai.

“ - Sakurai, você me lembra muito a mim quando tinha a sua idade, continue assim, e quando crescer não se esqueça de vir até a mim para ter o futuro brilhante que você merece, mas não deixe de estudar! - mexo em seus cabelos - isso é o mais importante - aponto para a minha cabeça - uma mulher inteligente vale por 20 mulheres.

- Irei ser a mais inteligente de todas! - ela pula ao meu lado.

- É isso aí! - serro o punho em empolgação. “

Me lembro dela naquele dia – por que?

Ouço batidas na porta, o que me faz ficar de pé e a colocar sobre a mesa. A porta se abre.

- Podemos começar ? – um dos homens que está cuidado do velório pergunta.

- Sim... – digo ao passar por eles.

O caixão passa ao meu lado, repleto de flores e a porta atrás de mim se fecha. Sigo para a sala pelo corredor mal iluminado até a sala aonde será o velório, lá estão Naruto, Hinata, Ino, Sai, Karin, Shikamaru, Temari e Shikamaru. Todos olham para mim ao me ver parada na porta. Um a um, eles me abraçam, enquanto dizem o que eu já estou cansada de ouvir.

Eu sinto muito.

Eu também sinto, e sinto muito mesmo, por tudo que ela já passou e por seu fim. Eu sinto a sua falta mesmo não estando com ela todos os dias, eu sinto pena de mim mesma por sempre prometer as coisas e não conseguir cumprir, sinto que eu não vou aguentar o próximo baque que eu tomar.

Sinto tanto e mesmo assim não é o suficiente, nunca será.

Ela morreu da pior forma possível, traída pela pessoa que deveria protegê-lo desse mundo cruel, a mesma pessoa que olhou nos meus olhos e disse que cuidaria dela acima de tudo.

Dois homens entram carregando seu caixão e o colocam sobre a mesa cerimonial. Logo atrás entra o padre com uma bíblia na mão e de cabeça baixa.

- Estamos hoje aqui para celebrar a vida de uma garotinha cheia de vida, mas que se foi muito cedo – o padre diz ao lado do caixão – o Pai, ele sabe de tudo. Nosso senhor hoje recebe de braços abertos esse anjo que brilhará ainda mais da onde estiver – Sasuke segura minha mão – vamos todos tomar um minuto do nosso sagrado silêncio para transmitir boas energias, para que sua passagem seja boa – todos fecham os olhos.

- Mesmo que hoje seja um adeus, nos sabemos que esse adeus não é eterno. Logo todos estaremos nos braços do Pai, sorri do que m baixo de seus misericordiosos braços – ele diz – vamos todos nós levantar e velar por essa criança e que ela descanse em paz.

Começando por Hinata, todos passam por Sakurai e tocam sua testa. Ao chegar minha vez eu dou o último beijo em sua testa, um longo e demorado beijo.

- Eu te amo – digo baixo antes de me afastar.

Eu não queria enterra-la para que a terra a devora-se. Eu quis crema-la e espalhar as cinzas pelas areias de Suna, assim ela poderá ficar junto de seus pais.

- Agora, podemos dar continuidade? – o padre pergunta.

- Sim, eu vou estar aguardando aqui... Eu não vou aguentar ver ela sendo cremada – digo para Sasuke.

- Tudo bem, eu ficarei aqui com você o tempo que precisar ficar – ele diz.

- Mas... Eu quero levá-la até lá, eu quero carregar seu caixão – digo ao me levantar e ficar a direita do caixão que é fechado. O seguro pela alça e Sasuke o segura pelo outro lado. Ninguém ali ousa dizer algo, apenas nos seguem até o lado de fora, aonde fica a fornalha, a deixo sobre a mesa de pedra, passo a mão pela madeira do caixão.

O lugar é abafado e quente, o que me faz suar.

- Eu vou voltar... Quando estiver pronto, me traga o orçamento que eu escolhi com suas cinzas – digo para o homem baixo, de meia idade, que está ali para cuidar disso. Dou as costas e volto pelo mesmo caminho. Noto que apenas Sasuke me segue, como sempre.

Me sento sobre o mesmo lugar que eu estava antes, e aguardo ela voltar para as minhas mãos.

- Sasuke... – o chamo enquanto fito o chão.

- Diga.

- Eu mudei de ideia – levanto a cabeça e olho para ele – traga ele 'pra mim, e o quero vivo...


Notas Finais


Eita que a minha Sakura tá de volta xD

Música usada nesse capítulo foi Joanne da Lady Gaga! Aconselho todos a ouvirem essa música.

Até!


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