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História O ômega de Skarius - The begining. - História escrita por lalulacatas - Spirit Fanfics e Histórias
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História O ômega de Skarius - The begining.


Escrita por: lalulacatas

Capítulo 1 - The begining.


Em uma tarde, um tanto calma para todos os moradores de Skarius, o caro novo rei estava conversando com seu conselheiro real, esse que também já foi seu amigo na infância, mas essa amizade Katsuki negava a muito tempo e negaria até a morte. Shoto nunca mais seria um amigo para o loiro, nunca.


— Você sabe que sua mãe quer que você se case logo, Katsuki. - Todoroki falou olhando para o rei, tentando não achar vulgar o jeito que a majestade se vestia, mostrando todo o seu peitoral sem motivo algum. Ele só usava aquele conjunto, muito exagerado e nada formal para alguém da realeza. Mas esse era apenas o pensamento do bicolor, não iria comentar nada sobre esse assunto com o rei. A sua maior preocupação era de acalmar a fera que estava na sua frente por causa das suas simples palavras que já o irritaram por trazer esse certo assunto a tona mais uma vez.


— Eu não tenho paz! Você acha que eu tenho interesse ou tempo de gostar de alguém?! Jogaram a merda desde reino pra cima de mim e querem que eu ainda arranje uma rainha pra ter a porra de filhos?! - O lúpus gritou raivoso, olhando para o beta com mais ódio e seus olhos rubis já ficavam mais vermelhos do que já eram, parecendo cor sangue.


— Você não precisa se casar com alguém que você ama, pode muito bem ficar com uma das betas que você dorme nos seus cios. Alguma deve ser interessante para o senhor, talvez com um corpo mais robusto e atraente. - Todoroki sugeriu em um tom calmo, mas isso só irritou mais o loiro, que voltou a andar de um lado para o outro na sala que estavam, grunhindo antes de bater na mesa com as duas mãos, fazendo um barulho muito alto além de destruir a mesa no meio só com aquele fraco golpe.


— Eu?! Me casar com uma qualquer?! Não! Elas são só para sexo, meio-a-meio de merda! - O alfa pegou uma outra mesa daquela sala e a jogou na parede, quebrando-a por inteiro, praticamente rugindo de raiva enquanto sentia o seu lobo mais irritado que ele próprio. 


Todoroki apenas assistiu a cena, calmo como sempre. Sabia que o rei estava assim pelo o que disse e por toda a pressão que ele recebeu depois de assumir o trono e de ter que arrumar uma noiva para procriar e dar continuidade ao reinado de anos e anos da família Bakugou. Mas como amigo, sabia o que fazer, melhor, dizer.


Ele só não podia quebrar mais móveis. Importar esse tipo de coisa dava um enorme trabalho, mas não era nada que o ouro não podia comprar.


— Então o senhor deve procurar um amor verdadeiro. - Todoroki viu o loiro virar o rosto em sua direção e ele sabia que o mesmo iria responde-lo com grosseria, então se apressou em continuar sua fala. — Mas não tenha pressa. O amor é algo complicado e incompreensível, você não consegue encontrar ele tão facilmente. Deve procurar sua alma gêmea com calma, seguir seu coração e deixar seu lobo interior escolher com você. Isso não significa achar a pessoa mais bonita ou a mais rica cheia de popularidade e se casar com ela por isso, mas sim pelo seu caráter e pelo seu jeito de ser e de agir. Isso não se compra com dinheiro, muito menos com jóias. Um simples gesto pode valer mais que mil diamantes, desde que seja com honestidade e gentileza. A questão é ser, e não ter. - O conselheiro pegou uma rosa que estava em um vaso perto da janela, a cheirando e se lembrando do perfume de sua falecida mãe. — Encontre essa pessoa Katsuki, não importa o sexo que ela seja ou o nível de popularidade e de riqueza, beta, ômega e até um alfa. Apenas a ache e ame essa pessoa como você nunca amou ninguém na sua vida, dê o melhor de si para ela, Katsuki. Apenas isso. - Disse o beta, que deu um sorriso mínimo para o rei, esse que apenas ouviu o que o bicolor lhe disse, estando calado todo esse tempo e prestando muita atenção, mas continuando com seu semblante raivoso. — Vá passear para se aliviar. Seu lobo está quase dominado seu corpo. O senhor pode ir pela floresta, a que está ligada com a sua vila. Deixe que eu cuido dos seus afazeres do resto desse dia. - Shoto falou indo até a porta da sala de reuniões, se preparando para sair da mesma. — Eu sei que o amor é algo difícil para você, ainda mais depois de perder a Aiko e o seu pai, mas eu estou aqui para te ajudar, e não sou só eu, você sabe disso.


Todoroki ditou sereno, olhando para trás por cima de seu ombro e vendo a fera que estava o rei, mas sabia que o mesmo se mantinha sensato de suas sábias palavras, então apenas deixou a sala de reuniões com um Bakugou bem revoltado dentro, e lógico, as coisas que ele havia quebrado durante toda a conversa que tiveram.


— Talvez esse conselheiro de merda tenha mesmo razão.. - Katsuki suspirou pesado depois de tanto ouvir o que o amigo de anos havia lhe dito, saindo da sala e socando a porta da mesma, começando a atravessar os corredores do castelo até que viu um beta que parecia trabalhar para ele. — Avise a minha mãe que eu vou sair. - Disse para o servisal, passando pelo rapaz sem querer ouvir nenhuma palavra do mesmo, nem que seja sobre que iria fazer o que fora mandado. 


Depois de passar por todo aquele caminho dentro do castelo saiu pela porta da enorme cozinha, onde todos os cozinheiros olharam para o rei, sentindo o maior arrepio pelo olhar mortal que ele os lançou caso tentassem questionar a sua recente atitude. 


Já no meio da mata Katsuki tirou as vestimentas que tinha no corpo, se transformando em um lobo de pele e pelos loiros bem macios, com seus olhos rubis incrívelmente lindos iguais aos de um animal pronto pra caça. Mas não iria pegar algum bicho hoje, apenas dar um passeio.


Começou a correr pela floresta, indo o mais longe que conseguia ir do castelo para procurar paz, sentindo o vento vir contra o seu fucinho de lobo e observando as flores lindas e delicadas que haviam ao seu arredor pelo caminho que seguia, notando os pequenos riachos de água doce que tinham variáveis peixes pequenos e coloridos. Tudo de bonito que a natureza oferecia estava ali a sua disposição, e isso o trazia uma pequena calmaria como também tirava um pouco do estresse que o rei tanto tinha acumulado.


Depois de um longo período de tempo, o lobo se viu um tanto perdido. Talvez tivesse passado do limite da mata que estava em seu nome e isso era um tanto perigoso.


Começou a trajar um percurso de volta ao castelo, mas percebeu uma movimentação estanha em alguns arbustos ali perto de si, não notando uma flecha posicionada na sua direção, logo sendo atirada e acertando em cheio o enorme lobo loiro.


Katsuki rosnou de dor, caindo para o lado enquanto gemia pela agonia e sofrimento por causa da ferida recém criada. Fazia tempos que algo assim não acontecia, mas era um erro comum entre betas. Eles não sentiam os feromônios de alfa e nem de ômega, então não era possível saber que o Bakugou estava transformado.


— Há! Peguei o grandão! - Um caçador saiu de onde veio o ataque que o rei sofreu, mostrando ser um beta alto com o arco que acertou a majestade. O mesmo parecia ser o líder de todos eles ali.


— Incrível, Sirius! - Um garoto menor saiu de trás de uma árvore, então mais dois rapazes apareceram dentre os arbustos.


Bakugou tinha que sair dali, então quando um deles se aproximou pra tentar tirar a flecha do seu corpo atacou a pessoa na mesma hora, se levantando e começando a correr mesmo com àquilo cravado em seu corpo. Todos os rapazes tentaram acerta-lo mais uma vez, só que o rei conseguiu fugir sem tomar mais nenhuma flechada, correndo para o mais longe dali que conseguia.


Ele estava muito ferido, ainda mais com o objeto perfurando os seus órgãos internos cada vez que ele fazia esforço para correr. Não demorou para que o mesmo caísse abaixo de uma árvore, tendo sua visão turva e embaçada a cada piscada que dava.


Katsuki enxergou uma coisa se aproximando enquanto seus olhos cor rubi iam se fechando, temendo que fosse alguma ameaça que poderia o matar.


Mas não tinha mais jeito, ou ele morreria de tanto sangrar, ou aquele ser o mataria por não ter forças o suficiente para voltar a ser humano.


A última coisa que ele enxergou foi algo verde, mas não era uma árvore e nem uma moita.


Era um cabelo verde.





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