Jimin estava na cozinha preparando algo para jantarem, pois Jungkook subiu para o quarto após o quarto round dizendo que iria tomar banho e que depois era para o alfa subir para se limpar também. O loiro tinha apenas um avental branco o cobrindo em frente ao fogão, nem deu importância à sua cueca jogada no chão e se seu membro iria doer no aperto do pano.
O ômega, após um beijo mais abrupto que tivera com alguém, deixou o alfa na cozinha e correu até o quarto. Teria se perdido caso fosse em uma casa grande, e a sua sorte fora que era um apartamento e logo da sala de estar dava para ver a porta aberta do quarto. O cômodo era simples e grande, obtendo apenas móveis necessários, como a cama, uma cômoda, um espelho acima e um guarda-roupas mediano marrom defronte da cama espaçosa. A primeira coisa que o ômega fez fora caçar a carteira ou algo que denunciasse o nome do namorado do seu irmão pelo armário. Na procura, Jungkook só via roupas caras no móvel e só fora achar a identidade do loiro numa gaveta do armário, lendo lentamente e de olhos arregalados a cada letrinha.
— Park Ji Min.
Anotou em mente que ele era seu hyung por se apenas dois anos mais velho e além de ter estranhado a sensação de conhecer uma pessoa com o mesmo nome, a data e o local de nascença lhe deram índices de que, sim, ele conhecia Jimin.
O Park gritou seu nome,e o ômega não havia nem tomado o banho como dito antes para o loiro. Guardou a carteira preta na última gaveta aonde estava e varreu seus olhos no quarto, depois correu até o banheiro e viu que lá tinha uma toalha, mas preferiu pegar a que estava em cima da cama. Hyuk odiava quando Jungkook jogava sua toalha, mesmo seca ou não, em cima das camas deles; Jungkook riu e brandou um "bem feito, merecido." quando pendurava o pano no anzol. Ligou o chuveiro, sentindo as gotas mornas em seu rosto e fechou os olhos.
— Ê, Jeon. Onde você foi se meter. — disse entre um riso meia boca para si mesmo, sabia onde estava se metendo e não iria custar nada se divertindo, indo até o final.
O banho teve dua demora cerca de três minutos. Apenas se molhou e passou o sabonete azul, sabia que não iria adiantar nada, seu cheiro estava forte e ainda conseguia sentir o cheiro cítrico de limão do Park em si, usou-o só para limpar os vestígios de sêmen do outro. Jimin estava tão desacreditado de tudo que acabou jogou porra dentro da boca ômega enquanto o mesmo ainda completava o boquete. Jeon, como aventureiro e melancólico estava o seu estado, engoliu tudo sem reclamar ao sentir o gosto agridoce de Jimin e pegou o membro do alfa, bombardeando em sua direção, abaixo da cintura, para que o líquido branco lambuzasse junto com o seu sêmen.
Após o jantar, o mais provocativo ever, deixaram os pratos na pia, não demorando muito naquele canto pois era só um sorriso do ômega que o alfa iria atacar sem rodeios. Jeon tirou sua blusa e ficou só de shorts pano fino, não usava cueca por baixo, mas Jimin usava; tendo a única peça em seu corpo. O loiro já estava deitado na cama, usando o lençol macio branco como travesseiro e não tirou seus olhos do moreno, admirando seu namorado subindo na cama e desligando a luz do abajur ao lado. Jimin mordeu o inferior, juntando seu corpo ao do outro, este que o abraçou e pousou sua coxa na virilha do alfa.
— Por que não me contou?
Jungkook sentiu seu corpo petrificar.
Engoliu em seco e pensou no que Jimin se tratava com aquela pergunta. Sera que ele sabia não era o Hyuk?, essa pergunta não se deixou passar.
— D-do quê?
— Ah, não se faça de desentendido, bebê. — Jimin aproximou seu rosto do outro. — Por que não me disse sobre a tatuagem?
Alívio?
— Não, é que... Eu ia te contar. — sorriu soprado, seu sorriso nervoso, fazendo Jimin fechar os olhos e sentir o hálito fresco do ômega.
— Sabe — o alfa disse ao que desceu dedilhando na lateral do corpo do Jeon e parou no vente. — Eu queria ver de novo.
— Tá, tá escuro aqui, amor, e...
O Park pegou firme no membro do ômega, Jungkook não conseguiu dizer mais nada porque, nossa, que mãos eram aquelas? Ainda, logo após, adentrou o shorts e pegou diretamente no pênis não tão mais mole. O movimento também fora rápido, o alfa queria tocar seus lábios naquela região do namorado, salivando mais por sentir mais tesão em saber da tatuagem.
— Eu estou quase começando a gostar de pimenta, sabia, bebê?
Jungkook gemeu ao aperto do dedão do alfa na cabecinha do seu falo enrijecido, e riu meia boca e sôfrego pelo ordinário jeito do Park dizer sobre a sua tatuagem de pimenta, o desenho em seu corpo tão para sempre quanto uma marca.
Jimin, ambicioso, se enfiou debaixo do edredom e ao estar de cara com a virilha do moreno, deixou ereto o membro mediano do Jeon entre seus dedos, que logo então desceu a sua boca e antes de abocanhá-lo, esfregou a ponta da sua língua na extensão.
O alfa amando demasiadamente o seu ômega na primeira noite.
{...}
Jimin balbuciou algo sem contexto enquanto abria os olhos pequenos pelo sono de dez horas, o barulho e o toque lhe fizeram acordar naquele sábado as onze horas. Jeon fora o primeiro a acordar e antes mesmo de tirar o lençol de si, a vontade louca de chupar o alfa era o que tinha que ser feito prontamente no momento. Seu lobo interior gritava por toques, logo assim se aconchegou debaixo do pano e ficou de joelhos no colchão entre as pernas vigosas do alfa, bunda empinada, o cotovelo o apoiando e as mãos no membro do alfa no breu e abafado.
Com os olhos um tanto abertos e a consciência se distinguindo aos poucos. Ouvir o barulho indecente ao que o ômega lhe chupava a sua glande inteira era extasiante.
Hyuk nunca fizera isto consigo.
Passou a morder fraco o lábio inferior, o moreno parecia se deliciar lentamente no falo como se estivesse chupando o melhor pau, e de fato, para si, era o melhor. As sugadas mais fortes na cabecinha do falo inchado era o que matava o alfa aos poucos.
Mas de prazer.
A boca de ômega descia e subia continuamente, as mãos tiveram ousadia de massagear as coxas do loiro por cima e arranhá-las fraquinho, e a sua língua brincou na extensão dura e de veias saltadas, tendo um Jimin grunhindo rouco. A destra do alfa fora até os fios de sua nuca alheia e passou a mover a cabeça do ômega para ir mais rápido.
Jeon prontamente obedeceu, quase se engasgou com a rapidez, engolindo o sexo com gosto.
— T-te amo muito, Jung-ah.
{...}
No dia seguinte, domingo de manhã, o ômega fora o primeiro a acordar pois seria seu último dia e tinha que arrumar a sua mochila e sair durante a noite, às escondidas. Jimin dormia tranquilamente, enquanto Jeon estava na sala fechando o zíper da bolsa e em seguida a escondeu atrás dá estante.
Após o almoço, na cozinha, Jungkook estava com um avental amarrado na cintura, usando apenas uma cueca sambão e uma blusa de manga branca por baixo, e lavava as poucas loucas para depois ir sentar ao lado alfa na sala para assistirem algum filme pós almoço. Ensaboava os pratos numa pressa, queria ficar logo grudado ao alfa, seu alfa, dera o título à Jimin no dia anterior.
Era impossível não querer beijar o loiro a cada vez que o olhava, aquele sorrisinho era um ponto fraco e Jungkook nem havia se tocado, aliás, nem queria se tocar. Iria embora e não sabia quando teria outra chance dessas e ter Jimin somente para si, e até poderia ser por apenas três dias novamente.
O deprimia, e o seu lobo também.
Jungkook nem assistiu direito o filme, estar deitado tão coladinho com o Park, de conchinha no estofado sofá, com a perna direita em cima de suas coxas laterais e a virilha bem colada na suas nádegas, sentiu-se confortado e não tardou à dormir. Sono esse que durou até o céu escurecer, que Jimin precisou o chamar para jantar, dizendo que não queria deixar seu ômega de barriga vazia.
Já na cama, os dois estavam de novo de conchinha e Jungkook não queria estar desse jeito, mesmo que de contra vontade, pois seria mais difícil sair durante a noite. Jimin o agarrava em todos os cantos do corpo, os braços enlaçado em si, as pernas e coxas atrás lhe encoxando dificultava as coksas.
Contudo Jungkook acabou dormindo profundamente, sentindo a respiração quente do loiro em seu pescoço, não tinha como não se sentir melindroso. Até sonhou com o alfa, transando na cozinha como na primeira vez, e no último dia não tiveram uma penetração, os cafunés reinava em ambas as partes, cheio de beijinhos e abraços à todo instante. Os lobos interiores dos dois mais animados e manhosos do que nunca.
{...}
— Jimin, amor! Cheguei!
Puta que pariu!, fora tudo que Jungkook dissera desesperado em mente, sua audição era perfeita, aquela voz era como se o ômega estivesse se escutando.
Sentiu calafrios no corpo inteiro.
— Hmm, deixa eu dormir, bebê.
Jimin bradou sonolento e se moveu na cama, ficando de bruços e Jungkook levantou na hora. O desespero era real. Cambaleando entre o cobertor e o tapete do chão, correu até o a porta e girou a chave, trancado-a. Já tinha acontecido de tudo, e um pouco a mais se necessário for realista, não tinha como as coisas voltarem pra trás, tinha que por a limpo e ver no que daria.
O ômega tinha as costas na porta branca de madeira maciça, sequer piscava direto de tão petrificado ficara. Respirou fundo ao ouvir a porta do banheiro ser fechada e então decidiu chamar Jimin, este na cama só de cueca. Alisou a garganta seca e respirou fundo três vezes antes de chamar o loiro, e também antes de Hyuk querer entrar no quarto.
— Jimin? — sua voz falha soou, engoliu em seco para prosseguir. — Jimin, eu preciso conversar com você.
— Amor... Depois, uh? — Park murmurou contra o braço em que estava deitado por cima. — Estou morto de sono...
— Jimin, por favor, eu preciso conversar seriamente com você! — gritou, nem tão alto mas Jimim estranhou tal comportamento.
— Aconteceu alguma coisa? — o alfa se sentou no colchão, com o lençol enrolado em sua cintura, o cobrindo, e fitou Jungkook após coçar os olhos sonolentos.
— Sim. — respondeu rápido. — É muito sério. Mas antes, você se lembra quando nos conhecemos? — Jimin assentiu, confuso. — Poderia me dizer? Não, calma, apenas me diga, não questione nada.
— Foi na segunda série, em Busan, você estava sozinho no parque. Fui tentar brincar com você e consegui ser seu amigo, mesmo você fazendo um pouco de birra.
— E o que aconteceu depois? — Jeon sobressaltou ao ouvir a porta bater. — Continua, Jimin!
— Quem que está aí, amor? — o alfa apontou para a porta olhando para o moreno, ouvindo mais um bater na madeira.
— Por favor, continua! Depois disso, uh, o que mais!?
— A gente ficou amigos até ao doze anos e depois eu tive que vir embora com meus pais. — Jimin mesmo sem entender, e querendo saber quem mexia na maçaneta da porta, continuou após o assentir frenético do ômega para que continuasse. — Desde então, não tivemos mais contato um com o outro e após anos e anos você me encontrou no Instagram. Daqui três meses iremos completar um ano de namoro.
— Isso! Olha, me escuta. Não sou quem você pensa que é mas você me conhece.
— Não entendi, Junghyuk.
— É Jungkook, meu nome não é esse.
— Disso eu sei, mas você me disse que trocou seu nome após a maioridade. — disse como se fosse o óbvio enquanto levantava, sentindo-se deslocado. — Havia me dito isso antes. O que houve? Por que não abre a porta, Jeon?
— O que!? Eu não troquei de nome! Eu sou Jungkook e não Junghyuk, eu sou o garotinho com que você foi falar àquele dia e-
— Ei, ei, espera... O que você está querendo dizer? — Park caminhou até mais perto de Jungkook, a porta cessou o barulho e o ômega agradeceu mentalmente por isso.
— Eu tenho um irmão gêmeo.
Park arregalou os olhos imediatamente.
— Eu achei que nunca mais iria te ver e eu chorei muito com a sua partida. Segui a vida, eu era só um pré adolescente e tinha uma vida para planejar. Meu irmão, Hyuk, saiu de casa cedo para se formar em Seul, ele sabia quem era você, eu vivia falando de você pra ele, como ele pôde ser tão descarado em fazer isso comigo? — questionou mais para si.
— Mas que diab-
— Eu não sou seu namorado, ou sou, não sei, até porque você pensava que meu irmão era eu... Mas enfim, cheguei de Busan na sexta e...
— Não...
— Sim! Jimin, eu não me arrependo de nada do que fizemos. Meu irmão estava se passando por mim esse tempo todo! Você está conseguindo me compreender?
— Que você fingiu ser o meu ômega!? Eu transei com você achando, achando que era o meu Hyuk e, meu Deus, eu traí ele... — tapou a boca, inconformado.
— Você não prestou atenção!? — gritou, indo até o alfa e empurrou de leve o mesmo. — Aquele ômega é um pilantra, se passou por mim para te conquistar, um grande fura olho!
— Chega! — Jimin disse alto usando sua sua voz de alfa, puxando os fios de cabelo. — Eu, eu estou confuso!
— É normal, só por favor, me entenda. — se aproximou do mais velho, este que deu um passo para trás. A voz do Jeon agora mansa. — Aquele não é o seu ômega, eu sou. Não só tenho certeza como sinto meu lobo sensível quando estamos perto, você também deve s...
— Hy-Jeon, não. Se afasta de mim. — tirou as mãos alheias de seus braços.
Jungkook se afastou, acanhado.
— Olha, eu salvei meu número na sua agenda, sei que deve estar com raiva de mim agora mas pensa direitinho. Eu imploro.
Jimin grunhiu grave, saindo de perto de Jungkook e fora pegando sua calça jean azul, a vestindo perto da cama. Jungkook queria chorar, esperava muito que Jimin percebesse no que realmente estava acontecendo e caisse na real.
— Eu v-vou embora. — Jeon dissera após dez segundos de silêncio, Jimin o fitou na hora, seu lobo interior se remexeu ao saber que o outro iria o deixar. — Vamos fazer assim... Se não me perdoar e não querer nada comigo, pode apagar meu número. Mas se você quiser tentar mais uma vez, me ligue. O que acha?
Jungkook mordeu o lábio inferior, estava muito nervosa ao dizer a "proposta", seria uma facada se levasse um não sem rodeios. Mas Jimin não respondeu, passou a se vestir rapidamente.
— Tchau, Jimin...
Nem uma resposta.
A bolsa do moreno estava na sala, então girou os calcanhares e abriu a porta, estava nem aí que ainda estava de shorts finos e blusa de dormir e com o cabelo desgrenhado. Ao abrir a porta, viu Hyuk bebendo água num copo transparente, este que assim que o viu sair do quarto às pressas, jogou o líquido da boca pra fora com tudo.
— J-Jungkook!? O que faz aqui!?
O moreno cinco minutos mais novo mostrou indiferença, nem tava se importando para o irmão e ele sim era o pior traidor.
Hyuk colocou o copo na mesa na arquibancada da cozinha e viu o irmão saindo pela porta da entrada com uma mochila, sem tempo de questionar nada. Hyuk correu até seu quarto, com o coração desamparado, se caso Jimin estivesse no quarto iria surtar de vez. E logo o viu sentado na cama, com os cotovelos no joelhos e as mãos no rosto, fitando afrente calado.
Park sentiu o cheiro do Jeon, notando a sombra do mesmo ao seu lado, o fitando na hora. Hyuk o encarava impassível, ficou se perguntando se seu alfa sabia de algo.
— O que o Jungkook disse, é verdade?
A voz angustiada era palpável. E com a resposta do moreno, Jimin se viu na beira do precipício.
— Precisamos conversar.
{...}
Uma semana se passou e nada de Jimin ter ligado para si. Já se via sem esperanças e que o alfa havia mesmo desisto sem ao menos tentar. A união não estava fadada ao fracasso, os dois passaram perfeitos três dias naquele apartamento e sabiam o que cada um causava no outro, não dava para enganar a natureza de seus lobos.
Jungkook estava comendo sorteve de creme do pote quando ouviu sua campainha tocar. Seu melhor amigo, Taehyung, iria o vistar àquela tarde de sábado, se vira sem vontade de sair para beber e farrear, então o Kim iria lhe fazer companhia ao estar com sofrimento de um coração partido.
Entretanto, antes de escancarar a porta, o cheiro do sorvete de creme diminuiu no olfato do ômega, pois um cheiro cítrico apelou nas narinas. Não podia ser...
Mas sim, podia ser.
Jimin quem estava na sua porta.
Todo acanhado com as mãos no bolso da calça preta, os ombros esguios coberto de uma blusa branca de manga longa e calça jeans azul. O pote de sorvete caiu das mãos do ômega, assim como seu queixo na mesma sincronia.
— Seu irmão me contou o lado dele nessa história.
— E-e o que... — Jungkook não estava crendo no que via. Jimin até riu de lado, o achando fofo demais o encarando sem piscar.
Jimin deu alguns passos e ficou frente a frente com o ômega atordoado no meio da porta, em seguida pegou nas mãos do mais novo e selou cautelosamente os lábios finos que tanto sentia falta.
— É aqui que vamos morar juntinhos?
Jungkook, finalmente, soltou seu melhor sorriso de orelha a orelha, aliviado, e com os olhos brilhando de felicidade. Seu lobo interior também.
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