Kanroji estava em seu trabalho, estava tentando se concentrar ao máximo para esquecer seus problemas, mas eles pareciam querer a perseguir a qualquer custo.
– Onde está a folha da minha missão? – a garota dos cabeloa violetas chegava.
– Na sua frente, Shinobu. – respondeu, focada na tela do computador.
– Seja útil! Acha que seus cabelos coloridos vão te levar a algum lugar? – provocava.
A paciência de Mitsuri estava se esgotando aos poucos, sua vontade era de derrubar Shinobu direto no chão. Mas precisava se segurar no local de trabalho.
– Pare de incomodar a garota, Shinobu. – um membro desconhecido, aos olhos de Kanroji, se aproximou
– Tomioka, fique no seu canto.
– A garota já está com problemas demais, não a incomode. – disse sem expressar nenhuma reação.
– Está bem. – suspirou. – conversaremos depois, Tomioka. – pegou sua missão e saiu.
A rosada apenas suspirou aliviada.
– Shinobu não sabe se controlar, perdão por isso. – se aproximou.
– Tudo bem... Ao menos não perdi minha paciência. – suspirou. – obrigada por ajudar.
– Sem problemas. Sou Tomioka. – sorriu sem mostrar os dentes.
– Mitsuri. – sorriu.
– Por que você é a única com essa papelada toda na mesa? – perguntou reparando na quantidade de papéis que só via na mesa da novata.
– As pessoas deixam aqui e falam que é meu trabalho. – explicou confusa.
– Eles te passam a perna. – balançou a cabeça em negação, levando metade dos papéis e dividiando entre as outras mesas.
Tomioka piscou para a garota assim que dividiu os papéis.
Kanroji ficou sem entender o que estava acontecendo, mas sorriu.
– Esse emprego consegue ficar cada vez mais estranho. – murmurou.
[...]
Kanroji estava decidida a adotar um bichinho de estimação, estava indecisa entre um cachorro ou um gato, mas seguiu assim mesmo para k estabelecimento.
– Eu recomendaria um gato, são mais independentes. – a atendente sorriu.
– É difícil escolher... Todos são uma graça.
– Cachorros são mais apegados aos donos, mas seria triste para o bichinho ficar o dia todo sem a dona. – explicou.
– Tem razão. – suspirou. – irei adotar um cãozinho, tentarei mudar meu horário com o chefe depois. – sorriu.
– Espero que seu chefe seja compreensível. – a guiou para a ala dos cães.
As esmeraldas de Kanroji pararam em um filhote encolhido no cantinho, parecia triste e meio maltratado.
– O que aconteceu com essa fofura? – se aproximou.
– Resgatamos ele antes de ontem. Estava abandonado em uma casa antiga. – explicou.
– Eu quero ele! – sorriu para o filhote que a olhava confuso.
– S-sério? – atendente se assustou. – o cuidado terá que ser em dobro, senhorita.
– Não me importo, ele é perfeito. Terá tudo que precisar em minha casa. – sorriu, e o filhote começou a se aproximar da mão de Kanroji, a cheirando.
– Iremos deixa-lo pronto para o novo lar, o veterinário irá te explicar do que ele precisa. – mostrava um homem bem conhecido aos olhos de Kanroji.
– Sanemi? – perguntou confusa.
– Mitsuri? – se assustou. – quanto tempo.
– Sim! Está bem diferente. – sorriu. – me diga do que o filhote precisa.
[...]
Mitsuri soltou o pequenino dentro de sua casa, o cachorrinho andou timidamente por cada móvel cheirando sem parar.
– Bem vindo a sua casinha, Max. – sorriu, acariciando o mesmo.
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