Era nítido que a garota não queria ensinar nada a ninguém, mas estava ali por seu chefe. Então deveria obedece-lo.
– Bom dia! – a rosada exclamou animada.
– O inimigo já saberia sua localização por tanto barulho. – reclamou Shinobu, tirando o sorriso de Mitsuri. – Vou ser breve. – suspirou. – não vou pegar leve por serem novatos. – os mesmos apenas balançavam a cabeça concordando.
Pegando uma espada falsa, entregou para os dois. Ensinou as posições de ataque e defesa, mas Kanroji demonstrava dificuldade para raciocinar sobre o que a mesma pedia.
– Mantenha a sua espada como ensinei, Kanroji. – exclamou. – irei atacar Obanai e você em seguida. – avisou.
A pilar atacou. Obanai conseguiu defender rapidamente. Na vez de Kanroji não aconteceu o mesma, ela havia se assustado com a velocidade, deixando sua espada cair no chão.
– Kanroji? – o garoto correu até a mesma. – se machucou? – a rosada balançou a cabeça em negação.
– Desse jeito o inimigo já poderia tê-la... – Iguro a interrompe furioso.
– Nesse momento nada! Não percebe que a assustou? – encarou Shinobu. – ela nunca esteve com espadas antes, foi mais do que previsível tal reação. – repreendia a mulher, cujo aquele momento se tratava de sua treinadora.
– Tsc. Voltem já ao treinamento, desse jeito ela nunca vai se acostumar! – exclamou uma Shinobu furiosa.
Mitsuri se levantou com a ajuda de Obanai, que tentou tranquiliza-la de todas as formas possíveis, uma delas foi depositar um beijo em sua testa.
Shinobu atacou sem aviso em direção a Kanroji. Obanai defendeu a rosada, entrando em sua frente em posição de defesa.
– Oh... – a mulher dos cabelos violetas parou. – tentem trabalharem juntos e me ataquem. – disse a mulher insinuando uma grande ideia, que iria poupa-la de tanto trabalho.
Para sua surpresa os dois trabalhavam divinamente bem juntos. A rosada decidiu tentar uma arma mais ousada, um chicote, para treinar. Obanai continuou com a espada, e ambos arrasaram.
– Calma! – a mesma caía no chão. – ai! – resmungou de dor. – eu já entendi que trabalham bem juntos! – exclamou e ambos riram.
Os vitoriosos comemoravam entre abraços e sorrisos, enquanto Shinobu reclamava de dor em suas costas que levaram o impacto do chão.
– Se levante. – a rosada estendeu a mão para ajudar Shinobu. – vou leva-la para a enfermaria da organização. Basta me dizer onde fica. – riu.
Pela primeira vez o orgulho foi deixado de lado. Aceitou a ajuda da garota que a guiou até a enfermaria sem reclamar.
– Isso dói! – reclamava com a enfermeira.
– É necessário, Shinobu. – riu. – mas foi merecido. Nunca subestime os novatos.
– Até você! – bufa.
[...]
Mitsuri continou treinando, dessa vez Obanai era o treinador, mas ainda não conseguia dominar bem as posições de ataque. As de defesas estavam com um progresso bom, mas precisava aprender os ataques.
– Eu estou muito cansada. – resmungou, quase sem fôlego.
– Vamos descansar um pouco. – disse Obanai. – venha. – a mesma o seguiu sorridente.
Foram para a cozinha da organização, Mitsuri parecia querer acabar com o estoque de comida do lugar, mas Obanai tentava controlar a garota.
– Por favor, só mais um! – implorou.
– Você já comeu quatro sanduíches, Kanroji. – riu. – ainda quer mais?
– Sim! – afirmou, terminando de comer o quarto sanduíche que o garoto citou.
Iguro se deu por vencido, caminhou até o balcão e fez mais um sanduíche bem recheado para a garota. A rosada sorria como uma criança ao ver a comida.
– Com devagar, vai acabar engasgando. – avisou.
A mesma acabou engasgando por comer rápido demais. Iguro levou um copo de água para a mesma que tomou em desespero.
– Obrigada. – ria de si mesma.
– Eu avisei. – bagunçou os cabelos da garota.
Sanemi acabou chegando na cozinha e se assutando com a quantidade de embalagens vazias.
– Vocês não tem estômagos... Só podem ser buracos negros! – exclamou surpreso.
– Para ser mais preciso. Um buraco negro. – a rosada brincou.
– Comeu tudo sozinha? – quase gritou.
– Sim! – riu. – me alimento muitas vezes em um só dia, para mim é normal.
– C-certo. – suspirou. – irei treinar os dois como uma equipe, pelo que Shinobu falou. Trabalham bem juntos. – os dois apenas concordaram.
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