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História O Pesadelo Cômico - 04 - História escrita por Plashets - Spirit Fanfics e Histórias
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História O Pesadelo Cômico - 04


Escrita por: Plashets

Capítulo 4 - 04


Assim que o homem de cabelos verdes chegou à cabana, ele foi imediatamente notado pelo bando que o olhava com uma mistura de curiosidade e raiva.


Malia foi a primeira a se pronunciar, sua voz carregada de preocupação enquanto perguntava sobre Stiles. O homem, por sua vez, apenas riu de forma enigmática e disse a Malia:


— Gatinha, é melhor você abaixar suas garras.


Malia rugiu furiosa e partiu em direção a Beetlejuice, suas garras afiadas prontas para o ataque. No entanto, o homem simplesmente bateu palmas e começou a dançar com entusiasmo. Holofotes mágicos surgiram entre as árvores, projetando uma forte luz que momentaneamente cegou a coiote.


Beetlejuice girou no lugar, fazendo uma fumaça verde cobrir seu rosto. Quando a fumaça se dissipou, ele reapareceu com uma rosa vermelha entre os dentes. Em um gesto surpreendente, ele abraçou Malia, que ainda estava atordoada pela luz, e os dois começaram a girar como se estivessem dançando um tango apaixonado. Uma música misteriosa e envolvente pareceu surgir de todos os cantos da floresta, criando um ambiente surreal naquela terrível noite.


O homem animadamente abaixou Malia e disse com um sorriso travesso:


— Malia, ma chérie, infelizmente, meu coraçãozinho já tem outro dono, mas não desista tão fácil do amor.


Logo, raízes mágicas surgiram do chão, envolvendo Malia e prendendo-a em um abraço apertado.


Todos estavam espantados com o poder demonstrado por Beetlejuice, mas nenhum parecia recuar diante daquilo. Havia uma mistura de curiosidade e desafio no olhar dos membros do bando.


Beetlejuice olhou para a lua, um sorriso misterioso nos lábios, e disse:


— Logo será meia-noite, meus caros. E à meia-noite, um evento incrível acontecerá, do qual todos vocês estão convidados a participar.


Ele estalou os dedos, e correntes mágicas começaram a surgir, prendendo todos e fazendo-os flutuar no ar. A noite de Halloween estava prestes a atingir um clímax surpreendente, e o bando se encontrava diante de uma experiência única e sobrenatural.


[...]


Stiles acordou em sua cama, confuso e desorientado. Ele imediatamente estranhou a situação, tentando lembrar o motivo de estar ali, já que eles haviam planejado acampar naquela noite de Halloween. Levantando-se, ele caminhou para fora do quarto e, ao atravessar a porta, encontrou a si mesmo nos corredores da escola.


Tudo estava mergulhado na escuridão, e a sensação de que era noite se tornou inegável. Não havia mais ninguém ali, nenhum sinal de vida, exceto por ele e por sua sombra, que parecia ter uma vida própria, movendo-se independentemente de sua vontade.


Stiles se sentiu como se estivesse preso em um sonho estranho e inquietante, sem saber como havia parado ali ou o que estava por vir.


Stiles encarou a sombra, que indicou a sala de química com um gesto sinistro.


Relutante, ele adentrou na sala, sentindo um arrepio percorrer sua espinha. Lá dentro, ele se viu escrevendo uma mensagem para William Barrow no quadro negro, mas, ao tentar falar, notou que sua voz estava silenciosa, como se tivesse sido roubada.


Foi nesse momento que a figura distorcida à sua frente se manifestou, e Stiles ouviu a voz sussurrante e ameaçadora dizer:


— Há quanto tempo, Stiles...


A sensação de estranheza e inquietude cresceu ainda mais, enquanto ele tentava entender o que estava acontecendo naquele mundo misterioso dentro de seu próprio subconsciente.


A figura à sua frente se virou lentamente, e Stiles se viu, mas não como ele mesmo. Seus olhos agora estavam prateados, e ele percebeu com horror que aquele era o Nogitsune.


Stiles estava novamente preso no jogo sinistro de seu próprio pesadelo.


O Nogitsune se aproximou, seu sorriso malicioso dançando nos lábios. Ele explicou:


— Eu sou apenas o medo mais puro dentro de você, Stiles. De alguma forma, fui empurrado para o seu subconsciente.


A figura estava furiosa, com seus olhos brilhando em fúria. Ele acusou Stiles de ter se permitido acreditar em Beetlejuice, alegando que ele era mais inteligente quando estava tentando lutar contra ele.


O Nogitsune estava determinado a usar os medos e dúvidas de Stiles contra ele, como sempre fizera no passado.


Stiles, recuperando a capacidade de falar, não hesitou:


— Se você se considera tão mais inteligente, por que você, que sempre se considerou tão superior, permitiu ser aprisionado desse jeito?


O Nogitsune sorriu, surpreso pela pergunta, e respondeu:


— Apenas dessa vez, Stiles, eu vou ajudar você.


Uma promessa sombria pairava no ar, e Stiles se viu envolto em um jogo de traição e estratégia, com o Nogitsune, seu próprio medo, como seu aliado temporário.


[...]


Stiles abriu os olhos, mas o que notou o deixou perplexo. Ele não sentia mais nada, como se todas as emoções tivessem sido arrancadas de seu ser. Ele se ergueu do chão lentamente, olhando em volta. Ao focar no lago à sua frente, ele respirou fundo, passando as mãos pelo terno preto que agora vestia, ajustando-o com cuidado, mas não havia mais qualquer sinal de emoção em seu rosto.


Das sombras, surgiram duas aranhas gigantes, suas presenças sinistras preenchendo o ambiente. 

Surpreendentemente, elas pareciam contentes em ver Stiles ali. Uma delas estendeu uma de suas patas, segurando um buquê de rosas cinzas, enquanto a outra usou uma de suas longas pernas para apontar em direção a um tapete vermelho, quase como se fosse feito de sangue, que se estendia até um altar sombrio que o aguardava. 

O cenário diante dele parecia saído de um pesadelo, e Stiles se viu mais uma vez envolto em um mundo de mistério e estranheza.


Stiles começou a andar lentamente em direção ao altar, suas pernas movendo-se mecanicamente. 

Enquanto avançava, as aranhas emitiam um som estranho, como se estivessem cantando uma versão distorcida da marcha nupcial. No caminho, ele pegou o buquê de rosas cinzas das patas de uma das aranhas, sentindo o toque das pétalas frias em sua mão. O cenário ao seu redor tornava-se cada vez mais surreal, e ele sentia como se estivesse sendo arrastado para um destino desconhecido e sinistro.


A cada novo passo que Stiles dava em direção ao altar, rostos distorcidos pareciam espreitar por trás das árvores, observando-o com olhos vazios e perturbadores. Enquanto avançava, por um breve momento, ele tentou desesperadamente se lembrar do motivo de estar ali, mas as memórias escapavam de sua mente como areia por entre os dedos.


A lua estava chegando ao ponto mais alto no céu, anunciando que logo seria meia-noite. Com a aproximação desse momento, Stiles sentiu uma inquietação crescer em seu peito. Ele sabia que algo importante estava prestes a acontecer, algo que mudaria sua vida para sempre.


Olhando ao seu redor, ele percebeu as circunstâncias sinistras. Ele estava se dirigindo para um casamento, e, pelo que tudo indicava, ele era o noivo. No entanto, a outra pessoa e os detalhes do matrimônio pareciam permanecer ocultos em meio à escuridão e ao mistério que o cercavam.



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