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História O príncipe - Capítulo 5 - História escrita por _voce_sabe_ken - Spirit Fanfics e Histórias
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História O príncipe - Capítulo 5


Escrita por: _voce_sabe_ken e Severos_snape

Notas do Autor


Olá.... Leitores amados! Uma ótima noite de sexta feira a todos...

Desculpem... Não resistir e fiz mais esse capítulo. To muito animada. Não posso deixar minha criatividade passar.
😍😍😍😍
Boa leitura

Capítulo 5 - Capítulo 5


P.V.O Hyoga…

Com um sorriso bobo esculpido no rosto, retornei para casa. 

Trazia comigo ainda o sabor adocicado dos lábios macios e delicados do tritão. Ele beijava tão bem… Nossas línguas lutaram em perfeita sintonia,  no céu de nossas bocas.

— Onde passou a noite? — Indagou Camus, bebericando um pouco de vinho, estirado no sofá. Batendo de leve os dedos na Taça de vidro.

— No meio do Mato…  Ao ar livre. — Respondi escondendo o colar feito de pérolas, no bolso de trás da calça.

— Hump… — Bebericou mais um pouco da bebida, erguendo as sobrancelhas. — Não tem medo dos animais noturno? — Sorriu irônico, fitando-me com sarcasmo.

— Os animais não me dão medo, mas, as pessoas sim. — Respondi cansado de tanto ironia, dando as costas e subindo as escadas. Porém, no terceiro degrau, ele me chamou.

— Bons sonhos… — Ironizou acenando. Apenas rolei os olhos, voltando a subir os degraus. Camus não era tão mal, ainda existia um pouco de humanidade no fundo do seu coração. Esses momentos eram os únicos, que conseguíamos ter uma conversa civilizada, sem ofensas ou brigas.

Ao passar pela porta do quarto, bati a mesma com força. Acordando Isaac, que roncava em meio ao seu sonho de beleza.

— Que horas são? — Sobressaltou da cama, assustado, levando a mão ao peito. Seus cabelos verdes estavam mais rebeldes do que o normal, pareciam chifrinhos'.  

— Sei lá. — Sorri dando de ombros, me jogando na minha cama, afogando o rosto no travesseiro macio. Logo, lembrei do meu tritão… Queria estar com ele naquele momento, dormindo ao seu lado, beijando seus doces lábios novamente.

— Posso saber que cara é essa? — Questionou curioso, jogando-se ao meu lado no colchão, empurrando-me com os pés, até o canto da parede. 

— E a única que tenho. — Retruquei mostrando a língua e o dedo do meio. Isaac sorriu irônico, informado com minha resposta, pulando em cima de mim, sentando-se sobre meu tronco. — Ai desgraça! Sai de cima. — Bufei me debatendo, mas ele me ignorou.

— Parece que viu um passarinho verde. … — Comentou irônico, bagunçando meus cabelos.

— Sai Isaac, me deixa porra.  Cê' tá' fedendo a peixes. — Falei entre gargalhada, conseguindo empurrar ele de cima de mim. Depois disso, ambos caímos na gargalhada, rolando na cama.

— Melhor feder a peixe, do que rosas né ,florzinha.— Debochou. Adorava Isaac, apesar de brigamos de vez em quando e eu odiar seu "trabalho" monstruoso com nosso pai. Ele era meu irmão mais velho, meu amigo, parceiro e confidente. — Então, por que ta encharcado? Pegou chuva… — Questionou sério agora, sentando na cama e me fitando atentamente. Engolir o seco, e meu sorriso se desfez. Nem tinha notado minhas roupas molhadas, poderia pegar até uma gripe.

— Eu tava' nadando… — Respondi.

— E quem nadar, nessas horas da madrugada? — Coçou o queixo desconfiado. Engoli o seco, mais uma vez com aquele interrogatório. Pulando da cama, inventando qualquer desculpa para fugir daquele assunto.

— Deixa de ser chata, mamãe. — Resmunguei marchando até o banheiro. Tirando minhas roupas molhadas e Frias, e as jogando  em cima de Isaac. Ele arregalou os olhos, enojado.

— Porco! — Resmungou, enquanto eu adentrava no boxe do banheiro, ligando o chuveiro — Que porcaria é essa? — Indagou revirando o bolso da minha calça, e tirando de lá, o presente que o tritão me deu. Rapidamente desliguei a água, e corri até Isaac, tentando tirar o objeto de suas mãos.

— Me dá E meu! — Rosnei.

— Antes me responda. Onde conseguiu isso? — Voltou a questionar, ficando na ponta dos pés, erguendo o colar para cima — Pelo brilho das pedras, creio que isso sejam pérolas puras e preciosa… — Pude ver um brilho de cobiça em seus olhos, quando ele analisou a joia com atenção.

— Isso não é de sua conta! — Rosnei o empurrando contra a parede, e tomando o colar a força.

— Se não falar, vou comunicar isso a nosso pai. — Apelou na base da ameça, cruzando os braços, com um sorriso tosco e convencido.

— Mas que droga, Isaac. Vai pra puta que pariu.  — Rosnei marchando de voltar para o quarto, com Isaac logo atrás de mim.

— Hum irmão… Não rebole desse jeito enquanto caminha. Meu coração é frágil. — Mordeu o beiço de forma sarcástica.

— Cala a boca… Se não conto nada… — Rolei os olhos, vestindo uma calça moletom para cobrir minha nudez. Isaac sorri passando o dedo nos lábios. — E uma longa história. — Suspirei cansado, sentando na cama. 

— Tenho a noite todinha. — Mostrou a língua, se jogando ao meu lado na cama. Deitado de costa, apoiando o queixo nos cotovelos.

— Você acreditar no sobrenatural? — questionei ignorando suas infantilidades.

— Depende… Ontem juro que vi um grande lobo negro dos olhos vermelhos, me encarando como se eu fosse um pedaço suculento de carne. — Engoliu o seco, quando lhe olhei de um jeito Fulminante. — Desculpe, prossiga…

— Durante muito tempo, eu não acreditava que existissem criaturas sobre-humanas, anormais… Sempre achei as histórias dos nossos avós, besteira, de seres mitológicos e mágicos… — Fiz uma pausa, pensativo. Lembrando das noites de lua cheia, quando éramos crianças e nos reunimos na beira da fogueira.

Isaac ergueu as sobrancelhas confuso.

— E o que isso tem a ver? Você viu um lobisomem? — Ironizou rolando os olhos. Ele não acreditava em mim, até eu mesmo não acredito nas minhas próprias palavras.

— Vi algo muito além. Um ser místico, lindo por natureza. De grandes olhos verdes, pele branca como a neve, lábios rosados e carnudas… — Parei de falar, quando Isaac riu pelo nariz, atrapalhando minha explicação.

— Hahahaha Eu quem tomei uns drinks e  foi você quem ficou bêbado… — Caiu na gargalhada. —Tá' vendo até princesa da Disney.

— Eu não estou bêbado, Isaac. Tô' falando a verdade. — Bufei. — Onde pensar que consegui isso? — Questionei balançando o colar entre os dedos. A prova que eu estava falando a verdade.

Os olhos de Isaac brilharam em cobiça, vi um sorriso traiçoeiro se formando em seus lábios.

— Então, as histórias eram verdadeiras… Nosso pai tinha razão, pensava que ele era louco metendo-se no meio dos rios e mares, atrás de criaturas obscuras e estranhas…

— Não! — Lhe interrompi, agarrando seus ombros e lhe chacoalhando. — Camus não pode saber disso.

— Por quê não? Ele ficará orgulhoso… — O interrompi novamente, com um empurrão. Ele me olhou confuso, sem entender minha reação.

— Ele não pode… Você sabe o que ele vai fazer? Irá acontecer mais mortes e perseguições.

(…)


P.V.O Tritão

Minha calda deslizava pela água, formando bolha por onde eu passava. O dia já havia amanhecido, os raios solares penetravam a imensidão azul, esquentando a água. Meus amigos vinham logo atrás de mim, ambos curiosos, querendo saber mais sobre o humano.

— Qual é o nome dele? — Indagou June timidamente, brincando com as escamas rosadas da calda. Sorri malicioso, parando de nadar e pousando as mãos por cima de seus ombros, esguios.

— Alexei Hyoga… Nome de príncipe — Respondi soltando um gemido no final da frase.

— Só o nome mesmo… De príncipe ele não tem nada. — Bufou Jabu nadando na frente, de braços cruzados. Sentir um pingo de ciúmes no tom de sua voz. Sorri, adorava puxar o saco dele. — Não confio nele, ele atacou seus lábios com tanto fervo, que pensei que fosse te devorar.

Sentir minhas bochechas queimando de vergonha, mas, logo abrir um largo sorriso safado.

— Hum!... E o meu irmão? Ele te come com os olhos, de tanto desejo e paixão. — Mordi o beiço rebolando a calda, e dando uma rabada na June.

Jabu corou, e June e eu caímos na gargalhada.

— Parem com isso… Não tem graça. — Bufou o tritão envergonhado, a voz dele até saiu tremida, de tamanho constrangimento.

— Lógico que não tem graça, tem amor… Quero saber até quando vocês vão continuar fingindo que não sente nada um pelo outro… — Ironizei batendo palmas. 

— Cala a boca… E eu tô' esperando, até quando você vai evitar seu noivo. O Lorde Shaka, um excelente partido, de ótima família… — Rolei os olhos pegando uma pedrinha no chão e jogando no moreno irritado.

— Ele não é meu noivo e eu não gosto dele… — Rosnei furioso, cruzando os braços. 

Aquele era um casamento arranjado, pelo rei — Meu irmão — Um acordo entre dois reinos, das águas triste e as águas do Sul. Para manter a paz e a harmonia. Uma ideia fajuta na minha opinião, seria obrigado a se casar por puro capricho.

— E o humano, dele você gosta? — June perguntou mudando de assunto, percebendo meu mal-estar.

— Não posso dizer com todas as letras que "sim", mas ele é lindo, bondoso, gentil e fofo… — Respondi entrando no Palácio, sorrindo besta, passando pelos guardas reais e encontrando Aldebaran.

— Quem é lindo, bondoso, gentil e fofo, meu príncipe? — Questionou com uma bela reverência, beijando minha mão. Corei, engolindo o seco. Será que ele escutou toda a conversa?

— Ninguém, Aldebaran. — Respondi passando por eles, com meus amigos logo atrás, porém meu protetor real agarrou-me pelo pulso.

— O rei deseja vê-lo agora mesmo, nós seus aposentos. — Me informou sério. Estremeci de cabeça baixa, já iria levar broncas do meu irmão. Engoli o seco, me despendindo dos meus amigos e indo até seu quarto.


Notas Finais


Obrigado por lerem até aqui... Queria agradecer o carinho de vocês, os comentários e favoritos.
Muito obrigada!
Beijos


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