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História O que te faria ficar? - Me chama de super nanny e me deixa cuidar de você - História escrita por chan_sango - Spirit Fanfics e Histórias
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História O que te faria ficar? - Me chama de super nanny e me deixa cuidar de você


Escrita por: chan_sango

Notas do Autor


POV de Catra de super nanny da Adora? Temos huahuahau
Boa leitura <3

Capítulo 16 - Me chama de super nanny e me deixa cuidar de você


Adora tinha ido para o banho e Catra não sabia o que fazer ou onde se posicionar para esperá-la.

Parecia que estava num ambiente completamente estranho e ameaçador, como se qualquer coisa ali fosse um gatilho. E fazia sentido, estava na casa de sua ex, afinal. Tudo em volta era parte dela, tudo tinha o cheiro dela.

A mulher de cabelos curtos começou a dar passos tímidos pelo cômodo, evitando sentar no sofá por enquanto.

Olhou alguns enfeites que ornamentavam uma estante de livros pequena e, depois, as roupas jogadas em todas as quatro cadeiras da mesa de jantar. Precisou segurar as mãos uma na outra para matar o ímpeto de sair catando tudo. Essa era sempre a primeira coisa que fazia quando chegava no quarto da Adora no Brasil. Ela resmungava algo sobre a falta de organização da loira e depois guardava tudo. Nesse cenário, porém, era uma ação fora de cogitação.

Resolveu desviar o olhar para um mural composto por várias fotos, algumas dela sozinha em paisagens naturais, fazendo trilhas. É óbvio que Adora não perdera o hábito de sair se achando uma esportista por aí. Algumas fotos abaixo estavam os novos e antigos amigos, os que Catra chegou a conhecer no Brasil e esses que agora faziam parte do novo ciclo. E iam de poses civilizadas a doidas, sorrisos tímidos a caretas engraçadas.

Pelo menos com os amigos Adora não perdia sua essência, era mais solta, não é?

Uma foto em especial prendeu seus olhos coloridos. Bem no cantinho, quase escondida embaixo de outros retratos, Catra reconheceu o próprio cabelo longo. Ao tirar a foto que tampava metade da cena de cima, reconheceu esse momento. Era a foto que ela e Adora tiraram no dia da tal noite do pijama, no tal jantar especial que a amiga havia preparado para ela junto com a tia.

O dia em que Catra teve a certeza de que Adora era o amor da sua vida, aos 16 anos de idade.

Elas estavam sentadas na cama e Catra estava com a cabeça encostada no ombro de Adora, as mãos das duas firmes uma na outra e os dedos bem entrelaçados. Era um hábito constante delas, este de dar as mãos o tempo todo.

Instintivamente tirou os olhos da foto e encarou a própria mão, tendo, pela primeira vez, uma sensação física do quanto sentia falta dessa fluidez, desses toques. Sua mão até formigou de leve e na ponta dos dedos quase pôde sentir as costas da mão da ex-namorada.

Que sensação mais importuna!

Ela estava logo ali, mas, não podia se permitir a essa vontade. Não quando estava tentando o seu melhor para manter o acordo de tolerância e a determinação de esquecê-la romanticamente.

"Parou com a boiolagem, Catra. Hoje não. Hoje você tem que ser forte."

Imediatamente escondeu as mãos nos bolsos da calça e caminhou devagar até o sofá. A princípio sentou bem na pontinha dele, não querendo se sentir tão acomodada assim numa casa que não pretendia visitar mais vezes. Ou, na casa que deveria enfiar na sua cabeça de qualquer maneira que não iria visitar mais vezes.

Ficou mais uns 20 minutos naquela posição desconfortável sem realmente estar sentada ou encostada até o reaparecimento da bonita.

Diferente dela, Adora se jogou no sofá sem cerimônias, já colocando os pés descalços e deixando uma das pernas levantadas para apoiar o celular no próprio joelho enquanto digitava freneticamente. Catra continuou no seu humilde espaço no canto oposto. Ela não queria ficar encarando muito, apesar de ser inevitável. Estava ficando preocupada com a maneira como Adora cerrava os olhos e puxava o ar entre os dentes discretamente para espantar alguma dor.

Seguia os movimentos da outra mulher com o olhar, o que tornava tudo cada vez mais evidente. Logo foi notada.

– Que foi, Ana Catarina? – a loira esqueceu a tela do celular e a encarou de volta usando de um tom mais curioso do que rude – Por que tá me olhando como se eu estivesse prestes a morrer?

– E por que está me chamando assim? – Catra imitou o tom da outra.

Mudou de assunto propositalmente para não ter que responder e admitir que estava preocupada.

– Ah, é porque... – Adora largou o celular no sofá e deu uma risada baixa, como se quisesse disfarçar alguma tristeza – Porque é para eu tentar enfiar no meu cérebro que a gente não tem mais intimidade uma com a outra.

– Todo mundo me chama de Catra, Adora.

– Mas é que, sei lá, acho que para mim funciona ao contrário – a mais alta continuou com a risada disfarçada, agora desviando o olhar – acredite, eu realmente preciso desse exercício mental. Quase esqueci a uns minutos atrás e ia passar pelada do banheiro para o quarto e você ia me ver.

Apesar do leve aperto no coração e o super 'gay panic' causado por sua imaginação fértil, Catra permitiu-se achar graça da situação. E foi o melhor a se fazer mesmo, já que Adora logo a acompanhou com um risada menos forçada, mais gradativa.

– Caralho, esse soco te deixou meio chapada ou sei lá – comentou brincalhona, dessa vez tentava espantar um quê de nostalgia de seu coração por estar revivendo um momento minimamente descontraído com a loira.

Adora não demorou muito para voltar à tela do celular, digitando frenética e seriamente mais uma vez. E Catra se viu no silêncio desconfortável de novo.

– Ei, tá tudo bem? Não é Huntara de novo não, né? – perguntou hesitante.

– Não, não! É Glimmer – depois de mais algumas mensagens, Adora bloqueou o celular e sentou-se um pouco mais virada para Catra com um sorriso curto no rosto – é que eu contei da briga e agora que ela chegou no Brasil e respondeu as mensagens, ficou meio frenética com a novidade.

– Para estar com esse sorrisinho assim é sinal de que tu não ficou traumatizada com a briga, nem nada né? – sem perceber, Catra já estava se acomodando mais no sofá e até sua voz saía mais relaxada – Pelo menos não psicologicamente, porque fisicamente... Não teve jeito, a sua cara tá toda roxa.

Adora riu, daquele jeito que ela faz quando está à vontade, com um leve ronquinho no final.

– Bem... Antes da porradaria a gente já tinha terminado mesmo – a loira deu de ombros – e esse relacionamento não foi uma coisa tão profunda assim. Para você ter ideia, ela mentiu até sobre termos-

Na hora a mulher interrompeu a si mesma e arregalou os olhos. Parecia que tinha percebido algo de errado em sua própria fala.

Catra não entendeu o que era exatamente, até que sua ex esclareceu:

– Eu-Eu tô falando de uma coisa que não é para falar com você, não é? Desculpa, foi sem querer... De verdade!

Dessa vez nem estava se sentindo incomodada. Vai ver já estava se habituando. Ou então estava envolvida demais na alegria de conversar tão casualmente assim com Adora.

– Pode continuar, tá tranquilo – respondeu com um bom humor que ela mesma estranhou.

– Sério? – a outra mulher mais uma vez a olhou surpresa.

Logo continuou, dessa vez mais engajada:

– Então... Eu vivia fugindo dela e nunca chegamos a dormir juntas, de fato. E ela fanficou toda naquele exposed.

– É, eu tive a sensação de que ela estava fantasiando muito nos textos – Catra comentou casual, cruzando as pernas enquanto falava – e ela mente muito mal, fica muito na cara.

Ambas riram mais uma vez.

– É, mas, eu acabei merecendo... Isso que dá ficar cozinhando as pessoas. Espero que você dê mais certo com a Sara do que eu com Huntara – a última frase saiu totalmente forçada da boca de Adora, assim como a gargalhada nervosa que se seguiu.

Ficou evidente para Catra que ela não desejava exatamente que fosse feliz com Sara. Não porque queria seu mal, e sim porque imaginar esse casal ainda era demais para ela.

Essa era a deixa para que contasse a verdade, então:

– Bom, Adora... Acho que você deve saber a verdade sobre Sara...

– Como assim?

– Nós somos só amigas, nunca passou disso – Catra podia sentir o constrangimento queimar levemente suas bochechas e aquietar seu tom de voz – quer dizer, nós tentamos sair naquele dia do teatro, mas conversamos logo depois e resolvemos não começar uma coisa que eu nem estava me sentindo preparada para começar.

– E por que estava agindo como se ela fosse...? – Adora respirou fundo e tentou elaborar a fala mais uma vez, tentando esconder melhor sua empolgação com a notícia – Por que ficava falando dela como se estivessem saindo?

– Eu vou ter mesmo que admitir isso, é? – a de cabelos curtos perguntou baixo, entre os dentes, quase inaudível.

– Bom... Você não é obrigada a nada, mas eu gostaria de saber, sim.

– Eu estava tentando meio que usar isso contra você, para te irritar, sei lá, – Catra abaixou o olhar para criar coragem e levantá-lo em busca do de Adora com mais determinação – e eu te devo desculpas por isso, por essa infantilidade toda.

Pela milésima vez desde que Catra chegou naquela casa, Adora arregalou aqueles olhos azuis cianos e ficou boquiaberta. Tinha certeza que uma explosão cerebral, misturada com os efeitos do soco que levou na cara, estava acontecendo naquela cabecinha.

– T-Tá tudo bem – a voz calma da mais alta se uniu ao sorriso de canto que surgira no seu rosto – acho que estamos quites, até porque tentei usar meu lance com a Huntara para a mesma finalidade...

– Eu imaginei, – falou entre uma risada quase quieta – mas, não tem como comparar também, você e Huntara não fingiram nada.

– Não fingimos, um ponto para mim – Adora piscou na direção da outra orgulhosa. Logo desfez a faceta divertida e voltou ao tom anterior – só que mesmo assim, o próprio relacionamento acabou sendo uma grande mentira desde o começo... Tudo porque eu estava me dedicando a ele por um único objetivo, que era te esquecer.

Quem arregalou os olhos em uma surpresa imediata foi Catra. Sua boca entreabriu, iria dizer algo, mas hesitou. Hesitou porque nem ela sabia exatamente o que queria dizer, apenas sentiu que era melhor evitar qualquer comentário precipitado.

Enquanto isso, Adora foi quem pensou alto:

– E por que eu te disse isso agora? Acho que as sequelas da porrada são reais...

Com a deixa, Catra deu uma gargalhada espontânea e aproveitou para usá-la como descontração contra seu pico de nervosismo com a revelação. Adora fez o mesmo em seguida, só que mais pelo alívio da reação da ex do que por achar graça, de fato.

Esse era o grande problema, o que dificultava o trabalho já árduo de ter que esquecer Adora. Essa espontaneidade que praticamente escapulia dela quando conversavam, isso que conquistou em pequenos passos até que sua ex se sentisse confiante o suficiente para ser assim ao seu lado. Abrir mão desse poço de franqueza, e até das eventuais idiotices, era um dos maiores obstáculos.

Voltar a ter esse lado dela, a ter esse tipo de momento descontraído, estava sendo mais uma armadilha do que qualquer outra coisa. E pensar nisso causou uma mistura de confiança e raiva. Raiva por não resistir, claro.

Deixou que, automaticamente, seu sarcasmo voltasse à superfície por uns instantes, pois era com ele que se sentia armada contra Adora nos momentos de maior fraqueza emocional.

– Bem feito, viu só? – Catra cruzou os braços e arqueou a sobrancelha num ar superior – Queria me atingir e adivinha quem é a babaca que tá aqui cuidando de você?

– Para, vai – a mais alta escolheu ignorar completamente qualquer vestígio de acidez e sorriu genuína ao falar – você sabe que sou muito grata por isso e também faria o mesmo por você.

Tá. Isso acabou com todas as suas vontades de querer ser rude ou sarcástica, nociva.

Deixou um sorriso bem pequeno reaparecer no rosto, um igualmente simpático.

– Só que eu não entraria numa dessas, então, tecnicamente, você nunca precisaria fazer o mesmo por mim, gênio.

Viu só? Era uma fracote perto dessa mulher. Já estava se sentindo abraçada pela espontaneidade da interação de novo. Isso não pode ser algo saudável. Como seria?

– Ah... Mas eu salvei sua pulseira um dia desses aí – Adora ficou emburrada para demonstrar sua evidentemente falsa decepção por não ter o devido reconhecimento pelo ato.

– Adora, aquilo foi só você me deixando preocupada de uma maneira diferente – Catra tinha olhar e sorriso divertidos ao encarar a ex.

– Pensa pelo lado bom – ela pegou uma almofada e jogou em sua direção – pelo menos eu te diverti!

– É... Você foi a mulher mais sortuda daquele dia, com o cu virado para lua e tudo! – Catra fez a piada porque não resistiu mais. Também jogou a almofada de volta, acertando Adora e rindo da situação – Mas fugiu completamente do ponto da conversa, ein...

– Eu sabia que você ia fazer essa piada sem graça de tiozão! – Adora também ria – E não espere coerência e coesão de mim por enquanto, lembra que eu levei um soco na cara, por favor.

– Eu nunca esperei, na verdade, tu sempre foi meio avoada, Dorinha – a risada da morena aumentava.

– Vai à merda, Ana Catarina! – em meio aos risos, a loira jogou mais duas almofadas – Veio aqui para me humilhar?

– Não exatamente, mas sempre que eu tiver a oportunidade, pretendo, sim.

A guerra de almofada se intensificou e as manteve uns bons minutos distraídas, até o momento em que Adora acertou uma caixinha de porcelana que tinha na mesa de centro e quebrou. Catra tinha duas opções: ajudar a catar os cacos ou ficar caçoando eternamente do desastre ambulante que a outra era. E como achava que já tinha estourado sua cota de ser fofa com ela, escolheu a segunda, claro.

Já estava até se sentindo um pouco mais segura quanto à saúde de Adora, que visivelmente tinha dores nos hematomas, mas, não apresentou nada além disso.

Não até um momento específico em que levou a mão na barriga e fez uma careta. Quanto ao que era, Catra nem quis saber antes de reagir. Pulou para o lado da outra no sofá e a segurou pelos dois ombros a levantando.

– Ei, ei – a morena buscava os olhos azuis com os seus próprios – tá sentindo o que? Tá tudo bem?

Adora até correspondeu o olhar, assustada com todo o alarme causado pela ex. Depois, começou a rir baixo, ainda com a mão na altura do estômago.

– Calma, tá tudo bem! – ela afirmou enquanto assistia as mãos da outra mulher saírem de seus ombros – Foi uma dor que parecia de fome... Ou pode ser gazes também.

– Porra, Adora, não me assusta assim! – o suspiro de alívio que a mais baixa deu foi quase cômico.

– Anw – a mais alta sorriu provocativa, levantando uma das sobrancelhas – tá muito preocupada comigo mesmo, ein...

– Se ficar de gracinha, vou te deixar estrebuchar até morrer, seja de concussão, gases, ou sei lá!

Cruzou os braços e esperou que a outra risse até se cansar da falsa impaciência dela para continuar:

– Você não acha que tá na hora de comer alguma coisa, não? Consegue segurar alguma coisa nesse estômago aí?

– Vamo pedir uma pizza?

– Pizza, Adora? – Catra estava incrédula, com as mãos na cintura – Aí mesmo é que você bota tudo pra fora! É melhor comer algo mais saudável.

– Não tenho nada saudável na minha casa, você sabe que eu tenho paladar de criança – cruzando os braços em um exercício pensativo, Adora continuou – tem nuggets. Serve?

Na mesma hora cobriu o rosto com uma das mãos, não acreditando na péssima opção apresentada.

– Pelo menos tem alguma coisa para eu preparar uma sopa para você? – fingia uma voz entediada – Um legume, algo do tipo?

Porque os deuses, às vezes, têm dó de Catra, Adora milagrosamente tinha alguns ingredientes para preparar uma sopa menos Chernobyl que a opção de comida congelada. Ela fez uma quantidade que manteria a integridade alimentar de sua ex nos próximos três dias, tempo o suficiente para se recuperar do que quer que tenha acontecido com seu estômago.

Quando a serviu, sentou na cadeira de frente e ficou observando enquanto ela comia. Não porque observar Adora era uma coisa viciante. Claro que não. Era simplesmente porque precisava garantir que ela, de fato, estava bem.

Era isso que dizia para si o tempo todo, era nisso que queria acreditar.

Adora já estava acabando a refeição quando decidiu se importunar com a vigília de Catra. Ela largou a colher no prato fundo da sopa e a encarou incessante, sem piscar. Propositalmente não dizia nada, esperando a reação da mais baixa. Não segurou a atuação séria por muito tempo. Aos poucos foi abrindo um sorriso e seus olhos expressavam um alívio, uma gratidão por Catra estar ali com ela.

– Você tá aqui mesmo ou é miragem? – a loira quebrou o silêncio.

– Não enche, Adora – desvia o olhar para a tela de seu telefone para evitar ser hipnotizada por sua ex novamente.

– Obrigada mesmo por estar cuidando de mim, tá? – disse a mais alta depois de terminar as últimas colheradas da refeição – E a sopa tá ótima!

– Tá, tá – Catra continuava atuando no falso desinteresse – ao seu dispor, madame.

– Ao meu dispor? – Adora mexia em alguns fios dos cabelos ainda soltos e semi molhados do banho sem deixar de encarar com o sorriso que nunca saiu de seu rosto – Será que eu posso te dar um abraço de agradecimento então?

– Não – Catra ainda olhava o celular quando foi rápida na resposta fingindo desdém.

– Um beijo na bochecha?

– Não

Adora suspirou. Porém, não desistiu:

– Um aperto de mão? Tapinha no ombro? Um 'bate aí'?

Catra a olhou comicamente mortificada para enfatizar o sermão:

– Dá para parar de querer arrumar desculpa para encostar em mim? Parece uma véia tarada, e isso vai totalmente contra nosso acordo de tolerância.

– Você é insuportável – a loira resmungou após abaixar o olhar constrangida e apoiar a cabeça nas duas mãos, com os cotovelos sobre a mesa – uma chata da porra...

Catra observou o desânimo exagerado e balançou a cabeça em desaprovação enquanto segurava para não rir da crise de infantilidade que acabou de dominar Adora.

– Você pelo menos joga Uno comigo para matar o tédio? – mais uma vez a mais alta retoma a conversa, reavivando um pouco mais o ânimo na voz.

– Que? Do nada? – a mais baixa deu uma breve risada – O soco da Huntara acabou de vez com os poucos divertidamente que você tinha mesmo... Tá, vamos jogar. Depois dessa partida, eu vou embora.

– Uma partida só, não. Depois de umas 10, né...

– Cinco, e nada mais.

– Fazer o que... – Adora levantou para pegar o baralho enquanto continuava sua fala, mais para si do que para qualquer outra pessoa – não tem como eu te prender aqui, infelizmente.

Catra espera Adora sair do cômodo para levar as duas mãos ao rosto e esfregar os olhos para aliviar a tensão consequente de todo o seu esforço para não deixar a nostalgia tomar conta.

"Se isso é um teste, pai, saiba que sua filha NÃO está pronta."

Estava por um fio de ceder ao tal abraço. Porém, se começasse por ele, não saberia se conseguiria parar. E se um abraço se tornar um beijo? E se o beijo se tornar uma noite como a do baile de máscaras? A trajetória já estava difícil demais para recair dessa forma.


Notas Finais


Acordo de tolerância até que tá indo bem né? Vcs não viram nada ainda huehue
Até quinta <3


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