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História O Rei dos Bastardos. - Capítulo 12: Um Rei não precisa se declarar um. - História escrita por Kassius666 - Spirit Fanfics e Histórias
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História O Rei dos Bastardos. - Capítulo 12: Um Rei não precisa se declarar um.


Escrita por: Kassius666

Capítulo 12 - Capítulo 12: Um Rei não precisa se declarar um.


Fanfic / Fanfiction O Rei dos Bastardos. - Capítulo 12: Um Rei não precisa se declarar um.

 

Dois dias depois.

As últimas palavras de Ned Stark foram claras para todos na cidade e viraram assunto quente.

 

Sem dizer nada, Jon se moveu pelo castelo enquanto era acompanhado por 15 homens com armadura vestindo a roupa do Rei dos Bastardos, e entrou no tribunal onde viu Sansa de Joelhos com parte das costas do vestido removido enquanto chorava, após claramente ter tomado várias chicotadas nas costas e estar sangrando.

 

Com muitos outros observando inclusive Cersei que tinha uma expressão preocupada.

 

Vendo a cena ele andou para dentro do Tribunal enquanto era seguido pelos soldados quando falou:

-Você certamente deve ter culhões do tamanho de reinos para tocar em uma das minhas futuras esposas. (Jon) disse friamente ao entrar equipando seus títulos de O Rei dos Bastardos, o Homem mais forte do mundo e O Homem que Caminha entre os Mortos.

 

Chamando a atenção de todos no local que começaram a sentir um pavor profano diante ele ao verem quem ele era e o reconhecer.

 

No Momento em que Varys que estava no lugar viu ele, imediatamente ele soube quem foi que contou para Eddard sobre o acordo com os Bastardos e alguns dos planos, assim como entendeu que as coisas poderiam acabar mal, já que o próprio Rei estava lá pessoalmente para buscar o seu pagamento.

 

Ele podia ligar os pontos, provavelmente o Rei dos Bastardos o fez para preparar terreno para o futuro, pois ao contar isso parar Eddard e preparar o terreno dessa forma tornaria mais fácil derrubar Joffrey futuramente.

 

O que estava certo, e Jon realmente fez isso, pois para ele se Eddard teria paz de espirito ou não era irrelevante, ele não gostava do homem e não começaria a fingir no último dia antes de Eddard morrer se não tivesse nada a ganhar com isso.

 

Olhando para ele, Joffrey teve uma expressão cheia de raiva quando disse:

-Quem é você? E como você ousa atrapalhar a corte do Rei? (Joffrey) perguntou de forma agressiva.

Ignorando ele, Jon tirou sua capa e cobriu Sansa que quando o viu começou a falar.

-Quem...... (Sansa) ia falar quando recebeu um olhar frio dele quando ele falou:

 

-Vamos conversar, mas não agora. (Jon) disse friamente.

 

Antes de se virar para Joffrey quando falou:

 

-Você me perguntou quem eu sou, ok, eu sou o homem que colocou aquele bêbado de merda do Robert Baratheon no devido lugar o fazendo correr como uma putinha após massacrar os homens dele, também sou o homem que matou Renly Baratheon, além de ser o homem que em breve vai estar fodendo sua mãe. (Jon) disse com calma.

 

-E eu vim cobrar uma dívida, uma promessa foi feita, onde em troca de Renly Baratheon ser morto e a neutralidade dos Bastardos nessa guerra, Sansa Stark, Arya Stark e Cersei Lannister seriam entregues a mim enquanto o Vale e as Ilhas de ferro se tornariam parte do meu território sem que eu tivesse que que dobrar o joelho, Renly Baratheon foi morto e o vale caiu a dois dias atrás enquanto as ilhas de Ferro estão sendo derrubadas agora, hora de pagar o resto da parte de vocês. (Jon) disse com calma em um tom frio que fez cada um dos presentes tremer em medo.

 

A simples presença dele para quase todos no local, era sufocante, com o único que estava sendo pouco afetado sendo Joffrey por desconhecer o que ele já havia feito.

 

-E porque deveríamos seguir o que vocês dizem? (Joffrey) perguntou com arrogância.

 

No exato momento em que ele falou Cersei mostrou pânico em sua expressão, ela sabia que os Bastardos eram conhecidos por esmagar qualquer um que renegasse uma dívida com eles, muito menos na cara do próprio Rei dos Bastardos, no entanto antes que ela pudesse interromper, ela ouviu Jon falando:

 

-Devo considerar isso como vocês se recusando a cumprir com o combinado? (Jon) perguntou friamente.

 

-Sim, isso é um não seu idiota, eu não combinei nada com você, não vejo porque pagaria. (Joffrey) disse em desprezo

 

-Não, mas seu Avô que é quem está mantendo sua bunda arrogante e bastarda nesse trono e que é a atual mão do Rei o fez, ele combinou com um dos meu oficiais de confiança em nome do Reino o que implica que o acordo é valido e com sinceridade, você sozinho e nada é a mesma merda para qualquer um com poder real nessa sala, aliais tudo o que você sabe fazer é merda, acho que foi o único traço da criação de Robert Baratheon que pegou em você afinal. (Jon) disse friamente.

 

Ouvindo Jon, todo o tribunal ficou em silêncio por alguns momentos, quando Sansa mostrou uma expressão terrivelmente ansiosa.

 

 

{N/A: Vou explicar isso agora, Joffrey não é muito afetado pelos títulos, porque ele mesmo não sabe o bastante para ter medo, e embora o medo instintivo que ele pode sentir por causa do título de O Homem Mais Forte do Mundo o afete, devido à falta de conhecimento dos feitos o título Aquele que Caminha entre os Mortos não funciona muito contra ele, o que significa que não escala}

 

-PRENDAM ELE, EU ORDENO QUE CAPTUREM E O BASTARDO E A TRAIDORA E MATEM OS OUTROS!!!!. (Joffrey) gritou enfurecido, enquanto Cersei mostrou pânico por não ter conseguido reagir a tempo, ela estava prestes a tentar intervir quando notou que nem um único dos guardas se moveu, com vários dele claramente tremendo de medo diante o homem que estava parado de forma relaxada.

 

Olhando ao redor, Jon sorriu zombeteiramente por debaixo da máscara quando falou:

-Vocês o ouviram, prendam o bastardo e a traidora e matem os outros. (Jon) disse com desprezo.

 

No momento seguinte todos no tribunal ficaram chocados quando em 40 segundos os guardas da cidade massacraram os guardas Lannister dos mantos brancos e Sandor Cleganne antes que eles sequer tivessem tempo para reagir e depois renderam Joffrey e Cersei.

 

-O QUE VOCÊS ESTÃO FAZENDO, EU SOU O SEU REI!!! EU ORDENO QUE ME SOLTEM!!!! (Joffrey) berrou quando os soldados o mantiveram preso e firme no lugar.

Quando tomou um soco de um dos guardas que falou:

-Cala a boca, você não é nosso rei seu merda. (Soldado 1) disse em desprezo.

Cersei nesse momento começou a sentir muito mais medo e preocupação ao ver a cena, mas o choque foi demais para ela, tudo foi rápido demais, nem sequer houve luta.

 

Em um minuto eles estavam no comando de quase 80 guardas na sala, no outro os que não os traíram estavam mortos.

 

-Garoto vou te ensinar uma lição, qualquer um que precisa dizer "eu sou o rei", não é um verdadeiro rei. (Jon) disse friamente enquanto plageava uma versão alternativa de Tywin na cara de pau.

Quando caminhou até uma tocha maior com óleo retirou uma faca que ele carregava na cintura e a colocou dentro dela para começar a esquentar.

 

-Sabe garoto, você é um merdinha odioso e desprezível que parece não entender seu lugar na cadeia alimentar, mas deixe-me te explicar como as coisas funcionam com os Bastardos, nós somos um grupo muito unido que foi renegado por nossas famílias ou a renegamos, para podermos fazer parte de uma maior, eu mesmo reneguei a minha afinal. (Jon)

-E depois construí uma família nova que verdadeiramente se aceita por quem somos e não por quem deveríamos ser, uma família que se preocupa uns com os outros. (Jon) disse friamente.

 

-Mas que acima de tudo é uma família que sabe cobrar o que nos é devido, e jamais permitiria que um dos nossos sofresse injustiça. (Jon)

-Sinceramente eu nem me importo com esse casamento, para mim não faz diferença alguma ter ele afinal, ter mais uma mulher ou menos uma na minha cama, não muda muita coisa para mim, porque se eu quiser mesmo, posso conseguir qualquer mulher nessa porra de mundo com bastante facilidade. (Jon) disse com calma.

 

-Não sou um conquistador, não quero ser Rei, só quero que minha família possa viver bem, confortável, em paz e com segurança. (Jon)

 

-Por isso que ao invés de tomar Westeros causando uma guerra interna, eu me movi com todos os bastardos para Essos e abri ligações comerciais de modo a poder simplesmente manter as coisas em paz, assim como fiz ao eliminar os Dotraki e os escravistas, que eu sabia que seriam um problema. (Jon)

-E após seu avô de merda, matar um dos nossos eu não destruí os Lannister, os Baratheon e o resto pela mesma razão, seria simplesmente pouco efetivo e chamaria atenção demais para os Bastardos. (Jon) continuou a falar em um tom calmo e frio olhando para a lamina no fogo.

 

-Mas um dos meus mais confiáveis irmãos se esforçou muito para fazer um plano de modo a podermos nos expandir e fornecer melhor suporte para os Bastardos dando um futuro melhor para as crianças que virão, por isso mesmo que a contragosto, ele enterrou sentimentos pessoais e fez um acordo com seu avô, um acordo muito sólido. (Jon)

-Ajudamos vocês a matar Renly, resolvemos duas ameaças iminentes e não nos aliamos aos seus inimigos e em troca receberíamos três mulheres que consolidariam uma aliança estável com as terras ocidentais e o Norte, e as terras das duas ameaças contra vocês que eliminamos o que nos daria espaço, terreno e recursos que poderiam ser usados para melhorar o padrão de vida e dar a chance das crianças que nasceriam entre nós a chance de terem o que nenhum de nós jamais teve, um futuro com uma infância normal. (Jon)

 

 

-O acordo era algo simples e benéfico para ambas as partes, pois não gastaríamos muitos recursos, mas ao mesmo tempo ganharíamos muito, por isso aceitei me casar com uma mulher que traiu e causou a morte do último marido, além de uma garota que basicamente causou a morte do próprio pai por ser uma iludida que queria viver um conto de fadas mesmo que para isso ela tivesse que tornar o próprio pai um criminoso e traidor, ou causar a infelicidade da própria irmã, mentindo ao ponto de sacrificar algo muito importante para ela. (Jon) disse olhando para a faca que estava esquentando

-Nós pagamos nossa parte integralmente, matamos Renly Baratheon, e como já foi dito já assumi o controle do Vale e as ilhas de ferro não vão demorar muito para se juntar o que resolverá problemas em potencial para vocês e dará a terra e recursos nelas para nós. (Jon) disse olhando para o fogo.

 

-Mas quando eu chego para receber a outra parte do acordo que me foi prometida, eu não apenas descubro que Arya está desaparecida, como também que um merdinha que se acha importante está dizendo não vai querer cumprir os termos combinados e feriu uma das minhas noivas desrespeitando totalmente todo o esforço que Jon Snow minha mão direita colocou nisso. (Jon) disse friamente quando viu que ela ficou um pouco quente ele a tirou do fogo e disse:

 

-Portanto como você não sabe conter essa sua língua e está com um pau enfiado na bunda para ser tão arrogante, acho que vou arrancar sua língua e seu pau, já que você não vai usar nenhum dos dois para nada que preste mesmo, e depois vou tatuar o nome de Jon na sua testa, para que você se lembre pelo resto da sua maldita vida que não se renega uma dívida com os bastardos. (Jon) disse com olhos terrivelmente frios visíveis por debaixo da máscara o que fez Joffrey se molhar de medo, olhando nos olhos de Jon ele entendeu que ele não estava para brincadeira.

 

Cersei vendo aquilo rapidamente se recompôs ao entender que a situação estava em um estado crítico e disse:

 

-Por favor, pare, eu vou ir com você, vamos honrar o prometido eu juro que vamos, por favor não machuque meu filho. (Cersei) disse em pânico entendendo que Jon definitivamente não estava brincando.

-NÃO, VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO COMIGO EU SOU O REI, ME SOLTEM!!!! EU SOU SEU REI!!! (Joffrey) gritou em pânico simultaneamente a Cersei.

 

Olhando para Joffrey berrando, Jon olhou para os soldados e disse:

-Calem a boca dessa praga. (Jon)

Logo um dos soldados socou Joffrey novamente só que com bem mais força, quando olhou para ele e falou:

-Já mandei você calar a boca porra, ninguém quer ouvir sua voz. (Soldado 1) disse batendo em Joffrey novamente.

Joffrey foi tentar falar apenas para tomar mais um soco o que fez alguns dentes caírem.

 

 

Olhando para Cersei, Jon disse:

-Como exatamente você planeja manter o combinado sem Arya estando presente? (Jon) perguntou friamente.

 

-Eu vim aqui para obter 3 mulheres e duas esposas de acordo com o combinado e mesmo que eu esteja disposto a ignorar a clara falta de respeito e insultos desse seu filho retardado a mim e aos meus homens que fizeram esse acordo, assim como pela ousadia de ferir uma das mulheres que vão se casar comigo devido a você também ser uma e ele ser seu filho, só tem duas das 3 pessoas que deveriam estar aqui contando com você, como exatamente você planeja manter o contrato quando perderam Arya Stark que aliais foi um dos principais requisitos?  (Jon)

 

Cersei ouvindo o Rei dos Bastardos e vendo a faca em sua mão além de Joffrey sendo contido e os guardas mortos, sabia que nem adiantaria gritar por ajuda a simples presença dele já era intimidante o suficiente e a situação se mostrou completamente desfavorável.

E nesse momento ela se lembrou das palavras de Tywin quando ele veio e descobriu que Arya não estava mais aqui, quando mordeu o lábio inferior quando se ajoelhou e disse:

 

-Minha casa e família vão compensar por Arya Stark com o solicitado por você Meu Rei, além disso serei inteiramente sua, não vou resistir, não vou tramar, não hesitarei em fazer nada do que você me peça, darei a você herdeiros capazes sem hesitar, sei que Joffrey cometeu erros, sei que ele é impulsivo, mas ele é apenas uma criança, por isso tudo o que peço por minha lealdade e submissão completas é pela vida e segurança do meu filho. (Cersei) disse se ajoelhando, ela se sentia totalmente humilhada, mas sabia que agora não era hora de manter a honra ou Joffrey sofreria.

 

O Homem na frente dela era o ser mais temido em dois continentes inteiros, não havia qualquer pessoa que tivesse poder que não soubesse quem ele era, a simples presença dele era desumana.

 

E nesse momento, Jon sorriu levemente, ele sabia que havia conseguido o que veio buscar.

 

-Ok, então, não precisa se preocupar em compensar Arya, porque já sabemos onde ela está e já estamos providenciando para que ela seja buscada, os Bastardos honram suas promessas afinal, mas essa sua promessa de servidão, ela é algo de que vou me lembrar, se algum dia você ousar pensar em me trair, prejudicar os bastardos ou deixar de fazer algo que eu te peça por interesses próprios ou interesses da casa Lannister, eu vou vir atrás do seu filho, capturar, retaliar ele inteiro e te apresentar ele um pedaço de cada vez, estou sendo claro? (Jon) perguntou friamente.

 

Cersei acenou com a cabeça e disse em um tom humilde:

-Muito obrigado meu Rei. (Cersei) disse se curvando.

Olhando para Joffrey, Jon disse:

-Você deu sorte garoto sua mãe, ama os filhos e por esse amor dela, você será poupado por suas ofensas. (Jon) disse ao jogar a faca no chão.

 

Olhando ao redor, Jon olhou para Varys, Baelish, Pycelle e mais alguns outros nobres que foram deixados vivos e olhavam para tudo em silêncio e disse:

 

-Algum de vocês tem algum problema com o que eu estou fazendo ou quer dizer que é errado eu levar elas seguindo os termos do acordo? (Jon) perguntou friamente.

 

Varys e Baelish mantiveram o  silêncio sem dizer nada, e os outros nobres nem sequer ousaram olhar para Jon.

 

-Foi o que eu pensei. (Jon) disse seriamente.

 

-Escoltem Cersei para os barcos, e se reúnam com a equipe de Xander que está com Arya no caminho, vocês vão sair em 5 horas no máximo após reabastecerem os suprimentos dos navios e vão levar Cersei para o meu navio, eu vou levar Sansa para o navio de James e ela vai ir para Pentos, vocês pegar Arya e vão ir direto para Meereen, além disso antes de saírem busquem Gelo a lamina de aço Valiriana da casa Stark e mandem ela para Jon com Arya Stark como um presente pelo trabalho duro dele e pela dedicação a família, ele realmente passou por algumas dificuldades para garantir o bem estar dos Bastardos. (Jon) disse friamente.

 

-SIM SENHOR. (Todos os soldados) falaram em uníssono em um tom forte.

 

Cersei ouvindo Jon olhou para ele e hesitou um pouco antes de dizer:

-Meu Rei se possível eu quero me despedir dos meus filhos uma última vez. (Cersei) disse rapidamente em um tom servil.

 

Cersei era arrogante não estúpida, ela sabia que não podia lidar com os Bastardos, seu pai enfatizou isso muito bem.

 

Ela sabia que esse pedido seria abusar, mas ainda assim ela pediu,

 

Olhando para ela, Jon ficou em silêncio por alguns momentos enquanto os guardas paravam seus movimentos e esperavam com o clima no lugar inteiro parecendo esfriar vários graus, quando ele disse:

 

-Você tem até o pôr do sol e será escoltada pelos meus homens o tempo inteiro, aproveite para se despedir deles e pegar o que precisa daqui e quiser levar, após isso sua vida como Cersei Lannister ou como Cersei Baratheon acabará para sempre, e desde então você será Cersei Hill, minha mulher e membra dos Bastardos, então se despeça corretamente deles, porque provavelmente é a última vez que os verá, estou sendo claro? (Jon) perguntou em um tom frio.

Apertando o punho, Cersei abaixou a cabeça e disse:

-Sim meu Rei, obrigado pela sua generosidade. (Cersei)

 

Olhando para os soldados, Jon falou:

-Jason, Grag, Alasteir, Jonson, Tiryus e Allan, vocês vão escoltar a Rainha durante o dia dela para a despedida, vão carregar tudo o que ela quiser levar e vão a proteger, ela deve estar no meu navio ao pôr do sol junto a todos vocês para partirmos, para o resto de vocês as ordens não mudaram, comecem a se mover. (Jon) disse e sinalizou para os soldados que assentiram e saíram da sala para irem cumprirem o solicitado enquanto deixando os cadáveres para trás.

Com apenas 6 dos soldados ficando para trás, junto a Sansa, Cersei, Jon, Varys, Baelish e mais alguns nobres que estavam se encolhendo com medo de que sua presença fosse notada.

 

Olhando para Joffrey que ainda estava no chão sem ousar se mover, Jon olhou para ele com desprezo na frente de todos.

 

-Nunca mais, ouse tocar em alguém próximo a mim ou desrespeitar um dos membros da minha família, sua vida foi poupada hoje, porque sua mãe vai ser a minha mulher e me dará filhos e eu espero que ela mostre o mesmo amor por eles assim como mostrou agora para te salvar, mas se algum dia, você ousar fazer isso novamente, eu vou me certificar de que a quantia de sofrimento que sua morte vai causar a você seja lendário até no inferno. (Jon) afirmou friamente.

 

-Porque não se engane Joffrey, você não é nada além de um pirralho que as pessoas deixam sentar naquele trono, por conveniência, seus soldados não são seus, são de forças diversificadas pela cidade, por isso que foram facilmente comprados por mim, e por isso que eu posso matar você quando eu quiser. (Jon) falou friamente.

 

Olhando para Cersei, Jon falou:

-Até o pôr do sol. (Jon)

 

Se aproximando de Sansa, Jon falou:

-Você pode se levantar e andar por conta própria? (Jon) perguntou com calma em um tom forte.

Ele não temia que sua voz fosse reconhecida, Sansa nunca ficou perto dele ou gostou dele, então eles quase não interagiam, e Jon ficou longe dela o máximo possível.

 

Olhando para ele, ela assentiu:

-Ótimo, se levante do chão e me acompanhe, está na hora de conversarmos, porque com sinceridade já está na hora de alguém começar a falar algumas verdades para você. (Jon) disse em um tom frio.

-Sua Majestade eu.... (Sansa) começou falando, quando Jon a interrompeu e disse:

-De pé...... eu não vou falar uma terceira vez. (Jon) disse com frieza.

 

Ao qual Sansa abaixou a cabeça e se levantou ficando em silêncio.

 

Depois disso olhando ao redor da sala os olhos de Jon pararam em Baelish e Varys por algum tempo, antes de ele se virar e sair deixando todos no local chocados com tamanha demonstração de poder pela parte dos Bastardos e a presença que o Rei deles emanava, enquanto Sansa o seguia em silêncio.

 

Enquanto Jon saiu de lá achando divertido.

 

Que piada ele já havia preparado tudo com antecedência, agora era hora de começar a colocar Sansa na linha.

 

Ele não tinha tempo ou paciência para lidar com o complexo de princesa, e sinceramente não queria ter que ficar estuprando ela dia e noite enquanto a quebra mentalmente para ela aprender.

 

Ela era só uma garota de 14 anos, e embora Jon a cobiçasse e tivesse muito poucos escrúpulos, ele não estupraria uma criança.

 

Ele tinha seus padrões.

 

Logo ele caminhou com Sansa com calma, enquanto todos abriam caminho conforme ele caminhava, os efeitos dos títulos eram terrivelmente eficazes.

 

Caminhando Jon foi até o porto junto a Sansa e lá ele sem falar pegou um pequeno barco a remo e foi até um dos dois navios a vapor que atracaram próximos a Kings Landing.

 

Uma vez que ele e ela atracaram ele caminhou com ela até uma cabine que seria o quarto dela, abriu a porta e falou:

-Entre. (Jon)

Sansa sem sequer ousar tentar nada o fez de cabeça baixa, quando ele entrou atrás dela e disse:

 

-Agora você pode falar essa cabine tem proteção e o som não sairá dela. (Jon) disse quando desequipou os títulos.

 

Sansa olhou para o Rei dos Bastardos em sua frente e disse:

-Sua majestade, eu não entendo eu te ofendi de alguma forma? (Sansa) perguntou temerosa.

 

-De alguma forma? (Jon) perguntou zombando.

Quando ele retirou a máscara mostrando para Sansa um rosto familiar que ela só teve que olhar uma vez para saber a quem pertencia.

 

-Me diga, será que você me ofendeu de alguma forma Sansa? (Jon) perguntou friamente.

-Jon? Você é o rei dos Bastardos? (Sansa) murmurou em horror quando a compreensão a atingiu e ela tremia de medo.

 

-Sim, Sansa eu sou. (Jon)

-Mas como isso é possível? (Sansa) perguntou horrorizada.

-Se eu confiar em você talvez algum dia eu te diga. (Jon)

 

Logo Sansa se sentou na cama em choque por alguns momentos enquanto ela assimilava tudo.

Antes que uma expressão feliz apareceu no rosto dela quando Sansa disse:

-Entendo, você veio para resgatar Arya e eu, antes de ir apoiar Robb certo? (Sansa) disse animada.

 

-Até quando você vai ser uma iludida? (Jon) perguntou com frieza.

No momento em que Sansa o ouviu ela travou quando o sorriso sumiu de seu rosto.

 

-Você não veio nos resgatar? (Sansa) perguntou alarmada.

-Não, eu não fui resgatar vocês e certamente não vou apoiar Robb, eu vim resgatar Arya, o que acontece com você depende de você. (Jon) disse com calma.

-Somos sua família, os Stark são sua família. (Sansa) disse aumentando o tom no final.

 

-Não Sansa, os Starks definitivamente não são minha família, porque com exceção de Arya, todos vocês me trataram como uma doença, alguém inferior, uma praga e/ou uma monstruosidade. (Jon)

-E sua mãe e o Robb tentaram me matar de forma bem nítida pelo menos 3 vezes, e isso foi as que foram descobertas pelos moradores de Winterfell, porque se eu for somar as vezes que fiquei doente ou me feri e ela mandou não me tratarem direito com a esperança de que eu morresse ou nas vezes que ela me mandava fazer trabalhos difíceis durante um frio congelante, são bem mais vezes. (Jon)

 

-Entre os Stark a única que é alguém que eu considero da minha família é Arya, por isso que eu não puni Joffrey por te ferir, porque para mim você tem o mesmo valor que Cersei e não vou descriminar uma por outra quando as duas não valem nada para mim atualmente, você assim como ela é só uma garota cujo eu manterei viva porque me é útil, embora quão bem você vai ser tratada depende de você. (Jon) afirmou com calma.

 

-Compartilhamos o mesmo sangue, temos o mesmo pai. (Sansa) disse com alguma raiva.

 

-Não, não temos, eu descobri recentemente que Eddard Stark não é meu pai em nenhum sentido, não por criação, não por consideração e não biológico, porque meu verdadeiro pai é Rhaegar Targaryen. (Jon)

 

-Sabe Sansa, eu sempre achei estranho nosso pai de todas as pessoas ter tido um caso fora do casamento. (Jon)

 

-Eddard Stark foi um dos homens que levou sua palavra mais a sério, entre todos os que eu já conheci, ter uma mulher antes de seu noivado com Catelyn era uma possibilidade, mas depois? (Jon) disse com calma.

-Não fazia sentido, simplesmente não combinava com ele afinal, ainda mais em uma época onde eles estavam em guerra, ele estava de luto pela morte do pai e irmão e nem sabia o destino de sua irmã. (Jon)

 

-Então depois de um tempo, eu comecei a pesquisar umas histórias mais antigas e percebi que o tempo do meu nascimento, bate perfeitamente e convenientemente com uma época especifica. (Jon)

 

-A época da rebelião de Robert e a época em que Lyanna Stark morreu na torre da alegria, somando o tempo logo eu notei que para eu ter nascido naquele ano daquela forma Eddard teria que ter traído Catelyn apenas algumas semanas depois de eles se casarem, fiz a cronologia e depois disso eu somei o tempo em que Rhaegar ficou com Lyanna, no instante em que eu fiz isso, percebi 3 fatos. (Jon)

 

-1 Eu era filho de Rhaegar Targaryen e Lyanna Stark, 2 Eddard mentiu e disse que eu era o seu bastardo para me salvar de Robert Baratheon, pois aquele gordo idiota certamente iria querer minha morte, 3 seu pai fodido mentiu para mim a vida inteira. (Jon) disse com calma, e quanto mais ele falava mais Sansa parecia surpresa e chocada.

 

-E tem mais, sabe depois que eu comecei a pesquisar o assunto, eu acabei esbarrando em uma pessoa que me deu um presente muito interessante. (Jon) disse com calma ao colocar a mão em sua calma e parecer retirar algo quando na verdade pegou um diário com uma página marcada e jogou para Sansa.

 

-Esses são os registros de um Alto Septão que uma vez teve o nome de Maynard leia a pagina marcada. (Jon) disse com calma.

 

Logo Sansa começou a ler, e quando viu o que estava escrito, ela começou a juntar alguns pontos quando arregalou os olhos profundamente.

 

-Lyanna não foi estuprada por Rhaegar, ela fugiu com ele porque quis, se casou com o príncipe em Dorne após o casamento de Rhaegar com Ellia Martell ser cancelado e depois eles transaram, o que por sua vez resultou na gravidez de Lyanna e o nascimento de uma criança, ou seja, eu. (Jon) disse com calma.

 

-Tecnicamente eu sou o filho e herdeiro legitimo de Rhaegar e Lyanna Stark, possuindo uma reinvindicação real e muito maior ao trono de ferro. (Jon) disse com calma.

 

-E eu consegui a confirmação do assunto da boca de Eddard Stark, pois eu o visitei antes de ele morrer nas celas negras, e em troca da promessa de não te matar, ele me contou a verdade. (Jon)

 

-Por isso posso afirmar com 100% de certeza que não somos nem sequer meios-irmãos. (Jon)


Ouvindo Jon, Sansa travou por um tempo, antes de dizer:

-Mas ainda somos família, você tem um dever para com nossa casa, os Stark te acolheram e protegeram afinal. (Sansa) disse tentando apelar para qualquer sentimento de dever de Jon.

 

Sansa já havia ouvido sobre quão poderosos os Bastardos se tornaram ao longo dos anos várias vezes, seja no norte ou na capital, era um fato conhecido que os Bastardos eram uma força a ser considerada.

 

Se eles resolvessem ajudar o Norte, Robb teria uma chance real de vencer a guerra.

 

-Não, nós não somos família e nem tenho um dever, tecnicamente eu sou um Targaryen e como eu disse antes, os Stark tentaram me matar várias vezes afinal. (Jon) disse com calma.

 

Logo Sansa abaixou a cabeça em tristeza ao entender que Jon definitivamente não a ajudaria, mas apertando o punho e tomando coragem ela ergueu a cabeça e disse:

 

-Porque você me retirou da capital então? Porque se importar comigo já que família não significa nada para você? (Sansa) perguntou de forma agressiva.

 

-Em primeiro lugar família significa muito para mim, porque não se engane, se fosse Arya quem Joffrey estivesse maltratando no seu lugar, eu teria abatido todos os Lannisters junto a todos que resolvessem os servir e apoiar cada soldado, guerreiro, servo, cachorro, cão, gato e o que diabos mais que estivesse naquela cidade e sequer tivesse sorrido para um deles, todos teriam morrido sem falta, deixando um lugar desolado de vida como aviso das consequências de ferir ela. (Jon) afirmou friamente.

 

-Em segundo lugar abaixe o tom para falar comigo ou eu garanto que o que Joffrey fez com você vai parecer o paraíso, eu prometi não te matar, nunca prometi que não faria da sua vida um inferno. (Jon) disse com ainda mais frieza o que fez Sansa se encolher com medo.

Após alguns instantes em silêncio, Jon continuou.

 

-Em terceiro lugar e respondendo suas perguntas porque você me é útil Sansa. (Jon) disse com calma.

-Útil como? (Sansa)

 

-Se minhas previsões estiverem certas, e elas normalmente estão, Robb, Bran e Rickon vão morrer dentro dos próximos 6 anos pelas mãos dos Lannisters porque Tywin não é do tipo que deixa sobreviventes ele vai eliminar todas as pontas soltas de forma muito eficiente que nem ele fez com os Reine, o que significa que você será herdeira de Winterfell e do Norte no mesmo prazo, quem casar com você terá controle sobre o Norte, e o Rei dos Bastardos vai se casar com você. (Jon) afirmou seriamente.

 

-Quer dizer você? (Sansa) perguntou horrorizada.

-Sim, Sansa, quer dizer eu, mas exibindo um comportamento que não me identifique, pois prefiro que ninguém saiba que eu sou o Rei dos Bastardos. (Jon) afirmou com calma.

 

-Somos parentes. (Sansa) disse com uma expressão de nojo.

No Norte não havia costumes, de parentes próximos se casarem, por isso a reação dela era comum.

-Bem, os Targaryen se casaram entre irmãos por gerações, eu vou me casar com minha prima. (Jon) disse com calma.

 

-Você está louco se acha que vou me casar com você. (Sansa) afirmou seriamente.

 

-A decisão é sua, mas deixa eu falar o que vai acontecer se você se recusar. (Jon) disse com calma.

 

 

-Se você se recusar, você perde a utilidade para mim, o que implica que eu não tenho razão para te manter segura, alimentada, confortável e tentar te manter feliz ou de me manter neutro na guerra o que implica que eu vou ter gastado recursos extensos a troco de basicamente nada e muitos dos meus irmãos de armas vão ter morrido para nada. (Jon)

 

-O que vai me deixar muito descontente, se eu ficar descontente, existem 3 possibilidades e uma consequência fixa. (Jon) disse com calma.

-A primeira eu te uso para agradar Cersei se ela me fizer feliz e te entrego para de volta para Joffrey que vai te torturar, estuprar e depois matar, talvez até te humilhando publicamente como ele estava fazendo quando eu cheguei ou talvez ele te estupre e torture enquanto te força a olhar para a cabeça decepada de Eddard, que morreu pelo seu desejo idiota de querer ser rainha . (Jon) disse com calma.

O que fez Sansa ter uma expressão que era uma mistura de horror e culpa no rosto.

Ficando quieto por um tempo e deixando afundar a imagem, Jon continuou.

 

-A segunda se Cersei não me agradar, eu te vendo pro Tywin Lannister, que vai te dar para o filho anão dele Tyrion, e vai instruir ele a te estuprar para colocar um filho em você, de modo a ter uma criança Lannister governando o Norte. (Jon)

 

-E por fim a terceira, eu te jogo no meio dos bastardos que forem familiares dos homens que morreram nas guerras do Vale e da Ilhas de ferro e deixo eles te estuprarem para desabafarem a frustração de ter tido irmãos e camaradas mortos a troco de nada onde você vai passar o resto dos seus dias, sendo estuprada dia e noite e vai acabar tendo filhos um atrás do outro, de vários pais diferentes sem nunca poder parar, sua vida vai se resumir a acordar em uma casa simples, comer uma refeição simples, dar de amamentar para os seus filhos, usar o banheiro e ser estuprada e usada como deposito de porra até desmaiar, apenas para acordar no dia seguinte e repetir. (Jon) disse com toda a calma do mundo fazendo Sansa ter uma expressão de desespero total.

 

-Com a consequência fixa, sendo que não importa o cenário, eu vou começar a caçar todos os Starks além de Arya e os massacrar, se a guerra durar e Robb ainda não tiver morrido, eu mesmo dou um fim nele, depois vou caçar Bran e Rickon eu mesmo e os eliminar e junto a eles eliminarei todos os Kastark, Os Tully e quaisquer outros parentes que você possa ter que não sejam Arya, matarei todos os homens e vou dar as mulheres para os Bastardos das Ilhas de ferro, vou deixar eles as estuprarem e transforarem em esposas de sal, e dependendo do caminho que eu decidir para você, talvez vocês possam inclusive cuidar dos seus filhos juntas enquanto são estupradas juntas também pelo seu egoísmo. (Jon) disse com calma.

 

-Então eu sugiro que você pense bem se quer ir contra minha vontade, eu posso ser difícil de aturar, mas enquanto você fizer o que eu peço, te tratarei com gentileza, darei boas roupas, boa comida, boas acomodações, joias que te agradem e me esforçarei para tentar te deixar pelo menos um pouco feliz, pois não quero que você odeie nossos filhos e eles acabem tendo que serem criados como eu fui, por uma mulher cruel, e aliais só para deixar claro, você se matar só vai fazer eu caçar todos que você ama mais rápido então sugiro que você nem tente. (Jon) disse com calma enquanto assistia Sansa começar a chorar na metade do que ele disse:

 

-Você é um monstro. (Sana) disse chorando.

-Eu sou um monstro? Tem certeza de que não está falando de si mesma? (Jon) perguntou zombando.

 

-Do que você está falando? (Sansa) perguntou apreensiva enquanto chorava.

 

-Sansa, vamos recapitular o que aconteceu desde que Robert foi para Winterfell. (Jon)

-Quando Eddard estava decidindo se ia para Kings Landing ou não e se inclinando para não ir, você implorou para que ele aceitasse o que fez ele mudar de ideia apenas para que VOCÊ pudesse aproveitar a vida como a futura Rainha. (Jon)

 

-Você não pensou em que tipo de impacto isso poderia ter no seu pai, você não se importou com o impacto que isso teria para a família, você se importou em ser a Rainha. (Jon)

 

-Depois disso no meio da estrada, você mentiu o que poderia ter custado a vida do Mikken o filho do açougueiro e amigo de Arya assim como a d Niméria a loba dela, se eu não tivesse interferido e feito Cersei deixar o assunto de lado apenas para que você pudesse manter o príncipe em suas boas graças. (Jon) disse zombando.

O que fez Sansa ter um olhar de vergonha no rosto enquanto as lagrimas aumentavam.

 

-Logo em seguida, alguns meses após chegarem a Kings Landing quando seu pai resolveu tirar vocês da capital e ir embora, você traiu a confiança do seu pai e contou para a Rainha os planos dele de ir embora, o que deu a chance para Jaime Lannister quase o matar. (Jon) disse com calma.

 

-Não satisfeita com a primeira vez que fez isso, você foi em frente, e quando ele se preparou para retirar vocês da capital pela segunda vez, você mais uma vez contou para a Rainha o que fez seu pai ser preso, por ela saber que ele ia agir contra ela. (Jon)

 

-Passando ainda mais por cima de tudo, você chamou seu pai de traidor e escreveu para seu irmão para que ele fosse se ajoelhar, apenas para manter o seu casamento com Joffrey. (Jon)

O que fez ela chorar ainda mais sem falar nada para se defender.

-E por fim tentou convencer seu pai, a assumir a culpa e se batizar como traidor, para que ele tomasse o preto e fosse viver em miséria, apenas para que você não tivesse sua vida estragada, enquanto sequer se importava com a segurança e bem-estar de Arya que havia desaparecido. (Jon)

-Eu sou frio com os Stark, mas tive motivos, quais foram os seus para ignorar o bem estar e segurança da sua irmã caçula, do seu irmão mais velho e do seu pai? (Jon)

 

-Eu ..... eu não..... eu não sabia. (Sansa) disse de forma hesitante.

-Você não sabia ou não se importou? (Jon) perguntou com calma.

-Sansa sejamos realistas você nunca ligou para quem ia pagar o preço desde que você se tornasse a rainha. (Jon)

-Seu pai estava na cela negra e foi chamado de traidor, Joffrey já tinha mostrado indícios de crueldade, a própria rainha exigiu a morte da sua loba a troco de nada pelos erros de Joffrey. (Jon)

 

-Seu pai foi atacado por Jaime Lannister em rua pública e quase morreu, os homens que ele trouxe foram massacrados, Arya estava desaparecida e tudo o que você pensou na hora foi no seu casamento com o príncipe e sua posição, a um ponto onde queria que um homem honrado como seu pai admitisse algo que ele não fez, apenas para que você pudesse se casar com um Rei que ia te torturar. (Jon) disse friamente.

 

-Qualquer imbecil, teria notado no momento em que Eddard foi empalado, que se casar com alguém como Joffrey para entrar na família dele era um erro. (Jon)

 

-Mas você não, você traiu sua família por isso, porque queria ser a Rainha das histórias que ouviu da Septã, e pelas suas ações, Eddard está morto, eu não gosto dos Stark e me recuso a ajudar quase todos entre eles sem ter um ganho, mas isso é porque eles tentaram me matar várias vezes e anos de abuso sofrido, você traiu seu próprio pai e irmã por egoísmo sem qualquer razão válida, então me diga Sansa quem é o monstro entre nós dois? (Jon) perguntou friamente enquanto via Sansa que abaixou a cabeça chorando muito sem parar e sem falar.

 

-Pois é Sansa, você é, eu vou deixar você pensando sobre suas escolhas futuras por um tempo, em cerca de 7 meses eu vou para Pentos enquanto isso você terá aulas de combate, economia e de como governar, pois não terei uma esposa inútil você pode escolher se recusar é claro, mas tenha em mente que suas escolhas tem um preço e eu tenho muitos alvos para escolher sobre como te punir, e eu acho que vou começar por Robb ou talvez sua mãe se você for contra mim. (Jon) disse friamente ao colocar a máscara novamente se virar para sair, mas quando ele chegou na porta ele parou se virou para Sansa e disse:

 

-Todos temos escolhas Sansa, você escolheu me tratar mal, escolheu influenciar a escolha de Eddard Stark e escolheu trair repetidamente sua própria família, o resultado disso foi a morte do seu pai e uma guerra em mãos, sugiro que você cresça e tome pelo menos uma decisão que não seja baseada em suas vontades egoístas e birrentas, pelo bem de todos que você ama, porque se você for contra mim, vou fazer eles pagarem o preço. (Jon) disse quando saiu.

 

Jon não é tolo, quebrar Sansa seria muito mais complicado do que Daenerys, ele poderia usar a força, mas provavelmente isso não a quebraria sem muita tortura envolvida, ao invés disso ele vai fazer ela se submeter ao usar de culpa e chantagem.

 

Ele vai nutrir ela, fazer ela florescer na mulher que ele quer, e depois vai forçar ela a tomar uma decisão que vai colocar ela bem onde ele quer por livre e espontânea vontade.

 



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