Foi numa cabine de um banheiro de um lugar desconhecido. Não lembro direito do sonho, só da parte que nós estávamos nos beijando e passando nossas mãos em todos os lugares possíveis em nossos corpos.
Eu nunca na vida beijei alguém como eu a beijava; seus lábios macios e marcados com batom nude — o espalhando por toda a região das nossas bocas — contra os meus cheios, os dentes colidindo, as línguas tentando consumir cada resquício de saliva.
Lembro que toquei um dos seus seios por cima da blusa e, Deus, ela não usava sutiã. Quem diabos sai de casa sem usar sutiã?
Pude sentir a assimetria do seu seio, como ele se encaixava perfeitamente em minha mão pequena. Pude sentir o mamilo enrijecendo na palma da minha mão, os ruídos das suas cordas vocais vibrando contra meus lábios.
Ela fincava suas unhas crescidas na pele do meu ombro coberto a ponto de rasgar o tecido da camisa que eu usava e ferir, a outra mão na parte de trás da minha cabeça, os dedos enfiados entre os fios coloridos do meu cabelo.
Acho que houve uma quebra de tempo, pois ela já estava sem a camisa no momento seguinte e eu lambia a pele quente e salgada devido ao suor do seu colo até o pescoço, uma das minhas mãos em sua mandíbula e a outra puxando seus fios negros.
Deslizei minha mão da sua mandíbula por seu pescoço, passando pelo colo até os seios — apertando um deles novamente —, seguindo para a barriga pálida e parando no cós da saia rodada cintura alta.
Ela usava saia, porra!
Lembro que levei a mesma mão para a sua coxa e ali a pousei, apertando a parte interna da carne branca. Subi a mão até sua calcinha e comecei a brincar com sua região íntima já úmida. Ela gemeu em meus lábios e eu não pude deixar de responder com outro gemido satisfeito por fazê-la gemer, mordendo seu lábio inchado quando interrompi o beijo.
Ela sentou sobre a tampa do vaso sanitário e a encarei enquanto começava a brincar com sua buceta, pressionando — não tão forte — o ponto sensível daquela área, mordendo meu lábio enquanto a garota desconhecida gemia baixinho.
Aproximei meus lábios dos seus novamente e enfiei minha língua em sua boca, logo seguindo para o pescoço e sugando a pele úmida dali. Recordo da parte em que desci em meus joelhos e a olhei sugestivamente, a vermelhidão do seu rosto se destacando na claridade refletida no branco das paredes.
Meu Deus, eu lembro nitidamente da cena seguinte.
Eu abaixei sua calcinha com as duas mãos, meus olhos nos seus — enquanto ela mordia o lábio dessa vez —, e levantei sua saia. Fico até um pouco constrangida ao descrever o que se seguiu. Não, eu não vou detalhar. É demais para mim e com certeza seria demais para quem estiver lendo isso.
Mas uma coisa eu digo: Nem os garotos que passaram por minha vida me causavam tanto desejo como aquele que emanava de mim enquanto eu estava ali, com ela.
Ela.
E eu não sou lésbica. Nem bissexual. Isso está causando uma confusão na minha cabeça, vocês não têm noção.
Quando acordei, fiquei pensando sobre esse sonho e questionando meu subconsciente sobre o porquê de ter projetado aquilo em meu sono. Já não bastava o outro sonho esquisito sobre eu não conseguir clicar no botão do andar desejado num elevador de um prédio altíssimo nada a ver.
Todos temos sonhos esquisitos, mas esse de fazer... coisas com uma garota passou de todos os limites possíveis.
Para uma garota heterossexual, claro.
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