A arena vibrava com a tensão acumulada. Ares, o deus da guerra, avançava com toda a força, seu corpo irradiando energia intensa, enquanto sua lança cortava o ar com poder devastador. Cada golpe que ele lançava parecia explodir como um trovão, fazendo a multidão segurar a respiração em expectativa. Mas Deku permanecia calmo, esquivando-se com precisão cirúrgica. Ele estava observando, estudando os movimentos de Ares.
"Você só sabe correr, humano?" Ares rugiu, irritado pela falta de resistência. Ele não estava acostumado a oponentes que o faziam lutar por tanto tempo.
Deku não respondeu. Seu foco estava no ritmo da luta, não nas provocações. Ele já havia começado a entender o padrão dos ataques de Ares: uma força explosiva, mas previsível. Brunhilde, que estava em sintonia com Deku, comunicava-se telepaticamente: "Ele confia demais na força. Use sua estratégia. Espere o momento certo para contra-atacar."
Deku assentiu, absorvendo o conselho em silêncio. A paciência sempre fora uma de suas maiores virtudes. Ele sabia que Ares estava se desgastando a cada movimento desesperado.
Ares, frustrado, ergueu sua lança e, com um grito poderoso, desferiu um golpe no chão que enviou uma onda de choque por toda a arena. Deku mal teve tempo de reagir e foi empurrado para trás pela força do impacto. Ele cravou os pés no chão e ergueu seus braços para se defender, mas mesmo assim sentiu o peso do golpe. A poeira se levantou, obscurecendo a visão de todos na arena.
Nos assentos, All Might, Bakugou, Eri, Kota, e o restante dos amigos de Deku estavam tensos, observando cada detalhe da batalha com atenção. "Aquele idiota... não perca, Deku!" resmungou Bakugou, embora sua preocupação estivesse evidente. All Might, no entanto, estava calmo, confiando na força que ele mesmo havia passado a seu discípulo.
Quando a poeira finalmente assentou, Deku já estava de pé, seu corpo em posição de defesa, intacto, com uma expressão séria no rosto. Ele olhou para Ares com seus olhos determinados.
"Impossível..." Ares murmurou, descrente. "Como você ainda está de pé?"
Sem perder a compostura, Deku respirou fundo, ajustando sua postura. Ele não precisava responder. O que Ares não entendia era que a verdadeira força de um lutador não vinha apenas do poder bruto, mas da persistência e inteligência. "Você subestima a força dos humanos," pensou Deku, mantendo seu silêncio estratégico. "Até os deuses podem cair."
Ares rugiu novamente, furioso, e avançou com ainda mais violência. Sua lança cortou o ar em um ataque massivo, mas agora sua raiva estava nublando seu julgamento. Ele havia perdido o foco, e isso não passou despercebido por Deku, nem por Brunhilde, que acompanhava mentalmente cada movimento. "Este é o momento," a voz de Brunhilde ressoou na mente de Deku. "Agora!"
Com um rápido movimento, Deku ativou sua força, ampliando sua velocidade ao máximo. Ele se lançou em direção a Ares, esquivando-se dos golpes violentos da lança, e, antes que o deus pudesse reagir, acertou um soco firme no abdômen de Ares, forçando o deus a recuar. O impacto foi notável — Ares sentiu a força do golpe humano e cambaleou, seu orgulho atingido tanto quanto seu corpo.
A arena inteira prendeu a respiração. O público estava incrédulo. Ares, o deus da guerra, havia sido ferido por um humano. Heimdall, o mestre de cerimônias, observava atento ao desenrolar da batalha. Ele havia testemunhado inúmeros combates entre deuses e humanos, mas esse era único.
"Você... ousa me ferir?" Ares sibilou, ofegante e surpreso. "Um simples humano...?"
Deku manteve sua postura calma. "Você subestimou os humanos," ele disse, sua voz fria, quase distante. "E esse será o seu erro."
Ares, furioso, girou sua lança, preparando-se para um golpe final. Sua fúria agora o cegava, e Brunhilde, conectada a Deku, percebeu isso claramente. "Ele está vulnerável," avisou ela. "Espere. Não se precipite."
Quando ambos os lutadores estavam prestes a se engajar novamente, o som alto da voz de Heimdall ecoou pela arena: "O tipo de batalha foi decidido! Esta será uma luta até o limite, onde nenhum dos lados pode recuar!"
A multidão se agitou. O resultado daquela batalha poderia significar a vitória ou derrota definitiva para o lado dos humanos. Tudo dependia de como Deku lidaria com o poder esmagador de Ares e se a estratégia e paciência do jovem lutador seriam suficientes para superar o deus da guerra.
A luta estava apenas começando.
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