Pov. Ana
_Será que isso não foi alguma ex-ficante sua maluca? -- O Lucas diz quando chegamos ao restaurante.
Ficante? Não há ninguém para sentir esse ódio tão grande.
_Nenhuma ficante minha sabe algo sobre a Lunna-tec, tirando a Suzan e a Jenny...-- Falo devagar. -- A Jenny!
_O que tem ela? Vocês já...
_Sim, ela é aquela morena que usa os óculos com armação finas, do marketing. -- Explico.
_Ah, sim, acho que vi ela mais a Camilli no Living. Mas você acha que seria ela? -- Diz sem muita confiança.
_Talvez, hoje eu disse para ela ficar longe da Camilli, mas do meu jeito, sabe.
_Mas porque isso?
_Ela estava tentando fazer a Camilli pensar o pior de mim. -- Falo e ele me olha com desdém. -- Tá, não sou uma pessoa boa, quando o assunto é mulher, mas não quero perder a Camilli. -- Sinto vergonha após dizer isso.
Sempre que penso nela, sinto algo muito bom e acabo dizendo essas coisas gay.
_Ela é tão importante assim?
_É, bem...nós estamos-- Falo devagar.
_Não pode ser, mas já estão namorando? -- Diz surpreso.
_Sim, eu gosto dela de verdade, Lucas, ela me faz tão bem.
_Ah, nossa! Tem todo meu apoio. Mas tire ela da Lunna-tec.
_Sim, vou almoçar com ela amanhã para falar sobre isso.
_Entendo, mas não acho que isso seja o suficiente para a Jenny fazer isso.-- Diz pensativo.
O garçom se aproxima e fazemos os pedidos, após ele sair continuamos a conversa.
_Isso parece ser de coisa antiga, mas quando voltamos a Lunna-tec, vamos a sala dela.
_Sim, mas alguém em mente? -- Pergunta sem muita esperança.
_Não há ninguém relevante, alguém que posso ter algum problema desses com nós.
_A carta parecia direcionada a você, parecia não, era. -- Diz pensativo. -- Quando acharmos esse moleque que trouxe esse cartão, vamos fazer ele dizer tudo.
_Ele parece ser só mais uma peça.
_Sim, Ana, tome cuidado ao sair de casa.
_Tudo bem, temos que tomar cuidado com o Eduardo também.
_Sim, mas...espera. -- Diz e me olha assustado. -- E se for algum parente da Petra, nosso pai deixou ela a Deus dará, talvez ele podia saber dessa criança e deixou ela assim. Agora eles querem te ameaçar. Sei lá, talvez se ele tivesse dado dinheiro a Petra, ela pudesse ter feito o tratamento e não estaria morrendo.
Sempre é difícil acreditar que meu pai foi alguém tão ruim, mas não sei se ele seria capaz disso, dinheiro nunca foi problema para nós, Darvatz.
_Faz sentido, mas ela não tinha parentes próximos.
_É o que sabemos, temos que investigar isso também.
_Okey, mas e você, nenhuma ex louca na lista de suspeitos?
_Ah, não! Mas como já disse, a pessoa queria te atingir de certa forma.
_Mas você é tão protetor comigo, que talvez essa seja uma boa maneira de te machucar.
_Pode ser, Ana, mas eu já estou há tanto tempo com a Clarissa, não tem ninguém importante que tenha ficado antes dela.
Nesse quesito somos bem parecidos, o Lucas e eu nunca fomos de namorar sério, isso até a Clarrisa aparecer na vida dele.
_Tá, acredito que você nunca a traiu. -- Falo com ironia.
_Okey, Okey, talvez uma ou duas vezes, mas foi bem no início do namoro, ela também deve ter me traído. -- Diz erguendo as mãos em sinal de rendição.
_Que lindo esse amor de vocês. -- Falo rindo.
_Diz a mulher que estava com a ex dentro de casa, enquanto ficava se pegando com a namorada na empresa.
_Não estava namorando naquele tempo, faz bastante tempo que vi a Suzan e dou graças a deus por isso.
_Ah, vai ter uma festa dela hoje.
_Ela me disse.
_Você vai?
_Não, tenho que conhecer direito o Eduardo.
_Ele dorme antes das 22:00.
_E não quero a Suzan perto de mim.
_Pois ela e você são como pólvora e fogo, se juntar, explode.
_Não! Estou com a Camilli, tenho certeza que ela não iria gostar de saber que estou no mesmo ambiente que a Suzan.
_Então, ela já conhece a Suzan?
_Sim, eu apenas deixei a Camilli só por alguns minutos e a Suzan já foi envenenar ela.
_Típico dela. Mas a festa vai ser na Hot Love, podemos ir os quatro.
_Quatro?
_A Camilli, a Clarissa, você e eu.
_Já voltou com ela?
_A gente está se entendo.
_Ah, mas não sei se a Camilli vai querer ir.
_Talvez ela queira, não custa nada tentar.
_Não sei se isso é uma boa idéia.
_Mas é uma maneira dela começar a fazer parte da família.
_Não seria melhor um jantar familiar?
_Até parece que isso é do nosso costume.
Bem, não tinha como eu levar qualquer menina para nossa casa, minha mãe arrancaria minha cabeça.
_Verdade, vou falar com ela e explicar a situação.
_Okey. Agora com o bebê na casa, você deve colocar um segurança de plantão.
_Está exagerando, ali é bem seguro, desde a casa à toda vizinhança.
_Talvez Ana, você que sabe.
Após o almoço voltamos para a Lunna-tec, o Lucas disse que iria na sala de segurança, ver o que tinham descobrido, eu estou indo agora para a sala da Jenny.
Bati na porta e a abrir, ela estava focada em seu computador, quando me viu ficou confusa.
_Ana? -- Diz e piscou algumas vezes.
Ainda deve está assustada com o ocorrido de mais cedo.
_Senhorita Cristina para você. -- Falo e me sento na cadeira a sua frente.
_Perdão. -- Diz e olha para os lados.
_Quero saber se você me mandou algum cartão?
_Cartão? -- Pergunta confusa. -- Quando?
_Hoje, antes do horário de almoço.
_Ah, não! Nem sai da minha sala hoje, há não ser para a almoçar, mas tem uns 20 minutos.
Não bate o tempo, estou a mais de 1 hora no restaurante com o Lucas.
_Okey, -- Disse e suspirei. -- só isso.
_Mesmo? O que esse cartão tem de importante?
_Nada.-- Falo e me levanto.
_Nada não é, mas porque você acha que ele tem haver comigo?
_É isso que estou me perguntando agora mesmo. -- Falo e me viro. -- Bom trabalho, Jenny. -- Saio de sua sala e passo as mãos pelos cabelos.
Quem é esse filha da mãe?
Talvez esteja pirando sem motivo algum.
Fui para minha sala e logo me ocorreu de pensar que essa pessoa pode ter tentado algo contra a Camilli, se parecem saber algo da minha família, talvez saibam que eu estou com ela.
_Sim? -- Disse a Camilli assim que entrou na sala.
Me levantei da minha mesa e me aproximei dela.
_Cami, alguém te mandou algo estranho? -- Perguntei olhando em seus olhos.
_Algo estranho?
_É, alguma carta ou recado.
_Não, nem antes da viagem e nem agora. -- Diz pensativa.
_Ah, que bom. -- Falo e suspiro aliviada. Não quero que por minha causa, ela se machuque. -- Se receber algo do tipo, me fale imediatamente, está me entendo?
_Sim, -- Diz e balança a cabeça. -- Ana, você está me assustado.
_Apenas faça isso, okey, é para sua segurança. -- Falo calma.
Já basta o Lucas e eu de exaltados com isso.
_Tudo bem, mas você está bem?
_Sim, baby.
Ela fica me encarando séria.
_Ana, porque está mentindo para mim? -- Fala e a olho sem entender.
_Quando você mente sempre olha rápido para o lado e diz algo. -- Diz e toca meu rosto. -- Me diga a verdade.
Ela me conhece bastante.
_Apenas estou cansada da viagem ainda, relaxa. -- Falo rápido e me aproximo mais dela. -- Vamos sair hoje à noite?
_Hoje? -- Fala e eu concordo. -- É que hoje vai ter um jogo muito importante e eu quero muito assistir.
_De que?
_NBA, Lakers contra o Clippers. -- Diz empolgada.
_Tudo bem.
_Você não quer assistir comigo?
_Eu não entendo nada.
_Eu te explico. -- Diz manhosa, passa os braços em volta da minha cintura. -- Depois podemos fazer outras coisas. -- Sussurra e beija meu lábios.
_Hum...gostei. -- Sorrio e concordo.
_O jogo é às 22h,-- Diz e se afasta. -- Mas à onde você queria ir?
_Ah, vai ter uma festa, o Lucas queria que tivesse um encontro quádruplo.
_Quádruplo?
_A Clarissa, o Lucas, você e eu. -- Falo e ela murmura pensando.
_A onde?
_Hot love.
_Ah, uma pena. -- Diz e me encara por alguns segundos. -- Prefiro você e o jogo, do que ter a chance de esbarrar na Suzan ou na Jenny nessa festa.
Sensata.
_Okey, quando o Eduardo dormir, eu vou para sua casa.
_Ah, como ele está?
_Bem, eu não tive tempo para ficar com ele, ele estava dormindo.
_Ah, quero conhecê-lo.
_Claro, você pode ir domingo lá em casa.
_Eu adoraria. -- Fala e se aproxima novamente de mim. -- Cada dia que passa vejo a Ana incrível que tem aí dentro, não desmerecendo a Ana que tem aqui fora.
Em pensar que isso é tudo sua culpa.
_Ah, Camilli, você que é incrível. -- Fala o colo nossos lábios.
_Oh, desculpa! -- O Lucas diz da porta.
A Camilli se afasta de mim e o olha assustada.
_Até eu bato nas portas, porque você não faz isso antes de entrar. -- Falo brava e ele rir.
_Licença. -- A Camilli diz envergonhada e vai em direção a porta de ligação.
_Tchau, cunhada. -- O Lucas diz antes dela sair, ela apenas olha para ele e assenti, depois sai rápido. -- Wua, ela é bem tímida.
_Cala boca, estraga prazer.
_Tá, mas eu estou aqui para dizer que já sabemos quem é o moleque que trouxe o cartão.
_Então quem é?
Pov. Camilli
Okey, agora a Ana está totalmente diferente comigo, ela não fingir nada. Ela já até contou para o irmão dela sobre o nosso namoro, não sei se isso é bom ou ruim.
Ah, poha!
E eu sei que aconteceu algo, a Ana não me faria tantas perguntas a toa. Ela vive me escondendo as coisa, isso é frustrante.
Melhor eu ir trabalhar.
Após um longo dia, finalmente pude ir para casa, como não conseguir dormir ao chegar em casa, dei uma boa faxina aqui, agora teria que arrumar algumas coisas que ainda faltavam.
Depois de tudo arrumado, já eram 21h, apesar da casa não ser grande, dá muito trabalho limpa-lá.
Tomei um bom banho e coloquei minha camisa da sorte dos Lakers, meu time do coração.
Me deitei no sofá e fui assistir o pré-jogo, enquanto a Ana não chegava, ela não demorou nem 10 minutos.
_Oi, entra. -- Falei ao abrir a porta.
_Oi. -- Disse e entrou. -- Cheguei a tempo?
_Sim, o jogo nem começou. -- Falo e a levo para sala. -- Quer comer alguma coisa?
_Hum... -- Murmurou e arqueou a sobrancelha, olhando para meu corpo.
Sorrir e me sentei no sofá, ela fez o mesmo e me encarou.
_O jogo está para começar. -- Aviso.
_Ah, é. -- Diz e se aproxima. -- Lembra do que você disse no avião. -- Ela beija meu rosto.
_Lembro sim, mas agora vem. -- Falo e a abraço. -- Vamos assistir o jogo, okey? Depois fazemos o que você está quiser.
_Mesmo? -- Pergunta beijando meu pescoço. Murmuro concordando. -- O que eu quiser?
O que essa mulher está aprontando?
_Tudinho.
_Ótimo, não vejo a hora desse jogo terminar. -- Falo e ela me olha séria.
_Sei. -- Falei e olhei para tv.
Esse jogo tem tudo para ser bom, é contra o nosso rival, Clippers e temos do nosso lado o melhor do mundo, LeBron.
Logo o jogo começou, a Ana tentava acompanhar e entender o jogo, enquanto eu torcia.
_Espera, como ele marcou 2 ponto e o outro marcou 3? -- A Ana pergunta confusa, ela está deitada com a cabeça em minhas pernas.
_Ele estava dentro da área, fora da área é de 3. -- Explico focada na TV.
_Entendi.
O primeiro período acabou com a gente ganhando.
_Quantos tempos tem?
_4 ou 5 se houver empate. -- Explico.
_Agora eu estou com fome.
_Vou pegar algo na cozinha. -- Falo e me levanto.
Já na espera de assistir esse jogo, antes mesmo da viagem, comprei sorvete e batatas fritas.
_Já disse que você vai fazer eu engordar? -- A Ana diz assim que volto para sala.
_Sim, bom, assim ninguém vai querer te roubar de mim.
_Sei. -- Diz e rir.
Sento ao seu lado e abro o pote de sorvete.
_Pega a colher. -- Falo lhe entregando.
_Vamos comer esse pote todo?
_Vamos. -- Falo e já começo a comer.
_Posso te impedir?
_Tente e falhará.
Começamos a comer e logo o jogo continua, tudo completamente incrível LeBron está dando um show nessa quadra. Mas o melhor é ver a Ana tentando torcer junto comigo, ela fica confusa com tudo.
_Para quem estava reclamando, está comendo bastante sorvete. -- Falo no fim do segundo período, com nós perdendo.
_Faz tempo que não como essas coisas. -- Fala e sorrir para mim.
Me aproximo dela e beijo seu rosto, ah, Ana, estou ficando louca por você, você é tão incrível!
Ficamos nos encarando em silêncio por algum tempo, vendo seus olhos tranquilos, acho que nunca vou querer vê-los em fúria.
_Você é muito perfeita, minha Ana. -- Sussurra e beijo seus lábios de leve. -- Você não sabe tudo que faz eu sentir.
_Então me fale! -- Súplica. -- Acho que preciso ouvir. -- Suas bochechas ficam vermelhas e ela desvia o olhar nervosa.
_Tudo bem, é complicado. -- Falo perdida. -- Sinto meu corpo arder toda vez que você me olha, quando nos beijamos a existência das coisas ao nosso redor se tornam nada e ficamos só você e eu, nada parece fazer sentido sem você, agora. Eu acordo e já penso em você, quando vou dormir sem você, lembro de está abraçada com você imediatamente, assim durmo tranquila. Apenas sei, que cada pedacinho de mim quer você. -- Depois de um longo suspiro a beijo.
Por um segundo pensei em dizer te amo, mas...ainda é cedo.
_Ah, Camilli, -- Diz e me puxa para seu colo. -- Não consigo pensa em dizer há não ser que você é incrível! Agradecer por você ter sido a primeira candidata para ser minha secretária. Por ser você, Camilli, você é maravilhosa, uma deusa perfeita! -- Seus olhos transmitem tanta verdade.
Aproximo minha boca da sua e logo sinto suas mãos me envolverem.
_Você desperta o melhor em mim, minha Cami. -- Ela sussura e me beija.
Essa conexão e paixão que temos é tão mágica, tão incrível.
_E voltamos com o terceiro período. -- O locutor fala da TV, nos tirando do nossa transe.
_Fica aqui. -- A Ana diz e me faz sentar de lado ainda sobre ela. -- Assim. -- Ela beija meu ombro.
_Mas não me distraia. -- Aviso e ela murmura concordando.
O terceiro período os Lakers ganharam, agora só precisamos ganhar o quarto e vitória.
Eu já não conseguia ficar no colo da Ana, ela estava sofrendo, pois toda vez que faziam ponto eu pulava de alegria. Saí do colo dela quase no fim do quarto período, estávamos perdendo, já estava muito brava com o Frank Vogel, treinador do Lakers, nunca vai chegar aos pés dos outros treinadores. Mas no final do jogo o LeBron fez uma coisa incrível.
_Game Winner, poha! -- Comemoro muito feliz. -- Esse cara é incrível! O melhor do mundo.
_Ele é bom mesmo. -- A Ana tenta acompanhar minha felicidade.
O LeBron pegou um rebote no Meio dos 5 JOGADORES DO CLIPPERS e fez o ponto da vitória.
_Ah, vitória! -- Comemoro e olho para Ana, que está surpresa com toda minha alegria. Me sento novamente no seu colo. -- Esse jogo foi incrível, sempre vou lembrar dele, ainda mais porque você assistiu comigo. -- A beijo alegre, depois desligo a TV.
_Me sinto lisonjeada. -- Diz rindo e me beija novamente. -- Você ainda tem energia para...-- Sussura e beija meu pescoco.
_Muita, muita mesmo. -- Falo e a encaro. -- O que vai ser?
_Vamos para seu quarto primeiro. -- Diz e se levanta comigo no colo. -- Lembra da sua promessa de agora pouco? -- Sua língua começa a fazer círculos pelo meu pescoço.
Fazendo minha pele ficar arrepiada e algo em mim pedir ainda mais por ela.
_Sim, tudo o que você quiser. -- Falo e entramos em meu quarto.
Ela me coloca deitada na cama e fica me encarando por alguns segundos.
_Vou pegar minha bolsa. -- Diz calma e sai do quarto.
O que está a Ana está planejando.
Pov. Ana
Essa mulher me faz perder a noção, foi muito legal assistir o jogo com ela, nunca a vi tão animada. Mas também está muito ansiosa para o fim do jogo, havia vindo preparada para termos um noite incrível.
Peguei minha bolsa e voltei para quarto, ela olhava para o teto focada, me sentei ao seu lado e abri minha bolsa.
_Lembra quando eu disse que não gostava muito das práticas que tinha nos 50 tons? -- Falo e os olhos dela ardem em chamas. -- Pois é, acho que menti.
_Que feio, Ana. -- Diz e fica próxima a mim. -- Estou curiosa para saber o que você tem aí.
_Eu sou boa com nós sabia? -- Falei e tirei uma corda vermelha que é própria para essas práticas, eu comprei mais nunca usei.
_Você vai me amarrar? -- Pergunta e pega a corda.
_Sim, mas você pode parar na hora que quiser. -- Falo e ela murmura concordando. -- Quando for lá em casa, você vai poder ver o que tem mais lá, decidi começa só com isso.
Não quero assusta-lá.
_Tudo bem, agora prometa que vai me obedecer. -- Falo deixando a bolsa no chão e pegando a corda.
_Ah, prometo. -- Diz meio tensa. -- Apenas não faça nada com meu pescoço, não gosto que aperte ele.
_Okey, mas algo?
_Ah, não.
_Tudo bem, agora, tire a roupa. -- Ela me encara por alguns segundos e eu a olho séria. -- Agora, Camilli ou você vai sofrer ainda mais.
Ela concorda rápido e se levanta, a olho com desejo, com receio a Camilli vai tirando toda roupa, sua respiração está alta, consigo ouvi-la facilmente e seu rosto está ficando vermelho.
Quando ela fica totalmente nua, me levanto e a coloco sentada na cama.
_Você tem algum lenço ou algo que eu posso te vendar? -- Lembrei que me esqueci disso.
_Tenho uma gravata guardada. -- Disse e apontou a gaveta da mesa ao lado de sua cama.
A abri e peguei a gravata preta, isso vai servir.
_Segure. -- Disse e lhe entreguei.
Tirei minha blusa e minha calça, ficando apenas de sutiã e calcinha.
Peguei a gravata de seu a mão e me aproximei dela, seus olhos estavam divididos entre nervosismo e malícia.
Com calma a vendei com a gravata, toquei seu rosto e comecei a acaricia-ló, tão linda, ainda mais assim.
_Minha Camilli. -- Sussurrei e a beijei.
_Sua. -- Disse e mordeu meu lábio inferior.
Me afastei dela e peguei a corda.
_Fique em pé. -- Pedi e ela obedeceu rápido. -- Vire. -- Ela virou e eu me aproximei dela. -- Braços para atrás. -- Segurei seus braços e os fiz ficar juntos, passei a corda pelo seus punhos e os amarei firmes. -- Quando mais você tentar se soltar, mais as cordas vão ficar apertadas. -- Aviso e beijo seu ombro.
_Okey.
_Agora fique de joelhos na cama. -- Disse e ela subiu na cama se pondo em posição.
_Deite a cabeça no travesseiro a sua frente.
Meu corpo já estava ardendo e eu nem havia lhe tocado.
_Perfeito, você sabe que pode parar a qualquer momento não é?
_Sim!
Subi na cama e fiquei atrás dela, segurei sua bunda com força, vai ser lindo deixar isso vermelho.
_Você fica muito gostosa assim! -- Digo e bato em sua bunda, ela murmura e respira fundo, acho que foi fraco. -- Você me deixa louca. -- Bato novamente e ela geme agora.
Toco devagar seu sexo a fazendo gemer baixo, enfio dois dedos dela e os giro dentro, quando os tiro vejo que estão bem molhados.
_Tão molhada. -- Digo e bato em sua outra nádega, volto a enfiar meus dedos nela e depois os tiro, escuto ela murmura meu nome, isso me enche de desejo.
Seguro de uma lado de sua bunda e do outro eu dou dois tapas com força, a fazendo gemer e ir um pouco para frente.
Me inclino sobre ela e beijo suas costas, depois vou descendo até sua bunda onde mordo com força, ela se mexe um pouco, me afasto e bato onde mordi.
_Fique quieta, Camilli. -- Mando e volto a morde de novo.
Ela fica parada e começa a respirar bem devagar, começo a passar meus dedos todo seu sexo enquanto a mordo, ela começa a gemer baixo.
_Você vai gozar na minha boca, então aguente firme. -- Digo e ela concorda.
Enfio meus dedos dentro dela e bato em sua bunda, os tiro e bato novamente, faço isso de novo, de novo e de novo, a fazendo gemer alto.
_De joelho. -- Peço e ela depois de uns segundos obedece, fico em sua frente. Ela parece exausta. -- Você está linda com essa cara de quem quer ser fodida ainda mais. -- Me aproximo mais e olho em seus olhos. -- Gostosa da poha.
Seguro seu seio com força e mordo seu lábio, só solto quando ela geme. Seus lábios estão entreabertos e seus cabelos está caindo sobre seus ombros, sempre um espetáculo.
_Vou trocar seus braços dessa posição. -- Digo e colo meu corpo no dela. Com facilidade solto seus braços, ela mal os mexe. -- Deite de costas na cama.
Ela obedece rápido, subo em cima dela e seguros seus braços acima da cabeça, amarro seus punhos e depois a corda na cabeceira da cama.
A beijo com intensidade e começo a apertar seus seios, depois começo a beliscar seus mamilos a fazendo gemer e se mexer debaixo de mim.
Começo a beijar e morder seu pescoço e ombro, minha mão direita desce até seu sexo, onde enfio com força, fazendo seu corpo se inclinar para cima.
_Já disse, você vai gozar em minha boca, entendido? -- Falo séria e ela apenas concorda rápido com a cabeça.
Começo a fazer uma trilha de mordidas do seu pescoço até seus seios, enquanto a fodo com força.
_Ana, se você continuar eu vou gozar. -- Diz com a voz falha, então paro meus dedos.
Seguro firme suas pernas e desco minha boca até seu eu sexo, então começo a chupa-la com força, mordo, chupo, faço tudo que posso com ela.
_Ah, Ana...Ana...-- Diz gemendo e goza em minha boca.
Molhando minha boca e queixo, nossa que orgasmo foi esse?
_Meu deus, Camilli. -- Digo sem ar e me sento nos calcanhares.
_Cala boca Ana. -- Diz e joga a cabeça para trás procurando ar.
Me sento ao seu lado e desamarro seus braços e tiro sua venda.
_Ana? -- Diz depois de um bom tempo.
_Sim?
_Agora é minha vez. -- Diz se sentando.
Ela ainda tem energia, eu mesma estou cansada.
_Okey, o que eu faço? -- Pergunto.
Ela sai da cama e respira fundo, seu corpo está todo marcado.
_Tire o resto de sua roupa e fica de quatro, Ana Cristina. -- Diz séria. A obedeço e a olho esperando outra ordem.
Ela se ajoelhou ao lado da cama e beijou meu rosto.
_Seu prazer é apenas meu, apenas meu. -- Sussura e morde minha orelha. -- Eu te adoro, Ana gostosa do caralho. -- Sinto a minha libido ir a mil com essas palavras. Então ela se levanta e começa a acariciar minha costas. Apertar firme minha bunda e bate forte.
Fazendo minha bunda arder, assim como meu corpo por dentro.
Ela coloca um dos joelhos na cama para se equilibrar e segura meus cabelos com apenas uma mão, com a outra ela acaricia minha bunda.
_Ana, você tem alguma número da sorte?-- pergunta devagar.
Que poha de pergunta é essa? Ainda mais para esse momento.
_Não. -- Digo.
Não acredito nessas coisas.
_Pois agora vai ter, escolha um número entre 10 e 20.
Mas que...
_16, eu acho. -- Falo confusa.
_Ótimo Ana, -- Diz e fica atrás de mim. Seus dedos deslizam devagar para dentro de mim, me fazendo gemer baixo. -- Agora conte comigo. -- Então me dá um tapa forte na bunda. -- Um.
Respiro fundo, meu sexo pulsa forte em sua mão.
Pov. Camilli
Estava mordendo meu lábio com força, já não sabia como controlar todo esse tesão.
Continuamos a contar, a Ana gemia alto e jogava jogava a cabeça trás toda vez que eu batia, nossas respiraçãoes estavam altas e sua bunda estava começando a ficar vermelha.
_15 e 16. -- Quando disse finalmente e dei o último tapa, a Ana desabou na cama. Acho que exagerei. -- Você tá bem? -- Pergunto já desesperada.
_Estou e só que...-- diz sem ar. -- Eu quase gozei com isso.
Ah!
_Agora eu vou te fazer gozar de verdade. Fiquei de quatro de novo. -- Depois de alguns suspiros ela obedeceu.
Voltei a enfiar nela, a fazendo gemer e ir para frente, ela começou a gemer alto e a rebolar em meus dedos.
Meu corpo ainda ardia por contas das mordidas e tapas que ela me deu, fazendo tudo ficar melhor. Cada gemido dela, suas expressões e sua energia me deixavam com mais tesão, tudo estava tão gostoso. Até que a ouço a Ana...
_Ah, Camilli...isso amor. -- Ela sussura entre gemidos.
Quando eu ouvir a última palavra foi...foi como se todas as minhas forças quisessem dar aquele orgasmo para Ana.
Comecei a enfiar fundo nela a fazendo gemer alto, quando sentir seus músculos apertarem meus dedos os tirei e a virei rápido de frente, subi em cima dela e a beijei forte.
_Minha Ana. -- Disse e voltei a enfiar nela, após pouco segundos ela se desmanchou em meus dedos. -- Minha Ana. -- Então me deitei ao seu lado.
Minha cabeça junto com meu corpo estava agitados, mas a palavra que ela disse não saia da minha cabeça.
Mas e se foi apenas emoção, mas talvez seja verdade...ah, droga!
Melhor não ficar pensando nisso.
_Sem dúvida isso foi melhor do que ir para aquela festa.--A Ana diz e eu olho para ela.
_Sem dúvida. -- Concordo e beijo seus lábios, meu coração está batendo tão forte. -- Hoje foi incrível, nada melhor do que comemorar a vitória dos Lakers assim.
_Foi? -- Diz e segura minha cintura, meu deus, ela não pode ainda ter energia. -- Quem disse que acabou? -- Ela sobe em mim e me beija. -- Só acaba quando eu quiser.
Ou quando eu morrer.
Seguro sua cintura, nossos corpos estão quentes, finalmente nossas respirações estão calmas, mas por pouco tempo.
..........
_Pelo menos toma café aqui. -- Digo a Ana, que já quer ir para casa.
Ela suspira se rendendo e se senta a mesa, está vestida com roupas minhas, que ficam muito melhor nela.
_Tudo bem. -- Fala e eu já coloco café para ela. -- Mas só vou tomar esse café, tenho que matar a calorias que ganhei ontem.
Eu acho que já matei todas para você antes de dormir.
_Tudo bem, mas agora eu quero saber de algo. -- Falo e ela me olha esperando. -- Porque você me fez aquelas perguntas na Lunna-tec, não sou idiota, Ana, sei que está acontecendo algo.
Ela suspira e olha para seu café.
_Apenas não que o você quero você preocupada.
_Você prometeu que me contaria tudo, lembra? -- Falo séria.
_Tudo bem, Cami. -- Diz e se levanta.-- Vou pegar minha bolsa. -- Ela sai da cozinha.
Segundo depois ela volta com um papel na mão, me entrega e se senta na cadeira.
Então o leio.
"Não se esqueça de mim, Ana Cristina Darvatz. Assim como seus antecessores você não passa de uma puta vigarista. Não é porque você tem essa posição que você vai escapar da minha vingança! Os Darvatz vão sofrer. Eu te odeio VADIA!"
Eu a olho assustada.
_Ana, quem foi...--Falo assustada.
_Que escreveu, não sabemos ainda, mas já sabemos quem foi deixar esse bilhete, foi um moleque de uns 18 anos que deixou na recepção, foi o Lucas que descobriu.
_Mas foi ele que escreveu?
_Não, já sabemos onde ele mora, mas ele não estava na casa dele, não tenho a mínima idéia de quem escreveu isso.
Porque sempre isso! Sempre alguém dizendo que ela não presta, isso nunca me dá um bom pressentimento.
_Ani, você já fez alguma denúncia?
_Ah, não! Mas já tenho pessoas investigando tudo, o Lucas já sabe, não vai deixar isso quieto até descobrir quem é.
_Mas você deveria fazer um B.O, para deixar de sobreaviso. -- Falo preocupada.
_Não queria te deixar preocupada, meu bem. -- Diz e caminha até a mim. -- Não se preocupe, eu sei me proteger, mas preciso que você se cuide também. -- Ela segura meu rosto. -- Se algo acontecer com você, nunca vou me perdoar.
_Mas Ani, ele ou ela parece está atrás de você. -- Falo e me levanto. -- Como você quer me proteger se me esconde as coisas? -- Me afasto dela.
Sempre isso...já estou cansada.
_Tem coisas que é melhor eu resolver, Camilli. Já basta eu de exaltada com as coisas, se você ficar também, quem vai me acalmar?
_Eu quero entender, mas porque essa pessoa está com tanto ódio? -- Pergunto e a olho séria.
_Não sei, eu não sei, estou aqui há uma ano e alguns meses, talvez isso seja do tempo do papai...pai. -- Diz e me olha séria. -- Preciso ir, Cami. -- Diz e pega o bilhete.
Ela o coloca na bolsa e vem até a mim.
_Ani, você está fugindo de novo da nossa conversa.
Ela segura meus ombros e me beija, tento desviar mas ela é insistente, a beijo de volta até ficar sem ar.
_Você é um gênio, meu bem! -- Diz e se afasta. -- Nós vemos na empresa, tome cuidado, eu te adoro gatinha! -- Ela simplesmente saí e me deixa só.
Poha! Ana!
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