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História Oh, my cat hate me! - Min Yoongi - II. Felino criminoso matador de velhinhas. - História escrita por taexxxxxie - Spirit Fanfics e Histórias
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História Oh, my cat hate me! - Min Yoongi - II. Felino criminoso matador de velhinhas.


Escrita por: taexxxxxie

Notas do Autor


opa, opa ~

Capítulo 3 - II. Felino criminoso matador de velhinhas.


Fanfic / Fanfiction Oh, my cat hate me! - Min Yoongi - II. Felino criminoso matador de velhinhas.

Droga, droga, mil vezes droga!

Reti a respiração na garganta e engoli em seco quando mais uma vez o cão sarnento farejou o chão e começou a latir alto. Meu desespero só não foi maior porque a vizinha segurou a cabeça alheia entre as mãos e o fez sentar na sua frente, trazendo toda a concentração dele totalmente para ela, para minha sorte.

— Dongki. Acho que tô ouvindo coisas agora, devo ter ficado louca.

Já era antes.

— Você me ama mesmo assim, né? Esse é o meu garoto!

Revirei os olhos ao ver o rabo do outro sacudindo freneticamente e, depois de exatos dois minutos, agradeci aos céus quando escutei o barulho da porta da casa bater a tempo de não me ouvir espirrar com a poeira debaixo daquela cama podre.

Tomei ar e me arrastei para fora do canto escuro e suspirei aliviado ao constatar que enfim estava devidamente sozinho. Tudo que eu tinha que fazer agora era dar um jeito de voltar para casa e tentar entender como eu acabei virando humano enquanto Jimin tem um infarto, basicamente.

O problema era saber como ficar de pé e andar com aquelas pernas inúteis.

Me senti um filhote de novo toda vez que caia de bunda no chão nas minhas milhares de tentativas fracassadas. E o pior é que em cada uma dessas vezes o assoalho gelado entrava em contato com a pele exposta e sem pelos das minhas nádegas.

— Eu odeio — me apoiei na beirada da cama com os dois braços e fiz um impulso esforçado com as malditas pernas. — os seres humanos.

Sacrifícios a parte, consegui me manter em pé e dar passos com destreza até pegar o ritmo da coisa e ir até a sala de estar mal iluminada. Meu corpo estremeceu em arrepios assim que senti um vento frio soprar contra o pêndulo com veias entre minhas pernas, a pontinha dele estremecendo com o ar gélido.

Aquilo só podia ser um castigo. Eu devia estar pagando por todas as vezes em que fiz xixi em Jimin, derrubei as coisas no chão sem motivo, todas as vezes em que arranhei a cara das pessoas que tentavam fazer carinho em mim e até quando fingia dormir só para ignorar os outros. Com certeza era uma punição dos deuses felinos. Uma condenação por todos os palavrões miados e os protestos em forma de fezes fora da caixa de areia. 

Eu devia ter imaginado que uma hora ou outra ia acabar pagando o preço por deixar à mostra o meu eu superior aos infames humanos.

Tomara que eu mesmo exploda.

— Espera aí. — funguei várias vezes, sentindo um cheiro inconfundível no meu faro aguçado. — Isso é... sachê de frango


| SUNHWA.

Deixei um riso soprado escapar dos meus lábios, ouvindo o tilintar das garrafas de vidro baterem uma na outra dentro da sacola enquanto acompanhava com o olhar meus passos lentos, um pé após o outro sem a menor vontade de me manter em linha reta. 

As lágrimas saíam sem minha permissão. Eu simplesmente não conseguia controlar. 

Devia mesmo ser sarcástico me encontrar naquela situação sendo que eu que tinha feito tudo terminar assim. A confiança na hora de pôr um fim naquele relacionamento de vez e acreditar que eu podia ficar bem melhor sem aquele idiota do Joon tinham ido para o ralo assim que me vi sozinha e com o coração doendo.

Nada daquilo tinha sido previsto. 

A verdade é que de fato ele é um babaca, mas eu ainda não estava pronta para dar adeus dessa maneira. E se... eu apenas voltasse e fingisse que nada aconteceu? 

— Você é uma idiota, Sun. — repeti baixinho para mim mesma mais uma vez naquele dia.

O latido do Dongki me fez voltar à realidade antes de bater de frente com um poste. Parei meus passos distraídos por alguns longos segundos e tentei pensar no que faria. Precisava de um tempo sozinha para mofar em casa e não sei se teria cabeça para fazer outra coisa além de amargurar e chorar ao invés de cuidar do meu cachorro. 

— Ei. — chamei a atenção do golden de pelos cor de mel e sorri quando seus olhinhos me fitaram atentos, enquanto a cauda balançava de um lado para o outro. — Você vai ficar um tempo na casa da vovó, hm? — sabia que ele não estava entendendo nada, mas seu choro fraquinho e orelhas abaixadas fizeram sentido quando me vi em um choro silencioso no meio da rua. — Prometo que vou te buscar logo. — ditei, afagando o topo de sua cabeça e enxugando as lágrimas nas bochechas com a manga do moletom. 

Por sorte, minha mãe não morava muito longe dali. Com a visão um tanto turva, caminhei sem pressa e entreguei o Dongki sem fazer muita cerimônia. Não queria ter que explicar para minha mãe o que tinha acontecido. Não queria dizer à ninguém, aliás. Apenas queria voltar para casa e encher a cara de soju até esquecer meu nome e não saber dizer se dinossauros ainda estão vivos ou mortos.

Afundar em pensamentos avulsos e pensar nas burradas que cometi ao longo da vida estando totalmente bêbada era a única coisa que se passava pela minha cabeça até chegar nos lances de escada do meu prédio outra vez e ver uma senhora de cabelos curtos e esbranquiçados largada inconsciente no chão. 

— Mas o que...? Ajhumma

Tirei o celular do bolso do moletom rapidamente e o levei até o ouvido sem saber o que fazer, vendo as sacolas de compras espalhadas por todo lado. 

No segundo toque da chamada para a emergência, todos os músculos de meu corpo travaram e senti a garganta secar; arregalei os olhos assim que minhas orbes encontraram alguém a mais ali no corredor. Suas íris negras me encaravam e seus lábios finos se entreabriam ao mesmo tempo em que seu rosto mesclava um semblante assustado com um confuso. 

O silêncio pairou ali por breves segundos. 

Contrai os lábios e dei um passo hesitante e atrapalhado para trás quando o vi lamber seu lábio inferior desconfiadamente segurando uma latinha com a tampa afiada apontada em minha direção. Engolindo em seco mais uma vez, bati as costas na parede e escutei uma voz feminina indagar ao fundo em minha audição. 

Emergência, como posso ajudar? Alô? Alô? Você ligou para a emergência, alô?

Meus lábios se abriram, mas nada saiu dali além de um grito agudo que soou de minha boca quando meus olhos enfim distinguiram no corredor vazio que o homem desconhecido à minha frente estava inteiramente sem roupa com o corpo pálido exposto.


Notas Finais


E aí? O que acharam? A opinião e interação de vocês é muito importante pra que eu saiba se gostaram e se devo continuar ou não. Não sejam fantasminhas. ♡


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