História One Piece - Eu Sou Um Luffy Diferenciado! - Capítulo 133 - Alabasta 02.

[Tamanho do Capítulo: 2100 Words.]
Terceira Pessoa POV
Alabasta, Primeira Metade da Grandline.
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A risada estrondosa de Luffy ecoava pelo bar, enchendo o espaço com uma energia vibrante e desinibida. Ele se mantinha em pé, o sorriso arrogante adornando seu rosto, enquanto os frequentadores do bar olhavam, boquiabertos e em choque absoluto. O impacto de sua chegada ainda reverberava pelas paredes, e os olhos de todos estavam fixados no buraco.

"HAHAHAHA! Eu queria ter visto o seu rosto, Smoker!" Luffy proclamou, seu peito inflando com orgulho pela façanha realizada.

Os civis no bar, alguns ainda com suas bebidas a meio caminho de seus lábios, permaneciam imóveis como se o tempo tivesse congelado. Era uma cena que desafiava a compreensão, o infame pirata de 200 milhões de berries não apenas desafiou, mas também atingiu um capitão da Marinha, mas um comandante dos piratas Barba Branca.

“Ei garçom, não fique ai parado! Me traga comida!” Luffy anunciou mexendo em seu chapéu.

“Alias, me traga muita comida, minha baleia de 400 metros está chegando! Hahahaha!” Luffy riu enquanto todos ficavam ainda mais atordoados se perguntando se isso era uma piada.

Luffy foi servido e começou a comer com o garçom franzindo a testa para ele, Laboon chegou nesse momento, flutuando graciosamente no ar com um anel de bolha envolvendo sua cintura, como se fosse uma exibição aquática no céu. A exclamação em uníssono "É REALMENTE UMA BALEIA!" ecoou pelo espaço, com os clientes e funcionários do bar colados às janelas e portas, todos querendo testemunhar o espetáculo.

"Venha Laboon, venha comer," Luffy convidou, acenando para seu amigo marinho com um pedaço de carne na mão. Laboon respondeu com um som profundo e alegre, "Grrrr...," que vibrava pelas paredes do estabelecimento.

Enquanto Luffy desfrutava de sua refeição com um entusiasmo contagiante, o garçom se aproximou dele, sua expressão carregada de cautela e uma preocupação evidente. Movendo-se com hesitação, ele disse, "Ei, você deveria ir embora!"

Luffy, surpreso, olhou para cima, interrompendo por um momento sua incansável aventura gastronômica. "Hm?! O que há?" perguntou ele, uma expressão de inocente curiosidade em seu rosto.

O garçom, engolindo em seco, apontou para um buraco considerável na parede do bar. “Está vendo aquele buraco na parede?”

Olhando na direção indicada, Luffy respondeu com um sorriso brincalhão: “Sim, isso é tipo uma saída de emergência do bar?”

A resposta do bar não demorou. “Claro que não! Foi você que fez!” ecoou um coro de vozes, com os frequentadores do bar expressando tanto medo quanto incredulidade.

Luffy, mantendo o sorriso, fingiu surpresa. “Eu? Acho que não...”

“CLARO QUE FOI!” gritou o bar em uníssono, a tensão aumentando conforme a realidade da situação se estabelecia.

O garçom, claramente preocupado com as possíveis consequências da ação de Luffy, tentou argumentar novamente. “Você enviou um oficial da marinha e um membro dos piratas Barba Branca pelos ares, você tem que sair daqui se quiser viver.”

Luffy, sem se deixar abalar, olhou para Laboon, que flutuava tranquilamente ao seu lado, e respondeu calmamente: “Entendo... Mas está tudo bem, posso lidar com isso. E não terminamos de comer ainda, não é Laboon?”

“Grrrr...” Laboon emitiu um som grave, parecendo concordar com seu amigo.

O garçom, percebendo a futilidade de tentar persuadir o pirata, suspirou, aceitando que não havia muito que ele pudesse fazer. Os outros clientes observavam a cena, uma mistura de fascínio e apreensão no ar, enquanto se perguntavam o que mais esse dia inesperado e extraordinário traria.

“GRRR!”

Nesse momento, Ace emergiu dos destroços, claramente furioso, procurando o responsável pela sua situação atual. Smoker, seguindo de perto, mantinha sua expressão severa e a postura imponente de um oficial da Marinha determinado em sua missão.

Ao sair do buraco na parede, Ace mal podia acreditar no que via. Lá estava Luffy, sentado calmamente no bar, desfrutando de sua refeição como se nada extraordinário tivesse acontecido.

“LU...!” começou Ace, sua voz carregada de surpresa e irritação.

“MUGIWARA!” Porém, antes que pudesse completar seu pensamento, Smoker agiu rapidamente com a mão de Smoker empurrou Ace de volta para o chão, enquanto ele avançava em direção a Luffy.

Luffy, observando a cena com um sorriso descontraído, cumprimentou Smoker sem se perturbar. “Ow Smoker, como você está? Gostou do meu chute?” perguntou ele, a casualidade de sua voz contrastando fortemente com a tensão no ar.

“Foi você então? Eu vim te prender!” rosnou Smoker, a raiva clara em sua voz, enquanto fixava seu olhar em Luffy.

Luffy, ainda mordiscando um pedaço de carne, olhou para seu irmão ainda no chão e disse a Smoker: “Foi, mas pode primeiro sair de cima do meu irmão?”

Smoker, com uma expressão de surpresa momentânea, olhou para Ace, que estava no chão. "Hm? Irmão?" ele questionou, sua voz tingida de incredulidade ao conectar os pontos.

Por algum motivo, talvez um reconhecimento relutante da ligação fraterna entre os dois piratas, Smoker deu um passo para o lado, permitindo que Ace se levantasse. Com um movimento rápido, Ace se ergueu, fixando seu olhar em Luffy.

“LUFYYYY!!!!!” Ele gritou, um misto de alívio e exasperação em sua voz.

“ACE!” Luffy respondeu com um sorriso genuíno e caloroso.

“LUFFY!” Ace chamou novamente, um sorriso se formando em seu rosto também.

“ACE!” Luffy ecoou, sua voz cheia de alegria.

Os dois irmãos continuaram, repetindo os nomes um do outro, até que Smoker, claramente impaciente com a cena, interrompeu. “VOCÊS VÃO FICAR APENAS FALANDO ISSO?!” ele rosnou, sua voz elevada em frustração.

A resposta dos irmãos foi uma gargalhada compartilhada, “HAHAHAHAHAHA!” seguida por “HAHAHAHAHA”, suas risadas se misturando no ar carregado do bar.

Laboon, observando a cena, emitiu um “Grr?” confuso, sem entender completamente o que estava acontecendo.

Luffy, ainda sorrindo, chamou o garçom. “Ei, garçom, uma mesa para 4, por favor!” Um momento depois, uma mesa foi arranjada no meio do restaurante, acomodando Luffy, Laboon, Ace e um ainda relutante Smoker.

“Por que eu estou aqui? Eu deveria estar prendendo vocês!” Smoker rosnou, sua expressão ainda dura.

“Relaxa, capitão da marinha, você não quer começar uma briga no meio de um bar, não é?” Luffy brincou, dando uma cotovelada amigável em Smoker.

“TSK!” Smoker rosnou, claramente descontente com a situação, mas sem muitas opções.

Ace, olhando para Luffy, comentou: “Luffy, como você está diferente!” Sua voz carregava uma mistura de surpresa e admiração, observando as mudanças em seu irmão mais novo.

A cena era surreal - dois piratas notórios, um capitão da Marinha e uma baleia voadora, todos sentados à mesma mesa, criando uma atmosfera única que desafiava a realidade do mundo de One Piece.

“Hahaha. Eu comi uma zoan, isso mudou um pouco meu corpo,” Luffy explicou, sorrindo enquanto passava a mão pelo cabelo, evidenciando sutilmente as mudanças em sua aparência.

Ace, com um olhar de curiosidade e admiração, perguntou: “Então agora você é um usuário de akuma no mi também? É verdade que você encontrou Lucy? Como ela está?”

Luffy, com um brilho nostálgico nos olhos, respondeu: “Ela está bem, ficamos uma semana juntos com minha tripulação. Mas, sabe como é, houve aquela luta em Loguetown e tivemos que nos despedir.”

“Isso é incrível! Eu queria tê-la conhecido também... Faz tantos anos,” Ace comentou, um sorriso melancólico se formando em seus lábios.

“Hahahaha. Você riria com ela, ela nunca muda,” Luffy disse, e ambos irmãos compartilharam um momento de riso genuíno.

Enquanto isso, as pessoas do bar observavam a cena com uma mistura de incredulidade e fascinação. A visão de dois piratas infames, um capitão da Marinha e uma baleia voadora compartilhando a mesma mesa era algo que desafiava a realidade. Sussurros e olhares espantados percorriam o ambiente.

O garçom, ainda com uma expressão de incredulidade, trazia mais comida, suas bandejas carregadas com uma quantidade absurda de pratos para satisfazer os apetites vorazes dos piratas e da baleia. Cada vez que ele se aproximava da mesa, seus olhos se arregalavam um pouco mais, não acreditando na cena diante de si.

"Não é todo dia que um capitão da Marinha janta com piratas... e uma baleia, ainda por cima," murmurou o garçom para si mesmo, enquanto colocava os pratos na mesa.

A tensão se mantinha alta ao redor da mesa, com Smoker sentado rígido e desconfortável, as veias em sua testa pulsando com a irritação contida. A casualidade com que Luffy tratava a situação o irritava mais do que gostaria de admitir.

"Não me faça rir, Mugiwara. Você vai ser preso aqui!" Smoker disse, sua voz carregada de uma raiva fria, enquanto encarava o pirata à sua frente.

Luffy apenas sorriu, desfrutando de sua refeição com um entusiasmo que só ele possuía. "Relaxa, Smoker. É só uma refeição. Você devia tentar aproveitar," ele sugeriu, ignorando a hostilidade do outro.

Ace, por sua vez, tentava aliviar o clima, mas era evidente que ele também se divertia com o desconforto de Smoker. "Sabe, é impressionante como você consegue manter a calma com ele te provocando assim," ele comentou, uma risada escapando por entre suas palavras.

“GRRR!” Laboon vocalizava de tempos em tempos, parecendo entender a natureza peculiar daquela reunião.

Smoker apenas grunhiu em resposta, as mãos fechadas em punhos sob a mesa. "Não estou aqui para 'aproveitar'. Estou aqui porque tenho um trabalho a fazer e vocês dois são parte disso. Não esqueça, Luffy, que você está em uma lista muito curta de pessoas que eu gostaria de ver atrás das grades."

“Ei, garçom, traga mais uma rodada! Vai ajudar nosso amigo Smoker aqui a relaxar,” Luffy chamou, acenando para o garçom sem dar a menor atenção à ameaça implícita nas palavras de Smoker.

As pessoas do bar continuavam a observar, esperando por qualquer sinal de uma luta iminente. No entanto, era difícil acreditar que em meio a tal camaradagem bizarra, algo tão violento pudesse ocorrer. A presença da baleia, em particular, parecia conferir ao momento um ar de surrealidade que desarmava a expectativa de confronto.

Smoker, percebendo os olhares sobre ele, sabia que não poderia deixar a situação escalar ali. "Apenas lembre-se, Luffy, que seu tempo está acabando. E quando ele acabar, estarei lá para garantir que você pague por tudo o que fez."

Luffy apenas acenou com a cabeça, sua atenção aparentemente mais focada no prato à frente do que nas advertências de Smoker. "Como você quiser, Smoker. Mas por agora, vamos aproveitar a comida, certo?"

À medida que a refeição continuava, o bar começou a retomar um zumbido de normalidade, mesmo com a presença imponente de Smoker, Luffy, Ace e a baleia Laboon entre eles. Luffy e Ace, desfrutando da comida e da companhia um do outro, riam e conversavam como se tivessem esquecido do mundo à sua volta.

O garçom, agora um pouco mais relaxado, servia mais uma rodada de bebidas, enquanto observava a dinâmica incomum dos irmãos e o capitão da Marinha. O local inteiro estava envolvido na energia contagiante dos piratas, até que um silêncio repentino caiu sobre a mesa.

A paciência de Smoker finalmente se esgotou. Com um movimento brusco, ele socou a mesa com força.

*CRACK!*

“Já chega! Estou prendendo vocês dois!” Ele gritou, sua voz ecoando pelo bar.

Um cliente, observando a cena com surpresa, interveio: “Senhor da marinha... Eles estão dormindo...!”

Era verdade. Tanto Luffy quanto Ace, em meio à conversa e risadas, tinham sucumbido ao sono, suas cabeças descansando na mesa destruída. Laboon, confusa com a mudança repentina, emitiu um “Grrr?” interrogativo.

“COMO VOCÊS PODEM DORMIR AQUI!” Smoker, perdendo completamente a compostura, quebrou o que restava da mesa com suas duas mãos.

Nesse momento, Ace começou a despertar, sonolento e confuso com a barulheira. “Hm??!! O que é essa barulheira toda, não está vendo as pessoas dormindo aqui?” perguntou ele, esfregando os olhos.

Luffy, ainda meio adormecido, murmurou: “Acho que dormi um pouco.” Ele olhou para a mesa destruída, processando lentamente a situação. “Foi uma boa refeição, mas acho que temos que ir agora. Vamos, Ace!” Com um movimento fluido, ele pegou uma barra de ouro e a jogou no balcão. “Garçom, isso cobre seus custos!” Luffy disse, agarrando Laboon pelo braço e puxando Ace pelo outro.

“Adeus, Smoker!” Luffy riu, sua voz cheia de diversão, enquanto saía pela porta.

“Eu não vou deixar você escapar!” Smoker, transformado em fumaça, correu atrás de Luffy, determinado a não perder os piratas de vista.

Enquanto Luffy saiu com Ace e Laboon, deixavam o bar e fugindo do oficial da marinha, os clientes ficaram atordoados, testemunhando um desfecho tão repentino e caótico quanto o próprio encontro. O bar, agora em silêncio, estava repleto de olhares incrédulos e cochichos sobre a cena surreal que acabaram de presenciar.

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