História One Piece - Eu Sou Um Luffy Diferenciado! - Capítulo 137 - Alabasta 06.

[Tamanho do Capítulo: 2100 Words.]
Terceira Pessoa POV
Alabasta, Primeira Metade da Grandline.
...
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O Black Pearl continuava navegando pelo deserto, uma visão quase surreal contra o vasto mar de areia. As dunas onduladas estendiam-se por quilômetros em todas as direções, um oceano de areia dourada sob o céu azul claro. Com suas velas desfraldadas, cortava as dunas como se estivesse navegando em águas tranquilas.

‘Esse navio valeu cada um dos milhões que eu gastei...’ Luffy murmurou olhando para a paisagem que o navio passava.

No convés, estava cheio de atividade, com membros da tripulação cuidando de suas tarefas, conversando e rindo, enquanto outros simplesmente aproveitavam a viagem, maravilhados com a paisagem única que os cercava, já que era um tempo de descanso antes de voltar a treinar.

Chopper estava se adaptando muito bem a tripulação na opinião de Luffy e ele ficou feliz com isso, vendo-o se divertindo com Usopp e Bepo enquanto faziam brincadeira bobas e infantis.

De tempos em tempos, o navio encontrava um oásis, um respingo de verde e água em meio à imensidão do deserto. Nessas paradas, a tripulação descia para reabastecer suas reservas de água, explorar brevemente e, às vezes, até mesmo fazer uma pausa para um rápido mergulho refrescante ou um treinamento no meio do deserto.

Conforme o dia avançava, as sombras das dunas cresciam mais longas, e a luz do sol se tornava mais suave, tingindo o céu de tons de laranja, rosa e roxo. A noite rapidamente chegava e era não apenas marcado pela temperatura gelada, mas por um animado banquete que Luffy fazia questão de refazer.

No dia seguinte, Hachi avistou algo se movendo na areia à distância. Inicialmente, pareciam ser pequenas colinas se movendo contra o vento, mas à medida que se aproximavam, perceberam que eram algumas criaturas gigantes indo em direção ao navio por baixa da areia.

“Isso são lagartos do deserto!” Vivi exclamou rapidamente.

Quando se aproximaram do navio, eles se revelaram criaturas imensas com peles escamosas e olhos atentos. Esses répteis do deserto, acostumados a dominar seu território, viram o Black Pearl como uma ameaça ou, talvez, uma refeição.

A tripulação rapidamente entrou em ação. Luffy, não querendo se envolver dessa vez, incentivou a tripulação a se preparar para a defesa. Usopp e Shirahoshi coordenaram os canhões, enquanto Lami e Reiju se preparavam para repelir qualquer um que se aproximasse demais do navio.

Conforme os lagartos se aproximavam, o Black Pearl disparou seus canhões. As explosões ecoaram pelo deserto, e as balas de canhão atingiram os lagartos com precisão mortal, levantando nuvens de areia e causando confusão entre as criaturas. Os lagartos, atingidos e desorientados, começaram a morrer com mais balas atingindo suas cabeças.

“Shriahoshi é tão implacável...” Vivi murmurou vendo os canhões da sereia matando as criaturas sem piedade, já que ela sempre viu Shirahoshi como uma princesa tímida.

“Princesa?! Como você pode ser tão cruel?!” Jimbei tinha um rosto cômico vendo a cena.

Enquanto isso, Shirahoshi gritava de alegria enquanto acertava seus alvos na sua cabine.

Depois de Lami pegar algumas partes dos lagartos mortos, Reiju preparou um novo banquete com o novo tipo de carne. Em outra ocasião, enquanto navegavam por uma região particularmente tranquila do deserto, a tripulação avistou outro navio à distância. Era um navio como o deles, que se movia no deserto.

“Piratas do deserto?!” Vivi gritou alarmada.

“Existe essa coisa?” Alvida pergunto um pouco atordoada.

Luffy, com um brilho nos olhos, ordenou que se preparassem para o confronto. Ele pediu para Kuina, Alvida, Bepo e Hachi irem até o navio usando Geppo e destruírem todos os navios.

“Isso foi rápido...” Robin comentou vendo seus companheiros retornando 10 minutos depois com todos os navios inimigos deixados destruídos na areia.

Enquanto o Black Pearl voltava a navegar pelo deserto de Alabasta, Vivi assumiu naturalmente o papel de guia, compartilhando com a tripulação os segredos e as maravilhas do seu reino. Com os olhos brilhando de orgulho e uma ponta de nostalgia, ela descrevia cada peculiaridade do vasto deserto.

"Vejam aquelas formações rochosas ao longe," Vivi apontou entusiasmada, "Elas são conhecidas como 'As Agulhas de Taoru'. Diz a lenda que foram criadas por um espírito do deserto para proteger um tesouro antigo." Os membros da tripulação se aglomeravam ao redor dela, ouvindo atentamente enquanto observavam a paisagem.

“Tesouro antigo?!” Bepo, Usopp e Chopper gritaram animados.

"Alabasta é uma das regiões mais antigas do mundo, e suas areias ocultam mais histórias do que se pode imaginar," Robin explicou, atraindo olhares fascinados dos membros da tripulação.

Usopp, com sua imaginação fértil, perguntou sobre as criaturas do deserto, e Vivi riu antes de compartilhar histórias sobre os monstros lendários e animais exóticos que, segundo as lendas, habitavam as dunas. Chopper ouvia com especial interesse, imaginando as criaturas estranhas e maravilhosas que poderiam existir.

Vivi olhou para o horizonte do deserto, seus olhos refletindo a vastidão e os mistérios de Alabasta. "O deserto de Alabasta é um lugar de extrema beleza e perigo extremo, como já pudemos ver," ela começou, sua voz carregada de uma mistura de respeito e temor. "Mas ainda há muito mais sob estas areias do que histórias e lendas. Segredos antigos e poderes esquecidos jazem esperando para serem descobertos, e muitos deles são desconhecidos até mesmo para minha família." Seu tom sonhador se misturava com orgulho, demonstrando seu amor profundo por seu reino e a curiosidade pelo desconhecido.

Luffy, ouvindo as palavras de Vivi, sentiu a chama da aventura arder ainda mais forte dentro de si. Ele se lembrou de Luffy na obra original, que havia descoberto coisas misteriosas no deserto, talvez um poneglyph. Motivado por esse pensamento, ele rapidamente acessou o sistema, uma interface que lhe permitia buscar informações e recursos valiosos. Ele digitou "Tesouro escondido no deserto de Alabasta" e seus olhos brilharam ao ver centenas de mapas e documentos surgirem. Entre eles, um em particular chamou sua atenção — o mais caro, custando milhões de pontos. Sem hesitar, Luffy usou todos os seus últimos pontos para adquiri-lo, pensando que, mesmo que fosse falso, ainda seria o início de uma aventura no deserto.

"Bepo!" Luffy chamou, virando-se para o urso polar. Bepo, surpreso com o chamado repentino, se aproximou rapidamente. "Sim, capitão?!" Sua voz mostrava curiosidade.

Luffy estendeu o mapa recém-adquirido para Bepo. "Preciso que você me ajude a encontrar algo neste deserto," ele disse, seu tom sério. Bepo olhou para o mapa, seus olhos analíticos percorrendo cada detalhe, cada marca e símbolo que mostrava sua posição. Ele murmurou para si mesmo enquanto traçava rotas possíveis e marcava pontos de interesse.

"Capitão, acredito que estamos a meio dia de viagem desse local, ele fica ao leste!" Sua voz era firme, indicando sua confiança nas habilidades de navegação que possuía.

Luffy, com um aceno de cabeça firme, voltou-se para Hachi. "Hachi, siga as instruções de Bepo, é possível que temos um tesouro para encontrar!" Seu sorriso era amplo. Hachi, com seus tentáculos ágeis, ajustou o curso do navio, seguindo as direções dadas pelo navegador quando Nami não estava junto com eles.

Chopper, incapaz de conter seu entusiasmo, deu um pulo. "Espera! Aquela é a direção das Agulhas de Taoru!" Sua voz era uma mistura de empolgação depois de ouvir a historia de Vivi.

O restante da tripulação ecoou a excitação com gritos de "Tesouro! Tesouro!" Imaginando encontrando muito ouro e uma grande aventura.

Vivi, por outro lado, olhou para Luffy com alguma preocupação. "Ei, Luffy, tem certeza? Isso é apenas uma lenda, e onde você tirou aquele mapa?"

Luffy respondeu com um sorriso confiante, segurando o mapa diante dele. "Eu comprei, foi caro, então espero que encontre algo com isso!" Sua voz estava cheia de otimismo, a possibilidade de o mapa ser falso não diminuía em nada seu entusiasmo pela aventura à frente.

Vivi murmurou, mais para si mesma do que para os outros, "Espero que não esteja errado..."

O navio, agora firmemente no curso, avançava em direção ao leste. O deserto passava por eles, uma tapeçaria em constante mudança de dunas e rochas. Foi então que Chopper, com sua visão aguçada, avistou algo à distância. "Olhem!" Ele exclamou, apontando para um conjunto de pilares que resistiam bravamente ao teste do tempo.

O navio foi naquela direção até parar próximo ao lugar, “Vamos, pessoal! O tesouro não vai se encontrar sozinho!" Luffy foi o primeiro a saltar para a areia, seguido de perto por seus amigos.

Bepo consultou o mapa novamente. "Deveria estar bem aqui, sob nossos pés, capitão."

Luffy caminhou mais um tempo batendo no chão de areia usando a força e peso da moa moa no mi para sentir se encontrava algo, até achar uma superfície oca caminhando em uma certa direção.

‘deve ser aqui...’ Luffy murmurou internamente enquanto olhava para o chão com todos observando-o.

Ele cerrou os punhos com força. A energia começou a se acumular ao seu redor. Então, ele puxou o braço para trás, canalizando todas as suas chamas em um único foco. As chamas roxas começaram a surgir ao redor de seu punho com mais força.

Com um movimento que ecoou pelo deserto, Luffy lançou seu punho para baixo. O impacto foi monumental, uma explosão de força e chamas que atingiu o chão com uma fúria quase tangível. A areia ao redor foi lançada para o ar em uma onda de choque, e uma cratera se formou instantaneamente onde seu punho encontrou a terra.

As chamas roxas dançavam selvagemente, criando um espetáculo de luz e sombra. O calor era tão intenso que parecia distorcer o ar ao redor e Black Pearl chegou a balançar com o impacto do capitão.

À medida que a poeira se assentava, a luz do sol penetrava através da abertura criada pelo poderoso soco de Luffy. Os olhos de todos se arregalaram ao perceberem a extensão do que havia sido descoberto. Abaixo deles, jaziam as ruínas antigas há muito esquecidas.

Luffy, com um brilho de excitação nos olhos, não hesitou. "Vejo vocês lá dentro!" ele gritou, seu corpo já em movimento enquanto saltava destemidamente para o abismo.

A tripulação, embora atordoada pelas ações repentinas de seu capitão, não perdeu tempo em segui-lo. Uma a uma, cada pessoa superou o choque inicial e se moveu em direção à abertura, impulsionados pela curiosidade e pelo desejo de explorar o desconhecido.

"Incrível, não deveria ter ruínas aqui!" Vivi exclamou, sua voz cheia de surpresa e admiração. Ela se virou para Lami, buscando assistência para descer com segurança até as profundezas misteriosas. Lami ajudou Vivi com seu Room logo em seguida.

Luffy, com um gesto prático, começou a iluminar o local com chamas, revelando mais dos antigos corredores e câmaras que se estendiam diante deles.

A atmosfera dentro das ruínas era de pura maravilha e respeito. Cada membro da tripulação, imerso em sua própria curiosidade, explorava os corredores e câmaras com olhos brilhando de admiração. Usopp murmurou, quase para si mesmo, "Isso é incrível..." enquanto seus olhos percorriam as altas paredes cobertas de inscrições e imagens do passado.

Robin, com sua paixão por história e arqueologia, caminhava com um olhar atento sobre cada detalhe. Ao tocar suavemente a superfície de uma pedra gravada, ela falou em um tom emocionado, "Isso é muito antigo..."

Enquanto isso, a energia e o barulho dos companheiros animais enchiam o ar. "Sharky!” “Megalo, cuidado para não quebrar nada!" gritos preocupados eram ouvidos enquanto os animais acompanhantes da tripulação se moviam cautelosamente. Chouchou latia com excitação, seu "Woolf Woolf" ressoando pelas antigas pedras.

Chopper, sempre curioso e maravilhado com novas descobertas, encontrou um capacete antigo e, sem resistir, o experimentou. "Olhe esse capacete!" ele exclamou, sua voz abafada pelo metal antigo enquanto girava para mostrar aos outros.

"Zoro, para onde você está indo?!" alguém chamou, tentando impedir o espadachim de se perder como de costume. "Ei, mulher emo, cuidado para não quebrar um desses pilares que sustenta o teto, não quero morrer soterrada," Reiju advertiu, enquanto Lami respondia com uma réplica afiada, "Eu que deveria ficar de olho em você, maldita cozinheira!"

Onde está Luffy?" "Ele deve estar mais em frente." As vozes se misturavam, cada uma expressando uma mistura de preocupação e excitação.

Foi então que a voz de Luffy rompeu o murmúrio das conversas. "Ei, Robin! Venha aqui. Encontrei mais dois Poneglyphs!" A notícia reverberou pelas ruínas, capturando imediatamente a atenção de todos. Seus olhos se iluminaram com o reconhecimento do significado da descoberta de Luffy, e ela rapidamente se moveu em direção à voz de seu capitão.

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