História One Piece - Eu Sou Um Luffy Diferenciado! - Capítulo 138 - Alabasta 07.

Terceira Pessoa POV
Alabasta, Primeira Metade da Grandline.
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Robin apressou o passo, uma mistura de antecipação e urgência em sua movimentação, enquanto navegava pelos antigos corredores. Seguindo a origem da voz de Luffy e o caminho de chamas roxas que ele deixou, ela rapidamente o encontrou no fim do corredor na frente de duas pedras antigas.

Seu coração batia acelerado com a possibilidade de uma nova descoberta com a historia do século perdido.

Ela chegou ao local onde Luffy estava. O capitão estava de pé, sua figura imponente diante dos dois Poneglyphs. Eles eram blocos maciços de pedra, cobertos com os intrincados glifos da língua antiga. A visão de novos Poneglyphs fez o coração de Robin disparar ainda mais.

“Dois ponephyphs....” Ela murmurou ainda sem acreditar, ela encontrou 4 dessas padras nas ultimas semanas ao contrario de quase 2 décadas de perseguição e nenhum resultado.

Luffy se virou ao ouvir a aproximação dela, um sorriso largo e confiante em seu rosto. "Você pode lê-los?”

Robin se aproximou, e tocou a superfície fria das pedras com dedos trêmulos, sentindo a conexão profunda com a história que apenas uma arqueóloga como ela poderia compreender.

"Robin, o que é isso?" Luffy perguntou no meio do silencio enquanto o resto da tripulação se aproximava.

"É uma história antiga, Luffy, sobre uma rainha muito poderosa de Alabasta durante o século perdido," Robin começou, sua voz calma e suave enchendo o ar ao redor deles. "Seu nome era Nefertari D. Lili."

“Lily... já ouvi falar dela...” Luffy falou um pouco pensativo enquanto vasculhava suas memorias, ele não se lembra muito bem dessa parte na história, mas reconhece o nome Lily.

“Mas algo intrigante ai, Nefertari também é um D.” Luffy apontou.

“Parece que sim...” Robin comentou.

“Então Nefertari Vivi não é o nome completo de nossa segunda princesa...” Luffy sorriu, um pouco surpreso por Vivi ser uma D. também.

Luffy se aproximou de Robin e perguntou sobre as escrituras. "Então, o que diz sobre a rainha Lili aqui?" ele perguntou, sua voz cheia de um interesse genuíno.

Robin começou a traduzir, sua voz ecoando ligeiramente nas paredes de pedra ao redor deles. "Nefertari D. Lily foi uma governante de Alabasta o século perdido, ela era conhecida por sua sabedoria e força. Durante o século perdido, um tempo de grandes conflitos e segredos, ela enfrentou desafios que ameaçavam não apenas seu reino, mas todo o conhecimento do mundo."

“Então não há muitos detalhes, não é?” Luffy perguntou já imaginando que esses blocos apenas diziam coisas genéricas, Luffy estava intrigado em saber como alguém com D. se aliou ao governo mundial na época, já que os Nefertaris foram um dos poucos que permaneceram em seus reinos, diferente dos outros nobres mundiais segundo suas memorias.

Ela olhou para Luffy antes de continuar, "A história conta que, em resposta às forças opressoras daquela época, a rainha Lily fez uma jornada para um lugar distante e inexplorado. Lá, ela fundou um refúgio, uma ilha conhecida hoje como Amazon Lily."

Luffy, um pouco surpreso com isso, murmurou: "A ilha de mulheres? Bem, o lugar tem o nome dela...”

"Sim," confirmou Robin com um aceno. "Ela criou um santuário para mulheres de todas as partes, um lugar onde elas poderiam viver livremente, treinar suas habilidades e manter viva a chama da resistência daquela época, apesar de não falar muito contra oque ela estava lutando. Amazon Lily não era apenas um refúgio; era um símbolo de desafio e esperança para Lili."

Luffy sorriu. "Ela soa incrível, como uma verdadeira aventura! É uma pena que ficaremos sem respostas para muitas perguntas..." Luffy disse com algum pesar.

Robin sorriu de volta, feliz por compartilhar a história. "Ela realmente era, Luffy.”

Enquanto Robin falava com Luffy, uma figura familiar se aproximou, atraída pela conversa. Vivi, tinha ouvido falar de Nefertari D. Lili em suas próprias lições de história, mas as informações eram escassas e muitas vezes envoltas em segredo.

"Robin, Luffy, estou ouvindo vocês falarem sobre a Rainha Lili?" Vivi perguntou, seus olhos brilhando com interesse renovado e curiosidade. "Eu cresci ouvindo fragmentos de histórias sobre ela. Lili era conhecida em Alabasta como a maior rainha que Alabasta já teve!”

Luffy se virou para ela. "Você sabe por que ela escolheu não ir para Mariejois?"

Vivi balançou a cabeça. "Não, ninguém sabe. Dizem que ela foi uma das poucas, senão a única, monarca da aliança que recusou o convite de se tornar uma nobre mundial. Em vez disso, ela escolheu permanecer com seu povo, protegendo os segredos e a soberania de Alabasta."

Robin acenou com a cabeça em reconhecimento. "Isso explica parte do que eu li nos Poneglyphs. Lili era uma mulher de princípios inabaláveis. Ela acreditava que verdadeira liderança vinha de estar com seu povo, especialmente durante tempos de adversidade."

Vivi sorriu, orgulhosa de seu legado. "Lili era mais do que uma rainha; ela era um símbolo de resistência e força. A história diz que ela era incrivelmente sábia e poderosa, uma líder que inspirava tanto respeito quanto amor."

"É fascinante," disse Robin, "como as ações de uma pessoa podem ecoar através dos séculos. Lili não apenas criou um refúgio em Amazon Lily, mas também deixou uma marca indelével em Alabasta. Ela definiu o espírito de nosso reino como um lugar de honra e resistência."

Vivi concordou, olhando para os Poneglyphs com uma nova perspectiva. "Saber mais sobre ela me faz sentir ainda mais orgulhosa de ser de Alabasta. E me faz querer proteger nosso legado e nossos segredos, assim como ela fez."

Enquanto Robin e Vivi falavam animadamente como nunca antes visto, já que Vivi tinha algum receio de Robin por ser uma agente importante de uma organização que visa prejudicar Alabasta e a família de Vivi, os outros membros da tripulação exploravam a área.

Hugo estava vasculhando uma parte esquecida das ruínas quando seus olhos captaram o brilho de algo incomum. Era uma caixa, empoeirada e antiga, mas claramente distintiva com símbolos que ecoavam os dos Poneglyphs. Ele abriu a caixa por curiosidade e ficou surpreso de encontrar uma fruta do diabo com cores marrons.

“Ei, capitão! Encontrei uma fruta do diabo!” Ele chamou Luffy, que virou para ele um pouco surpreso.

“Realmente? Vamos ver!” Luffy perguntou.

“Aqui...” Hugo passou a caixa para Luffy que analisou rapidamente e entendeu, antes de chamar Robin.

“Robin, leia o que está escrito aqui, por favor!” Luffy estava animado para saber que fruta era, ele não planejava substituir a fruta de ninguém que ele já planejava para a tripulação, mas ainda sim queria saber se poderia ser uma fruta que valesse a pena.

Robin, ao ver a caixa, aproximou-se rapidamente. Ela limpou a poeira da superfície, revelando os intricados símbolos. Sua expressão se tornou séria e concentrada enquanto ela lia as inscrições. "Eikon Eikon No Mi: Titã," ela murmurou para si mesma. Seu tom era de confusão; o nome não lhe dizia muito, mas a gravidade dos símbolos antigos indicava que era algo de grande importância.

Luffy, ouvindo a tradução, congelou por um momento, depois seus olhos se arregalaram em total surpresa. "A fruta do Titã?! Aqui?!" ele exclamou, quase não acreditando no que ouvia. "Eu nunca imaginei encontrar algo assim aqui... e pelas mãos do Hugo!"

Robin olhou para ele, surpresa com sua reação. "Luffy, você sabe o que é isso?" Isso também chamou atenção de todos os outros próximos.

Luffy assentiu, a seriedade tomando seu rosto geralmente alegre. "Claro que sim! Pois esta é uma fruta que planejava obter de qualquer forma. Essa não é uma fruta comum. Ela pertence as frutas que eu e Nami possuímos, as dos Eikons!”

“A mesma fruta de bestas que você e Nami possuem?!” Nojiko exclamou surpresa, pois ela nunca iria esquecer de Luffy e Nami lutando um contra o outro na sua ilha e Luffy liberando aquele monstro em Little Garden.

“Titã é a maior besta entre os eikons e pode controlar o elemento terra. No mercado negro, está fruta custaria mais de 5 bilhões só para obtê-la."

“5-5 bilhões?!” Vivi gritou soando sua voz por toda a ruina.

“Karooo...”

“Grrrr....”

O grito foi tão alto que assustou Karoo e Laboon.

"Mas como isso veio parar aqui?" Vivi perguntou novamente, sua voz um sussurro de admiração e incerteza.

Robin, ainda olhando para os símbolos, especulou: "Talvez tenha sido deixada aqui como uma forma de proteção, como um reforço para a guerra no século perdido como o caso da fruta de Chouchou, ceberus."

“Está fruta é uma benção para a tripulação, isso me economizou 5 bilhões, não poderia ficar menos satisfeito!” Luffy falou com um tom bastante agradável.

Todos que ouviram assentiram com o raciocínio do capitão, eles não tinham ideia que iriam encontrar uma cidade de ouro no céu como Luffy, então o significado de economizar 5 bilhões era maior para eles que o próprio capitão.

“Explorem o lugar, qualquer coisa que encontrarem podem levar consigo, vou pegar o ouro quando terminarem se acharem.” Luffy anunciou enquanto ficava com Robin.

Enquanto o tempo passava dentro das ruinas, Luffy decidiu que era hora de partir, "Vou encolher esses Poneglyphs para podermos levá-los conosco," ele se aproximou dos poneglyphs e usou sua habilidade da mao mao no mi, que lhe concedia a habilidade de alterar o tamanho das coisas, os Poneglyphs começaram a diminuir, encolhendo até um tamanho que poderia ser facilmente carregado no bolso.

Com a fruta do Titã e os Poneglyphs miniaturizados prontos para o transporte, a tripulação se preparou para retornar à superfície. Eles apresentaram um pequeno tesouro de 300 milhões que Luffy adicionou ao sistema, não era muito, mas já o ajudou muito para alguém que não tinha quase nada como credito no sistema.

"Com tudo que conseguimos, temos mais do que esperávamos, valeu a pena ter vindo aqui" disse Luffy, satisfeito com o resultado da exploração.

Após sua bem-sucedida expedição nas profundezas das ruínas, a tripulação, carregando seus tesouros recém-adquiridos, fez o caminho de volta ao Black Pearl.

“Vocês estavam bastante ocupados...” Jimbei falou preso ao convés.

“Luffy-Sama, deveríamos tirar Jimbei-Sama do sol, ele não parece muito bem ali.” Shirahoshi implorou.

“Deixe-o onde ele está, ele é um shichibukai, vai sobreviver.” Luffy deu de ombros.

Ele se virou e levou os Poneglyphs encolhidos e a Eikon Eikon No Mi: Titã para o cofre do navio, ainda se perguntando o que poderia fazer com a fruta, se ele dava para Hugo agora ou esperasse sair de Alabasta.

Depois de guardar tudo, ele anunciou no convés para todos, "Hora de zarpar, rumo a Rainbase no Norte!"

O navio começou a se mover lentamente, navegar pelo deserto era uma proeza única de seu navio, e o Black Pearl estava mais do que à altura do desafio. Com Hachi ao leme e os outros preparando o navio, eles avançaram, deixando atrás de si uma trilha ondulante na areia.

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