Pov Arthur.
Eu sempre gostei de viver grandes aventuras, viver o momento, sentir a adrenalina escorrendo pelas minhas veias, sabe?!.– eu sempre fui um homem que gosta de apostar, assim como o meu pai.– eu já apostei muitas coisas com a Carolina nessa minha vida e achei que já tinha feito a minha maior aposta com ela quando eu pus a minha empresa em Jogo nesse concurso.– mas agora, nesse momento, vejo que nada foi tão grande quanto a aposta que eu fiz comigo mesmo em abrir mão do amor da minha vida.– aposta essa que eu estou prestes a perder.
Felizmente eu amo a Eliza, ela foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida, foi a melhor mulher que passou por ela também.– ela foi a minha salvação e a minha ruína, por ela eu me tornei um homem melhor, um pai melhor, um ser humano melhor.– eu sei que ela também me ama, eu vejo isso nos seus olhos, eu vejo isso quando estamos perto um do outro e seu corpo reage ao meu da mesma forma que o meu, reage ao dela.– mas, infelizmente, ela também ama o jovem proletário que está ao meu lado.
Eu sempre ouvir que, quem ama, às vezes também tem que deixar partir.– e se ela está em dúvida entre mim e ele e se essa dúvida está deixando ela triste, prefiro não fazê-la sofrer mais e deixá-la ser feliz.– abrindo mão do meu amor por ela…
Burrice? Talvez, mas o que posso fazer se a mulher que eu amo também ama outra pessoa? Então, é exatamente isso que eu estou fazendo aqui, nesse aeroporto, dando um ponto final no seu sofrimento mesmo que isso esteja rendendo o meu.
hoje é o dia dela ir para Paris, começar uma vida nova e eu acho que... tem que ser com pessoas novas também.– só não contava que seria tão difícil falar alguma coisa estando diante dela, da sua e da minha família, a vendo tão linda como está agora…
– Arthur…– essas foram as primeiras palavras que ela falou assim que me viu
Odeio dizer isso estando na situação que eu estou, mas, o meu nome saindo da sua boca parece até uma melodia para os meus ouvidos.
A ruiva me olhava com seus olhos confusos e perdidos, eu odeio a deixar assim, perdida, mas eu também não posso negar os fatos de que, o carrapato pode a fazer se reencontrar novamente.– antes que perdesse a coragem, começo a falar tudo que eu ensaiei logo de uma vez
– Eliza…– profiro seu nome com pesar na minha voz porque sei que o que estou prestes a fazer é a coisa mais difícil, da minha vida...– eu sei que você está confusa com tudo que está acontecendo até agora, pela minha demora e tudo mais, mas eu vou te explicar, é o seguinte... infelizmente eu não vou poder ir nessa viagem com você.– digo e nesse momento sinto meu coração dá um pontada forte, falar essas palavras era como se eu estivesse enfiando uma faca dentro do meu próprio peito.
– como não Arthur? Essa viagem é importante pra mim, v-você é meu agente... não pode me deixar sozinha, não pode me abandonar.– Eliza fala quase que desesperada, deixando as lágrimas caírem dos seus olhos, seguro em seus ombros de forma gentil e tento a acalmar, mas meus olhos vacilam e se enchem de lágrimas
– calma, me ouve….– peço, tentando me manter calmo.– eu sei que eu sou seu agente e sei que essa viagem é importante pra você e você está preste a realizar o seu sonho. Sei também que não posso te abandonar e eu nunca, nunca vou fazer isso com você, me ouviu?.– afirmo dando continuidade a minha frase, ao ver suas lágrimas caindo com mais força, elevo minha mão com cuidado e toco em seu rosto com uma das minhas mãos, sentindo um choque pecorrer por todo o meu ser só por está fazendo isso e enxugo suas lágrimas mesmo tendo as minhas caindo.– eu nunca vou te abandonar mas eu não posso ir nessa viagem, nós dois sabemos disso Eliza, que quem tem que ir com você é ele e não eu.– finalizo olhando dentro dos seu olhos, se aproximando ainda mais do seu corpo.
elevo minha outra mão para o seu rosto, tirando os cabelos dos seus olhos, ah! como eu amo fazer isso...cuidar de você minha ruiva.– essa situação é uma droga, meu coração dói tanto mas se eu parar agora, não conseguirei finalizar essa história, sendo assim, continuo a falar mesmo estando destroçado por dentro...
– eu sei que você ainda nutri sentimentos por ele e eu não seria capaz de te ver triste por causa dos meu caprichos de querer está com você, mesmo sabendo que está em dúvida entre nós dois. Eu vi, eu vi que você o ama, Eliza.– digo novamente e nessa altura do campeonato as coisas estavam a flor da pele e eu não me importava com mais nada a não ser com ela e sua felicidade
– foi quando ela disse que amava ele no hospital, não é pai?.– minha filha entra na conversa com a voz triste e nesse momento mais uma lágrima escorre dos meus olhos.
vejo a ruiva a minha frente olhar para a jojô, depois para seus pais em seguida para o Jonathas e por último, voltar o seu olhar para mim...
– por que você está fazendo isso comigo, Arthur?.– a mesma me pergunta com a sua voz frágil, ignorando completamente a minha frase e fecha seus lindos olhos com força, para conter as lágrimas
Eu sei porque e ao mesmo tempo não sei meu bem.
– eu acho que vocês deveriam se acalmar...minha filha, você quer uma água?.– germano pergunta preocupado antes de eu falar qualquer coisas, se afasto dela suspirando fundo, tentando conter minhas emoções...
– não! Eu não quero água pai, eu só quero entender o porquê disso.– Eliza o retruca sem desviar seus olhos de mim.– me diz Arthur, era você que estava todo empolgado pra vim nessa viagem comigo e agora, agora está desistindo de tudo, por que?
E mais uma vez, eu estou perdido, sem saber o que falar.– eu sempre sei o que falar, e se estou nessa situação, é porque realmente estou sem defesa alguma...– antes que eu falasse novamente, foi a vez do carrapato se pronunciar.
– ele tá fazendo isso porque ele te ama! Ruivinha....– Jonathas diz e eu abaixo o meu olhar para baixo. Afinal, ele estava certo.
– Arthur…?.– a mulher em minha frente chama novamente pelo meu nome e institiva-mente levanto meus olhos para voltar a encarar-lá.– você sabe que eu preciso ouvir da sua boca… Me diz, por favor...
No meio daquele palavras, escutamos a chamada do vôo, a última chamada.– isso me fez ficar em um fogo cruzado, sem saber o que fazer.– olho para onde estava todos e eles nos encaravam apreensivos atrás de uma resposta minha.
Depois de engolir em seco, volto a olhar os olhos verdes a minha frente, se é pra deixá-la ir, então que seja de forma justa, deixando claro que eu faria de tudo pela sua felicidade.
– o carrapato tem razão.– afirmo.– eu te amo e preciso te deixar ir. Eu faço de tudo por você Eliza, e se abrir mão de nós dois siguíníficar te deixar feliz, então eu o faço.– respondo com lágrimas novamente caindo dos meus olhos e a reação seguida dá ruiva a minha frente me pega de surpresa
A mesma segura o meu rosto com suas mãos delicadas e alisa o mesmo, aproximando ainda mais os nossos rostos.
– Isso é loucura, se você me ama então venha comigo.– diz no meio das lágrimas e eu engulo novamente em seco.
Sou tão fraco perto dessa mulher que estou quase cedendo, mas se eu ceder, pode ser egoísmo.– também sei que ela está falando isso por medo de me machucar, caso aceite a minha proposta, mas mal sabe ela que eu já estou machucado…
– não posso.– digo, tentando manter-se forte.– e ele? Como ele ficaria em sua vida?.– pergunto se referindo ao Jonathas e dessa vez ela o olha, sorrindo ao ver o sorriso do mesmo nos lábios
– o Jonathas é muito importante pra mim e eu não sei se um dia serei capaz de o retribuí por tudo, eu o amo.– Eliza me responde enquanto o olhava e isso foi o suficiente para o meu coração quase parar de bater e mais lágrimas cair dos meus olhos, a afasto do meu corpo porém, a mesma volta a se aproximar de mim.– mas é você, que tem que ir comigo…– finaliza ela e isso me deixa ainda mais confuso.
– eu não entendo...– digo, de forma sofrida.– agora eu que não entendo o porquê de você querer que eu vá sendo que acabou de dizer que ama o Jonathas e mesmo eu já ter tido feito a minha escolha de te deixar ir com ele!.– finalizo disparando as palavras, eu odeio não ter controle das minhas emoções mas essa ruiva, ela tem simplísmente o poder de me fazer sair de mim, é ela que me tem em suas mãos.
– esse é o problema!.– Eliza disparo em retrocesso das minhas palavras.– você fez sua escolha mas não esperou eu fazer a minha e a minha escolha é...– a mesma para por um momento engolindo em seco novamente, mordendo seus lábios de forma nervosa e fechado os olhos para logo abri-los e continuar a sua fala.– a minha escolha é você Arthur, sempre foi você, eu amo o Jonathas mas não como amo você, será que dá pra entender isso?!
Assim que ela diz, perto do meu rosto com sua testa colada com a minha, as coisas pareceram parar e toda a incerteza de que eu, sou a escolha dela, sumir.– foi quase que automático e eu não poderia deixar de sorrir de alegria por isso.
ouvir essas palavras foi como sentir um bálsamo em meu coração curando todas as feridas que estavam nele.
Não penso muito e deixo meu corpo fazer o que queria fazer, a puxando para um abraço.– enquanto a abraçava, pude Sentir seu cheiro me inebriando por completo.– eu estava decidido de deixá-la ir, estava mesmo, mas eu já não consigo controlar os meus impulsos de querer estar ao seu lado e não vai ser agora que isso vai mudar.– não mais…
Ouvimos um coçar de garganta e imediatamente se separamos olhando para o responsável do som...
– então, eu acho que é isso, não é?.– Jonathas fala tentando controlar suas emoções.– Playboy...eu agradeço e admiro sua atitude mas agora, eu vejo que também amo essa ruivinha aí, mas ela já não pertence mais a mim e sim a você.– continua o mesmo e sinto a Eliza apertar minha camisa de forma nervosa.– por isso, também quero fazer a minha escolha e a minha escolha é deixar ela ir ao lado de quem ela escolheu.– o carrapato finaliza deixando uma expressão triste mas compreensível aparecer em seu rosto, Eliza volta a olhar pra ele e o dá um sorriso, saindo dos meus braços para ir o abraçar
– ela nunca me pertenceu e nunca vai me pertencer, ela só foi e sempre será a melhor coisa que aconteceu em minha vida.– digo depois de si, chegando perto dele para também o comprimentar, aperto sua mão e ele retribui o aperto, com a Eliza ainda estando ao seu lado.– obrigado Jonathas.
Antes que ele pudesse me responder, mamãe interrompe o nosso momento...
– eu odeio despedidas!.– fala com a voz fraca mas ainda sim, ríspida, logo todos nós olhamos para ela, essa que enxugava as lágrimas
– meu filho, você virou verdadeiramente um bobo apaixonado.– Papai diz sorrindo contente e eu me permito também rir um pouco, contendo as lágrimas
– isso foi lindo, a atitude dos três foi linda!.– lili fala emocionada e vejo o sorriso se ampliar no rosto da minha garota e eventualmente, no meu também
– isso foi o certo.– a ruiva responde e olha novamente para o jonathas.– você é incrível.– diz e o abraça uma última vez.
depois de se soltar dele, ela me olha, enxugando as lágrimas novamente.
– e então...Você vem?
Ao ouvir sua pergunta, acabo rindo sincero.
– é claro.– a respondo vendo-a sorrir mais ainda.
logo a mesma vem em minha direção e nos abraçamos apertado, respirando fundo como se um peso saísse das nossas costas.
Ao se separar do abraço, seguro em seu rosto e ageito seus cabelos, os colocando atrás da orelha para por fim, beijar seus lábios em um beijo Castro
– depois dessa, eu não te largo por mais nada.– sussurro entre o beijo.
– ✷ –
Pov Eliza:
Eu acho que nunca respirei tão aliviada como estou respirando agora nos braços do Arthur.– eu estava com minha cabeça doendo de tanto chorar mais nada se compara com a dor que eu estava sentindo só de imaginar minha vida em Paris, sem esse homem.
– Ahh!! MEU ARLIZA!!.– Jojô comemora junto com minha irmã, arrancando risadas nossas e fazendo com que eu me afastasse dos braços do loiro a minha frente
– parece que suas preces foram ouvidas minha purguinha.– brinco e abro meus braços pra ela se envolver no abraço que eu e seu pai estamos dando, assim ela faz.
– eu odeio cortar o barato.– minha mãe se pronuncia com a voz chorosa.– mas vocês tem que ir minha filha, já perderam Muito tempo aqui.– ela fala e eu saio do abraço que eu estava para a abraçar.– ah meu amor, eu só quero que você seja feliz e sei que você vai ser com a escolha que fez.– finaliza e eu ascentir para ela, beijando o seu rosto
Sim mãe, eu também tenho certeza que serei feliz.
– eu te amo muito!.– digo se envolvendo ainda mais nos seus braços, ela foi um dos motivos para mim chegar onde cheguei...
– eu te amo minha filha!
Assim que ela responde, saio dos seus braços e vou se despedir dos demais que estão aqui.– por último, deixo pra mim se despedir do meu pai.– assim que chego em sua frente, abro um sorriso sendo retribuída de imediato
– eu tenho orgulho da mulher que você se tornou!.– ele diz e alisa o meu rosto.– saiba que sempre vou te apoiar em tudo, você foi uma das melhores coisas que me aconteceu e te peço, minha filha, sempre seja essa mulher incrível que você é, ouça sempre o seu coração!.– finaliza e eu me jogo em seus braços o abraçando apertado
– obrigada pai!.– mumuro e beijo seu rosto, logo o Arthur chega por trás de mim e me aconchego novamente em seus braços
– cuide de minha filha ouviu? Pelo contrário, você vai ser ver comigo.– diz fazendo-me rir
– pode deixar sogrão. Eu farei de tudo pra cuidar dela.– Arthur responde e eu o olho sorrindo, ele fez o mesmo que eu e logo roubo um selinho seu
– eu odeio quando você me chama assim.– meu pai diz, arrancando risos nossos.– mas eu sei que minha Eliza, está em boas mãos.–finaliza por último e finalmente se despedimos novamente de todos
Arthur abraça os pais dele e se despede da Jojô com um beijo na testa e um abraço.– logo a Natasha se despede do mesmo e assim, ele vem até mim, segurando em minhas mãos.
– vamos, minha florista iluminada?.– Pergunta, sorrindo abertamente
– vamos, meu príncipe!.– afirmo acabando rindo junto a si e por fim, fomos em direção a entrada de embarque.
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