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História ONLY - Medo - História escrita por zxthay - Spirit Fanfics e Histórias
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História ONLY - Medo


Escrita por: zxthay

Notas do Autor


Olá amores.
Se vocês estiverem gostando da fanfic comentem, pois assim passo a postar com mais frequência e me da mais motivo para continuar.
Beijinhos.

Capítulo 3 - Medo


Fanfic / Fanfiction ONLY - Medo

            Coloquei o meu celular no modo avião antes de entrar na sala de aula, pois queria prestar o máximo de atenção possível na aula. Coloquei meus materiais em cima da mesa e comecei a fazer uma nova criação que surgiu na minha mente do nada, e isso é uma coisa normal já que as maiorias das minhas ideias surgem assim no nada e mesmo com o braço ainda doendo ainda conseguia desenhar na mesma maneira de antes, sinto que de alguma forma o desenho é um refugio para todas as minhas tristezas e todos os meus medos, quando desenho sinto que nada e nem ninguém pode me derrubar.

            Depois de uma semana mais do que agitada finalmente a sexta feira chegou e mesmo não tendo aula no sábado tenho que trabalhar, e no domingo trabalho até ás dez horas da noite, e até fico feliz, pois assim não tenho que vê aquele monstro e por outro lado vou ficar mais cansada do que o normal. Assim que o professor chegou à sala guardei todos aqueles lápis de corres e peguei o meu caderno de anotações não podia deixar nada passar nem mesmo uma vírgula, as provas estão se aproximando e se eu quiser continuar com essa bolsa tenho que manter minhas notas altas e além do mais não quero correr o risco de perder tudo, não vou ter nenhuma condições de pagar essa faculdade.

            A aula do Senhor Jackson foi uma chatice quase dormir durante as explicações, mas como sei que ele é insuportável tentei manter meus olhos bem abetos não queria levar uma bronca na frente da turma inteira, então é melhor evitar sermões desnecessários.

            Após sair da faculdade passei em um restaurante para comer alguma coisa antes de ir para o trabalho e infelizmente tive que pegar um ônibus lotado para ir trabalhar e isso me faz ainda ter mais vontade de comprar um carro, talvez daqui alguns meses começo a procurar um, mas tem que ser um que caiba no meu orçamento já que não recebo muita coisa e outra não quero ficar pedido favores para a Tessa ela já tem muitas preocupações na sua cabeça não quero ser mais uma.

            Quando cheguei pus o meu avental, amarrei meu cabelo em um coque e peguei o caderno de pedidos e fui até os clientes. A Tessa ainda não tinha chegado o que é muito estranho já que todos os dias ela chega bem adiantada. Então só estava eu e o Victor, ele estava no caixa e eu fazendo o resto do trabalho.

            Senti o meu celular vibrando no bolso e quando peguei vi o nome da Tessa. Ainda bem que ela ligou já estava começando a ficar preocupada.

- Tes? Estava preocupada. Você está bem? – Disse com a voz ofegante.

- Diana, - Ela fez uma pausa. Sua voz estava triste e parecia que ela estava chorando e espero que eu esteja enganada, não suporto a vê chorando, uma pessoa tão boa não merece sofrer.

- Theresa fala o que aconteceu, estou preocupada. – Pude ouvir seus suspiros pelo o telefone e percebi que realmente ela estava chorando.

- Meu pai... Ele se foi, Diana. – Ela caiu no choro novamente. – Eu estou sem chão, a minha mãe não para de chorar por um minuto se quer e o meu irmão estava em estado de choque. Não sei o que eu faço. – Ela parou de falar. – Por favor, cuida do café, amanhã eu juto que estarei de volta.

- Está tudo bem eu juro. Assim que eu terminar e fechar o café passo na sua casa. – Disse por fim.

- Está tudo bem, realmente estou precisando muito do seu apoio.

 

            Já é nove e quarenta da noite e eu ainda estava no café, mas o meu expediente já estava no fim, mas antes de tudo tive que arrumar toda a bagunça e lavar louça, mesmo assim ainda vou à casa da Tessa, preciso saber como ela está e do meu apoio para ela. Por mensagem Tes disse que o velório do seu pai vai ser a noite inteira e o enterro pela a manhã.

            Assim que terminei de fazer tudo o que tinha, peguei a minha bolsa e fechei o local e guardei a chave, eu iria entregar para Tessa, mas só se ela for vir trabalhar o que não é muito provável.

           

            Mesmo Londres sendo muito iluminada a noite ainda sim algumas ruas são muito escuras e perigosas e isso me da certo medo de algo acontecer e eu não quero pegar ônibus, pois tenho que economizar o máximo possível. Apertei meu casaco contra o meu corpo e comecei a da passos mais rápidos para chegar logo a casa da Tessa. Finalmente estava terminando de passar por aquela rua. Quando dei um ultimo passo para sair daquele caminho senti alguém me puxa para trás e tampar a minha boca.

- Acho melhor você ficar quieta. – Um cheiro horrível de álcool atingiu o meu rosto e me fez querer vomitar. O homem puxou meus cabelos para trás o que me fez gemer de dor e meus olhos se encheram de lagrimas, olhei para o céu e pedi para os deuses não deixar nada de ruim acontecer comigo. Tentei gritar, mas nada adiantou, debati-me algumas vezes, mas não era possível soltar-me, ele é muito mais alto e forte do que eu.

- Vai ser rápido, e eu acho melhor você me obedecer ou vai ser pior. – O homem puxou-me para o lado fazendo com que o meu corpo batesse na parede.

  Mesmo tentando soltar-me a todo custo nada adiantou, então quando ele tirou a mão da minha boca gritei o mais alto possível, a minha garganta ardeu e secou no mesmo instante e eu comecei a tossir e um tapa acertou o meu rosto exatamente no mesmo lugar do meu machucado, senti um sangue escorrendo. Quando ele tentou tirar a minha blusa consegui acertar suas partes intimas e sair correndo o mais rápido possível e gritei socorro, até que eu bati em algo e cai no chão.

Senti alguém puxar-me pelo o braço, e quando fiquei de frente a frente com a pessoa vi aquele mesmo homem de olhos verdes o mesmo do café e eu ao menos sabia o nome dele. Ele tirou a sua blusa e deu para que assim eu pudesse colocar no ferimento que não parava de sangrar. Assim que vi aquele mesmo homem que tentou me estuprar se aproximando meu coração disparou e eu segurei no braço do homem dos olhos verdes.

- Saia de perto dela. – Ele empurrou-me para trás, para que assim eu pudesse sentir-me protegida.

- Não sabia que ela tinha um namorado. – Ele deu um passo para frente.

- Agora sabe. – Ele respirou fundo e fechou a mão. – E se eu te vejo perto dela mais uma vez, eu juro que mato você. – Ele gritou e pegou na gola da blusa do estuprador e o levantou no ar. – Espero que você tenha entendido ou eu corto esse caralho que você tem no meio das pernas, seu lixo. – Ele o empurrou no chão fazendo-o cair e bater a cabeça no chão.

Ele pegou-me pelo o braço. Seus olhos estavam vermelhos e espirava muito rápido, como se ele estivesse acabado de sair de uma grande briga. Mesmo tentando o acompanhar, ele dava passos mais precisos e estava bem maia à frente. Assim que chegamos à frente do seu carro, ele abriu a porta para que assim eu pudesse entrar.

- Aonde vamos? – Apertei a blusa contra o meu rosto para tentar estancar o sangue. Ele colocou o cinto em mim.

- No médico, ou você quer ficar sangrando até morrer?

              Ele deu partida no carro e saiu em alta velocidade, meu corpo foi para frente, e o meu machucado não parava de sangrar, a minha boca já estava começando a ressecar como se eu estivesse perdendo as forças e as minhas mãos estavam frias.

- Diz o seu nome, pelo menos. – Olhei para o seu rosto, e ele acelerou o carro mais a ainda. – Por favor, não corre. – Por um momento lembrei-me de tudo o que aconteceu comigo há alguns anos e atrás e senti o meu corpo tremer.

- Harry. 



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