Olha, não sei de que conto de fadas essa garota saiu, mas nunca vi tanta beleza, ela é quase uma princesa. Além de ser linda e gostosa, ainda tem um estilo incontestável, as roupas que a mesma usava tinham caído maravilhosamente bem nela. Não acho que seja só a roupa e sim a modelo.
Sei que namoro e é errado ficar cobiçando outra mulher, mas ela seria só mais uma. Não amo IU, estou com ela mais por status, assim como ela está comigo. Ela não passa de uma interesseira, e como Ji Eun é uma interesseira linda, decidi aproveitar do seu interece e unir o útil com o agradável.
Ano passado quando comecei a namorar com a mesma eu pensava apenas em usufruir de seu corpo e ter meu devido valor reconhecido naquela escola. Assim que todos souberam que estávamos juntos, simplesmente viramos o melhor casal da escola, os dois mais populares juntos, a líder das cheerleader e o capital do time de baseball - o esporte mais bem sucedido da escola, o que mais tem vitórias e o que mais enche o cu do dono da escola de dinheiro -. Conclusão, era uma situação perfeita, mas nunca consegui sentir nada além de atração física pela Lee.
É claro que eu poderia ficar o dia todo falando sobre a beleza da novata, mas irrita-la me diverte mais. Seu temperamento é um parque de diversões para mim.
- Ah, que isso novata, que desânimo é esse?- digo a vendo revirar os olhos com cara de tédio e olhar para o lado.- Não está feliz de me ver?- perguntei segurando seu queixo com meus dedo a fazendo olhar para mim.
- Na verdade, não muda nada, não me alegra, mas também não desanima!- disse retirando minha mão de seu queixo lentamente de forma debochada.- Ver você é como ver aquele menino ali...- a mais baixa apontou para um garoto de óculos no canto da sala, ele com certeza era um dos vários nerds da nossa escola.- Não faz diferença!
- Nossa!- digo fingindo estar magoado.- Você é muito má, em? Por que falar dessa forma do menino?- brinco.
Ela apenas se virou de costas pra mim, revirando os olhos, e saiu andando, mas antes que se afastasse eu segurei seu braço.
- Você não queria uma bebida?- falo estendendo o copo que havia caído e tentamos pegar juntos.
- Perdi a vontade!- disse se soltando de meu aperto e a perdi de vista em meio às várias pessoas ali.
Fernanda on
Depois de sair de perto do menino arrogante, de olhar presunçoso e palavras tóxicas, fui a procura de Jimin e por incrível que pareça ele estava no mesmo lugar de antes, porém agora com um menino com um jaqueta do time, muito bonito e aproximadamente a mesma altura que o Park.
- Oi...- digo quando chego perto dos dois.
- Cadê as bebidas?- Jimin perguntou me olhando.- O senhor arrogância não deixou você pegar?- disse rindo e eu revirei os olhos.
- Não, eu apenas perdi a vontade, olhar pra toda aquela postura de "eu sou foda" me enjoou!- digo mexendo em meu cabelo involuntariamente.
- Por que, ele te chamou pra tomar um banho com ele?- perguntou o menino bonito que eu não conhecia.
- Aí, não, que pergunta idiota!- ok, depois do comentário babaca, a beleza dele caiu de 10 para 7.
- Caso um dia isso aconteça, aceite, Bad Boys só tomam banho uma vez por ano!- disse rindo sacana e eu o olhei com desdém. - Bom, mudando de assunto, eu sou Jackson, dono da casa, é um prazer te conhecer...- terminou sua frase com um tom de pergunta querendo saber meu nome, enquanto tinha sua mão estendida querendo que eu o cumprimentasse.
- Fernanda!- respondi não o cumprimentando, apenas dei um pequeno sorriso forçado.
- Então, se precisar de alguma coisa é só falar comigo!- disse dando um piscadela em minha direção, logo depois saiu andando em meio as pessoas que dançavam com a música alta.
- Que idiota, parece com o próprio Jeon!- digo depois que o garoto se afasta.- Que ideia tosca, tomar banho com o Jungkook? De onde ele tirou isso?- questiono negando com a cabeça, enquanto via Jimin com um sorriso divertido no rosto.- Do que ta rindo? isso não é engraçado!
- Não, não é mesmo, mas você não precisa ficar tão estressada com isso, foi apenas uma brincadeira, de muito mal gosto, mas foi!- disse e eu o olhei confusa.- Olha, ano passado, no meio do pátio, Jungkook chamou uma menina pra tomar banho com ele de forma maldosa, ela ficou realmente ofendida, devia ser alguma virgem religiosa... Bom, a menina fez um drama enorme e até mesmo a polícia ela procurou, mas não deu em nada, a polícia viu que era coisa de adolescente e não deu muita atenção pra ela. Desde então esse assunto se tornou chacota entre os jogadores, então não liga pra isso, não é com você!- ele me explicou.
- Talvez não fosse drama, as vezes certas coisas acontecem na nossa vida que deixam memórias que nos assombram por muito tempo. Quem sabe essa menina tenha passado por algo que a levasse ficar na defensiva pra esse tipo de brincadeira!- digo desviando meu olhar do Park.
- É o que?- perguntou mostrando estar confuso.
- Ah, nada, deixa pra lá. Vamos pegar uma bebida, agora o senhor "Jung arrogância kook" não está mais lá...- disse fazendo aspas e Jimin riu.
Nos direcionamos a bancada, eu peguei um copo e coloquei um pouco de vodka com suco de pêssego e Jimin foi até o freezer que tinha ali perto, dentro da cozinha, e catou uma garrafa de cerveja.
Após termos nossas bebidas em mãos, Park me chamou pra dançar na pista improvisada no meio da enorme sala. Com muito pesar, depois do mesmo insistir muito, eu aceitei. Comecei de forma tímida, mas com a ajuda de mais alguns copos de vodka fui me soltando mais e logo estávamos eu e Jimin dançando que nem dois loucos no meio daqueles jovens suados. Vale ressaltar que agora nós fazíamos parte dessa grande parcela da festa...
Após 3 garrafas de cerveja proibi que Park Jimin bebesse mais, até por que quem nós levaria para casa seria ele. Então as loucuras que o mesmo fazia na pista de dança era apenas sua pouca sanidade se escondendo e deixando seu lado mais divertido aflorar.
Enquanto eu dançava incansavelmente, extremamente suada, com fios de meu cabelo grudados em minha testa, já sem meu casaco que deveria estar jogado em qualquer canto, senti uma tontura que me desnorteou e quase me levou ao chão, óbvio que isso era o claro efeito da bebida alcoólica que ingeri. Mas graças a braços fortes e peitoral extremamente duro, porém aconchegante, não paguei o enorme mico de me estabacar no meio de toda aquela gente.
Minha visão estava meio turva, minha cabeça ainda girava muito e eu pouco podia ver do rosto de quem me segurava gentilmente para que eu não caísse.
- Que situação desastrosa, em novata... Vem, vamos sentar!- mesmo bêbada eu reconheci a voz da pessoa desagradável que me segurava, mas eu não tinha força para me afastar, apesar de ele não me segurar tão forte assim. Quando ele tentou me guiar até um canto da sala, eu travei minhas pernas não o deixando me levar para lugar nenhum.
- Eu não preciso da sua ajuda, me larga!- digo me soltando de seu aperto abruptamente.
- Ok, vamos ver até onde você consegue ir sozinha!- me soltou e ficou me observando.
Me virei de costas para ele e dei meu primeiro passo, assim como ele esperava, não consegui passar disso. Pois assim que coloquei um pé à frente do outro minha tontura voltou com tudo, fazendo minhas pernas falharem, juntamente a uma pontada na cabeça e mais uma vez quase fui ao chão. E mais um vez sendo impedida de passar tal vergonha pela pessoa que eu mais queria distância.
Sem minha permissão Jeon me pegou no colo estilo noiva e se direcionou até um canto da sala com sofás. Não contestei, pois de qualquer forma não teria forças, nem pra me soltar dele, nem - comprovadamente - para me manter de pé sozinha.
Ao chegar no lugar desejado, Jungkook me sentou delicadamente em um dos sofás, logo sentando do meu lado.
- Toma...- me estendeu um copo, neguei, mas sem respeitar minha decisão o garoto colocou o copo em minha mão, enquanto bufava.- É água, vai ser melhor do que mais um copo de vodka!- disse me olhando, com os cotovelos apoiados em suas coxas.
Olhei para a substância no copo por alguns segundos, pensando se eu deveria, logo depois aproximando de meu rosto e cheirando o líquido ali presente. Após pensar por um tempo, levei o copo a boca bebendo um pouco do que havia no mesmo e pelo o que pude constatar, estava exatamente como devia estar.
incolor, inodora e insípida...
Bebi rapidamente a água, pois estava com a garganta completamente seca. Enquanto fazia isso, sentia o olhar do asiático sentado ao meu lado arder em minha pele.
Ele não mostrou ter deixado de ser arrogante, mas ainda não entendi porque tanta gentileza, porque me ajudar se só faz me irritar.
- Obrigada!- digo forçada, apenas por ser muito educada e não conseguir despensa tais formalidades.
- De nada...- disse pegando o copo de minha mão e se levantando.- não estarei mais aqui, então vê se para de beber. Não te salvarei da próxima vez, novata!- disse com um sorriso presunçoso em seus lábios, logo me dando as costas e sumindo em meio aos outros jovens ali presente.
E durante todo esse tempo eu só conseguia pensar em uma coisa... Cadê Park Jimin?
Jimin on
Enquanto dançava uma menina, não muito conhecida por mim, começou a me dar mole e como sou filho de Deus, me permiti corresponder. A jovem não me era completamente desconhecida, já devo ter a visto pelos corredores da escola e me surpreendo por ter deixado passar despercebida tamanha beleza.
Ainda dançando, nós começamos a conversar e, como já tínhamos álcool no sangue, querer fazer coisas à mais. Enquanto a menina tentava me arrastar para algum canto, olhei uma última vez para Fernanda e vi que ela estava se divertindo, mesmo que sozinha, então não vi problema em me ausentar por alguns - talvez - longos minutos.
Saindo daquela concentração de corpos suados, ficamos pelos cantos da casa trocando beijos. Não, não sou santo por isso também gosto desses pequenos pecados, porém com respeito!
Sem outra alternativa para abaixar nosso fogo, a puxei para o andar de cima da casa, logo entrando em um dos quartos. Assim que fiz isso vi que a empolgação da menina para o que vinha depois era maior que a minha, pois logo que entramos no local ela me empurrou em direção a cama me deitando na mesma e subindo no meu colo.
É claro que não preciso contar com riqueza de detalhes o que aconteceu depois, apenas que fizemos o que queríamos sem nem ao menos sabermos o nome um do outro. Mas não me arrependo, foi uma ótima experiência e talvez tenha demorado um pouco mais que alguns minutos, por isso logo descobri que já estava na hora de levar Fernanda de volta para sua casa.
Me despedi brevemente da garota e sai do quarto, me direcionando ao andar de baixo a procura de minha acompanhante. Assim que cheguei no lugar onde estávamos antes não a encontrei, fui ao balcão de bebidas e também não a vi, e à partir daí confesso ter ficado um pouco desesperado, porém assim que olhei para os sofás a vi jogada como uma morta, rapidamente corri até lá. Certeza que assim que tivesse condições ela iria me matar, mas valeu a pena.
- Fe, venha, já está na hora de ir!- digo a catucando, porém ela mal se mexeu. Eu realmente não acredito que ela foi capaz de entrar em coma alcóolico, se realmente tivesse entrado o próximo seria eu, mas não seria de tanto beber e sim da surra que minha mãe me daria.- Vamos Fernanda, acorde, por favor...- quase implorei me sentando ao seu lado e a balançando.
- Se foder, Park Jimin...- disse meio enrolada.- Você me deixou sozinha com o inconveniente do "Jung Pinto Pequeno Kook"!- disse me fazendo rir brevemente.
- Como assim, eu não te deixei com ele não, te deixei dançando na pista!- digo ainda segurando o riso após sua frase.
- Mas isso foi antes de eu ficar tribêbada e mal conseguir me manter de pé sozinha!- disse se levantando e eu a segurei para que ela não caisse.- Agora eu já estou melhor seu animal!- disse se soltando de mim.- Vamos logo traíra, nunca mais saio com você...- disse furiosa, andando em direção a saída da casa.
- Calma aí, não fica com raiva, eu só fui me divertir um pouco!- disse andando atrás dela.- E o que que o "pinto pequeno" fez pra te deixar tão puta?- perguntei sem conseguir segurar o riso.
- Esse é o problema, ele não fez nada que o Jungkook de sempre faz. Na verdade ele me ajudou, me pegando no colo e me sentando no sofá pra me dar água!- disse se virando pra mim quando chegamos no jardim da casa.
- E o que que a água ajuda quando se trata de uma pessoa bêbada?- perguntei confuso.
- Faz com que a pessoa vá no banheiro mais rapido e o álcool sai na urina...- disse como se fosse óbvio entrando no carro assim que eu destranquei o mesmo.- como você é burro em!
- Poxa, não falar assim, vai me magoar!- digo me fingindo de ofendido enquanto dou a partida no carro.
- Essa é uma forma menos agressiva de descontar meu ódio, por isso me deixa falar o que eu quiser, por que minha segunda opção é te socar!- disse quase rosnando.
Decidi não descotir mais, já que por mais que ela negasse, ainda estava bêbada sim, mesmo que pouco.
O resto do trajeto foi calmo e silencioso, sem nenhum resquício de briga, já que depois de encostar a cabeça no vidro do carro, ela dormir de roncar enquanto eu ria sem fazer barulho para não a acordar.
Quando parei o carro na frente de sua casa, tentei a acordar, mas ela me mostrou ter um sono bem pesado, por isso não tive escolha a não ser sair do carro, ir até o outro lado e a tirar do mesmo no colo. Fechei a porta com o pé e me direcionei até a entrada de sua casa, com certa dificuldade consegui tocar a campainha e logo sua mãe apareceu para nós atender.
- Ela não aguentou e capotou no carro mesmo, com isso descobri que seu sono é bem pesado!- digo para sua mãe quando vejo que ela olhou para a situação com o cenho franzido, logo a vendo rir.- Posso a levar até o quarto?
- Claro, você já sabe onde é né?- perguntou e eu assenti.
A senhora Cooper me deu passagem para que eu fosse até o quarto da garota, enfrentando meu maior desafio... Subir as escadas!
Após minha força ser posta a prova, entrei com dificuldade no quarto da Fernanda, me direcionando até sua cama e a deitando na mesma delicadamente. Tirei seus sapatos, sabendo que eles não seriam as únicas coisas que a encomodaria, porém eu não podia tirar mais que isso. A cobri com o lençol grosso que forrava sua cama, vendo ela se acomodar em meio aos travesseiros.
- Boa noite!- digo beijando o topo de sua cabeça.
Saio do quarto de Fernanda voltando para o andar de baixo e me encontrando com sua mãe na sala.
- Bom, agora que eu já deixei ela em segurança em casa, eu preciso ir, senhora Cooper!- disse sorrindo.
- Muito obrigada, Jimin!- me agradeceu e eu fiz uma pequena reverência para mais velha.- não precisa de tanta formalidade meu jovem, pode me chamar de Tereza...- disse e eu assenti.
- Bom noite, até outro dia!- digo já na porta da casa.
- Até...- me responde fechando a porta logo após eu ter saído e eu me direciona à minha casa para, assim como a Fernanda, poder descansar.
Fernanda on
Coreia do Sul, Seul.
Terça-feira, às 7h50min.
23 de fevereiro de 2020.
10°C
Eu definitivamente não deveria ter aceitado ir para aquela festa, principalmente sabendo que teria aula no outro dia.
E aqui estou eu, sem nem ao menos cogitar a hipótese de matar aula, com uma calça jeans escura, um tênis branco e meu tão amado moletom preto escrito em rosa "day off". Na verdade eu estava mais escondida por trás dos meus fios aloirados e o capuz do moletom.,
Enquanto eu tentava chegar até a sala da minha primeira aula discretamente, com minha mochila nas costas e minhas mãos no bolso, sinto um infeliz vir correndo até mim e se apoiar nas minhas costas que mais funcionou como um freio, dessa forma quase me levando ao chão. Vendo isso o próprio animal me segurou para que tal coisa não acontesse.
- Desculpa...- disse ajeitando meu cabelo que se bagunçou indo completamente para frente.- misericórdia, que cara de morta é essa Fernanda?- perguntou assim que meu rosto voltou a ficar a mostra.
- Isso é apenas a consequência da festinha na qual você me arrastou!- digo furiosa voltando a andar para sala.
- Não foi minha culpa se você perdeu a linha e bebeu tanto, mas mesmo assim eu não deveria ter te deixado sozinha lá!- disse passando seu braço por meus ombros.- Nunca mais te abandono!- disse e eu revirei os olhos.
- Agora também não faço mais questão da sua compania!- digo falsamente.
- Ah, para que eu sei que você me ama!- disse apertando minhas bochechas e eu o olhei feio.- Você está se saindo uma menina muito mal agradecida... Eu te levei até sua casa e como você copotou no meu carro, tive que te levar no colo até seu quarto. E olha que você não é leve não!
- Está me chamando de gorda?- me virei pra ele é perguntei o fuzilando com os olhos.
- Não, não me entenda mal... eu só queria um pequeno e singelo 'obrigado Jiminnie'!- disse fazendo uma carinha fofa.
- Vai ficar querendo...- inserei o assunto entrando na sala de aula e me sentando no mesmo lugar de ontem, com Jimin em meu encalço logo se sentando do meu lado.
Nessa aula tinha poucas pessoas que eu conhecia, na verdade o único que eu conhecia era o Park, de resto eram apenas pessoas que eu já tinha visto em outras aulas. Mas a outra grande maioria da sala era desconhecida para mim, inclusive o professor.
Foi apenas dois tempos de Química, logo depois dela teríamos três de matemática. E é nesses momentos que eu me pergunto onde está Deus, por que não é possível que ele tenha permitido esse crime a minha saúde mental.
A única parte relativamente boa disso seria que assim que acabasse esse inferno eu poderia matar quem me matava. E foi exatamente isso que eu fiz quando o sinal tocou, minutos antes eu já estava com meu dinheiro em mãos e como uma desesperada fui a primeira a sair da sala quando deu o horário.
Já na fila da cantina senti Jimin chegar atrás de mim com sua mochila nas costas e dinheiro em mãos.
- Isso tudo é fome?- perguntou brincalhão.
- Não consegui comer nada antes de sair de casa, acordei atrasada por isso não tive tempo!- expliquei e ele assentiu.
Chegando nossa vez, pedimos o que queríamos comer e nos direcionamos para a mesa que havíamos sentado ontem. Falamos pouco enquanto comíamos, porém foi um espaço de tempo agradável com Park Jimin, estou começando a me sentir bem perto do asiático.
Depois que terminei de comer, disse para Jimin que iria ao banheiro quando na verdade eu só queria ficar sozinha em um lugar silencioso. Por isso me direcionei para as escadas do colégio e só parei quando estava no último andar, lá me sentei, coloquei meus fones e fiquei ouvindo música.
Sentada na escada, encostada na parece atrás de mim, com os olhos fechados e a música no último volume pensando que estava sozinha e em paz, senti um dos fones ser tirado do meu ouvido. Ao abrir os olhos para saber quem estava tirando meu sucego, tomei um susto em ver Jungkook sentado na minha frente, com o fone que havia tirado de mim em seu ouvido.
- Você é estranha em garota, até as músicas que você ouve...- disse me devolvendo o fone.
- Você está me seguindo?- perguntei me levantando.
- Como se você fosse tão importante para eu perder meu tempo te seguindo...- disse arrogante e eu revirei os olhos.- Tinha esquecido algo na sala e minha última aula foi lá em cima!- me explicou mesmo que eu não quisesse saber.
-Hum...- murmoro sem interesse.
- Gostei do moletom, pelo menos um coisa normal em você!
- Garoto, qual é seu problema? Eu estou quieta no meu canto, se você passasse sem falar comigo eu com certeza nem iria perceber, mas mesmo assim você insiste em me encher o saco. Eu te fiz alguma coisa pra você me perturbar tanto?- falei tudo de uma vez, recebendo de volta seu deboche.
- Você instiga meu lado mais atentado, poder contemplar, porém não poder dizer que toda essa beleza é minha me irrita. O jeito que você esnoba o cara mais gato dessa escola, o jeito que você se faz de difícil me diz que eu devo insistir!- disse dando alguns passos a frente e eu recuando outros, mas logo encostando minhas costas na parede atrás de mim. O garoto levou sua destra até meu rosto passando com a ponta dos dedos por minha pele, logo levando-a até meus fios claro e colocando uma mecha para trás de minha orelha.
- Você realmente não tem senso nenhum, né garoto?- perguntei afastando sua mão de mim.- acho mesmo é que você deveria desistir, por que insistir não vai te levar a lugar algum!
- Poxa, mas você é muito ingrata...- falou fazendo uma cara triste.- Mesmo depois de eu te ajudar, você ainda me trata assim. Que coisa feia!
- Ah, vai a merda!- digo me lembrando da noite passada e tentando me afastar do jogador, falhando miseravelmente.
- Sabe algo que você poderia fazer para recompensar meu pequeno favor?- perguntou e eu apenas o olhei com desgosto.- Ir ao meu jogo no final de semana, torcer com toda animação e depois que eu ganhar me parabenizar com um beijinho bem aqui!- disse apontando para sua boca.
- Nem fodendo...- cuspo as palavras, logo depois o empurrando com brutalidade e saindo dali.
Contínua...
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