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História Orgulho e Preconceito - Newtmas Version - Em chamas - História escrita por LadyNewt - Spirit Fanfics e Histórias
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História Orgulho e Preconceito - Newtmas Version - Em chamas


Escrita por: LadyNewt e evilhoney

Notas do Autor


Ooooooooooooooooh amores
O&P DAY
E como o titulo sugere, as coisas estão pegando fogo por aqui.

Enjooooooooooy
honey & ladynewt

Capítulo 43 - Em chamas


Fanfic / Fanfiction Orgulho e Preconceito - Newtmas Version - Em chamas

Point of View of Newt Bennet

 

Meu irmão favorito, Benji, finalmente casado, e muito bem casado com Teresa Darcy, agora oficialmente Teresa Darcy Bennet. Como consequência dessa união, meu irmão está deixando Loungbourn em direção a Londres, o que é ótimo, pois a capital é uma cidade onde ele pode ter muitas oportunidades para se aprimorar.

- Boa viagem, Benjamin. Cuide-se na capital, e não faça nenhuma besteira, ok? - digo a ele, quando nos despedimos pela manhã, quando o sol mau saiu de seu repouso noturno para iluminarmos com sua luz.

- Pode deixar, irmão, eu não vou fazer besteira, afinal, olha a esposa que eu tenho. - Ele olha para Teresa e sorri. De fato, ela deve colocar algum juízo na cabeça dele, aliás, já colocou.

Os dois embarcam na carruagem e seguem sua viagem até a estação de trem. Fico emocionado e feliz, pois Ben merece isso.

Terminada a despedida, não me resta nada além de ir ao trabalho, em Netherfield, pois eu ainda trabalho lá. Cavalgo lentamente pela estrada, aproveitando a brisa refrescante da manhã.

Quando chego, enrolo-me o máximo que posso para não ter que encarar tudo tão rapidamente, pois trabalhar para a baronesa é um carma. Entro para dentro e ouço vozes exaltadas, estão vindo da sala, me aproximo vagarosamente e percebo que são as vozes de Lady Brenda e Thomas discutindo. Decido ouvir  a discussão sem ser percebido, portanto me escondo encostado na parede para que não seja notado. Na sala, os dois discutem fervorosamente.

- Eu não acredito que você foi capaz de fazer isso, Brenda. - Thomas diz, nervoso.

Espio rapidamente e percebo que a baronesa não parece tão nervosa, aliás, ela sorri cinicamente.

- Sim, sim, eu fiz isso, Thomas. Eu queimei a maldita carta. - ela diz, sua voz se impõe no ambiente, ela parece estar se divertindo.

- Você é louca. - Ele responde. - os Bennet ficaram pensando que nós o enganamos.

Ela ri.

- Eu não me importo com eles, Thomas. Eu não sei se notou, mas unir sua família a eles é um péssimo negócio, infelizmente eu não fui capaz de impedir que sua irmã cometesse a burrada de se casar com aquele caipira. – a baronesa declara com escárnio, se referindo a Ben e Teresa.

- Não fale assim. - Thomas quase grita.

- Como você quer que eu fale? Quer que eu finja que eu gosto deles? Eu não gosto, Thomas. - a baronesa confessa algo que todos já sabíamos. - Além disso, eu fiz isso por você, eu queria que você ficasse longe deles para poder ficar comigo.

Thomas ri.

- Você está obcecada. - ele diz, constatando o óbvio.

- Sim, estou, porém pareço ser a única pessoa sensata aqui, não percebe que fomos feitos um para o outro? Somos ricos, e devemos nos unir, por amor e pelo bem de nossas famílias. Nós pertencemos um ao outro, Thomas. Por que não consegue entender isso?

A baronesa continua a falar sobre casar-se com Thomas, porém ele manda que ela pare.

- Eu preferiria ficar na lama do que se casar com você. – o moreno afirma.

Neste momento, o silêncio recai sobre eles, e eu tento ver como estão, porém na minha tentativa, tropeço e caio, acusando minha presença ali.

- O que faz aqui? - a baronesa pergunta, indignada. - Espionando a conversa de seus patrões? Você não tem vergonha?

Penso em dizer coisas educadas e me desculpar, porém ela não merece isso, afinal ela nos detesta.

- Quem não tem vergonha é você, baronesa. Tramando para atrapalhar a felicidade de Teresa e Minho, afinal sabe como os dois estavam próximos de meus irmãos, Ben e Sonya. A senhora não tem coração.

Respondo, cheio de coragem, uma coragem estúpida, provavelmente.

- Seu cabrito mal-cheiroso. - ela grita.

- Não fale assim com ele. - Thomas intervém.

Ela o olha, com gravidade.

- Você, sempre defendendo-o, chego a desconfiar que há algo entre os dois. - ela acusa, eu gelo na hora. Thomas a esbofeteia.

Ela grita, e no seu descontrole, ela pega um vaso de flores e atira em minha direção.

- SAI DAQUI, SEU MALDITO. - ela grita, assim como grita com Thomas. - MEU PAI SABERÁ DISSO E VOCÊ SE ARREPENDERÁ, THOMAS.

- Você é quem vai se arrepender por fazer tais vis coisas, Baronesa. Estou farto de tudo o que faz, e agora, tentando ferir Newton, isso chegou a um ponto insustentável. - ele grita. – Sua loucura terá um fim, Brenda.

Cansado de ver tudo aquilo, eu simplesmente decido sair dali e correr para os estábulos.

 

Point of View of Lady Brenda, the Mad

 

Olho Newton correndo para fora e em seguida volto minha atenção de volta a Thomas. Ele está com ódio em seu olhar, e esse ódio é contra mim.

- Você está fora de si, Thomas. Esses caipiras fizeram uma lavagem cerebral em você. – afirmo, tentando abrir os olhos dele. - Além disso, ele estava a nos espionar.

Eu grito, nervosa.

- Você está louca! – ele diz novamente, aos gritos. Ele me olha com raiva e eu sinto tanta vontade de correr até ele e abraça-lo.

Estou tremendo, Thomas não deveria estar gritando comigo. Ele aproxima-se de mim e me coloca contra a parede.

- Não ouse tocar em Newton, e nem atirar coisas nele, ouviu? - ele força-me a olhá-lo nos olhos. Eu cuspo em sua cara, ele me empurra e eu caio no chão.

- Você pagará! - eu grito, e corro escadas acima, para chegar até meu quarto.

Thomas está fora de si, tudo por causa desse maldito Newton Bennet.

É mais do que óbvio que há alguma coisa entre os dois. Está tão claro para mim agora. Os sinais estavam todos ali. Isso é uma loucura. Thomas não pode ser esse tipo de pessoa. Ele não pode.

Entro em meu quarto, e cheia de ódio arranco as roupas de meu corpo, enfurecida, as jogo no chão e ateio fogo a elas, quando percebo que o quarto pode se incendiar, grito por ajuda e logo criados surgem e apagam o fogo antes que ele se espalhe.

Mas quem eu queria incendiar não está aqui.

Newton Bennet. Ele quer roubar Thomas de mim, é isso. Ele só pode estar usando algum truque maligno contra ele. Oh, Thomas, meu precioso. O cheiro de fumaça irrita minhas narinas e meus olhos.

Mais calma e em outro cômodo, eu reflito sobre o que aconteceu hoje.

Thomas Darcy tem algo com Newton Bennet, e não é amizade. Não, não é.

Newton está roubando Thomas de mim. Esse bastardo imundo.

Eu não posso deixar isso acontecer.

Eu já ouvi falar desse tipo de… desvio, porém nunca pensei que Thomas pudesse fazer parte desse tipo de gente. Não, não pode. Newton deve estar enfeitiçando-o com alguma poção. Nunca acreditei muito nesse tipo de coisas, mas.... não, ele não vai roubar o meu precioso Thomas. Ele é meu, ele é meu.

- Eu vou me vingar, Thomas. Descobrirei o que há entre vocês e eu irei me vingar. - digo, em voz alta, para mim mesma, enquanto fito o jardim pela janela e bebo uma taça de vinho.

Eles não escaparão.

 

Point of view of Thomas Darcy

 

Estou com tanta raiva da baronesa que seria capaz de fazer uma loucura para fazê-la parar. Tentar machucar o Newt foi o cúmulo, ela está claramente desequilibrada. Sua obsessão está se tornando uma doença e eu começo a temer que isso cause problemas maiores do que cartas incendiadas e vasos voando pela casa, imagino até que a vida de Newt possa vir a estar em risco, mas ainda assim, não imagino que ela possa ser capaz disso, ou seria?

Enquanto o procuro pela fazenda, tentando encontrá-lo para conversar e ver se está tudo bem, penso em tais possibilidades. O que eu realmente quero fazer? Quero fugir com ele, para bem longe daqui, onde a baronesa não poderia nos incomodar, onde ninguém poderia nos encontrar.

Mas não sei se ele aceitaria, pois não acho que ele queira ficar longe da família dele, que apesar de loucos, são boa gente. Além disso, uma fuga poderia ser perigosa, começo a ponderar sobre essa possibilidade, e se de fato seria possível fazer tal coisa, e também pondero se não seria algo até mesmo insensato, afinal há uma mínima possibilidade de Newt não passar de um amor de verão, algo que eu nunca sentira antes, porém que não   necessariamente possa ser amor para a vida toda, mas eu não posso mentir para mim mesmo, o que eu sinto por ele parece-me sim mais do que atração sexual, mais do que desejo, mais do que paixão. Seria amor? Nunca me peguei pensando em alguém como penso nele. Nunca. O que eu sinto por ele é diferente de tudo o que eu já senti em minha vida, e eu sei, do fundo do meu coração, que é amor.

Encontro-o nos estábulos, parado, sentado em um monte de feno observando os cavalos, me aproximo cautelosamente, pois não quero assusta-lo.

- você está bem? – pergunto a ele, que vira-se para olhar-me nos olhos. Seus belos olhos castanhos, em contraste com seus cabelos louros. Ele é tão perfeito.

- Estou bem. – ele responde, convincente. – A baronesa não me acertou dessa vez. – ele ri, tentando se divertir com a situação.

- Ela foi longe demais. – eu respondo, aproximando-se ainda mais dele, que se levanta e se apóia em uma das cercas de madeira do estábulo.

- De fato, ela parece cada vez mais transtornada, e o que ela fez com a carta foi abominável. – ele olha para os cavalos, observando-os comer o feno com calma.

- Estou começando a me preocupar com ela, que ela possa vir a fazer alguma coisa ruim, algo contra você. Ela odeia você. – digo.

Ele ri, parecendo mais tranquilo do que deveria.

- Eu sei disso, e não me preocupo com isso, na verdade. Ela pode me odiar o quanto ela quiser. – Newt sorri e começa a andar pelo estábulo, afastando-se de mim, eu o sigo.

- Não se preocupa? Nenhum pouco?

- Não.

Ele continua andando, afastando-se de mim. Ele quer que eu o siga, ele adora fazer isso. São joguinhos para me excitar, para me seduzir.

Newt realmente parece ser alguém de outro mundo as vezes. Ele só pode ser um anjo. Um anjo tão belo, tão perfeito, tão gostoso.

Não resisto e o coloco contra a parede, beijando-o.

Seu corpo reage imediatamente, relaxando e entregando-se a mim, que o sinto enrijecendo, e claro que isso enrijece a mim também, que não resisto aos seus lábios de fogo juntos aos meus. Eu o quero aqui, agora. Não suporto esperar para tê-lo em meus braços novamente. Não quero esperar para fodê-lo.

Mas somos interrompidos.

Quando nos damos conta, Minho nos observa, atônito, é mais do que evidente que ele não imaginava ver o que estava vendo. Mas ele vê.

- Minho, Minho? – digo, feito um idiota.

Ele apenas limita-se a sair dali, sem reação.

- Já volto. – digo a Newt e saio atrás de Minho. Ele está caminhando pelos campos, como se nada tivesse acontecido.

- Minho, espera. – grito, e ele vira-se em minha direção.

- O que foi? – ele finge normalidade, mas que diabos?

- Cara, e-eu preciso me explicar. – digo, nervoso.

Minho pode muito bem deixar de ser meu amigo depois do que viu.

Ele poderia nos expor.

Ele hesita, mas fala.

- Bom, de fato, vou querer saber porque estava beijando o Sr. Bennet, seu cunhado. – estaria Minho me acusando de incesto nas entrelinhas? Eu não sou Jaime e Newt não é a Cersei para ele falar isso.

- Eu sei, bem, ah...

- Olha, Thomas, se não quiser, não precisa me dizer nada, eu não vou deixar de ser seu amigo por causa disso. – ele diz.

- Tem certeza?

Ele sabe que estou nervoso.

- Digo, percebo que está nervoso, afinal o que eu vi poderia se transformar num escândalo se vocês tivessem sido flagrados por outra pessoa, mas eu entendo que, as vezes, as pessoas ficam curiosas para experimentar certas coisas. – ele diz, olhando-me nos olhos. – Bom, eu não sei direito o que falar sobre isso, mas enfim, não se preocupe.

Ainda continuo nervoso, pois não sei bem como lidar com essa situação.

- Eu acho que eu o amo, Minho. – digo, num impulso que vem de dentro de meu peito. – Eu nunca senti tal sentimento por ninguém, por nenhuma garota. É muito mais do que desejo, do que curiosidade. Eu o quero, não apenas para a cama, mas para estar comigo, conversando, passando o tempo. Eu não sei, eu... eu não escolhi isso, eu apenas senti.

Minho me analisa.

- Talvez dirão que isso é algo anormal, porém em que mundo o amor pode ser considerado anormal? Eu não o julgarei, Thomas, e também não me afastarei de você por causa disso, na verdade, se algum dia você precisar de apoio para enfrentar qualquer coisa que seja, por favor, conte comigo. – ele diz, e me abraça. – Você é meu irmão, Tom.

 

Quando volto para o estábulo, Newt continua lá, sentado, a espera. Me aproximo dele e o abraço, um apertado e longo abraço, onde posso sentir o calor de seu corpo.

- Está tudo bem, Newtie! – eu digo, sussurrando. Sinto ele sorrindo.

- Que bom. – ele responde.

E ficamos ali, desejando que aquele momento dure para sempre.


Notas Finais


Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa...............................


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