Nova York
Alex realmente conseguiu com Brian alguns dias de folga. Agente alegou cansaço e que não tirava férias a um bom tempo, sempre priorizando o trabalho e deixando o descanso para depois. Mas quando reencontrou Nina; viu a necessidade de descansar e não se omitiu de se dar esse luxo. Entretanto deixou bem Claro ao chefe que qualquer indicio do paradeiro dos Lombardos que ele não se acanhasse em entrar em contrato com a ruiva. ..Alex também descobriu que Arthur havia pedido alguns dias de licença, alegando que o caso da família Lombardo estava parado e que havia poucos indícios que eles ainda estavam em Nova Orleans, o mesmo suspeitava que alguém de dentro do FBI estava sendo informante dos traficantes e que teriam que descobrir quem era, mas esse caso o próprio Brian teria que resolver, já que os a agentes que foram enviados até o cassino não encontraram nenhum dos foragidos, mas que continuavam realizando seus trabalhos em Nova Orleans...Nina mudou de ideia em relação ao seu pronunciamento diante dos tabloides de mídia, fez uma reunião rápida com seus funcionários e os patrocinadores na NLFL antes de viajar; dizendo que estavam passando por uma crise e que pedia o apoio de todos, que ia fazer de tudo para reverter o caos que se instalou na ONG. Os doares ficaram uma fera por terem sido enganados pela ativista e queriam que a mesma devolvesse todo o dinheiro que eles haviam aplicado na ONG. A psicóloga alegou que não poderia devolver, pois era uma doação em benefícios as vítimas de tráficos e em prol de causas humanitária. Explicou que seus pais lhe usaram para lhe roubarem e que tinha prova de tudo, pois já havia denunciado sua família e que havia tomado providências para que os mesmos não voltassem a lhe roubar. Um dos doares a questionou:
- Como podemos confiar em você? - Thomas a questiona
- Cada um aqui pode ver todos os relatórios de entrada e saída e os gráficos que compravam que minha ONG ajudou muitas pessoas durante anos, mesmo que meus pais tenham transferido uma quantia alta para sugerem minha credibilidade, em nenhum momento fui conivente com tal situação, só apenas demorei para denuncia-los...- Senhoras e senhores se sintam livres para não fazerem parte da minha ONG, aos patrocinadores e doares também digo o mesmo, se quiserem podem sair. Mas não vou devolver nenhum centavo que foi doado, pois eu não usufruir para meu custeio próprio e sim ajudei pessoas em situação de miséria. Cada um dos presentes pode levar as pastas que estão à frente de vocês e analisar minuciosamente que eu não estou mentido. Se ainda assim duvidarem entrem em contato com meus advogados. Obrigada pela presença de cada um; mas dou por encerrada a reunião, ainda tenho compromisso hoje...Alex chegou na ONG e encontrou a psicóloga pensativa.
- Como foi a reunião?
-Exaustiva, mas conseguir expor toda a verdade.
-E os doares e patrocinadores reagiram mal?
- Um pouquinho, mas suspeito que eles não queiram, mas fazer parte da NLF.
- Sinto muito! - Alex abraça a psicóloga
-Sabíamos que isso poderia acontecer. - Nina responde no meio do abraço
-Exatamente e seus funcionários?
- Alguns ficaram receosos, mas continuam trabalhando comigo.
- Menos mal, assim não vai ter trabalho para contratar novos funcionários.
- Tem razão, agora temos que ir enfrentar as feras.
- Que feras?
- A mídia.
- Mas você pediu para que marcassem a entrevista no programa daquela apresentadora famosa, como é o nome dela mesmo?
-Ellen DeGeneres!
-Essa mesmo. -Está preparada?
- Um pouco nervosa eu diria, mas já estou acostumada com os holofotes em cima de mim.
- Compreendo, hoje a Marina não vai está ao seu lado.
- Mas você está é o que importa. -Nina diz ao beijar a ruiva nos lábios.
-Obrigada pela confiança.
- Eu que agradeço por está ao meu lado nesse momento. – A Vanessa me mandou mensagem para mim providenciar a venda da casa dela daqui eu aproveitei que avisasse a Mari para assistir a entrevista no Brasil.
-Fez bem, assim a Marina vai estar ciente, caso os jornalistas de lá queiram mais informações.
- Verdade, vamos que ainda preciso me arrumar para a entrevista.
-Vamos...-Nina depois de sua entrevista podemos comemorar, meu chefe me deu férias e podemos passar Natal e Ano em Nova Jessie com meus pais, o que acha? -Alex diz toda contente.
- Ótima ideia, só em poder viajar será um alivio.
-E nós vamos.
- A Marina já lembra de mim, me mandou mensagem avisando que se lembra de tudo.
-Fico feliz por ela.
-Mas nesse momento eu quero curtir você e essa nossa viagem. -Depois converso com a Mari.
- Não poderia ter escolhido melhor, se priorizou depois das festas você trata de assuntos burocráticos.
- Verdade minha policial.
-Repete?
-Minha policial linda, maravilhosa.
-Como você consegue me seduzir tão fácil?
-Tenho meus apetrechos, que você vai descobrir em breve.
-Ansiosa para este dia. -A agente beija novamente a psicóloga.
Alex e Nina compareceram a entrevista na hora marcada, a psicóloga como sempre elegante trajava um lindo vestido vermelho tomara quicai-a, maquiagem que realçava seus olhos, saltos pretos da labutam brincos e pulseiras de ouro. Alex trajava um terno feminino azul marinho que realçava suas curvas e uma maquiagem leve. As mulheres foram bem recepcionadas pela equipe de produção da apresentadora.
- Good evening my beautiful audience, but today for special reasons we will have two beautiful women on our stage.
(Boa noite minha linda plateia, mas hoje por motivos especiais teremos duas belas mulheres ao nosso palco.)
A plateia bate palmas para a apresentadora....
- It is with great honor that I welcome the charming Nina Lanore, the great activist and her safety Alex Madovisky on my stage. Ellie asks the guests to come in.
(É com grande honra que recebo em meu palco a encantadora Nina Lanore, a grande ativista e sua segurança Alex Madovisky. Ellien pede para as convidadas entrarem.
As belas mulheres são recebidas com aplausos.
- Good night, welcome.
(Boa noite, seja bem vindo.)
- Good night, thank you, it's an honor is on your program. - Nina e Alex responde ao memo tempo.
(Boa noite, obrigada, é uma honra está no seu programa.)
- When my advisor got the call from her secretary, I confess that I didn't believe it, that Nina was willing to do me the honor of interviewing her, and look, we've already met in some trendy places.
(Quando minha assessora recebeu a ligação de sua secretaria eu confesso que não acreditei, que Nina estria disposta a me dar a honra de entrevista-la, e olha que já nos vimos em alguns lugares badalados.)
- Yes! - But jamis had a chance to talk about our work
(Sim! - Mas jamais tivemos a chance de conversamos sobre nossos trabalhos.
- True, please, let's sit down at our seats to start the interview.)
(Verdade, por favor vamos nos sentar nos nossos respetivos lugares para começarem a entrevista.)
As três mulheres se encaminham para os sofás que estavam dispostos no palco, com um mezanino que continha aguas para as convidas e para a apresentadora. Alex sentou-se ao lado da Psicóloga e a Ellen no seu sofá, a mesma não pode deixar de reparar nas damas a sua frente, de fato Nina é uma linda mulher; entretanto Alex não ficava atrás com seu ar impassível e seus olhos brilhavam para a ativista.
- Nina as not only me, but all of my audiences and other sites want to hear from you about the latest events, which ended up involving you and the beautiful photographer Marina Meirelles. - Ellen starts the questions
(Nina como não só eu, mas toda a minha plateia e os demais sites querem ouvir você a respeito dos últimos acontecimentos, que acabaram envolvendo você e a linda fotografa Marina Meirelles. - Ellen inicia as perguntas)
- I am aware Ellen of all the situation that is circulating on the sites sensationalist about me and my wife. However, not everything is true. - The psychologist answers.
(Estou ciente Ellen de todas a situação que está circulando nos sites sensacionalista ao meu respeito e de minha esposa. Proem men tudo é verdade. - A psicóloga responde.)
- I know it is not easy at this moment for you to come here and tell me what happened, I understand you, but I want it to be true with you and the people who admire you as a person and as the activist who helps people who have nothing. I also fight for a cause and you know what it is! - The presenter asks.
(Sei que não é fácil neste momento para você vim aqui e me falar o que aconteceu, eu te entendo, mas quero que seja verdadeira com você e com as pessoas que te admiram como pessoa e como a ativista que ajuda pessoas que não tem nada. Também luto por uma causa e você sabe qual é! - A apresentadora pede.)
Alex percebe que havia chegado a hora da Nina expor tudo que ocorreu com sua família e do envolvimento do pai da Marina, a mesma pegou em uma das mãos da ativista e a confortou passando todo apoio que ela precisava naquele momento. A psicóloga aceitou o conforto e prosseguiu sua fala:
- Ellen when we think that we have a well-structured family and that regardless of the problems we will overcome together. - Nina sighs with her eyes full of water, as she continues- But that's not what happened to me and my family, I knew that my parents lied to me, that they played the role of trafficking people, dealing arms, drugs, me fighting hard against
(Ellen quando pensamos que temos uma família bem estruturada e que independente dos problemas vamos superar juntos. - Nina suspira com os olhos cheio d’água, ao continuar- Mas não foi o que aconteceu comigo e minha família, eu sabia que meus pais mentiam para mim, que eles faziam o papel de traficar pessoas, traficar armas, drogas, eu lutando arduamente contra.)
- I understand, and where between your wife in history, because according to some newspapers they say that she and you are involved in the gang articulated by your family.
(Compreendo, e onde entre sua esposa na história, porque segundo alguns jornais falam que ela e você estão envolvidas na quadrilha articulada pela sua família.)
- First my wedding was planned from the beginning by my late father-in-law with my father, Mari and I met at difficult times in our lives, we had just lost important people for us.- My wife discovered everything about the gang on a trip to Brazil for my father, my uncle and my father-in-law ...- I omitted Mari's truth for fear of something bad happening to her, mainly because of my uncle Carlos ... Marina at first was upset with me, we talked and decided that it was time to denounce our family.
(Primeiro meu casamento foi planejado desde o início pelo meu falecido sogro com meu pai, eu e a Mari nos encontramos em momentos difíceis de nossas vidas, havíamos acabado de perder pessoas importantes para nos.- Minha esposa descobriu tudo sobre a quadrilha em uma viagem ao Brasil pelo meu pai, meu tio e meu sogro...- Omiti a verdade da Mari com medo de algo de ruim acontecer com ela, principalmente por causa do meu tio Carlos...Marina no começo ficou chateada comigo, conversamos e decidimos que era hora de denunciar nossa família.)
- Why did they decide to denounce like that out of nowhere, knowing that their careers would be at risk, even after a long time? Ellen questions.
(Porque resolveram denunciar assim do nada, sabendo que suas carreiras estariam entrando em risco, mesmo depois de muito tempo? Ellen questiona.)
- We discovered that our world had just collapsed, and that a child's life was at stake, and that that child is the son of Mari's friend. they started trafficking people. Mari deposi, who discovered, decided to infiltrate the gang to save the child ... She succeeded, but suffered a terrible accident; my father-in-law died in Argentina when he entered the hospital and threatened his own daughter, ended up being shot by the hospital's security guard, otherwise he had killed other innocent people besides Mari. - Nina cries when she remembers.
(Descobrimos que nosso mundo havia acabado de desabar, e que a vida de uma criança estava em jogo, e que essa criança é filha da amiga da Mari. Minha família se viciou em jogos, para pagar as dívidas usaram o nome da empresa como faixada e começaram a traficar pessoas. Mari depois que descobriu decidiu se infiltrar na quadrilha para salvar a criança...Ela conseguiu, mas sofreu um acidente terrível; meu sogro morreu na Argentina ao entrar no hospital e ameaçar a própria filha, acabou levando um tiro pelo segurança do hospital, se não ele tinha matado outras pessoas inocentes além da Mari. - Nina chora ao lembrar.)
A agente observa Nina chorar ao lembrar de tudo, então pegou o lenço do seu bolso e secou as lagrimas da ativista, pegou agua e a serviu. Ellen percebeu a interação das duas e inquiriu a psicóloga;
- And why isn't Marina here, supporting you?
(E porque a Marina não está aqui, te dando apoio?)
- Due to her safety, we are still at risk of life, especially Mari. As long as my family is not arrested she is not safe ... But Mari and I are going into divorce, she and I fall in love with new people. we were frank with each other.
(Devido a segurança dela, ainda corremos risco de vida, principalmente a Mari. Enquanto minha família não for presa ela não está segura...Mas eu e a Mari estamos entrando em processo de divórcio, eu e ela nos apaixonamos por novas pessoas. Sempre fomos francas uma com a outra.)
- You were such a beautiful couple, but I understand that life shows us that we have to be happy regardless of being married, dating, single, we have to love each other first.
(Vocês formavam um casal tão bonito, mas entendo a vida nos mostra que temos que ser felizes independente de estarmos casadas, namorando, solteiras, temos que nos amar primeiro.)
-True! - I want to stress that Mari and I have always fought for the good of people, our family was cruel when using my image and my NGO, to divert money to support their dirty work. If I closed my eyes to not see what my parents were doing, it is because I love them ... But Marina did not let me lose my essence, that's why I Nina Lanore Fragoso Lombardo Meirelles, may have lost the image of the family perfect; I am still recovering little by little, but I will not stop doing my job and I will continue fighting for the minority that Governances from all over the world cover their eyes for these people who need help so much. Marina and I were very happy while we were married, today we are great friends.
(Verdade! - Quero frisar que eu e a Mari sempre lutamos pelo bem das pessoas, nossa família foi cruel ao usar minha imagem e minha ONG, para desviar dinheiro para sustentar o trabalho sujo deles. Se fechei os olhos para não ver o que os meus pais estavam fazendo, é por que eu ao amo...Mas Marina não deixou eu perder a minha essência, por isso eu Nina Lanore Fragoso Lombardo Meirelles, possa ter perdido a imagem da família perfeita; ainda estou me recuperando aos poucos, mais não deixarei de realizar o meu trabalho e continuarei lutando pela minoria que os Governantes do mundo todo tampam os olhos para essas pessoas que precisam tanto de ajuda. Marina nós fomos muito felizes enquanto estivemos casadas, hoje somos grandes amigas)
Plateia aplaude a psicóloga de pé.
- As far as I can see it is your leave Nina, thankful for trusting my program. For my viewers, I have no doubt that Nina was deceived by her family, I believe that the authorities are looking to do justice and arrest those responsible for so much cruelty. We know that there is no human trafficking only in our country, but in the whole world, I ask that everyone who has someone missing who seeks the delegation, do not be silent for any situation of vulnerability, be it for those who fight for the causes of homosexuals, trafficking in people, violence against women, world misery, for any humanitarian cause that the Government turns a blind eye, continue because it is worth fighting against a truly capitalist system. Thanks Nina for the courage to come to my program and exclude everything, I'm a fan of your work and today I admire you more for the person you are.
(Pelo que vejo é sua deixa Nina, grata por confiar no meu programa. Para os meus telespectadores, não tenho dúvidas que Nina foi enganada por seus familiares, creio que as autoridades estão em busca de fazer justiça e prender os responsáveis por tanta crueldade. Sabemos que não existe tráfico humano somente em nosso país, mas no mundo todo, peço que a todos que tiverem alguém desaparecido que busquem a delegacia, não se calem para qualquer situação de vulnerabilidade, seja para aqueles que lutam por causas dos homossexuais, tráfico de pessoas, violência contra a mulher, miséria mundial, por qualquer causa humanitária que o Governo feche os olhos, continuem porque vale a pena lutar contra um sistema altamente capitalista. Obrigada Nina pela coragem de vim ao meu programa e esclarecer tudo, sou fã do seu trabalho e hoje te admiro mais pela pessoa que é.)
- I thank you for having us on your program and for believing in me.
(Eu que agradecemos, por nos receber no seu programa e por acreditar em mim.)
- You will always be well, thank you!
(Você sempre será bem vida, obrigada!
Ellen se encerrou o programa se despedindo da plateia e de suas convidadas. Depois foi informada no seu camarim que a entrevista com Nina foi um sucesso e que lhe renderam bons números de audiência, ultrapassando a concorrência. - Nina E Alex não viam a hora de terminar a entrevista, quando saíram da emissora, do lado de fora tiveram que lidar com vários fotógrafos. Alex mais que depressa fez a segurança da Nina, pois a mesma não daria mais nenhuma entrevista.... As duas mulheres chegaram super cansadas no apartamento da a agente, tomaram banho comeram um lanche rápido e se deitaram na cama, sendo que as duas mulheres dividiam a mesma cama desde quando Nina pediu para dormir com a ruiva.
- Boa noite Alex! - Nina diz ao beijar os lábios da policial e se aconchegar ao corpo da mesma.
- Boa noite Nina! - A agente corresponde o beijo e abraça a psicóloga ao envolvendo em seus braços.
Natal e Ano também chegaram para Nina e Alex, as mesmas viajaram pra Nova Jersey, os pais da ruiva ficaram felizes pela filha enfim ter tirado férias, eles tinham convicção que se devia a bela psicóloga aquele feito. Jonathan e nem Kelly questionaram a ativista, pois sabiam de tudo que havia acontecido com Nina, mesmo antes de sair nos sites, revistas, jornais, pois Alex ligou para os pais para conversar com eles e contou que havia reencontrada sua antiga paixão na África e que com o passar dos dias a situação havia ficado bem tensa para Nina. Os pais da ruiva sabiam que ela estava investigando a família Lombardo. Na noite de Natal todas se reuniram ao redor da mesa para comemorar a data especial, esperada por quase todas pessoas do mundo inteiro que acreditavam em um ser divino; a ceia foi entre risos devido as histórias que Jhonatn contava quando trabalhava para o FBI,para finaliza a noite os quatro ficaram na sala tomando chocolate quente, continuaram a conversar sobre os projetos da Nina e a ONG e sobre o trabalho da Alex....Na noite de Ano Novo A ruiva comprou presente para o pais e não poderia esquecer da psicóloga, após a ceia, a ruiva convidou a psicóloga para dar uma volta para se divertirem. Nina não protestou, só disse que precisava de um casaco por conta do frio, a agente entendeu e aguardou ela voltar do quarto junto dos pais na sala.
- Gostaram dos presentes? - Alex indaga os pais.
- Sim minha filha! - Jhonatn responde
- Você Alexandra acertou em cheio o que queríamos. - Kelly expõe.
- Fico feliz que gostaram! - A ruiva suspira, pelo que vejo andaram praticando o português Brasileiro.
- Muito, principalmente porque recebemos muitos clientes do Brasil no nosso restaurante, foi preciso, graças a você que nos sugeriu a estudar o idioma.
- Estou orgulhosa de vocês meus coroas, lindos, amo tanto vocês...- Alex abraça os pais.
- Também amamos você filha. - Kelly e Jhonatn respondem. - Mas ficamos preocupados com seu trabalho e suas missões.
- Eu tenho ciência meus queridos, mas sempre me cuidei!
- Não temos dúvida enquanto você tomar cuidado! - Não pudemos deixar de reparar que você realmente está apaixonada pela Nina, ou estamos erados? - Os pais da ruiva a questionam.
- Não tem como esconder nada de vocês, eu estou perdidamente apaixonada por ela, eu quero que vocês me respondem uma coisa.
- Que coisa?
-Estou pensando em pedi-la em namoro, será que vou atropelar as coisas, faz tão pouco tempo que nos reencontramos e também tem a família dela que eu por ironia estou a ponto de prende-los. - Alex explica ao suspirar.
- Filha sempre te apoiamos em tudo! - Kelly pega nas mãos da filha lhe confortando. - Se é o que você quer, não custa tentar, pelo que vejo ela nutri sentimentos por vocês, não tão intensos como você demonstra por ela.
- Elas são os melhores pais. - A agente beija a face dos pais.
- Só queremos sua felicidade! - Jhonatn diz...mas ela ainda é casada com a fotografa?
- Sim! - Mas vão se separar em breve, é questão de tempo pai, eu tenho chances com a Nina, ela já me falou.
- Entendo, então vai em busca do sim, minha querida!
- Sempre me dando bons conselhos, não é à toa que a profissão que exerço hoje o senhor me incentivou a seguir o meu sonho.
- Desde pequena eu percebi que você seria uma otima policial, só lhe passei meu legado, já que hoje estou aposentado do FBI.
- Nina parece ser uma otima pessoa filha, gostamos muito dela, mas não deixamos de perceber uma certa tristeza em seus olhos. - Kelly comenta.
- Mãe a senhora não está errada, ela se faz de forte, mas é uma criança sem defesa, ela ainda sofre por conta que os pais fizeram com ela, ela vai precisar de tempo e de muito cuidado para se recupera.
- Verdade! - E você vai estar lá para cuidar dela e protege-la?
- Sim!
- Então desejamos boa sorte minha filha! - Os pais dá a agente a desejam.
- Obrigada!
- Alex já estou pronta! - Nina exclama ao aparecer na sala.
- Você falou que ia pegar só seu casaco e não se produzir. - A ruiva olha a psicóloga dos pés a cabeça.
- Não gostou?
- Adorei, como sempre cada vez mais linda!
- Temos que concordar com nossa filha, você está bela, a Alex acertou na escolha dessa vez. - Os pais dá a agente elogiam a psicóloga.
- Obrigada! - E você não vão nos acompanhar?
- Não! - ´referimos ficar aqui curtindo a noite juntinhos de frente para essa lareira e tomando chocolate quente.
- Tudo bem! - Vamos Alex?
- Só se for agora.
- No dê licença! - Nina pede aos pais da ruiva.
- Toda!
Alex e Nina foram de pé até um o parque que ficava perto da casa dos pais, por ser Ano Novo o local ficava mais bonito com o enfeite natalino que ainda estavam ali de enfeite. - As duas chegaram ao local tiram várias fotos, comeram alguns doces, então Alex levou a psicóloga até o lago que ficava um pouco afastada do parque.
- Para onde a senhorita está me levando?
- Para o local da minha infância.
- E o que tem lá?
- Você não vai se arrepender eu juro.
- É bom mesmo!
Alex pegou em uma das mãos da psicóloga e foi levando ela até o seu local preferido desde pequena, era o local que sempre que podia ia lá para refletir sobre sua vida seu trabalho e com colocar os pensamentos em ordem. Ao chegarem no lago Alex puxou Nina para se sentar sobre a madeira da ponte.
- Porque tenho que sentar? - A psicóloga a questiona.
- Porque preciso que você olhe para mim, enquanto eu estiver falando.
- O que a senhorita está aprontando?
- Nina eu sei que você me pediu para irmos com calma, e eu vou entender se você não aceitar. - Alex expõe. - Não quero que se sinta pressionada, mas desde o dia que eu a reencontrei não tive dúvidas que havia enfim reencontrado a mulher da minha vida; e que nesses últimos meses tenho cada vez mais convicção que podemos construir um relacionamento na base do respeito e na leveza que do sentimento amor pode nos proporcionar, sem amarras, por isso Nina Lanore Fragoso Lombardo, aceita ser minha namorada?
A ativista piscou duas vezes, pensou no pedido da sua falecida namorada quase sua esposa, lembrou do casamento com Marina em Las Vegas, mas nada se comparava com aquele momento. Percebeu que ali deixaria seu passado que viveu com Giovana e Marina, relacionamentos diferentes, mas que a fizeram crescer e amadurecer; deixou seu pensamento de lado, então respondeu?
- Aceito Alexandra Martinelli Madovisky. - Nina responde com um largo sorriso.
- Jura que não está brincado comigo?
- Não sua louca, eu aceito! - Nina puxa a nuca da ruiva e confirma o pedido de namoro selando seus lábios ao da policial.
- Louca por você! - Alex responde no meio do beijo.
- O lugar realmente é perfeito com essa vista linda daqui dá pra ver os pontos turiistico e com todas as luzes refletindo na água, não poderia ser mais perfeito. - A psicóloga aprofunda o beijo.
Expor seu temor.
- Por isso que pediu conselhos ao seus pais?
- Sim! - Como você sabe?
- Desculpe! - Mas não pude deixar de ouvir.
- Sua malandra, então você já sabia?
- Logico, só queria ver seu estado de nervosismo. - Nina gargalha.
- Então para formalizar o pedido eu trouxe as alianças.
- Pensei que não ia chegar esse momento. - A ativista ironiza.
- Ainda brinca?
- Claro!
Alex tirou as alianças de compromisso e colocou no dedo da psicóloga, Nina também fez o mesmo e disse:
- Se prepare que assim que eu me divorciar, vamos nos casar.
- Serio?
- Seríssimo!
- Esse dia está sendo perfeito! - Alex diz ao levantar e abrir os braços e gritar eu TE AMO NINA!
- Para sua doida! - A psicóloga pede ao levantar e abraçar a policial por trás e colocar sua cabeça na curvatura do pescoço da ruiva.
- Não tem como, estou feliz, definitivamente esse lugar me dar muita sorte, só não é meu preferindo, porque o meu lugar preferido e está ao seu lado, principalmente na cama que dividimos.
- Você realmente é louca, seu pais não te vendem? - Nina brinca.
- Não meu bem, eles me amam! - Alex diz ao se virar e beijar a psicóloga.
- Porque se eles te vendessem, eu te compraria. - A psicóloga corresponde o beijo ao cochichar.
- Agora podemos comemorar? - Alex olha maliciosamente para Nina.
- Podemos...- Mas e seus pais?
- Meus coroas são tranquilos.
- Então vamos?
-Vamos!
Nina e Alex retornaram a casa dos pais da policial entre beijos, entraram no comodo, encontraram a sala com as luzes apagada, subiram e acabaram ouvindo gemidos vindo do quarto dos pais da policial.
- Meus futuros sogros estão adiantado Alex. - Nina diz ao tentar gargalhar com a expressão da ruiva.
- Para minha linda, é muita informação para minha cabeça, vamos para um outo lugar que você vai amar, eu não quero imaginar meus pais transando.
- Não sabia que você era careta.
- Não sou, só meu cérebro que não se acostuma com a situação.
- Ok!
Alex pegou nas mãos da Nina e saiu para o jardim:
- Vamos comorar no jardim da sua casa? - Nina questiona.
- Não beby, vamos subir até a casa da arvore, lá tem tudo que precisamos para comemorar.
- Hum, agora melhorou.
As duas mulheres subiram até a casa, quando Nina entrou se surpreendeu ao encontrar o comodo com pétalas de rosas vermelhas, velas aromatizadas iluminando o ambiente e um balde com gelo com uma garrafa de champanhe.
- Gostou?
- Eu amei! - Nina diz ao puxar o corpo da policial para junto do seu e começar a tirar as roupas de Alex.
- Tem certeza?
- Absoluta! - Nina diz ao despir a agente, admira por um bom tempo o corpo da policial e sussurrar:
- Linda, maravilhosa.
- Você que é bela! - A ruiva diz ao despir a psicóloga.
- Nós somos maravilhosas. - A ativista diz se encaminha junto de Alex para o colchão que a estava aguardando.
- Se você quiser podemos parar!
- Não! - Nina diz ao começar a trilhar beijos pelo rosto, corpo da policial.
- Se você soubesse quantas vezes eu sonhei com esse momento. - Alex sussurra.
- Imagino, também tenho que confessar que eu te queria, mas foi bom que o meu tempo você respeitou, e hoje eu não tenho dúvidas que quero me entregar a você.
- Sempre no tempo de cada uma. - Alex cochicha ao beijar a boca a psicóloga.
- Chegou a hora de consumarmos o que sentimos um pela outra.
- Então vamos para de enrolar e vamos para o que nos interessa. - A ruiva diz com olhos cheios de luxuria.
Nina ficou por cima da a agente, chupou os lábios da ruiva, deixou uma pequena mordida no lóbulo da orelha dá a agente, fez mais uma trilha de beijos pelo corpo definido, e sem aviso a penetrou com dois dedos, fazendo com que a agente gemesse. Nina deu uma atenção maior ao ponto de prazer da Alex, aumentou o ritmo das estocadas, fazendo com que os a intimidade da ruiva apertasse seus dedos. Nina com movimentos cadenciados fez Alex gozar nos seus dedos, desceu mais abaixo entre o meio das pernas da policial e chupou, lambeu, e brincou um pouco mais com sua língua no sexo da ruiva a fazendo gozar novamente e gemer o seu nome.
- Ah, Nina-a, Nina! -Alex geme ao puxar os cabelos da psicóloga.
- Vem para mim minha linda!
Alex não aguentou e gozou mais uma vez. Nina terminou seu trabalho com esmero, deitou sobre o peito da ruiva e disse:
- Eu falei que quando ainda ia te mostrar os meus apetrechos.
- Só não imaginava que seria desse jeito. - A Alex diz ao inverter as posições.
Alex beijou os lábios da ativista para sentir seu próprio gosto, sorriu maliciosamente quando modicou um dos seios da psicóloga e a fez se arrepiar. Alex não parou, deu atenção aos dois seios da Nina, mordiscou todo o corpo da psicóloga até penetra-la e sentir que a mesma já estava molhada. A ruiva fez movimentos de vai e vem com seus dedos dentro da intimidade da ativista, fazendo com que seu dedos saíssem e entrassem, a mesma ainda trabalhando com seus dedos no sexo da psicóloga, baixou a cabeça até o sexo da Nina, para fazer o que queria, deus pinceladas no clitóris da ativista, a levando a loucura, não se acanhou abocanhou todo o sexo chupou, lambeu toda a intimidade, pereceu que as pernas da psicóloga começavam apertar sua cabeça, percebeu que ela estava pra chegar ao orgasmo.
- Goze para sua policial, que está doida para sentir todo seu liquido.
Dito e certo, Nina não demorou e gozou sentindo suas pernas bambas.
- Assim que gosto. - Alex sussurra ao chupar todo o liquido, saiu da posição que estava, beijou os lábios da psicóloga e deitou ao seu lado.
- Cansou?
- Não!
- Aguenta mais um round?
- Quantos você quiser, meu condicionamento físico está firme.
- Bom sabe!
As duas mulheres se amaram mais de uma vez naquela noite, só pararam por que seus corpos estavam exaustos. Para finalizar a noite com etilo Alex pegou a champanhe, pegou uma taça para ela e outra para Nina.
- Um brinde a nós e a esse grande passo que estamos dando ao nosso relacionamento. - Alex diz ao brindar com psicóloga.
- Que seja leve, puro e cheio de confiança obrigada por ter esperado até hoje, você foi meu apoiou na hora em que mais precisei, obrigada Alex. - Nina brinda junto com a ruiva.
Depois que tomaram toda a champanhe, as duas mulheres se aconchegaram uma no braço da outra e adormeceram com a realização de um novo ciclo em seu relacionamento.
(...)
Para a fotografa poder contemplar a lua da janela de sua casa é uma sensação inenarrável para ela. Assim com a lua tem seu brilho próprio que ilumina o céu acompanhada das estrelas no céu; a lua tem trinta e uma fazes, mas só vemos quatros fazes dela a olho nu, para os que estudam astronomia e para os astrólogos dizem que a lua depende do sol, pois a mesma não tem luz própria...- Fato esse que a fotografa não acredita, pois para ela o ser poderoso desse universo que criou mundo; criou a lua digamos para iluminar a noite e o sol para iluminar o dia...-A fotografa ainda nesses pensamentos não pode deixar de pensar em Clara- para a artista Clarinha também tem sua luz própria, que erradia todas as manhãs com seu belo sorriso e contagia todos que estão ao seu redor. Marina se acostumou fácil ter o corpo de sua coisinha junto ao seu. Assim como a Meirelles gostava de apreciar a lua do seu corpo, também amava tocar o corpo da Fernandes, de admirara-la dormindo, sua expressão tão leve e tão encantadora, que cada segundo, minutos que se passam a artista pedia a todo tempo em pensamento que sua coisinha não voltasse a lhe abandonar. De fato, os papéis haviam se invertido. Clara agora queria viver tudo intensamente, mesmo com seus ciúmes bobos...- para a fotografa ter os papeis do divórcio em mãos seria a prova para mostrar a Fernandes que ela não precisaria se preocupar com sua ex-esposa. Entretanto Marina queria que Clara entendesse que não havia criado laços com a psicóloga só de casal e sim também de amigas...A fotografa achava fofo o ciúme de sua coisinha; mas já estava a sufocando demais tanta desconfiança ao ponto da Fernandes querer proibi-la de falar com Nina. A Meirelles não negava que sentia ciúmes da Clara, principalmente do embuste do Cadu e de certas intimidades que ela tem com as amigas e principalmente depois de descobrir que havia uma professora sondando sua coisinha... A artista continuava pensando em tudo que passou e lutou para estar ao lado da pessoa que mexeu com seu emocional e ganhou seu coração. Durante o voo até Nova York percebo que havia magoado sua coisinha fofa em não ter aceitado o pedido de casamento da mesma, mesmo a amando com todas as letras. Durante as doze horas de voo Marina repensava nas suas atitudes e chegou à conclusão que elas estão mostrando o contrário- Já diz o ditado "O que fazem as pessoas não são as palavras, mas sim as atitudes. "- Testar Clara para Marina não foi fácil, principalmente omitir inúmeras vezes de dizer que estava muito cedo para casar com ela e arranjando qualquer desculpa esfarrapada para convencer a Fernandes que ela estava certa. A última discussão que tiveram depois do não que Clara levou, a mesma não aguentou e explodiu com toda razão! - E Marina havia enfim entediando que seu meu medo à estava lhe impedindo de viver o amor que tanto sonhou com Clara; desejo de construir um relacionamento de cumplicidade, harmonia, confiança, respeito e muito amor...porem para isso acontecer precisavam expor todos seus medos e deixar o passado delas de lado. Mesmo que ainda houvesse um fator ainda não equacionado, esse fator era os Lombardo que ainda não estejam presos. Assim que Marina chegou em Nova York pegou um taxi e foi para um hotel, a mesma não quis arriscar em ir para casa onde dividia com Nina, também não quis ir para a casa das suas amigas, até porque Nina já havia colocado placa de venda na casa. A pedido da Vanessa e também não queria causar nenhum clima estranho entre Nina e a Alex, pensando que as duas estavam na casa antiga dela. A Meirelles chegou ao hotel já era noite- tomou banho, fez uma pequena refeição, pegou seu celular e mandou mensagem para sua amiga e pediu que caso acontecesse algo que ela não deixasse de lhe avisar. Também pediu a Vanessa que comprasse uma passagem aérea para Troncoso no estado da Bahia, no nome da Clara, pois precisavam de uns dias de descanso. A ruiva assim que recebeu a notificação da mensagem, respondeu a amiga.
- Oi Mari! - para quando quer as passagens? – A ruiva a questiona
-Compre para o sábado e avise a Clara.
- Como amiga? - Ela vai questionar até umas horas.
- Diga a ela a verdade, daqui de Nova York vou direto para Bahia, diz que precisamos de uma conversa franca, passe os dados do hotel e tudo depois para mim por e-mail.
- Certo! -E os dados dela?
-Peça a ela, Clara é cabeça dura mas vai concordar que precisamos sair um pouco desse ambiente que estamos convivendo a dias...
- Entendi, vou pedir a Flávia que consiga os dados dela.
- Obrigada minha amiga.
-De nada, só quero que parem de brigas bobas, vocês já estão na idade de ficarem em paz ou dar um fim de uma vez no relacionamento.
- Você tem razão.
-E o Ivan?
-Vou pedir a Dona Chica que tome conta dele por uma semana.
- E sua futura sogra vai aceitar?
-Vou tentar, caso ela não puder, peço a Helena ou ao Felipe.
- Também tem o pai dele, o Cadu poderia aproveitar e ficar com filho.
-Com esse bundão eu não falo.
- Vou comprar as passagens e te mando, chegou bem aí em Nova York?
- Sim minha amiga! -Amanhã converso com a Ni depois de resolver os assuntos da exposição com o galerista.
- Faça isso, se te interessar fechar contrato me mande uma cópia para eu lê antes de assinar.
-Pode deixar.
- Mari vou resolver algumas coisas com a Gi e a Flávia.
- Compreendo, beijos minha amiga.
-Beijos, se cuida por aí.
-Pode deixar, vou ver se consigo falar com o Arthur.
-Faça isso!
-Beijos...
- Beijos...
Marina terminou de falar com a ruiva, foi se deitar um pouco, novamente ficou tentada em ligar para Clarinha e lhe pedir perdão por tudo que estava fazendo com ela, mas sua consciência lhe chamou sua atenção- para não fazer isso e sim resolver os embaraços pessoalmente com a namorada. Então a artista aproveitou e mandou mensagem para Nina a avisando que havia chegado em Nova York, que assim que falasse com galerista Thiago eu ia vê-la, mas que marcassem em um restaurante. Nina lhe respondeu dessa forma:
- Não Mari, não há nenhum problema em você vim aqui no hotel que estou compartilhando com Alex.
- Se não for causar nenhum problema entre você e Alex eu vou.- Marina diz- pensei que estava na casa que dividíamos.
- Logico que não vai causar nenhum mal-estar. - A psicóloga reponde. - A Alex preferiu que eu ficasse com ela no hotel, para minha segurança.
- Entendo, então nos vemos amanha de tarde, me mande o endereço.
- Te mando! - Como você está Mari?
- Cheia de problemas com a Clara.
- Por que?
- Ciúmes, medos bobos.
- Hum, amanhã conversamos com a respeito.
- Sim! - Com certeza você vai me ajudar a entender toda essa confusão que eu estou passando com a Clara.
- Sempre, somos amigas.
- Sim, nossa vida seguiu rumos diferentes, mas continuamos com nossa amizade! - E você como está?
- Estou bem! - Aceitei o pedido da Alex, estamos namorando.
- Fico feliz por você Ni.
- Obrigada! - Até amanhã.
- Até amanhã, beijos.
- Beijos...
A Meirelles bloqueio a tela do seu celular, se ajeitou na cama, demorou a dormi, pois sentia falta de dormir de conchinha com Clara, pois a mesma já estava tão acostumada a dormir colada ao corpo da Fernandes. Por volta das duas da manhã, enfim Marina encontrou uma posição e acabou pegando no sono.... Quando amanheceu, por volta das nove da manhã despertou, tomou banho, fez sua higiene matinal e solicitou seu café da manhã. Não demorou muito para o serviço de quarto chegar. Marina tomou seu café se arrumou e saiu para a galeria de artes Metro Pictures para falar com Thiago Escobar Navarro ...chegou a galeria as dez e meia da manhã:
- Good day sir!
(Bom dia senhor!)
- Good morning, Miss
(Bom dia senhorita!)
- Where mister Navarro is
(Onde o senhor Navarro se encontra?)
- your name
(Seu nome?)
- My name Marina Meirelles
(Meu nome Marina Meirelles)
- Thank you, Mr. Navarro awaits you in the second room on your right.
(Obrigado, senhor Navarro lhe aguarda na segunda sala a sua direita.)
- Thank you.
- Available
(Disponha)
O guarda liberou a entrada da artista; Marina andou um pouquinho até encontrar a sala que o galerista estava lhe aguardando-a mesma bateu na porta e foi autorizada a entra:
- Good morning, do you speak Portuguese?
(Bom dia, fala português?)
- Good morning, of course yes!
(Bom dia, claro que sim!)
- Ótimo, fica mais fácil.
- Como a senhorita preferir! - Thiago diz ao pedir para a fotografa se sente-se
- Obrigada! - A que devo o convite?
- Sei que seu trabalho é maravilhoso, e eu gostaria que você trouxesse seu trabalho para expor em minha galeria.
- Me sinto honrada pelo convite! - Seria para quando?
- Dentro daqui a três semanas...
- Hum. - E quais seriam as condições do contrato?
- Você arcaria com todos os custos de trazer suas telas até a galeria, e dependo da compra dos quadros você dividiria o dinheiro comigo em partes iguais...
- Bom seu ainda morasse aqui não teria nenhum problema, mas os custos são autos para mim, e ainda sairia perdendo com essa sua proposta.
- Você paga o custo do transporte das telas, e fica com o dinheiro de cada tela.
- Sinto muito! - Mas não posso aceitar, tenho compromisso dentro desse prazo que quer, e preciso de tempo para organizar tudo com minha equipe está muito em cima.
- Então você não aceita meu convite senhorita Marina?
- Infelizmente não poderei, tenho assuntos pessoais para resolver.
- Entendo!
-Obrigada pelo convite, mas ficará para uma outa ocasião.
- Não faltam oportunidade, agradeço que veio.
- Disponha, se me der licença, tenho alguns assuntos para resolver antes de voltar.
- Toda, foi muito bom conhece-la, fique com meu cartão, para o casso você mude de ideia.
- Tudo bem, Tchau. - Marina se despede o galerista com um aperto de mãos.
- Tchau.
A fotografa assim que saiu da galeria recebeu a mensagem da Nina com o endereço do hotel, pegou o taxi em frente a galeria e foi direto para o hotel se encontrar com sua “ex- esposa”, chegou ao hotel por voltas das onze horas, sendo que a galeria não ficava muito longe do hotel. A fotografa pagou o taxista e lhe desejou bom dia e foi em direção ao hotel, pediu para falar com Nina Lanore. O recepcionista verificou o número do flete e informou a Marina
- Thank you, have a good day!
(Obrigada! - Tenha um bom dia!)
- Thank you! - I wish you the same.
- Obrigado! - Lhe desejo o mesmo.
Nina estava um pouco nervosa com a visita da Meirelles, por mais que tenha avisado a namorada na noite anterior que a fotografa tinha lhe mandado mensagem lhe avisando que irá visita-la. Alex fez sinal positivo, mas que não estaria presente, pois tinha que sair cedo para o trabalho pois havia os capangas dos Lombardos tinham sido vistos rodando a casa da psicóloga, e Brian precisava conversar com ela. A ativista analisou a fisionomia da namorada buscando indícios de fuga do confronto com a sua “ex- esposa”, mas não encontrou, pois Alex sempre foi bem direta, disse que não havia problema, que iria falar com o Chefe, se o mesmo lhe liberasse a mesma voltaria para casa. Quando Marina bateu na porta, Nina abriu a porta o mais rápido possível, quando viu a fotografa não soube julgar o que sentiu ao vê-la ali depois de muito tempo...As duas mulheres ficaram se encarando por um tempo, até que Nina despertou do seu devaneio e pediu que a fotografa entrasse e ficasse à vontade. A Meirelles entrou e sem rodeios abraçou a psicóloga forte.
- Que abraço gostoso Mari! - Nina responde ao corresponder o gesto.
- Saudades Ni!
- Também!
- Você não mudou nada!
-Você também não! - A psicóloga responde ao quebrar o abraço e pediu para a fotografa se sentar no sofá.
- Obrigada! - Você continua linda!
- Digo o mesmo! - Quer tomar algo?
- Não! - E como você está?
- Muito bem Mari, encontrei uma pessoa incrível.
- É bom vê-la feliz depois de tudo que nos aconteceu.
- Não foi fácil lidar com sua perda de memória, e sem ter você por perto, mas Alex me ajudou muito.
- Desculpe mais uma vez, mas jamais pensei que o meu cérebro te bloquearia.
- Entendo Mari!
- Eu vi sua entrevista, você se saiu muito bem!
- Era o necessário a ser feito para limpar nossas imagens.
- Como sempre você é incrível, e como estão seus projetos e a sua ONG?
- Teve alguns percalços, mas estou conseguindo mantê-la em pé depois de toda a situação com os meus pais. A entrevista ajudou muito, fez com que os doares e os patrocinadores continuassem a acreditar que a NLFL é uma ONG de respeito.
- Fico feliz por você, você merece tudo que há de melhor que essa vida possa lhe oferecer.
- Obrigada! - Mas porque essa carinha triste?
- Minha relação com a Clara está por um fio.
- O que houve?
- Ela tem muitos ciúmes de você Ni, ela quer me proibir de falar com você, me controlar e você sabe que eu não gosto disso, ela não queria que eu viesse para cá, não estamos nos falando.
- Mari os ciúmes da Clara até eu entendo. - Alex também ficou com receio de você recuperar a memória e querer voltar comigo.
- E o que você fez?
- Só disse que eu e você sempre fomos livres e nunca nos prendemos, vivemos o que tínhamos que viver e que você sempre amou a Clara.
- E ela entendeu numa boa?
- Sim!
- E cadê ela?
- Teve que ir trabalhar, o chefe dela pediu que fosse até o departamento do FBI.
- Hum. - Ela sabe que eu estou aqui?
- Fui verdadeira com ela, disse que você vinha me visitar.
- Entendo! - E como estão as buscas dos seus pais com o seu tio?
- O FBI ainda continua investigando, mas acho que eles conseguiram sair de Nova Orleans, Arthur suspeita que minha família tenha um informante entre os a agentes.
- Sinto muito, isso quer dizer que ainda corremos perigo.
- De certa forma sim!
- Lá no Brasil teve alguns caras me perseguindo eu e a Clara, mas depois eles pararam, pois a policia Federal e policia Civil estão na cola deles.
- Até quando vai durar tudo isso?
- Não depende de nós Ni, só cabe a nós nos protegermos.
- Ainda bem que eu tenho a Alex comigo.
- Você a ama?
- Sim Mari, aprendi a ama-la, ela me deu o tempo que eu pedir, até a festa de Ano novo.
- O que tem o Ano novo?
-Foi quando eu aceitei o pedido de namoro dela, e disse que assim que assinasse o divórcio eu casaria com ela.
- Pelo visto não mudou mesmo!
- O que está acontecendo Mari com você?
- Estou confusa Nina, jamais pensei que eu ficaria com medo de casar de novo, e tudo por um pensamento idiota meu, eu não aceitei o pedido da Clara de casamento.
- Por que?
- Depois que eu fui para o Brasil, eu comecei a conviver com a Clarinha, mas depois que descobrir que meu pai morreu, parece que algo mudou dentro de mim. Culpei a Clarinha pela morte dele, discutimos feio, nos reconciliamos no Natal.
- Puxa Mari! - Nina exclama. - Mas qual o seu medo de verdade?
- Medo que o que estou vivendo com a Clara não passa de um sonho, que em algum momento ela vai me deixar como ela fez da primeira vez.
- Você não é assim Mari, quando você ficou tão insegura?
- Nem eu sei! - Eu passei o meu voo pensando em tudo sobre a minha vida, e percebi que estou magoando a pessoa que amo Ni, eu não sei o que faço.
- Seja sincera com ela, exponha seus medos, suas angústias.
- Já conversamos! - Ela disse que fosse para mim deixar, não iria me pedir em casamento, com muita luta eu aceitei o pedido dela de namoro.
- Mari seja sincera comigo, como sempre foi! - Nina pede! - Você realmente ama a Clara ou só fantasiou uma vida com ela?
- Eu a amo Ni, nunca escondi de você, mas passamos por tanta coisa que eu acho que a qualquer momento não vamos dar certo.
- Pelo que eu vi nos olhos da Clara ela te ama de verdade Mari, ficou super assustada caso você viesse a morrer. - Confesso que fui um pouco rude com ela e tive ciúmes quando a vi na Argentina.
- Ela não me contou.
- Não tinha porque ela contar Mari, a Clara que você me descreveu insegura não existe mais, ela é uma mulher de fibra que não desistiu do filho e nem de você, então deixe esse seu medo bobo de lado e case com a Clara, pare de magoa-la; pare de brincar com os sentimentos dela, se não for possível um relacionamento deixe a ir, seja honesta com você e com ela Mari.
- Como sempre você tem os melhores conselhos. - Marina abraça a psicóloga.
- A Clara te escolheu Mari, para de fazer ela se arrastar por você, ela também tem seu limite.
- Foi o que as meninas me falaram!
- Você e a Clara precisam de um tempo juntas, longe de tudo, precisam se entender e conversar como adultas. Você sofreu um acidente, ela sofreu pelo filho e por você, então pare de querer deixar para amanhã, e volte a ser a Marina que não se importa com o amanhã e sim com sua felicidade.
- Você é um anjo. - A fotografa beija a bochecha da amiga.
- E você é teimosa, cuidado para não a perder, por que a Clara é linda e acho que ela atrai a atenção de qualquer uma pessoa.
- Nem me lembre disso, tem uma certa professora interessada nela.
- Então corra, antes que a Clara caia nos encantos da professora.
- É o que farei! - Você conseguiu arrumar os papeis do divórcio no consulado Brasileiro?
- Sim! - Como casamos em separação de bens, foi mais rápido, também aleguei que nosso casamento foi arquitetado e que eu e você estávamos com uma outra pessoa que desejamos nos divorciar.
- Uhum...
- Ok! - Só me tire uma dúvida?
- Qual?
- Você ainda me ama?
- Sim! - Mas como amiga, o que vivemos foi lindo, maravilhoso mesmo que o nosso casamento tenha sido na base da mentira por conta dos nossos pais. - E você ainda me ama?
-Você conseguiu me fazer perceber que nos seres humanos podemos amar e ser amados por outra pessoa. Mas quem realmente me enlaçou foi a Clarinha roubou o meu coração. O amor que eu hoje tenho por você é apenas de amiga.
- Que sejamos felizes com as pessoas que abriram os corações para nos amar e serem amadas.
- Concordo com você! - -Vai ser preciso você ir comigo até o tribunal para assinar o divórcio?
- Não! - Providenciei tudo com o nosso advogado Lorenzo, eu já assinei, só falta a sua assinatura.
- Muito bom!
- Entendo! – Mari demorou um pouco sair, por conta do seu acidente, o Lorenzo fez de tudo, alegou que residíamos na mesma cidade. Então conseguiu duas cópias uma fica comigo e outra com você, se quiser você pode ler minuciosamente e se discordar de alguma cláusula podemos mudar.
- Tenho certeza que você fez o melhor para nós duas.
- Amo cheguei! - Alex grita ao abrir a porta e se deparar com a fotografa e namorada sentadas no sofá.
- Amor que bom que não demorou. - A psicóloga diz ao se levantar e ir até a ruiva.
- Estou atrapalhando algo? - Alex sussurra
- Não amor! - Nina beija os lábios da a agente.
- Oi Marina! - A policial saúda ao se soltar da namorada.
- Oi Alex, tudo bem?
- Tudo! - A ruiva diz ao colocar as chaves no balcão e colocar seu casaco no cabide.
- Como foi lá no trabalho beby?
- Um pouco cansativo, preciso de um banho!
- Tudo bem! - Antes de ir para o banho pegue as copias do divórcio que estão na gaveta e traga para mim, por favor amor! - Nina pede.
- Tudo bem beby!
A policial saiu em direção ao quarto e deixou a fotografa e Nina sozinhas:
- Ela sente ciúmes de você comigo! - Marina constata.
- Ela sente, mas ela se controla!
- Ela realmente não deixou de te amar.
- Não! - A família dela é um barato.
- Já conheceu os futuros sogros?
- Sim! - Viajamos para a Nova Jersey
- Que bom!
- Mari você vai sabe que vai ter que trocar seu sobrenome?
-Tenho ciência!
- Então assim que você assinar, você vá ao cartório e troque seu nome antes de voltar ao Brasil, aproveite que está aqui.
- É o que farei.
- Vou pedir ao meu advogado que lhe acompanhe.
- Obrigada!
Alex demorou alguns minutos para voltar a sala, preferiu tomar banho e trocar de roupa, pois estava com sua farda. A mesma pegou os papeis e voltou a sala.
- Desculpe a demora, mas preferir tomar banho primeiro.
- Tudo bem amo! - Nina diz ao indicar o lado do sofá esquerdo para a namorada se sentar ao seu lado.
- Aqui estão os papeis...- A ruiva diz ao se sentar ao lado da psicóloga.
- Então podemos assinar Ni? - Marina pergunta
- Podemos...
Marina leu minuciosamente as cláusulas do divórcio viu que era um divórcio amigável, pois não tinham filhos e nem bens em conjunto, entendeu cada linha e todos os termos do divórcio. A mesma assinou pela última vez como Marina Meirelles Fragoso Lombardo. A psicóloga fez o mesmo assinou também pela última vez usando seu sobrenome Meirelles. Nina entregou as cópias para Marina e certidão de casamento a mesma ia precisar para trocar seu nome, e depois a mesma deixaria com o advogado que ela conhecia tão bem.
- Nina e Marina tenho que falar algo a você duas. - Alex chama a atenção das duas mulheres...
- O que foi amor?
- A casa que vocês moravam foi incendiada, os capangas dos Lombardos colocaram fogo para apagarem provas de documentos que você e a Marina guardavam lá e até mesmo que seus pais e seu tio guardavam na casa de vocês.
- Por que Alex? - Nina se abraça a namora com os olhos cheios de lagrimas.
- Meu bem eles são bandidos, e vão fazer de tudo para não deixar pistas, também descobrimos que eles destruíram tudo na Itália, nas empresas que usavam de faixada e nas boates antes de fecharem.
- Amor eu só quero que isso acabe. - Nina sussurra.
- Vai acabar amor, eu te prometo! - Marina o Carlos foi até a suíça e queimou todos os papeis que comprovavam o relacionamento da família Lombardo com seu pai. Peço que tome cuidado.
- Eles são um bando de filhos da puta, não deviam fazer isso, mesmo eu Nina não estamos mais juntas, mas Nina poderia vender a casa. - Marina expõe com raiva
- Entendo! - Mas para nossa felicidade seus pais amor ainda estão em Nova Orleans, vamos entrar em ação a qualquer momento.
- Só peço que tome cuidado!
- Alex você tem o número do Arthur? - Marina questiona a agente
- Tenho!
- Você pode me passar?
- Claro!
Alex passou o número para a fotografa, a mesma anotou e percebeu que era hora de deixar Nina sozinha com a namorada, pois Alex precisava descansar assim como Nina depois do que descobriu.
- Nina vou indo, ainda preciso comprar algumas coisas e entrar em contato com o Arthur.
- Fique mais um pouco.
- Até gostaria, mas vejo que as duas precisam descansar, foi muito bom revê-las, desejo de coração que vocês sejam felizes, me deixem informadas sobre os Lombardos. - Marina pede ao pegar sua bolsa e os papeis.
- Também foi bom revê-la Mari! - Você tem o número do advogado certo?
- Tenho sim, vou ligar para ele.
- Tudo bem! - Se cuide.
- Você também. - Marina diz ao abraçar Nina.
- Obrigada pela visita Marina, desculpe pelo meu jeito assim que cheguei. - Alex pede.
- Entendo. - A fotografa abraça a policial e cochicha. - Cuide bem dela, a faça feliz, Nina é uma grande mulher.
- Pode deixar!
- Assim que puderem venham me visitar ao Brasil.
- Faremos um esforço, avisaremos caso nós formos.
- Aguardarei o contato! - Nina minha amiga vamos continuar nossa amizade certo?
- Certo!
- Obriga pela hospitalidade, até mais...
- Tchau Mari!
Nina levou a fotografa até a porta, a abraçou mais uma vez se despedindo da branca. A psicóloga voltou para seu apartamento e não encontrou Alex na sala, foi em direção ao quarto e encontrou a ruiva deitada na cama. Nina tirou os chinelos e se deitou ao lado da namorada.
- É tão bom está envolvida nos teus braços. - A psicóloga diz ao se aconchegar ao corpo da ruiva.
- Também amo te ter assim sobre o meu peito! - Alex diz ao abraçar Nina com todo afeto que ela estava precisando naquele momento.
- Eu te amo Alex! - Nina beija os lábios da namorada.
- Também te amo Nina! - A ruiva corresponde o beijo da psicóloga.
Marina voltou ao hotel que estava hospedada almoçou no restaurante do hotel mesmo, voltou para sua suíte, tirou os sapatos, pegou uma garrafa de whisky se serviu de uma dose. A mesma bebeu metade da garrafa e foi para o quarto, pegou seu celular e ficou vendo fotos dela e da Clara, sentiu as lagrimas descerem pela sua face, pois lembrava que estavam em termos bélicos. A mesma devido o álcool ligou para a morena, esperou cinco vezes e Clara não a atendeu. Mandou mensagem para Arthur que a encontrasse no outro dia no hotel, pois a mesma precisava falar com ele. Devido ao efeito do álcool acabou dormindo, despertou com o toque do seu celular, viu no visor quem era, ainda meio sonolenta atendeu.
- Alô!
- Oi Marina!
- Aqui é o Artur, em que posso ajuda-la?
- Preciso falar com você, leu minha mensagem?
- Sim! - Mas não estou em Nova York!
- Que pena e quando você volta?
- Dentro de alguns dias, estou aqui no Brasil, tem como você passar o número da sua prima, acabei perdendo.
- Tudo bem, te mando por mensagem, talvez nos vemos no Brasil.
- Você volta quando?
- Dentro de alguns dias, só tenho que resolver algumas coisas do divórcio com a Nina no Tribunal, depois que estiver tudo certo eu volto.
- Entendo! - E a Clara?
- Deve estar na casa dela, por que?
- Queria visita-la!
- Hum. - Quando você falar com a Gi peça para ela te levar até a casa da Clara.
- Ok! - Tenho que desligar se cuida por aí.
- Obrigada! - Marina se despede ao voltar a dormir frustrada pensando que era Clara lingando para falar com ela.
BRASIL
Depois de todas as datas comemorativas, após a festa de fim de ano, Arthur aproveitou para descansar no Rio de Janeiro, assim que recebeu a mensagem da fotografa aproveitou e pediu o número de telefone da Giselle, pois não podia deixar que alguém lhe tirasse a chance de se conhecerem melhor. Assim que Marina enviou o número da prima, o agente mandou uma mensagem avisando que estava no Rio de Janeiro há três dias e que queria se encontrar com Giselle e também queria poder visitar Clara e Ivan antes de voltar para Nova York...Giselle quando recebeu a mensagem deixou escapar um largo sorriso dos seus lábios. Então a prima da fotografa responde o policial.
“ Pensei que havia esquecido de mim, depois de muito tempo voltou a dar o ar da graça, ficou feliz por poder está falando com você, só quero saber quem passou meu número a você? ”
Arthur recebeu a notificação da mensagem e viu de quem era e respondeu:
“ Não esqueci de você, ainda estava em missão, só tirei alguns dias para descansar e não poderia de deixar de vim até o Rio de Janeiro para te encontrar. Infelizmente não pude manter contato com você como havia dito a você no aeroporto, pois acabei perdendo meu celular, quem me passou seu número foi sua prima. ”
Giselle leu a mensagem e respondeu de volta:
“ Podemos nos ver amanhã! - Se você quiser eu levo você na Casa da Clara primeiro, aí depois podemos sair para conversar com o que acha? ”
“ Acho uma otima ideia, estou no Hotel no centro do Rio de Janeiro, se não me engano fica em copa cabana. ”
Giselle responde novamente;
“ Ótimo me passe o endereço que eu passo e te pego aí, as minhas amigas vão junto comigo, pois Vanessa e Flavia precisam falar com a Clara. ”
O agente aceita a proposta e manda seu endereço para Giselle, ansioso para que o outro dia chegasse logo. O mesmo se despediu e para a varanda do hotel olhar a praia de Copacabana...Na manhã seguinte Arthur aguardava Giselle na frente do hotel, a mesma não demorou a chegar.
-Bom dia! - Giselle diz ao estacionar seu sedan preto e buzina para loiro.
- Bom dia senhorita!
- Entre por favor! - que ainda temos que resolver algumas coisas.
- Certo! - Arthur concorda ao entrar no carro no banco do passageiro.
- E aí Arthur está gostando do Rio? - Vanessa questiona.
- Parece ser uma cidade maravilhosa!
- Tenha certeza que é! - Flavia confirma.
- Não duvido que nossa amiga vá lhe mostrar os principais pontos turísticos, né Gi? - A ruiva indaga a amiga.
- Vou fazer o possível! - Giselle diz sem tirar a atenção da pista.
- Amor a Clara não desconfio de nada quando você falou com ela? - Vanessa indaga a noiva.
- Não, só disse que era muito suspeito, mas que me passou os dados que você me pediu.
- Menos mal, agora só vamos contar a verdade para ela.
- Que verdade? - Arthur indaga Flavia e Vanessa.
- Que ela vai viajar para Bahia, para encontrar a Marina.
- Mas a Marina está em Nova York.
- Sabemos Arthur, mas a Mari vai fazer surpressa para a Clara.
- Entendo, bem que a Marina me disse que não ia demorar.
- Quando você falou com ela?
- Ontem!
- Hum. - Ela está bem?
- Ao que parece sim, disse que só faltava resolver questões do divórcio para voltar para cá.
- Maravilha!
- Então está saindo como planejamos Vanessa? - Gislle a questiona.
- Sim! - Já comprei as passagens, reservei o hotel, está tudo certo.
- Ótimo, minha prima precisa ficar sozinha com a Clarinha.
- Mas o que aconteceu entre elas? - O policial indaga.
- Elas não estão se entendo, estamos dando uma força para elas se acertarem de uma vez.
- Acho bonita amizade de vocês!
- Somos as melhores amigas. - Vanessa confirma.
Clara não acreditou quando abriu a porta do seu apartamento e viu Arthur junto das meninas, a mesma o abraçou e disse que sentia saudade do mesmo, assim como Ivan.
- Também sentir, mas estava em missão e acabei perdendo meu celular e não deu para entrar em contato com vocês. - Arthur diz ao receber o abraço da morena.
- Como você está?
- Melhor agora, em poder está na companhia de belas mulheres. - O loiro diz ao olhar para Giselle.
- Desculpe minha indelicadeza meninas, entrem todas vocês, querem algo para comer, fiquem à vontade.
- No momento não Clara. - As três garotas respondem ao se sentarem.
- Quer algo Arthur para comer?
- Não Clara, lanchei antes de sair. - O policial responde ao se sentar ao lado de Giselle.
- Fico feliz em poder revê-lo.
- Digo o mesmo, cadê o Ivan?
- Está na escola, daqui apouco ele chega.
- Hum.
- Clarinha eu e as meninas viemos aqui, para te informa que no sábado agora você viaja para Bahia, para ser mais exato para Troncoso. - Flavia expõe.
- Vocês vão comigo?
- Não, mas tem uma pessoa que vai está lhe esperando lá.
- Mas o Ivan vai ficar com quem?
- Relaxa que tomamos conta dele, também tem sua mãe e seus irmãos. - Vanessa responde.
- Entendo, então esse foi o motivo da Flavinha me pedir os meus dados?
- Exatamente minha irmã! - Giselle constata.
- Só quero saber que vai estar lá me esperando?
- Minha linda prima!
- Então cancele a viagem que eu não vou, não quero falar com sua prima.
- Por que? - Arthur indaga a morena.
- Brigamos...
- Sem querer me meter na sua vida Clara, mas já me metendo. - Arthur suspira. -Jamais imaginei que a Marina fosse capaz de atirar no próprio pai por causa de você, e olha que ela havia me dito que te amava. - Eu tentando dizer que o amor é uma droga que nos vicia e ela tentando me mostrar o contrário sempre. Ela não acreditou na história que eu contei a ela, por isso que ela descobriu que eu era policial. - Então se há alguma coisa impedindo de vocês serem felizes não deixe que esse problema destrua o que ela sente por você. Não sei o que aconteceu entre vocês depois que ela veio para cá, mas se permita escuta-la, pelo que pude ver a Marina ela erra, mas tenta concertar seus erros, e eu vi quando ela salvou você e o Ivan sem medo de perder a vida, pois ela sabia que você tinha reencontrado o sentido da vida ao ver seus olhos brilharem quando você viu o seu filho livre.
- Minha irmã o Arthur tem razão, não custa nada você ir, se não der certo pelo menos você deu o direito da minha prima se explicar. - Giselle fala ao concordar com o policial.
- Tudo bem me convenceram eu vou fazer essa viagem!
- Assim que se faz Clarinha, você não irá se arrepender. - Vanessa afirma.
Arthur ficou na casa da carioca até Ivan chegar da escola, o pequeno o reconheceu e o abraçou, o mesmo foi logo convidando o loiro para jogar vídeo game, pois, a única pessoa que conseguia vesse-lo era Marina, mas ultimamente ele não havia e sua mãe não tocava no nome da fotografa. Arthur brincou com o garoto, almoçou e jantou na companhia das quatro mulheres e do garoto, depois se despediu e saiu com Giselle, Vanessa e Flavia também saíram deixando Clara e Ivan sozinhos. Clara já deitada ao lado do filho disse:
- Pequeno sua mãe vai ter que viajar.
- Por que?
- A Mari está precisando conversar comigo.
- Eu posso ir?
- Nessa viagem não pequeno, mas a próxima você vai, a Mari e eu precisamos de um tempo a sós para podermos nos acertar.
- Entendo! - Com que eu vou ficar?
- Com sua vó e as meninas.
- Assim você poder comer todos os doces e jogar vídeo game todos os dias.
- Desde que você faça sua tarefa escolar.
- Sou inteligente que nem a Mari, só peço que pare de brigar com a Mari mamãe, eu sinto falta dela.
- Eu também meu bichinho!
- Vocês brigaram por que ela ainda não aceitou seu pedido de casamento?
- Foi filhote!
- Mas ela vai aceitar mamãe, confie!
- Eu confio em você meu amorzinho!
- Vamos dormir, que amanhã ainda tenho aula.
- Sim senhor, te amo meu pequeno.
- Também te amo mamãe! - Ivan diz ao abraçar o corpo da mãe.
O sábado chegou e Clara já estava com as malas prontas para viajar. Giselle, Vanessa, Flavia e Ivan foram deixar a morena no aeroporto. Clara se despediu das meninas e do filho e foi em direção ao portão de embarque. A morena saiu ás 11:30 do Aeroporto do Rio de Janeiro RJ Santos Dumont (SDU), com duração de viagem: 01: 35min; chegando ás 13:05, no Aeroporto Internacional de Porto Seguro (BPS). – Marina como resolveu tudo que tinha para resolver em Nova YORK com Nina, a mesma resolveu fazer uma surpresa para sua coisinha, a mesma comprou sua passagem para quinta-feira ás 20:18, saindo do aeroporto internacional John F. Kennedy JFK, com duração de viagem: 10 h 2 min- durante a noite, chegando as 08:20+1, no aeroporto internacional de São Paulo (GRU). - Com escala de 3:40 min: Saindo ás 12:00 horas do aeroporto internacional de São Paulo (GRU), Tempo de viagem: 01: 55 min, chegando ás 13:55 min na Sexta-feira no aeroporto Internacional de Porto Seguro (BPS) ...Marina se hospedou no hotel próximo ao aeroporto para facilitar sua vida. Marina foi para o aeroporto faltando quarenta e cinco minutos para o voo de sua morena chegar...Assim Clara passou pelo portão de desembarque se surpreendeu com a visão que teve, seus olhos castanhos encontraram os olhos amendoados cheio de lagrimas; Clara ao ver a fotografa se aproximar com um buque de rosas azuis, as suas preferidas, não se aguentou e correu em direção a fotografa para sentir o o calor dos braços da sua amada da qual tanto sentiu falta. Marina mesmo com as rosas em mão abraçou o corpo moreno e surrou:
- Mesmo que você esteja possessa comigo e com toda razão aceite essas rosas em sinal do amor mais puro que eu sinto por você. Não quero mais brigar com você por bobagens perdoa essa pessoa orgulhosa que brincou com seus sentimentos e deu pouco valor para o seu amor.
- Eu te perdoo amor, nunca deixei de te amar. - Clara diz ainda abraçada com a branca, a mesma beija os lábios vermelhos da fotografa aprofundando o beijo, parecia mais um beijo de despedidas das duas damas, quando ouviram o disparo de tiros e sem perceberem quem era, ainda conseguiram ouvir a pessoa ironizando as seguintes palavras:
“Que bonitinho! –Que pena que acabou para as duas, mas chegou a hora das duas irem para o inferno, o suspeito dispara mais um tiro no casal.
(...)
L'amour
(O Amor)
J'ai aimé
(Eu amei)
Mais le soleil
(Mas o sol)
Est devenu noir
(Anoiteceu)
Mon Coeur
(Meu coração)
Ne compte plus
(Não conta mais)
Un deux trois
(Um, dois, três)
Le fin c'est triste
(O fim é triste)
Tous sont étranges
(Todos são estranhos)
La bouche est rouge
(A boca é vermelha)
Comme le coeur des anges
(Como o coração dos anjos)
Oh! L'amour
(Uh! O amor!)
Va et vient rien
(Vai e vem: Nada)
Oh! Le Bonheur
(Uh! A felicidade!)
Ce qui va arriver
(O que vai acontecer?)
Mystère
(Mistério)
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