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História Os mutantes 2: Consequências inesperadas parte 1 - 3. Passado de uma realidade paralela parte 3 (parte final) - História escrita por Sombra_da_Noite_666 - Spirit Fanfics e Histórias
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História Os mutantes 2: Consequências inesperadas parte 1 - 3. Passado de uma realidade paralela parte 3 (parte final)


Escrita por: Sombra_da_Noite_666 e FPS1997

Capítulo 4 - 3. Passado de uma realidade paralela parte 3 (parte final)


Fanfic / Fanfiction Os mutantes 2: Consequências inesperadas parte 1 - 3. Passado de uma realidade paralela parte 3 (parte final)

   "Salvem os bebês. Salvem o mundo", infelizmente essa profecia não foi levada tão a sério, quanto deveria, Velente acabou sendo criado pela doutora Júlia. Em sua idade adulta fongiu estar do lado da liga do bem, mas acabou os traindo no momento em que deveria ajudar os mutantes que o acolheram como se ele fosse um deles. Os Mayer foram praticamente exterminados da face da Terra, o planeta água.

  Poucos mutantes da Liga do bem sobreviveram e os que restaram, estavam sendo caçados como se fossem criminosos ou animais. E no final das contas, até mesmo os reptilianos foram traídos por Velente, que se auto - denominou imperador da Terra, deixando de lado todos aqueles que se colocaram em seu caminho, para o bem ou para o mal.

  Nesta realidade não existia a agente Naty para que Valente se apaixonasse e tivesse uma razão para lutar pelo lado da humanidade. Considerando que os seus pais foram criados pela doutora Júlia, como filhos dela, e justamente por isso, Valente cresceu acreditando que era um reptiliano e que lhes devia uma lealdade mais do que incondicional.

  Mas isso foi até o momento em que sua fome de poder excedeu a de seus criadores, quanto mais poder ele tinha. Mais ele almejava, num ciclo sem fim de um vício que quase o enlouqueceu. Para Valente, não bastava ser um dos mutantes mais poderosos do mundo, ele queria ser o mais poderoso, independentemente de tudo, custasse o que custasse. Afinal de contas, "os fins SEMPRE justificam os meios.

  A existência de múltiplas realidades, conhecidas como multiversos, só aumentou a sua fome de poder, que era quase infinita. Ele foi criado e treinado para ser apenas mais um soldado da causa reptiliana, mas ele queria ser muito mais do que isso. Muito mais. Por isso, assim que viajou no tempo para o passado, ele tratou de se tornar o imperador da Terra, sendo ainda mais poderoso do que todos os reptilianos, humanos e mutantes da Terra.

- Intervir assim em uma realidade que não é a nossa - Eugênio começa preocupado, colocando um traje especial em Valente - Mesmo que ela seja bastante similar a nossa, bem mais do que as demais que visitamos anteriormente, não deixa de ser perigoso, my lorde.

- Eu usei todos os meus poderes e influência para me tornar líder supremo do planeta água, nesta realidade - Ele começa soberbo como sempre - E numa realidade onde todos me amam e consideram um herói, não vai ser nem um pouco difícil, convencer uma garota estúpida a fazer o que eu quero, ainda mais sendo filha de quem ela é.

- Mesmo assim, os multiversos ainda são um completo mistério, my lorde - Ele continua a sua linha de raciocínio, cada vez mais tenso do que antes - E isso sem contar os mutantes perigosos que podem existir, que serão capazes de derrota - lo, sendo a principal deles, Tatiana Montenegro, a garota Poltergeist, que em sua fase adulta é bem mais poderosa do que o Chris, e o todos os telepatas de nossa realidade.

- É justamente por isso, que antes de influenciar a garota, para que ela faça o que eu quero - Pensa um pouco - A primeira coisa que vou fazer, vai ser sumir com essa tal Tatiana, ainda não sei como, mas vou acabar com esse impecilho em meus planos de dominar todos os multiversos, sendo o mutante mais poderoso de todas as existências conhecidas e desconhecidas.

Atualmente...

Sede do novo governo mundial...

  Impedir a morte de Samira, e fazer com que a filha dessa surtasse criando uma realidade estranha dentro de seu multiverso, fazia parte dos planos de Valente. Assim como fazer com que Tatiana sofresse um acidente de avião, se perdendo no mar. Tudo isso sempre fez parte de seus planos, desde que ele descobriu a existência de realidades paralelas, os famosos multiversos, que até então, só existiam em quadrinhos e filmes de super heróis.

  Valente era desses, que quanto mais tinham, mais queriam, não importando o que ele tivesse de fazer para conseguir o que queria. Quantas pessoas ele teria de matar, quantos sonhos tivesse de destruir. Não havia amor em seu coração, já que ele foi criado com único propósito dominar, mesmo que tivesse de destruir. Pois antes de ser um líder, ele era um soldado.

  Um soldado sem sentimentos ou emoções tolas e vazias, sua astúcia, inteligência, carisma e poder, eram os seus maiores trunfos. No início, assim que voltou no tempo, Valente teve de se fazer de bonzinho, até matar um a um, os mutantes mais poderosos da Liga do bem, mostrando assim, logo, ao que veio.

Ele desprezava os humanos, tanto quanto os reptilianos, talvez até mais do que eles, devido a sua criação, que foi bem mais rígida do que a da Maria Mayer de sua realidade. Mas ele desprezava muito mais os mutantes, que se denominavam a liga do bem, por que, esses sim, eram uma verdadeira ameaça ao seu governo frio, autoritário e ditador.

E a possibilidade de haver um traidor em seu meio, um mutante da liga do bem, que teve a petulância e a audácia de se infiltrar entre os seus, o deixava pocesso de raiva. Pois isso significava que suas defesas não serviam de nada, e que estavam questionado a sua autoridade, algo que ele não tolerava de maneira nenhuma, já que se considerava o dono do mundo. E de certa forma, o era, como o maior ditador que o mundo já viu.

De sua sala, no Palácio do novo governo mundial, ele observava os seus servos, os comparando a insetos imundos, que só tinham um propósito na vida, servi - lo, e nada mais. Os novos mutantes eram recrutados, praticamente a força, para serem seus novos soldados e aqueles que se revelavam contra o sistema. Ou contra ele, o que era basicamente a mesma coisa, sofriam consequências mais do que terríveis.

Quando não eram mortos, eram enviados até a Ilha do Arraial, onde sofriam punições diariamente, e eram tratados bem pior do que quando a doutora Júlia comandava aquele lugar. Que agora mais do que nunca, parecia uma prisão, de verdade, porque, de fato, o era.

- Cristiano Pena, que outrora foi considerado um dos mutantes mais poderosos do mundo - Valente diz o nome de Chris por inteiro, quase divagando, ao perceber que o mesmo estava bem atrás dele - Ninguém imaginava que um dia, você seria o mais leal dos meus soldados, já que de todos os mutantes que já enfrentei, além de ser o mais rebelde - Se vira para ele, com um olhar quase quê sinistro em seu rosto, e expressões muito estranhas, quase grotescas, de tão sinistras - Você também era o mais poderoso, superando até mesmo as gêmeas Mayer.

- Isso foi antes, my lorde - Ele parecia mais sério do que nunca - Antes de ter um microchip da obediência em meu cérebro, e tudo isso graças a doutora Júlia, que o criou, para controlar os mutantes mais rebeldes.

- Essa é a ideia, Cristiano, já que o microchip da obediência, foi criado justamente para este fim - Dá de ombros, indiferente as dores alheias, como sempre - Ela também tentou fazer isso comigo, me controlar, e por isso tive de mata - lá, mesmo ela sendo quase como uma avó para mim.

- Para alguém que trancafiou os próprios pais na Ilha do Arraial, a pão e água, isso não é nada - Nisso Chris logo se arrepende do que acabou de dizer, com medo de ser severamente punido, já que falar dos pais do líder supremo da Terra, no caso, o Valente, e ainda mais na frente dele, era estritamente proibido, tinha até uma lei proibindo tal ato, cuja a punição mais extrema, era a pena de morte, por fuzilamento ou enforcamento público, quase como um espetáculo para a ralé - Perdoe - me, my lorde, não foi minha intenção, falar de seus pais, e muito menos na sua frente.

- Sim, eu sei, caso contrário, o seu microchip teria agido imediatamente, o fazendo ter dores de cabeça horríveis - Ele pensa um pouco, e o chama para junto de si, para observar os seus servos, bem do seu lado - Vê esses humanos inúteis? Todos eles são minha propriedade - Olha para cada um deles, com desprezo - Uma propriedade que muitas vezes me aborrece, verdade - Aponta para as coleiras nos pescoços deles - Mas sempre que estou entediado, basta apertar um botão, e a coleira que eles usam faz o resto - Nisso ele aperta o botão de que ele estava falando, e um deles começa a receber uma descarga elétrica em seu corpo e acaba desmaiando - E a diversão começa - Vê preocupação e nervosismo nos olhos de seu subalterno, o contrário do que havia nos seus, sempre tão narcisistas e egocêntricos como o seu dono - Não se preocupe tanto, eles se reproduzem como coelhos, de modo que, nunca me faltarão servos para controlar e manipular.

- Isso, me desculpe o que vou lhe dizer agora, my lorde, mas sendo bem sincero com vossa excelência - Ele faz uma breve reverência, pedindo permissão para continuar a falar. Permissão, esta, que lhe é concedida, apesar do evidente mal humor de Valente, só de imaginar um espião no meio dos seus soldados - Isso é mais do que desumano, e mesmo sendo um mutante deveras poderoso, o senhor, se me permite a franqueza, ainda tem um lado humano. Já que o senhor, my lorde, é, mesmo, com todos os seus poderes, um humano.

- Sim, verdade, nem mesmo eu sou cem por cento perfeito, eu admito, Cristiano - O olha cheio de soberba e cinismo - Mas para eles, esses humanos frágeis e patéticos, eu tenho de ser isso, cem por cento perfeito, em todos os sentidos imagináveis e inimagináveis, e como eu disse antes, não se preocupe tanto com esse humano, pois frágeis do jeito que são, sempre acabam morrendo, o que é ótimo, assim não preciso me preocupar com uma possível superlotação da Terra, num futuro muito próximo.

- Falando assim, dessa maneira tão fria, parece até o faraó que mandou matar todos os bebês meninos no Egito, na época de Moisés - Nisso, Chris percebe que foi longe demais, em seu comentário - Perdão my lorde, não foi minha intenção lhe aborrecer, e se estou aqui, é tão somente, porque vossa excelência solicitou a minha presença.

- Sim, de fato, mas não foram os seus comentários imbecis, e cheios de sentimentalismos idiotas que me aborreceram - Ele, então, cruza seus braços atrás das costas, voltando a okhar pela janela, cheio de desprezo e prepotência - Mas sim, a possibilidade de haver um traídor bem perto de mim, servindo de leva e traz, para o que restou da liga do bem.

- Um espião? Não creio - Ele engole em seco, antes de continuar - Mas isso é impossível, aqui é bem mais seguro do que a área 51, e até mesmo do que a casa branca.

- Sim, eu sei disso - Assim que Valente começa a ficar furioso, lâmpadas começam a explodir e se regenerar de novo, como mágica, mas era apenas a nanotecnologia fazendo o seu trabalho, reconstruindo peça por peça, tudo que era destruído, numa velocidade impressionante - Ou acaso acha que eu não sei disso? Que eu sou alguma espécie de idiota, para não perceber que há um espião entre nós, ou até mesmo mais de um?

- Não foi isso, o que eu quis dizer, meu senhor, perdão  - Se curva, humilde perante ele, para, de alguma maneira, tentar acalma - lo - Vossa excelência me interpretou mal, eu apenas estou surpreso ao saber que há um, ou até mesmo, mais espiões entre nós, nos vigiando, como se não temessem pela própria vida.

- Você não está mais surpreso do que eu, que deveria ter determinado a liga do bem, por completo - Vai até o seu trono e se senta nele, como o governador supremo do planeta água, que era - Mas não se preocupe, que em breve, eu mesmo matarei o espião, ou os espiões, se este for o caso, com as minhas próprias mãos.

- Creio que seja o certo a se fazer, my lorde, já que espiões da liga do bem e dos humanos, aqui, estão claramente pedindo a morte, o desafiando desta maneira tão inconsequente e irresponsável - Ele se curva mais ainda perante Valente - Mas o senhor já sabe quem é o espião? Quem de nós, teve a audácia de traí - lo? Poderia me dizer? Ou estou exigindo demais de vossa excelência?

- Ainda não sei quem é, e por incrível que possa parecer, nem menos o Eugênio sabe que é, ou são, os espiões que ameaçam o meu poder - Na praça central havia uma estátua em tamanho gigante, e holográfica de Valente, e aquele que não se curvasse perante ela, seria severamente punido, correndo o risco de perder a vida, inclusive - Por isso te chamei aqui, já que usando o microchip da obediência, você é um dos poucos em que posso confiar, para descobrir quem está me traindo, localiza - lo e o exterminar, assim que ele, ou ela, me disser onde estão os mutantes da liga do bem, que ainda não estão mortos, presos, ou escravizados.

- Não se preocupe mais com isso, my lorde, eu descobrirei quem está nos traindo, eu posso lhe garantir - Se sente bem mais confiante do que antes - Pois, eu farei o que me vossa excelência me manda, como sempre faço, e farei.

- Eu sabia que podia confiar em você, Cristiano Pena, eu sempre posso, graças ao microchip da obediência, implantado em seu córtex cerebral, e o que me permite mandar e desmandar em você sempre que eu quero - Estala os dedos e duas portas duplas a sua frente, acabam se abrindo - Mas agora vá, o tempo não está ao nosso favor - Assim que fica sozinho, Valente mostra suas garras, pensando no seu próximo passo - As vezes ele se esquece que posso ler os seus pensamentos, e nem imagina que eu sei que ele é um dos espiões da liga do bem, já que o microchip dele já não funciona mais, e isso já faz algum tempinho. Mas cedo ou tarde, ele me levará até os outros, e aí sim, poderei dominar os multiversos, sendo o mutante mais poderoso de todos. Além de me transformar no líder supremo, e absoluto de todos os multiversos.

Continua...



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