Morumbi - Escola caminhos do coração...
Por amor tudo é permitido, ou pelo menos, quase tudo, invadir a mansão Mayer, que era a escola caminhos do coração, onde jovens super dotados, aprendiam a usar e controlar os seus dons, por assim dizer, era o mesmo que dar um tiro no próprio pé, e Matamorfo sabia muito bem disso. Mas se fazer isso, garantisse a segurança das pessoas que ele mais amava, Gór, sua esposa, e Miguel, o seu único filho, valeria à pena, invadir a escola caminhos do coração, e enfrentar Maria Mayer, de uma vez por todas, mesmo que isso lhe custasse a própria vida.
Maria fazia o possível, e também o impossível, para manter a sua família unida, apesar de tudo que os aconteceu, desde o desaparecimento misterioso da sua enteada tão querida, a Tati, a suposta mudança de comportamento de Samira, isso logo depois de tantos anos na liga do bem, sendo uma das professoras mais competentes da escola Caminhos do coração. Todos estavam vivendo seus próprios dilemas e problemas internos, como se de alguma maneira, tudo pelo que a liga do bem lutou, desde que foi fundada pela Maria, o Marcelo, a Tati, o Guiga, a Janete, p Toni, e tantos outros hamanos e mutantes da liga do bem, estivesse prestes a desmoronar em suas cabeças. E como se isso não bastasse, Guiga e Érica estavam sumidos, e cada vez mais mutantes estavam sumindo, quase como num passe de mágica. Tudo estava saindo do controle, nem mesmo o retorno do Enigma, que poucos sabiam se tratar de Beto Montenegro, estava ajudando a DEPECOM, a diminuir os raptos de muitos mutantes da liga do bem.
João Miguel, o mais velho dos filhos de Maria e Marcelo, ajudava os pais a cuidar e proteger suas irmãs mais novas, as gêmeas, Ana e Mariana. Enquanto Maria tentava se recuperar emocional e psicologicamente de todos os seus traumas, que começaram há mais de quinze anos, quando ela foi acusada de matar o próprio pai, sendo que nem era ele de verdade, mas sim o verdadeiro líder dos reptilianos, a chefia oculta, que planejou todos os crimes, envolvendo a Progenese, usando a doutora Júlia, que também era uma reptiliana, como 'bode expiatório', por assim dizer. Os alunos da escola Caminhos do coração estavam de férias, estavam passando um tempo com a família, e os professores também, Maria estava praticamente sozinha, onde o seu pesadelo começou há mais de quinze anos, e também onde os seus maiorea sonhos começaram a se concretizar, ao lado de seu marido, Marcelo Montenegro, o grande amor de sua vida, além do pai dos seus filhos.
Semanas se passaram desde que Samira deixou a mansão, Maria sentia saudades de sua irmã, da companhia dela, de seus conselhos, enfim, dela por inteiro. Mas tinha muitas coisas em que pensar, obrigações que não poderia delegar a outras pessoas, coisas que somente ela poderia fazer, sendo a diretora da escola, e a principal responsavel pela mesma. Isso sem contar, as vezes em que Maria, e alguns mutantes da liga do bem, da escola Caminhos do coração tinham de ajudar o DEPECOM na eterna luta contra a liga bandida.
- Essa mansão parece tão vazia, sem os alunos - Maria diz isso, para si mesma, se lembrando dos amigos que perdeu, e das batalhas dadas como perdidas, desde que ela descobriu que era a filha perdida do doutor Sócrates Mayer - Mas essa mansão se tornou ainda mais oca, quando a Samira foi embora daqui.
- Você devia se preocupar mais consigo mesma do que com os outros, não acha, não, Maria? - Nisso, Matamorfo aparece bem na frente dela, com uma expressão estranha em seu rosto - Olha, não é nada pessoal, são apenas negócios...
- Matheus? - Maria olhava incrédula para Metamorfo - Eu achei que você tinha mudado, que era um de nós. Você é, ou pelo menos era, um dos nossos melhores professores, o que mudou, afinal? Por que você está me dizendo tudo isso? E por que voltou só agora, sendo que se passaram meses desde que a Gór e você desapareceram daqui, misteriosamente?
- Me perdoe, pelo que eu vou fazer, sinto muito, de verdade - Ele se transforma na Maria, usando o seu poder de mudar de forma - Mas eu preciso fazer isso, pelo bem de... Bem, não importa...
- Podemos resolver tudo na base do diálogo - Maria diz isso, após desviar de um golpe de Metamorfo - Até porque, violência não leva a nada...
- Mas o que tá acontecendo aqui? - Era Samirinha descendo as escadas, vendo duas Marias na sua frente, brigando entre si - Qual de vocês é a minha tia? E o que se passa aqui?
- Eu sou a sua verdadeira tia, Samirinha - Metamorfo fala com a voz da Maria - Ela é uma impostora, e você precisa acreditar em mim...
- Não dê ouvidos a ela, Sammy, eu sou a verdadeira Maria - Maria diz isso, quase desesperada - Eu sou a sua tia, e não ele, acredita em mim, por favor...
- Eu não sei em quem acreditar, a menos que... Eu já sei - Lê a mente dos dois, e logo descobre a verdade - Espera um minuto... Você não é a minha tia, e nem poderia ser - Diz isso, olhando bem nos olhos de Metamorfo, que fica invisível - Onde ele está, agora que está invisível? E como, nós vamos encontra - lo, aqui na mansão, tia Maria?
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Sede da liga bandida...
Gór estava mais do que aflita, preocupada com Metamorfo e Miguel, pois não sabia onde eles estavam, apesar de ter uma leve ideia do paradeiro de ambos. Miguel certamente estava em uma das celas do laboratório subterrâneo da doutora Júlia, já Metamorfo, bem, ele certamente deveria estar invadindo a mansão Mayer, sob as ordens da liga bandida e dos reptilianos. A base de Zacarita, impossibilitada de usar os seus poderes de hipnose e sedução, Gór não podia fazer nada para se libertar de seus algozes, por mais que tentasse muito. Uma nova batalha entre humanos e mutantes estava prestes a acontecer, por intermédio dos reptilianos, e isso era mais do que preocupante, levando em conta que, mais uma guerra poderia ser fatal, pois poderia muito bem, não ter o mesmo resultado da última.
As coisas estavam saindo do controle rápido demais, para que pudesse dar tempo, de serem contidas rapidamente e sem muitos danos colaterais irreversíveis para todos, principalmente para os humanos e os mutantes da liga do bem. Gór estava de mãos atadas, e com o coração apertada de tanta preocupação com as pessoas que ela amava, em especial com o seu filho. Seus pais, Irmã e Aristóteles Mayer, também estavam sumidos, assim como o doutor César Rubicão, mas com esses três, tudo poderia ter acontecido, levando em conta, o quanto eram meio estabanados, apesar da idade e tudo que lhes aconteceu, não podendo serem levados a sério por ninguém, nem mesmo pela família Mayer, ou o que sobrou dela.
Para ler, Gór tinha apenas três livros, deixados, mas não ao caso, e sim com um motivo oculto por trás deles, que era lembra - lá de sua atual situação. Os livros eram, mutação do doutor Christopher Walker, e a trilogia de livros da falecida Simone dos Santos, avó adotiva de Maria Mayer, e mãe biológica de Ana Luz, cujo o primeiro volume se chamava caminhos do coração. Pensando em Metamorfo e Miguel, Gór nem se deu conta, que Draco estava bem atrás dela, cheio de más intenções.
- Para o bem do Metamorfo, espero que ele seja bem sucedido em sua missão - Diz bem próximo de Gór, ela podia sentir a respiração quente dele, em seu cangote - Caso contrário, bem, eu que não gostaria de ser ele, se é que você me entende, Gór, "querida".
- O que o Telê e você estão fazendo não é humano - Gór diz isso, tentando controlar suas emoções, e ficar o mais longe possível de Draco - E vocês vão acabar pagando muito caro por isso, pois a justiça divina pode tardar, mas ela não falha nunca... Nunca!
- Quanta baboseira - Fica de frente para ela, a mantedo sentada na cadeira onde a mesma estava antes dele aparecer, usando o peso parcial de seu corpo, sobre o dela - Você era muito mais legal antes de entrar nessa tal liga do bem, além de ser bem mais sexy, se bem que - Olha para o decote dela, cheio de luxúria - Sexy, Gór, você continua sendo, e muito, se me permite te dizer, apesar de ser muito chata... Você me deixa louco - Se afasta dela para não cometer nenhuma besteira, assim que aplica mais uma dose de Zacarita nela - Mas por ora, preciso me controlar, até porque a minha missão é muito mais importante do que os meus impulsos e instintos, e distrações, por mais deliciosos que eles possam ser...
- De que missão você tanto fala, afinal, Draco? - Ela pergunta confusa - O que o Telê e você, tanto planejam? Ou melhor, o que os reptilianos querem dessa vez? E qual o trunfo que vocês tem, para garantir a sua vitória, desta vez? Responde, caramba!
- Não adianta me perguntar nada, Górgona, portanto, te aconselho aqui e agora, que desista, de uma vez por todas, de tentar descobrir, o que quer que seja, "queridinha" - Ele olha para Gór, com fogo nos olhos, literalmente, havia muito ódio neles - Até porque, sem os seus poderes, você não tem a menor chance, de saber o que se passa na minha mente, e muito menos sobre a minha missão...
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Não muito longe dali...
Samira estudava a sua próxima missão, e fazia isso para que, dessa maneira, pudesse fazer alguma coisa para impedir o que estava prestes a acontecer. Mesmo que com isso, acabasse perdendo as coisas mais importante da sua vida, tais como, o amor e o respeito das pessoas que mais amava, que eram, a sua filha, Samirinha, seu marido, Beto Montenegro, sua irmã Maria, seus sobrinhos, e tantas outras pessoas.
Sua próxima missão era muito arriscada, localizar o coração de ouro, única arma capaz de destruir os reptilianos, e acabar com ela, definitivamente. Para que assim, nenhum humano, ou mutante da liga do bem, fosse capaz de derrotar os reptilianos novamente. Toni Mayer era o novo guardião do coração de ouro, ou seja, para obter tal artefato, Samira teria de lutar com o seu primo, mais uma vez. O que não seria difícil, entretanto, Samira não se sentia cem por cento a vontade, para lutar com o seu primo mais uma vez, levando em conta o passado em si, e o tempo que ela levou para conseguir a confiança dele, e também dos seus outros primos, tais como a Regina, o Danilo, a Cléo, a Gór, a família Mayer em si, menos o Rodrigo, que acabou sendo preso, quando tentou assasinar a Maria, para evitar que ela ficasse com a herança do doutor Sócrates Mayer, pai biológico dela, e também da Samira.
Mas voltando a Samira, e a sua missão atual, ela tinha que pensar, e muito bem, no seu próximo passo, em direção a sua mais nova missão. Para que assim, Telê, Yoolie, e os demais membros da liga bandida, aliados dos reptilianos não desconfiassem dela mais uma vez. Considerando que Telê já confiava em Samira, a ponto de lhe revelar a verdadeira missão deles, envolvendo os multiversos e as muitas linhas temporais de seu próprio universo.
- As coisas estão se complicando demais agora - Pensa conisgo mesma, tentando não se desesperar a toa, sem motivo - Mas não posso desistir agora! Não agora, neste momento, onde estou tão perto de fazer o que for preciso para salvar a Terra... Nem que para isso, tenha de perder tudo, inclusive a minha vida...
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Morumbi - Escola caminhos do coração...
Sammy e Maria ainda estavam procurando por Metamorfo na mansão, só que agora com as ajudas de Vavá, Aquiles, que estavam ali para ajudar a liga do bem, no que fosse preciso. E no momento, a missão mais urgente era encontrar Metamorfo, e descobrir o que ele estava fazendo ali na escola. Considerando que Metamorfo não era mais um dos professores da escola Caminhos do coração. Marcelo e Beto também acataram chegando na escola, depois de um dia exaustivo na DEPECOM, logo se juntaram aos demais, na busca por Matamorfo, que para variar, estava invisível.
Metamorfo não ficou invisível por muito tempo, pois usando óculos infravermelhos, Beto o encontrou e atirou nele um dardo de Zacarita, que o deixou sem poderes. Assim que Matamorfo ficou visível, Vavá o amarrou numa cadeira, onde o mesmo ficou imóvel, mas capacitado para um interrogatório extra oficial.
Mesmo preso, e rodeado por alguns mutantes e humanos da liga do bem, Metamorfo não se sentia intimidado, pois sabia que em breve seria abduzido por uma das poucas naves que sobraram dos reptilianos. O que aconteceu no dado momento em que Marcelo lhe fez a primeira pergunta.
- Isso não foi um ataque aleatório, Celo, eu posso sentir - Beto diz, meio deconfiado - Isso foi prrmeditado, tenho certeza.
- Eu também acho isso, Beto - Maria estava abraçada a ele, também muito preocuoada com tudo - A liga bandida não está pra brincadeira, e estão planejando algo grandioso, eu só não sei, o quê, exatamente.
- Pois eu acho que sei, do que se trata tudo isso, tio Marcelo - Sammy diz isso, deixando todos boquiabertos, principalmente Aquiles e Vavá, que até aquele momento, estavam no mais absoluto silêncio - Isso tem tudo haver com os meus pesadelos, eu meio que posso sentir isso...
- Êta Lelê! - Maria estava mais do que aflita, naquele momento - Tenho medo, até mesmo, de imaginar, o que nos espera depois de tudo isso, desse ataque...
Continua...
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