História Os mutantes 2: Consequências inesperadas parte 1 - 29. Uma nova ameaça surge no horizonte...

São Paulo - Avenida Paulista

Deixando Iara junto com seus filhos no fundo do mar, o lugar, aparentemente, mais seguro de toda a superfície, para ajudar o DEPECOM, a acabar com a grande ameaça, que haviam se tornado as mutações perigosas. Mas não com tanto ódio, quando Vlado matou a sua tão amada Marli. Mal sabia, Chris, que Vlado estava de volta, devido ao projeto renascimento, mais uma das invenções malucas de Yoolie. Assim, como, também, nem poderia imaginar o novo perigo que estava prestes a chegar, para tornar a guerra entre humanos e mutantes mais devastadora do que ela já estava, naquele momento de pura tensão, entre os OGM e os ONGM.

Os céus de São Paulo começaram a ficar escuros, cheio de nuvens carregadas e cinzas, quase como se fosse ter uma grande tempestade, naquele exato momento. Raios iluminavam a cidade, a luz elétrica acabou de um modo geral, em toda a cidade, sem que ninguém soubesse o porquê de tudo aquilo, enquanto o barulho quasd ensurdecedor dos trovões, amendrontavam as crianças e uma boa parte de animais de pequeno porte, como cães e gatos, por exemplo. Chris podia sentir, que algo estava muito errado, já que, por algum motivo, ele não conseguia usar os seus poderes para controlar aquele tempo estranho. Uma ameaça, maior do que Chris e os demais mutantes da liga do bem, e humanos, haviam enfrentado, até agora.

Um raio azul desceu num ponto exato da Avenida Paulista, deixando todos cegos por alguns instantes, principalmente Chris, que estava há alguns centímetros, de onde o raio caiu. Depois de um tempo, a visão de Chris acabou se adaptando aquela luz, quase cegante e azul, que foi diminuindo, gradativamente, e então, ele pode ver bem a sua frente, um loiro, de olhos azuis, aparentemente, que usava roupas estranhas, provavelmente uma armadura. O olhar do homem era frio e distante, quase como se sentisse superior a tudo, e todos que o cercavam, seu nariz era aristocrático, seus lábios finos estavam franzidos, sem nem ao menos, uma sombra de sorriso, neles.

- Quem é você? - Chris pergunta, sem hesitar ao estranho, que desceu do céu, na forma de um raio azul, chegando cada vez mais perto do mesmo, sem medo nenhum - E o que quer aqui? - O estranho continua em silêncio, observando Chris, que estava cara a cara com ele, a sua frente, com um desprezo, mais do que evodente em seus olhos claros - Vamos me responda! O que faz aqui? Quem é você? Veio em paz? Ou está a procura de guerra? E de onde você veio?

- Vocês humanos, não passam mesmo, de insetos, até mesmo você, que foi geneticamente modificado, e vou lhe mostrar o porquê, agora - Com um simples olhar, o estranho misterioso, paralisa cada partícula e célula do corpo de Chris, assim como bloqueia todos os poderes dele, destruindo, assim, o escudo mental, que Chris havia formado em torno de si, antes de se aproximar dele - Mas, bem, sanando a sua curiosidade, antes de acabar com a sua existência, neste mundo, agora que você está sob o meu poder, tal qual o inseto que você é, me chamo Titanium, chefe do exército reptiliano, que destruiu as Plêiades, e junto com elas, a confederação galactica, tal qual, vou destruir a sua espécie, e dominar o seu planeta, tão estupidamente chamado de Terra, inseto imundo.

- Isso não vai acontecer! - Ele tenta se mexer, mas não consegue, sentindo muita dor, em cada terminação nervosa de seu corpo - Eu não vou permitir...

- E você acha mesmo, que pode me impedir? Isso chega a ser patético, para não dizer o mínimo - Começa a apertar uma de suas mãos, como se nela, estivesse o coração de Chris, até fazer o mesmo explodir, junto com o corpo dele, que acabou se transformado em poeira cósmica, bem ali, diante de todos - Até porque, você não existe mais...

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Sede do DEPECOM - Departamento de Pesquisa e Controle dos mutantes...

A situação estava mais do que complicada no DEPECOM, todos os agentes, de campo, ou não, estavam nas ruas de São Paulo. As coisas, que já estavam ruins com a nova doença, que começou na China, e os novos surtos de epidemias mutantes, de mutações perigosas e violentas, com a chegada de um novo inimigo, mais um reptiliano, para tentar dominar a Terra e acabar com os humanos. E como se isso não fosse o bastante, os recursos, que o governo sempre enviava para o DEPECOM, foram sendo cortados, até que pararam de ser enviados, subitamente, incluindo, novas remessas de Zacarita, e vacinas contra mutações, que continuavam a se espalhar pelo mundo.

Beto e Marcelo, os irmãos Montenegro, mal sabiam o que fazer, com tantas coisas ruins acontecendo ao mesmo tempo. Tudo estava contra eles, e a favor da liga bandida e dos reptilianos, principalmente agora, que uma nova ameaça havia surgido em São Paulo, como uma ameaça a todos os humanos, em especial, os ONGM ( Organismos Não Geneticamente Modificados). Diante de tudo isso, por mais incrível que pudesse parecer, a nova doença, que só atacava o sistems imunológico dos ONGM, era o menor dos problemas do DEPECOM.

Depois de muito pensar, logo após a notícia da morte de Chris, começar a s espalhar, dando destaque, à um tal de Titanium, cuja armadura era feita de titânio, o mais novo inimigo da raça humana. A situação se agravava, a cada dia, e o que, já estava ruim, ficou ainda pior, com o surgimento de Titanium, que, aparentemente, era o chefe dos exércitos reptiliano.

- Celo, meu irmão, as coisas não estão nada boas, principalmente para nós, os ONGM - Ambos estavam na sala de Beto, que para a sorte deles, era a prova de som, e possíveis escutas, dificultando, que a mesma acabasse sendo grampeada - Principalmente agora, com mais essa nova ameaça, nas ruas de São Paulo.

- É, eu fiquei sabendo - Mostra um dos raros jornais impressos do país, com uma foto, de baixa resolução, devido a distância, do misterioso Titanium - Ele matou um dos nossos amigos mais poderosos, Beto, e precisa ser detido, antes que seja tarde demais, para tomarmos qualquer atitude.

- Sim, eu sei disso - Suspira, mais do que cansado - Mas como vamos fazee isso, Celo? Como vamos derrotar essa mais nova ameaça? Como?

- Eu ainda não sei, Beto - Se senta a frente do seu irmão, inquieto - Mas uma coisa é certa, pelo menos por enquanto, a nossa ida até ilha, terá de ser adiada, e infelizmente, por um tempo indeterminado...

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Ilha do Arraial - Cofre secreto do antigo laboratório subterrâneo, da doutora Júlia Zacarias...

Yoolie continuava fazendo experiências genéticas e robóticas com alguns dos mutantes prisioneiros, com exceção dos irmãos Mayer Montenegro, e de Janete, a pedido de Cronos e Valente. Eugênio acabou voltando para os projetos do seu eu de outra realidade. Os irmãos Mayer Montenegro estavam mais unidos do que nunca, para que assim, mantivessem viva, a sua esperança, de um dia sairem da concertação, e com isso, reencontrarem seus amigos e familiares, especialmente os seus pais, que estavam tão distantes deles.

As visões de Janete, ficavam mais claras, a medida que o destino da humanidade parecia quase certo, naquele momento, onde tudo parecia estar perdido. Janete, se conformava, só de saber que Toni estava bem, pelo menos ele estava seguro, no reino de Argata, junto com alguns dos humanos e mutantes da liga do bem, longe das mutações violentas e perigosas, e da nova doença, que afetava apenas os ONGM. Uma nova visão surge, e nela, Janete viu Titanium destruindo Valente, e mais alguns mutantes e humanos, que se atreveram a desafia - lo. Uma visão, que claramente, a deixou mais do que aflita, e cheia de medos dentro do seu coração.

Depois de muito meditar, Valente estava quase pronto para mais um de seus surtos de crescimento, que o deixariam mais perto do seu objetivo, onde ele alcançaria cem por cento do seu poder mutante. Depois de mais um surto de crescimento, a madida que Titanium subjugava os habitantes da superfície, Valente agora aparentava ter uns vinte e poucos anos de idade.

- Espero que tenha gostado do que viu, bruxa - Valente diz isso, a frente da cela dela, cheio de escárnio - Pois, acredite, você, ou não, as coisas vão ficar ainda piores do que já estão...

- Eu não duvido disso - Ela estava muito fraca, naquele momento - Até porque, as minhas visões me disseram, exatamente isso, e elas nunca me enganaram. Pelo menos, não, até agora...

- E sabe, qual a melhor parte disso tudo, bruxa? - Ela estava fraca demais, para cair nas provocações dele - A melhor parte disso tudo, sem a menor sombra de dúvidas, é saber que todos os meus planos estão saindo exatamente como eu planejei, sem ninguém em meu caminho, capaz de destrui - los...

- Você ainda vai se arrepender de tudo isso, Valente - Ela se apoia no vidro de sua cela, ficando ainda mais perto de Valente - De um jeito ou de outro, até porque, o mal nunca será capaz de vencer as forças do bem, mesmo que no começo, as coisas digam, o contrário...

- Eu duvido muito de suas palavras, e até mesmo, as suas próprias visões estão contra você. E você sabe muito bem disso, minha cara - Nisso, ela acaba perdendo as forças, junto com a sua consciência - Então, encare logo os fatos, e admita logo, e de uma vez por todas, a sua derrota, Bruxa...

Continua...