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História Our Fairy Tale (Imagine Jeon Jungkook - BTS) - Chapter Six - História escrita por Bia_Triz_Lion - Spirit Fanfics e Histórias
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História Our Fairy Tale (Imagine Jeon Jungkook - BTS) - Chapter Six


Escrita por: Bia_Triz_Lion

Notas do Autor


OIEEEE

Voltei!!

Bem, provavelmente esse capitulo deixará vcs muito tensos, mas peço desde já que não desistam de mim kskskksksk
Aviso logo que eu não reli esse capitulo, então me desculpem qualquer erro!!

Bjs, boa leitura! <3 <3 <3

Capítulo 7 - Chapter Six


P.O.V Jeon Jungkook

 

{Uma semana depois}

Faz dias que está tudo sendo preparado para o meu casamento amanhã, mas eu não estou tão animado assim. Minha roupa está pronta, assim como o vestido da minha noiva. Não vou me casar de branco ou de preto, mas de azul marinho com detalhes em dourado. Foi uma escolha minha para representar meu reino, e meus pais gostaram da ideia.

Ainda é estranho saber que vou me casar amanhã, ainda mais com uma mulher que não amo. Não estou planejando como será minha vida quando tudo isso acabar, talvez eu deva engravidar Ji Eun daqui a um ou dois anos, o que me dá enjoo só de pensar. Não tenho nojo da princesa ou ódio dela, eu só... não queria que tudo isso estivesse acontecendo.

Para a minha surpresa, eu não estou tão desesperado com esse casamento agora quanto em meses atrás. Talvez seja porque meses atrás eu ainda tinha esperanças com Mel, mas agora que me conformei em jamais tê-la, finalmente entrou na minha cabeça que tenho de focar na minha noiva e me esforçar para fazer sua vida feliz.

Eu não estou ansioso para isso, e não é pela cerimônia, é fácil beijar a princesa na frente de todos mostrando nossa união — mesmo que seja indesejada da minha parte —, o problema é a noite de núpcias. Não sei se estou preparado para fazer sexo com minha noiva, não sei se vou conseguir sentir prazer em tê-la, e não acho certo imaginar outra pessoa em seu lugar, mas também não quero negá-la. Esse provavelmente será um dos dias mais importantes da sua vida, em que ela me entregará uma virgindade, para uma garota, isso é muito importante, e eu não posso recusar o que deveria ser o melhor e mais importante presente que um homem pode ganhar.

Resolvo não pensar muito nisso, acontecerá de qualquer jeito.

Aprendi muito sobre a princesa ontem. Ela é encantadora, educada e muito sensível. Em meio ao seu choro, ela disse que sabia que eu não a queria como esposa, sabia que eu queria casar com alguém que eu amasse, então me prometeu que, como não tenho escolha, fará o possível e o impossível para que eu seja feliz com ela e com nossa futura família. Devo admitir que fiquei comovido e aliviado por eu não estar me casando com uma garota que só pensa em si mesma. E foi nessa hora que comecei a ter um carinho por minha noiva, e a não odiar tanto essa ideia de casamento.

Pelo menos estou me casando com uma mulher que está disposta a me amar, mesmo eu não estando disposto a amá-la.

E tenho medo disso.

Medo de não poder retribuir o sentimento. Mel ainda está tão presente na minha cabeça.

Me senti tão culpado na hora que a soltei e pedi para que ela fosse dormir pois estava tarde. Ela me beijou na bochecha — seus lábios eram tão leves quanto algodão — e saiu.

Sonhei com o meu casamento.

Meu casamento com S/n.

 

 

[...]

 

 

— Jungkook?

— Estou ocupado, saia daqui!

— E quando você não está ocupado? — Tae abriu a porta e entrou no meu quarto, ignorando minha ordem.

— Quero ficar sozinho, Taehyung.

— Guarde essa vontade para outra hora, quero conversar.

— E quando você não quer? — ele revirou os olhos. — O que quer falar?

— Olha, sei que está nervoso com o seu casamento amanhã, até eu e Callie estamos, mas precisa relaxar e...

— Estou relaxado.

— Que? — perguntou, surpreso. — Devia estar estressado, arrancando os cabelos e implorando para que sua vida acabasse hoje para não ter de se casar amanhã. O que aconteceu? Que chá de erva tu tomou?

— Não tomei nada — irei os olhos dos livros e levantei da cadeira. Me virei para Tae e sentei na cama. — Eu e a princesa conversamos ontem. Sinto que a conheço bem agora, e estou aliviado por me casar com ela e não com uma princesa exibida qualquer. Não estou nervoso nem estressado. Não vou mais pensar em S/n sabendo que não temos mais chances. Estou focado em criar um sentimento por minha noiva, dar felicidade e filhos a ela, e talvez amá-la um dia.

O queixo de Tae caiu e sua boca está completamente aberta. Ele está claramente surpreso e talvez indignado e assustado pelo meu discurso.

— Jamais imaginei estar vivo para ouvir essas coisas saindo da sua boca. Quer dizer, obedecer ao papai, seguir seus planos e se casar com uma mulher que não ama? Essas não são decisões que Jeon Jungkook tomaria. Meu irmão lutaria até o fim para conseguir o que quer e acha certo, lutaria para ter o que é seu por direito, mesmo Mel não podendo ser sua por direito, você a ama e ninguém pode te impedir de amá-la e ficar com ela, mas... não. Você está cedendo.

— Não estou cedendo, Taehyung, só acho que essa é a escolha mais fácil e...

— Fácil?! Você odeia coisas fáceis, Jungkook! Gosta de desafio, complicações para resolver e se orgulhar do trabalho que teve! Escolher uma coisa por ser fácil?! Por Deus, não estou falando com Jeon Jungkook. Você não é o meu irmão.

— Tae, eu...

— Não foi exatamente por isso que se interessou por Mel? Por que ela não era fácil? Era o seu desafio? A única garota que não dava as coisas na sua mão? Que não babava em seus sapatos? Não foi assim que se apaixonou por ela? E você não se orgulhou em tê-la depois de tanto trabalho para conquista-la?

— Taehyung...

— Mas agora está jogando tudo fora!

— Chega! — berrei.

Eu não aguentava mais ter meu irmão jogando as coisas na minha cara.

— Estou fazendo o que tenho de fazer. Pelo futuro dessa família, pelas gerações futuras. E principalmente pelo meu reino — Taehyung me olhou com desgosto.

— Esse ainda não é o seu reino.

Então ele me deu as costas e saiu do quarto batendo a porta.

Não consigo acreditar. Mel me largou para eu forcar em meu reinado, e Taehyung me odeia por eu estar fazendo isso.

Taehyung já gostou de S/n, já foi apaixonado por ela, mas quando soube que eu tinha os olhos nela bem antes, cedeu, e passou a amá-la comigo, passou a amar nossa união, nos dando forças para tudo desde que ficássemos juntos. Entendo sua decepção, e também fico triste por não realizar seu desejo e ficar com Mel.

Isso é o que mais acaba comigo.

 

 

[...]

 

 

Só saí do quarto para jantar, e pela primeira vez, paro para olhar a princesa e sorrir para ela. Nós trocamos sorrisos durante a janta, não foram meus melhores sorrisos, as me esforcei. Assim que terminamos, fiquei com medo de a garota aparecer no meu quarto qualquer hora, então inventei uma dor de cabeça e um enjoo, dizendo que não sairia do meu quarto e pedindo para que ninguém me incomode.

Eu realmente precisava ficar sozinho.

Mesmo que eu já tenha me conformado com essa ideia de casamento, não posso negar meu nervosismo por fazer uma coisa que passei a vida negando.

Será que cedi? Será que Taehyung estava certo?

Quando entrei no quarto, tentei fazer desenhos da princesa.

Saíram todos péssimos, então desisti.

 

*

 

Não consegui dormir. Primeiro: estava cedo demais, mal passava das nove. Segundo: uma correria louca está acontecendo lá fora, mas estou não cansado que não me dou ao trabalho de ir ver o que está acontecendo.

Não me dou ao trabalho nem de ter curiosidade. Até agora.

— A RAINHA! CHAMEM UM MÉDICO PARA A RAINHA!

O grito é de uma mulher e vem de longe, do andar de cima, o que me deu a certeza de que a mulher deve que comprometer sua voz para parecer suficientemente urgente.

A frase me fez levantar da cama no mesmo segundo, e eu não parei para calçar os sapatos quando saí correndo do quarto. Tae já estava atravessando o corredor desesperadamente. Eu apenas o sigo.

— O que aconteceu?! — Grito para Taehyung, e ele não se vira quando diz.

— Não faço ideia!

Ultrapasso ele. Eu sempre fui mais rápido.

Consigo ouvir passos no andar debaixo correndo. Muitos passos.

Subimos as escadas pulando dois degraus, como se a escada fosse pedras enormes. Meus joelhos quase batiam no meu peito pelos passos grandes. Voei para o quarto dos meus pais e abri a porta com tanta força que achei que fosse arrombar sem querer.

Minha mãe estava deitada na cama, com uma camisola branca longa, os cabelos negros como uma cortina descendo pelo colchão, e ela estava... desmaiada? Seu colo, pescoço, bochechas, e braços estavam completamente vermelhos e uma criada gordinha estava sentada no chão apertando a mão dela com força. O rosto da rainha também estava vermelho, e sua boca, nariz olhos e pescoço estavam inchados.

Taehyung voou para cima da nossa mãe e começou a sacudi-la. Não sei como, mas eu não escutava mais nada.

— Eu não sei o que aconteceu! Chegamos no quarto e ela já estava assim...

Parei de ouvir quando meu pai, um médico, uma enfermeira e dois guardas entraram no quarto.

— Saiam do quarto! — gritou meu pai. Eu não sabia o que fazer então fui até minha mãe. — É para saírem do quarto! — berrou ele, quando percebeu que eu me aproximava.

— Não vou a lugar algum — Tae falou. Eu estava em estado de choque.

Eu não devia estar parado, devia estar com minha mãe e discutindo com meu pai, os médicos e os guardas para saber o que está acontecendo. Mas a sensação de ver minha mãe desmaiada de uma maneira tão horrível me deixa...

— Os médicos vão cuidar disso! Tire-os daqui! — berrou o rei, para os guardas.

Tae lutou. Gritou e discutiu com meu pai, e eu saí.

Simplesmente saí do quarto, fui para o corredor e sentei-me no chão, ao lado da porta. Encarei o nada e fiquei pensando na minha mãe. O que poderia ter lhe causado aquilo? O que acontecerá? Então me vi lutando contra as lágrimas. Não sei o que vou fazer se acontecer algo sério com ela. Só não sei.

Minutos depois que eu saí, meu irmão foi despachado, mas para a minha alegria, ele não falou nada, e não demorou para Callie aparecer desespera. Ela perguntou o que estava acontecendo e o que aconteceu com a rainha, porém Tae apenas pediu para que ela se sentasse e esperasse, e foi o que ela fez: sentou-se ao nosso lado e esperou.

 

 

[...]

 

 

Demorou um pouco menos de uma hora para o médico, a enfermeira e os guardas saírem do quarto, e nenhum sinal do meu pai.

Eu esperava mesmo que ele não fosse sair. O rei vai se enfurnar nesse quarto até minha mãe ter esquecido que ficou doente. Eu entendo, meu pai a ama mais do que tudo, até mais do que seus filhos.

— Ela ficará bem — disse o médico assim que nós três nos levantamos juntos, claramente preocupados.

— O que ela tem? — perguntei. O homem fechou os olhos por um momento, coçou a nuca e respirou pesado.

— Os senhores sabem que a rainha tem alergia a amendoim?

— Sim, senhor — respondemos nós dois juntos.

— Mas sabiam que ela pode morrer por isso?

Fiquei apavorado, mas fiz de tudo para não demonstrar. Nós sempre soubemos da alergia da minha mãe, mas desde então, era só uma alergia simples. Permaneci sério e juntei minhas mãos atrás das costas para que não me vejam tremendo.

Nosso silêncio foi resposta suficiente para o doutor, então ele continuou:

— O caso da rainha é extremamente grave. Ela teve um choque anafilático ao consumir amendoim ou algum alimento que este seja um dos ingredientes. Nós injetamos adrenalina e usamos uma máscara de oxigênio nela. O rei mencionou que isto já havia acontecido antes de vocês nascerem.

— Fale mais sobre esse choque ana-sei-lá-o-que — pediu Taehyung.

Eu ainda estava em choque.

Então uma coisa tão simples podia ter matado minha mãe?

— Bem, o choque anafilático é caracterizado por dificuldade em respirar, coceira e vermelhidão na pele, inchaço da boca, olhos e nariz, e entre outras coisas terríveis, como o inchamento na laringe, que interrompe a passagem de ar nos pulmões — ele dá uma pausa e suspira, apreensivo. — Nossa rainha poderia ter morrido se aquelas criadas não tivessem nos chamado. Ela teve sorte.

— Impressionante como um negocinho tão pequeno, gostoso e inofensivo para muitos, pode matar terrivelmente outros — diz Taehyung, numa voz calma e reflexiva.

Fiquei surpreso por ele falar tão sério uma vez na vida.

— Ela ficará bem, só precisa descansar — disse o doutor.

— Por quanto tempo? Eu tenho um casamento marcado para amanhã — falei e ouvi Taehyung bufar.

— Então cancele. A rainha não pode estar ausente no casamento do filho herdeiro. Remarque para, no mínimo, daqui a sete dias.

Céus...

Agradecemos aos doutor e à enfermeira e eles vão embora, com os guardas os acompanhando.

Me escorei na parede e respirei fundo, tentando acalmar meus nervos e parar de tremer. Eu realmente não estava a fim de falar com ninguém, e amaldiçoei Taehyung assim que ele começou a falar.

— Acredita em destino, Jeon? — perguntou meu irmão. Me surpreendi pelo sobrenome. Ele só me chama assim quando está chateado ou com raiva.

Não respondi.

— Devia estar casado há meses, e agora, mais uma vez, o casamento está sendo adiantado.

— Já chega.

Eu não podia pular no seu pescoço e enforca-lo, então decidi sair dali em passos pesados, já que eu não poderia ver minha mãe agora por meu pai estar lá, e tentar esfriar a cabeça. Eu não podia e não queria falar sobre Mel, criar novas esperanças e me animar com a ideia de tê-la novamente.

Mas devo admitir que esta é a coisa mais difícil que já tentei fazer em toda a minha vida.

 

 

[...]

 

 

— Eu estou bem, Jungkook, pare de me encher!

— Mãe! Estou apenas preocupado. Céus, ontem você podia ter morrido. — Passou quase um dia desde o tal choque anafilático da minha mãe. Não pude vê-la ontem, já que meu pai não saiu da sua cola, até mesmo hoje de manhã até a tarde ele ficou com ela, mesmo tendo trabalho para resolver, ele ficou aqui e deu café da manhã e almoço para ela.

Meu pai pode ter milhões de defeitos, mas sou muito grato por ele amá-la tanto.

Minha mãe suspirou, cansada.

— O que houve? Foi o papai? Ele te estressou? Céus, como ele...

— Meu filho, não fale assim do seu pai! — me calei e revirei os olhos.

Eu tenho motivo suficiente para falar assim e pior dele.

— Sei que ele exagera às vezes, que é cruel de vez em quando, mas ele não fez nada comigo. Na verdade, ele ficou como um bobo dizendo o quanto me ama e o quanto se sentia culpado por isso ter acontecido, mesmo não tendo nada a ver com ele.

Não meço esforços para acreditar. Meu pai mima minha mãe sempre que pode, claro, tem vezes que ele se estressa e desconta nela, e vezes que eles brigam, mas ninguém duvida que ele a ama mais do que tudo nesse mundo.

Já falei que ele a ama mais do que os próprios filhos?

Teve uma época que não era assim, nossa família era unida e carinhosa, mas quando eu comecei a ser cobrado por causa da minha herança, meu pai passou a ficar mais estressado.

— Venha cá, deite comigo — pediu ela, e fui sem hesitar.

Tirei os sapatos e deitei ao lado da minha mãe, ela me abraçou como um bebê e começou a acariciar meu cabelo. Me permitir fechar os olhos e relaxar em seus braços naquele silêncio gostoso. Fazia tanto tempo que não ficávamos assim tão juntos que eu até havia esquecido o quanto é bom.

— Mas me diga, meu amor. Como anda você e Ji Eun?

Deus, por que isso agora?

— Estamos bem, mãe. Estou decidido a começar um relacionamento com ela de verdade.

Ela soltou um suspiro nada agradável. Não parecia estar bem com minha resposta.

— Bem, você decidiu isso meio tarde, mas estou feliz que esteja finalmente pensando assim.

— Você não parece muito feliz com isso, majestade — ela suspirou novamente, e eu me separei dela para olhá-la. Seus olhos tinham um brilho preocupado.

— Eu gosto da princesa, não há dúvidas de que ela seria uma ótima rainha, esposa e mãe. Tenho certeza que ela te amaria e faria de tudo para que você a amasse também, mas...

— Mas?

— Mas há uma menina muito especial que já ocupa o espaço no meu coração como minha nora. E essa é a mesma menina que ocupa espaço em seu coração em todos os sentidos.

— Mãe...

— Jungkook, você jamais vai amar essa menina como ama S/n.

— Como pode ter tanta certeza? — levantei da cama. Eu já estava nervoso de novo, pois sei que não posso tê-la, estou me esforçando para esquecê-la e mesmo assim todos a minha volta fica fazendo pressão como se fosse a coisa mais fácil do mundo.

— S/n é a sua garota perfeita. Só Deus sabe o quanto você se esforçou para conseguir conquistar sua confiança, sua amizade e seu amor. Céus, Jeon, você não enxerga tudo o que aconteceu com vocês? Quantas coisas o destino fez para que vocês ficassem juntos?

— Mãe...

— Sei bem o que aconteceu entre vocês naquela casa quando fugiram, e por regra, é sua obrigação casar-se com ela por tê-la desvirtuado.

— Nós não...

— Não ouse mentir para a sua mãe, Jungkook — me sentei na cama novamente, passei as mãos pelo rosto e respirei fundo, na tentativa de me acalmar.

— Onde quer chegar com tudo isso? — resolvi não perguntar como ela sabia daquilo, ela não contaria, então não faria diferença.

— Quero que seja feliz com a pessoa que ama. Sei que ela também sente saudades de você, meu amor.

— Não foi ideia minha nós nos separarmos.

— Mel não parece ser o tipo de garota que mente, e sei que alguma vez ela disse que te ama — encaro o nada e lembro da noite da festa de Katie, quando Mel me abraçou e disse que me amava me olhando nos olhos, pela primeira vez, então um sorriso mínimo nasceu no meu rosto. — Está vendo como sei? Está sorrindo — virei para o lado e me assustei. Minha mãe estava sentada ao meu lado encarando meu rosto.

— Mas isso não importa agora.

— Claro que importa. Não se casará amanhã, e toda esta conversa tem um único motivo. Aproveite essa oportunidade, meu filho.

— Do que está falando, mãe?

— Vá atrás de S/n. Vá atrás da sua felicidade, sei que a ama mais do que seu reinado, então vá.

— Mãe, está louca, é efeito do remédio, não pode estar falando sério.

— Jeon Jungkook, nunca falei tão sério na minha vida. Saia daqui — há lágrimas se formando nos olhos dela, e é quando sei que é realmente o que ela quer.

— Mas são quase oito horas da noite, até chegar lá vai estar tarde demais, ela pode estar dormindo e...

— Vá de carro, ou moto que é mais rápido. Qualquer coisa é só acordá-la, qual é o problema? Tenho certeza que todas as garotas do meu reino sonham em ser acordadas por meu filho mais velho.

— Menos, S/n. É capaz de ela me xingar.

— Por isso ela é tão especial. Não é como as outras. Saia daqui, meu filho, antes que se arrependa de ao manos ter tentado — as lágrimas dela caiam junto com as palavras.

— Não sentirá saudades, mamãe? — estou quase tremendo de tanto que me esforço para não chorar.

— Toda do mundo, meu amor. Mas podemos cuidar disso depois. Vá ser feliz, vá atrás dela — uma única lágrima desceu por meu rosto.

— Eu amo você, mãe.

— Ah, meu filho. Eu te amo tanto.

 

 

[...]

 

 

Não falei a Tae onde estava indo quando saí do palácio às pressas. Eu estava esperançoso, nervoso e ansioso para encontrá-la novamente, dizer tudo o que está acontecendo, o que quero que aconteça, dizer que a amo e toma-la nos braços. As chaves do carro já estão sacudindo em um barulho irritante no meu bolso, mas não ligo, Mel ocupa cem por cento da mina mente agora. Resolvi não pegar a moto, estou apressado demais, e não sou tão bom pilotando quanto dirigindo.

Fiz de tudo para que ninguém pudesse me ver, mesmo que meus sapatos estivessem fazendo barulho enquanto eu corria.

Já na estrada, não parei uma vez sequer para fazer qualquer coisa, seja comer, beber água ou ir ao banheiro. Sim, eu estava morrendo de fome, mas não me importei, eu estava focado. Algumas horas depois, eu já estava em Bromélia, e meu coração estava cada vez mais acelerado. Eu não podia acreditar no que estava fazendo.

Estacionei o carro um pouco atrás da vila de Mel, no mesmo lugar onde havia estacionado na última vez que vim, na noite do aniversário de Katie. Eu teria parado para comprar flores e chocolates, mas já está tarde, e praticamente tudo está fechando, então resolvi ir de mão vazias, apenas eu e minhas palavras.

Fui caminhando em passos calmos, estranhamente, o portão da vila não está trancado, na verdade nem sei se eles o trancam a esta hora ou só às meia-noite. Não pensei muito nisso e logo entrei, com as mãos nos bolsos da calça. Não está nevando, mas está um frio desgraçado, e me amaldiçoei por não ter vestido um sobretudo.

Faltava pouco para eu chegar na frente da casa de Mel, mas parei quando ouvi vozes. Resolvi ignorar, mas outra voz baixinha encheu meus ouvidos, uma voz familiar talvez, então a segui. Ela vinha de um canto da casa de Mel, o que estranhei. Então ficou tudo quieto novamente, mas minha curiosidade é grande demais para simplesmente ignorar, então me aproximei, e me arrependi imensamente por isso. Não só por isso, por tudo. Por ter saído de casa como um louco, por ter tanta esperança, por achar que poderia dar certo, porque ao ver aquilo, meu mundo caiu, minha mente se fechou e eu me senti ficar vermelho de raiva, arrependimento e mágoa.

Mel, minha Mel, a garota que disse que me amava, a garota que eu amo, está se agarrando com um cara, e eu tenho vontade de vomitar por presenciar uma cena dessa.

 

 

[...]

 

 

Passava das duas da madrugada quando cheguei no palácio, acabado, morrendo de fome, sede e sono, com ódio na mente e o coração destruído, e enquanto andava em direção ao quarto da princesa, decidi:

Foda-se Mel. Foda-se Taehyung. Foda-se a opinião de qualquer um. Vou me casar com essa mulher e ponto final. 

 

 

 

 

 

 

 

CONTINUA????????


Notas Finais


E aí?? O que acharam????
Sim, eu sei que vocês querem me matar, mas por favor, não façam isso!!!
Até eu fiquei nervosa enquanto escrevia isso, mas por favor, não tenham ódio o suficiente para desistir dessa fanfic!!

Amo muito vocês! Bjs, até o próximo capitulo <3 <3 <3


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