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História Our Fairy Tale (Imagine Jeon Jungkook - BTS) - Chapter Eight - História escrita por Bia_Triz_Lion - Spirit Fanfics e Histórias
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História Our Fairy Tale (Imagine Jeon Jungkook - BTS) - Chapter Eight


Escrita por: Bia_Triz_Lion

Notas do Autor


OOOIIIIEEEE

VOLTEI!!

Bem, já vou começar explicando o motivo da minha demora:
ENEM
Sim, rapaziada, eu fiz o enem. Ainda estou no 2º ano do E.M. mas eu fiz só por experiencia, mas mesmo que minha nota nessa prova do inferno não valha de nada, ainda assim eu fiquei meio nervosa, e como são 2 domingos de prova, fiquei sem escrever durante esse tempo, só parei para escrever essa semana.

Enfim, estamos na reta final da história, e esse é, com certeza, um dos capitulos mais esperados por vocês! Espero que gostem!

Bjs, e boa leitura <3 <3 <3

Capítulo 9 - Chapter Eight


P.O.V Jeon Jungkook

 

{Cinco dias depois}

Minha mãe está totalmente curada. Sua recuperação não foi complicada, dois dias depois do choque anafilático ela já estava ótima, mas como se esse problema não fosse o suficiente, é Ji Eun quem precisou de tratamento depois. Como eu já previa, a princesa havia sim torcido o tornozelo naquele dia, mas foi uma lesão simples, que de acordo com o médico, ela estaria cem por cento bem em cinco dias se cumpríssemos o tratamento, e de fato hoje ela está bem melhor.

Sempre que meu pai me via sozinho, me mandava fazer companhia a ela, e como um filho obediente e idiota, eu ia sem discutir. Nos casaremos daqui a dois dias, e eu já estou tão acostumado com a correria de um casamento que mal me permiti ficar nervoso, talvez seja anulado novamente. Estou me preparando psicologicamente para o matrimônio, mas ando treinando ainda mais minha atuação para quando eu receber a notícia de que será remarcado novamente. Tenho de convencer as pessoas de que estarei realmente triste.

 

 

 

P.O.V S/n

 

Faz dois dias que enviei cartas para Kevin e Hollie assim que Callie me enviou uma dizendo exatamente o endereço deles. De primeira eu queria sair de casa como um raio e ir à Begônia só para vê-los, mas simplesmente não teria como, e eu não sabia se eles estavam preparados ou não para receber visitas inesperadas, então achei melhor simplesmente mandar uma carta para cada um.

Escrevi tudo nas cartas: o novo trabalho da mamãe em Amarílis, que ela agora passaria a morar lá e voltaria para casa toda sexta; como foi a primeira festa de Katie, na qual os príncipes e Callie apareceram sem eu saber que viriam; como eu e Jungkook paramos totalmente de nos falar e contei também sobre meu relacionamento com Jimin, e como eu quase fiquei de castigo quando papai nos pegou se agarrando no canto da casa poucos minutos antes do horário de recolher.

Não, aquele dia não foi nada legal.

Me senti horrível por beijar Jimin enquanto ele dizia palavras tão bonitas e eu tinha de escutá-las calada. Não podia dizer o mesmo, ainda estou aprendendo a gostar dele novamente.

Dois dias depois dessa nossa agarração, quase fizemos sexo no quarto dele. Não era o meu maior desejo transar com Park Jimin, mas céus, fazia tanto tempo e eu estava tão necessitada. Eu não tinha coragem de me tocar, então aceitei que Jimin me tomasse naquela noite, mas graças à Sra. Park não conseguimos chegar na melhor parte. Estávamos sozinhos na casa dele, tínhamos trocado todo tipo de toque que se pode imaginar, eu senti seu membro duro na minha mão, assim como seus dedos rápidos no meu interior, mas eu ainda vestia minha calcinha, então a mãe de Jimin chegou segundos antes de ele me despir por completo. E eu fiquei aliviada, não saberia explicar que não sou mais virgem, mas por eu ainda ser meio apertada, talvez ele não fosse notar, como não notou quando penetrou os dedos.

Fiquei envergonhada o bastante para não conseguir continuar naquela casa. Fui embora, me tranquei no quarto e me toquei pela primeira vez.

Pensei em Jungkook naquela noite, até conseguir dormir.

Hoje é finalmente dia do carteiro passar em casa, e eu estou tão ansiosa e esperançosa que Kevin e Hollie tenham me respondido que mal dormi noite passada.

— S/n! Chegaram cartas para você!

Larguei o vestido que costurava e fui até Katie, que estava prestes a se sentar no sofá. Peguei as cartas das mãos dela e me sentei.

— É de Kevin e Hollie — disse ela. — Ele me escreveu também.

— Que ótimo, Katie, agora fique quieta.

— Há cartas para o papai para a mamãe também.

— Ótimo — respondi, desinteressada. Eu abria o papel com tanta ansiedade que rasquei o envelope sem querer.

— Por que ele não nos escreveu antes? — Não respondi. Ela continuou: — Eu sei tudo o que aconteceu com ele, mas apenas nós não podíamos lhe mandar cartas, não sabíamos onde estava, mas ele sempre soube o endereço da nossa casa, então por que não nos escreveu?

Eu não queria responder. Não queria voltar nesse assunto.

— Está com o vocabulário ótimo, Katie. Como aprendeu a falar tão formalmente? — eu sabia a resposta para a minha própria pergunta.

O novo colégio de Katie e Charlie é muito bom, o melhor de Bromélia — e o mais caro também —, alguns professores são de Amarílis e até mesmo de Heliotrópio.

— Não mude de assunto — retrucou, e eu me calei, pensando em como eu iria responder a sua pergunta.

— Katie — suspirei, abaixei a carta no colo e me virei para ela —, Kevin e Hollie passaram por coisas muito difíceis. Até eles conseguirem se restabelecer, começar com uma vida completamente nova, tinha de demorar, e talvez não tivessem tempo para mandar cartas.

— Ah, certo... mas vamos poder visita-los?

Respirei fundo e pensei na resposta. Begônia é uma cidade pequena e escondida, não é qualquer pessoa que pode ir para lá, mesmo que só para visitar, e minha família não sabia disso.

Contei há pouco para eles sobre Begônia, quando Callie disse — na carta em que me enviou — que Jungkook havia autorizado falar sobre a cidade. Eles ficaram espantados e encantados por haver uma cidade tão adorável e sem todo esse sistema ridículo de castas. Um lugar onde pessoas de diferentes classes sociais se misturam e não há preconceito ou tanta burocracia. Eles brincaram dizendo que iam morar lá, e estranharam quando eu levei a sério e gritei “NÃO” na mesma hora.

Para eu saber se poderíamos visitar Kevin e Hollie, seria necessário mandar uma carta para Jeon Jungkook perguntando, para caso ele autorize, seria preciso um documento de autorização com sua assinatura e o selo de lacre da família real, e esse tipo de coisa são se falsifica com facilidade, talvez fosse mais fácil mandar a bendita carta do que me matar de procurar um louco que faz este tipo de coisa e ainda ter o risco de ser presa.

— Talvez, Katie. Eu teria de mandar uma carta para Jungkook ou o rei para que um deles me enviassem uma autorização oficial, e você sabe minha maravilhosa relação com eles no momento.

— Mas, e quanto a rainha?

— Ela é um caso à parte. Não é sua função tratar de questões relacionadas a Begônia.

— Por que?

— Porque é o que o tratado que o bisavô de Jungkook fez. Apenas os que tem sangue Thierry e estão no atual poder podem se relacionar politicamente à Begônia — expliquei. Ela me olhou surpresa.

— E como você sabe de tudo isso?

— Isso não importa agora. Você não devia estar se arrumando para ir à casa de Morgana? É melhor ir logo depois do almoço para aproveitar — levantei do sofá e organizei as cartas na mão.

Todos os dias passamos a tarde inteira, e às vezes até a noite, sozinhos em casa, e sou eu quem acabo fazer a maior parte das tarefas domesticas, o que se torna exaustivo, mesmo que Katie me ajude e até mesmo Jimin venha dividir o trabalho comigo quando pode.

— Levará Charlie?

— Que?! Claro que não!

— Por que? Ele não é amigo do irmão de Mor? Qual é mesmo o nome daquele moleque? Se... sem ou dem?

— Matthew.

— Isso! Matthew. Cheguei perto.

— Claro — respondeu ela, num tom entediado.

— Mas então, você deve leva-lo. Assim o irmão mais velho dela, que você diz ser tão lindo, pode ver o quão boa irmã você é.

— Mark não tem nada a ver comigo.

— Uhum. Claro — lancei um sorrisinho malicioso para ela. Eu sabia que ela gostava desse tal Mark, o irmão mais velho de dezoito anos da sua melhor amiga. Um deus grego de acordo com ela.

Mas como Katie sempre foi muito dramática...

— Vá logo se arrumar enquanto eu ponho o almoço na mesa.

Katie foi correndo até o andar de cima. Olhei minhas cartas e não pude conter o sorriso. Deixei-as em cima da mesinha de centro e fui para a cozinha.

 

 

[...]

 

 

Katie e Charlie partiram para a casa de Morgana, amiga de Katie, e eu, finalmente, fiquei sozinha em casa. Não que eu goste de ficar sozinha, ainda não me acostumei com isso, tive toda a minha vida cercada por irmãos, pais, Jimin e sua família, mas até que ficar sozinha é tranquilizador, me sinto mais livre para fazer o que eu quiser e como quiser.

A casa está arrumada a limpa, então me restou apenas ajeitar a mesa de jantar. Feito isso, meu olhar foi direto para as cartas na mesa de centro da sala. Não me contive e fui até elas, peguei as duas, me joguei no sofá e comecei a ler a de Kevin.

Eu quase chorei de tanta ansiedade.

 

Olá, pequena,

Antes de começar, sinto muito por demorar a lhe enviar cartas, estamos tendo muitas coisas para organizar, mas prometo que daqui por diante lhe enviarei tantas que você vai desejar nunca ter cobrado! E outro motivo era que precisávamos de uma autorização real para trocar cartas, já que ninguém pode saber da existência deste lugar.

Na carta você perguntou se estamos bem e felizes, e a resposta é sim. Além de tudo o que passamos até aqui, estamos muito tranquilos, a cidade é espetacular e me anima muito a fazer qualquer coisa. Nossa casa não é enorme, mas é maior do que a nossa, aí em Bromélia. É muito acolhedora e arrumadinha: há 2 andares, em cima há 3 quartos, varandas em todos eles e um banheiro no corredor. Embaixo tem a sala e cozinha enormes, banheiro, lavanderia no lado de fora e um quintal lindo atrás da casa.

Bem, nós temos duas novidades para vocês: primeira: eu e Hollie nos casamos!

Sim, nos casamos.

Não houve festa, nos casamos apenas no papel e trocamos as alianças. Nós sentíamos que essa devia ser a primeira coisa a ser resolvida. Já a outra novidade você terá de ler a carta da minha esposa para saber.

Amo muito você, minha pequena, e espero que um dia todos vocês possam vir nos visitar.

 

Com amor de seu irmão preferido, Kevin <3

 

Respirei fundo e olhei para o teto, na intenção de conter as lágrimas, mas não adiantou muito, elas saltaram dos meus olhos e eu comecei a soluçar.

É uma saudade indescritível. Estou mais do que feliz por eles, mas eu não estava preparada para ver Kevin se casar e definitivamente ir embora para tão longe, não era assim que havíamos planejado nosso futuro.

Mas em meio a todas as lágrimas de tristeza, eu comecei a rir.

Comecei a imaginar Kevin e Hollie sorrindo juntos enquanto trocam as alianças, depois chegando em casa rindo e trocando olhares tão apaixonados. Eu não podia querer outra coisa para eles.

Respirei fundo novamente depois de um tempo, contei até três e peguei abri a carta de Hollie.

 

Olá, Mel,

 

Você já deve saber da novidade que seu irmão lhe contou na outra carta, mas caso esteja lendo essa primeiro, eu realmente recomendo a parar por aqui e ler a dele. Será mais emocionante, confie em mim.

Bem...

 

— S/n? — pulei de susto ao ouvir as batidas na porta e meu nome ser gritado do outro lado dela.

Será que estavam me chamando há muito tempo e eu não ouvi?

— S/n, é o Jimin. Posso falar com você?!

Suspirei pesado. Eu não queria falar com ele agora. Céus, estou ocupada, quero ficar sozinha com minhas cartas e lágrimas e sorrisos. Mas fechei as cartas, as guardei dentro da gaveta da mesinha ao lado do sofá e fui até a porta.

— Um segundo! — gritei antes de enfiar a chave e abrir. — O que houve?

Jimin estava tenso e sério demais. Em uma mão ele segurava um papel, e a outra estava fechada em punho. Minha primeira reação foi dar um mínimo passo para trás, quase imperceptível.

— Jimin?

— Está sozinha? — sua voz estava mais grave que o normal.

— Sim — ele deu um selinho nos meus lábios e entrou em casa, sem dizer mais nada. Fechei a porta e fui atrás dele, que ia até a cozinha. — Você... você quer um café? Alguma coisa? — ele balançou a cabeça em negação, enquanto se sentava na mesa de jantar. — Jimin, por que está assim?

— Assim como? Estou normal.

— Não, não está. Parece tenso e... irritado. Não chegou sorrindo e falando mais do que a boca consegue aguentar.

— Está tudo bem, S/n.

S/n.

Definitivamente não está tudo bem.

— Espera, você não devia estar trabalhando? Foi despedido?! Por isso está carrancudo assim? Por Deus, Jimin, tire esta expressão do rosto, parece seu pai!

Ele levantou a cabeça num ato rápido e me encarou, com os olhos semicerrados e o maxilar contraído. Meu coração acelerou, eu não estava com medo, mas não sei por que sentia uma sensação horrível, de que alguma coisa muito ruim estava prestes a acontecer.

Jimin levantou da cadeira, deixando o papel em cima da mesa, e veio caminhando até mim lentamente. Conforme ele se aproximava, eu me afastava, até eu chegar no limite e sentir a bancada na minha cintura; ele continuou se aproximando, e eu quase subi na bancada, mas ele me olhava com dúvida, como se soubesse ou suspeitasse que eu estivesse com medo dele.

Ele parou perto demais, deixando um braço de cada lado do meu corpo, me prendendo contra a bancada, então se aproximou ainda mais. Nossos narizes se tocavam e ele ainda olhava nos meus olhos, até que afundou seus lábios nos meus num beijo necessitado e profundo, do qual tirou meu fôlego no primeiro minuto. Minha cabeça bateu no armário de cima com o impulso dele, então ele segurou minha nuca e me beijou com o dobro de vontade. Ele sugava e mordia meus lábios, sua língua parecia agitada minha boca, buscando cada canto. Seus dentes prenderam minha língua, eu gemia de dor e engoli o grito quando senti gosto de sangue na boca, muito pouco, e Jimin chupou, como um vampiro faminto. Seu quadril era pressionado contra o meu, fazendo sua extensão dura como pedra roçar no meu intimo coberto.

Ele apertou minha bunda com força e passou a dar atenção ao meu pescoço. Eu estava com uma séria indecisão entre delirar de prazer com aquilo tudo ou jogar Jimin longe e reclamar da dor e da maneira feroz que ele me tomou, como se eu fosse um animal.

Uma de suas mãos, antes na minha bunda, subiu até minha cintura, me agarrando e a outra, antes na nuca, desceu, adentrou minha blusa e apertou meu seio. Eu não estava com sutiã, não uso em casa, então gemi. Senti ele chupar meu pescoço força e em seguida morder. Minhas mãos apertavam seus ombros, então comecei a puxar sua camisa para cima. Ele ignorou, como se não quisesse tira-la. Então, enquanto eu suspirava e ofegava, desci minha mão até seu membro, afastei meu quadril e o apertei por cima da calça. Ele soltou um grunhido, sua mão saiu da minha cintura e foi até a minha, em cima do seu sexo, e apertou, me fazendo masturba-lo por cima da calça. Ele gemeu.

— O príncipe te beijava assim? — perguntou no meu ouvido e mordeu meu lóbulo.

Como é?!

Parei de mover minha mão. Consegui ouvir uma risada fraca.

— Ele te agarrava assim, S/n? Ele te fazia gemer, suspirar e ofegar desse jeito?

— Jimin, do que...

— Shhhhhh — seu dedo indicador parou nos meus lábios, me calando. Sua mão saiu do meu seio. — Não pergunte. Você sabe bem do que eu estou falando — Ele começou a mover o quadril contra o meu de novo, bem lentamente.

— Para, Jimin — mandei.

— Você mandava Jeon Jungkook parar também?

Eu não consegui aguentar e o empurrei para longe de mim. Eu suava frio agora, acho que nunca fiquei tão nervosa em tão pouco tempo na vida. Minhas pernas tremiam e eu tentava pensar em de onde ele teria tira isso.

— Não brinque assim comigo — mandei, num tom cortante.

Jimin estava com o rosto vermelho de irritação.

— Brincar? Eu brincar com você, S/n?! Ah, claro! Até por que fui eu quem mentiu para você durante meses e meses dizendo que ainda te amava enquanto transava com o príncipe, no qual era meu chefe! Sim!! Sou eu quem estou brincando com você!

— Jimin...

— Não, não acabou! Quando eu fui despedido e não podia mais ter o homem que eu amo para me fazer gozar todos os dias, fui atrás daquele babaca, trouxa apaixonado para me fazer companhia novamente! Sim! Eu quem estou brincando com você! E você é a vítima da situação toda!

— CHEGA!! — tirei fôlego dos pulmões e gritei, com a voz surpreendentemente grossa. — Para com essa palhaçada e diz de onde tirou tudo isso! Anda, Jimin, fala!

Seus punhos estavam fechados ao lado do corpo, e ele me olhava como se pudesse me matar agora mesmo.

— Leia a carta — ele apontou para o papel em cima da mesa com o queixo. — Sua resposta está lá.

Não demorei um segundo a mais e fui pegar a carta. Perdi o fôlego quando vi que vinha do palácio.

— Aparentemente chegou errado. Essa carta veio parar na minha casa.

Isso não me surpreendeu. Minha casa e a de Jimin é a sete, o que muda é apenas a vila, e por isso várias cartas dele já pararam aqui e vice-versa.

Abri o papel e comecei a ler:

 

Olá, Mel!

Eu sei que te enviei uma carta há pouco tempo, mas de uns dias para cá têm acontecido muita coisa!

Primeiro: A rainha Darla quase morreu.

Não estou sendo dramática, ela literalmente quase morreu. Acontece que a rainha tem uma alergia muito forte a amendoim, e ao comer algum alimento no qual o ingrediente era esse, ela teve um choque anafilático, e entre várias coisas que a rainha teve nas quais este choque é caracterizado, ela teve também inchaço na laringe, o que impediu a passagem de ar aos pulmões dela. Eu prestei bastante atenção ao doutor, viu?

Enfim, hoje ela passa bem.

Segundo: O casamento de Jungkook foi adiado.

Por causa do que aconteceu com a rainha Darla, o casamento teve de ser adiado, já que seria um dia depois e a mesma precisava de, pelo menos, uma semana para se recompor totalmente. Depois disso foi a princesa quem sofreu um acidente. Ela caiu de um cavado ou égua quando foi cavalgar com Jungkook e torceu o tornozelo, mas agora ela também está bem, e o casamento de Jungkook será a dois dias,

Terceiro: Ele ainda te ama!

Não sei se está triste pelo casamento do príncipe ou apenas pela rainha, mas posso lhe garantir que Jungkook não está nada bem. Além de ter passado os últimos dias praticamente grudado com a mãe, sua vontade de se casar é zero. Taehyung me disse que ele ainda a ama, S/n, e que não para de pensar em quando você disse para ele que o ama também na festa de Katie. Eu não esperaria que Jungkook fosse contar uma coisa dessas para Tae, mas se o mais novo está mentindo ou não, não é preciso ser nenhum gênio para ver que Jeon gosta de você.

Ele andou tentando se aproximar da princesa, sabe, mas aparentemente apenas ela nutriu sentimentos por ele.

É isto, S/n. Sei que essas coisas não farão diferença na sua vida já que vocês não podem voltar a ficar juntos, mas sinto que você deveria saber destas coisas.

Eu te amo, S/n! Sinto saudades!

De sua melhor e mais bonita amiga, Callie.

 

Eu não podia acreditar. Era muita informação para uma carta só. Muita notícia ruim para uma carta só. Eu não podia chorar pela rainha na frente de Jimin, ele poderia achar que estou emocionada por Callie ter dito que Jeon ainda me ama, ou eu poderia estar muito triste pelo casamento dele.

Bem, ele acharia certo.

Cada palavra da carta é um motivo para eu derramar lágrimas — menos na parte do acidente da princesa; não que eu deseje o mal para ela, mas não me importei muito com esta parte da carta. Dobrei o papel como estava e coloquei dentro do envelope. Jimin me encarava ainda com sangue nos olhos, mas um brilho estranho. Talvez lagrimas que estivessem se formando.

— Eu só acho que você não precisava ter mentido para mim, S/n — disse, e eu continuei quieta. — Seriamos amigos caso você tivesse dito que não me queria mais, mas agora nem isso podemos ser, e sabe por que? — permaneci encarando a carta, e quando ele percebeu que eu não responderia, continuou: — Porque não confio mais em você.

Então ergui a cabeça. Ele estava vermelho e um caminho de lágrima percorria sua bochecha direita.

Não, eu não queria ser namorada de Jimin, mas não queria perder sua confiança. Não, isso jamais. Não fazia parte dos meus planos perder ele, mesmo que tivesse chances de isso acontecer. Eu não achava que ele poderia me entender ou me dar o mínimo de razão, mas tentei:

— Jimin, eu posso...

— Não, você não pode explicar, S/n...

— Sim, eu posso e vou! — ele se calou. — Eu queria aprender a te amar novamente, eu sabia que conseguiria, afinal fui apaixonada por você por muito tempo. Eu queria sim tentar novamente com você, porque é uma pessoa que eu confio e que conheço de verdade.

— E como esconderia de mim que não é mais virgem?

— Como você...

— Ah, não termine esta pergunta! Está enfurnada naquele palácio há meses, amando um homem daquele e sendo retribuída, é claro que não conseguiria se segurar. E agora eu pergunto, S/n, se nos casássemos, como esconderia isso de mim? Qual desculpa usaria, hein?

Eu tentei pensar, juro que tentei, mas o olhar de Jimin me condenava, e eu realmente não consegui falar ou inventar alguma desculpa.

— Eu não sei...

— É claro que não sabe — ele me olhava com nojo, desdém. Eu não sabia por quanto tempo mais conseguiria aguentar esse olhar. — Você ainda é apertada como eu pude sentir naquele dia lá em casa, mas você não sangraria quando eu fosse penetrá-la, e não teria explicação para isso.

Nós ficamos quietos por um momento, pensando e repensando em tudo o que aconteceu até agora.

— Não queria e não quero ser rainha, Jimin, e não queria de Jungkook largasse seu reino para ficar comigo. Eu não tenho esperanças de continuar com ele por diversos motivos...

— Está brincando?! Um dos maiores príncipes do mundo ama você e está pouco se lixando para isso?!

— Eu não disse isso.

— Então ainda o ama? — Sua voz estava surpreendentemente calma. Eu não respondi. — Você realmente o ama e disse isso à ele na festa de Katie? — continuei quieta, e ele soltou um riso de escárnio. — Já entendi.

Então ele me deu as costas e começou a andar, saindo da cozinha.

— Para onde vai? — ele não respondeu. — Ei! Não terminamos, Jimin!

— Tchau, S/n — sua voz estava melancólica.

Então ele abriu a porta e saiu.

E eu sentei e chorei.

 

 

 

 

 

 

CONTINUA???????


Notas Finais


E ai???? O que acharam???
Me contem tudo! Quero saber se realmente gostaram de toda essa confusão!
Bem, muita gente achou que não era a S/n que o Jungkook havia visto, mas sim, gente, era ela...

Enfim, é isto.
Amo vocês. Até o próximo capitulo <3 <3 <3


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