Luffy havia acabado de receber alta logo no fim da tarde, ele ainda estava com o braço esquerdo engessado e alguns arranhões, mas nada que fosse matá-lo.
E por pura sorte e coincidência Law fora liberado neste mesmo horário e os dois decidiram sair juntos para buscar Rosinante na escola.
O menino ainda não sabia sobre eles dois, em sua cabeça Luffy ainda se encontrava “desaparecido”. Foi difícil para Law ter que aguentar a ansiedade e não contar a novidade durante um dia inteiro, mas só de pensar no sorriso que veria do menino quando ele visse Luffy, fazia ele ganhar forças.
O casal combinou de Law entrar na escola e pegar Corazón na sala, depois levar a criança até lá fora para ver o Mugiwara.
— Papai, você está estranho. — Comentou o loirinho enquanto caminhava de mãos dadas com o pai no corredor da escola, dando pulinhos de felicidade, afinal, Law buscar ele ali era algo raro.
— Estou? Por quê?
— Não sei direito… Mas desde ontem o senhor parece mais contente? Animado? Alguma coisa assim. — Riu — Aconteceu alguma coisa?
— Hmm, acho que… — Passaram pelo portão e Law acenou para Luffy ali. — Sim. Aconteceu algo muito bom.
Rosi só entendeu quando olhou novamente para a frente, vendo o famoso chapéu de palha ali.
As mãos tatuadas foram soltas em menos de um segundo e Rosinante correu até o outro homem. Se agachou e o pequeno abraçou seu pescoço fortemente, e não queria largar.
— LUFFY! Eu estava com saudades!!
— Ishishishi! Eu também tava, Corazón! — Abraçou-o de volta, levantando com ele com sua mão livre. — Como você tá? Tral continua sendo chato?
— Não, não! Ele continua sendo o melhor papai do mundo!
Law puxou seu gorro para baixo tentando esconder a vergonha. Luffy apenas riu.
— Mas onde você estava, Luffy? E porque o seu braço está assim? O papai sentiu muito a sua falta!! E sempre estava muuito triste!
— Oe, pode parar. Não é pra tanto!
— Ishishi. Eu só estava meio ocupado. E isso… — Olhou para o braço engessado. — É só algo que eu fiz por não prestar atenção na rua. Shishi. Desculpa se te preocupei, Corazón.
— Não, tudo bem! Estou muuito feliz de ver você de novo! — Abraçou o Mugiwara de novo.
— Também tô muuuuiiito feliz de ver você! — Deu um giro levando Rosi junto.
Law rangeu os dentes. O que era aquilo? Ciúmes do próprio filho?
— Ei, vamos logo para casa! — Os chamou ligando o carro e entrando no mesmo.
Luffy colocou Rosi nos bancos de trás e sentou ao lado dele.
— Hm? Você vai ficar aí? — Perguntou o tatuado fechando a porta ao lado do banco do motorista.
— Sim! Quero ficar com o Corazón.
Rosi abriu ainda mais o sorriso em seu rosto e abraçou o braço do maior ao seu lado.
— Tá bom, então…
— Papai, tá com ciúmes?
— Ãh?
— Ei, Luffy. — Corazón se levantou um pouco e colocou a boca próxima do ouvido alheio. — O papai disse que gosta de você!
— Ishishishi! Eu sei.
— Eu estou ouvindo, sabia? — Law deu partida. — E o Mugiwara-ya também gosta de mim.
Rosi abriu a boca em um perfeito O.
— Gosta? Então… Então…
— Pois é. A gente tá namorando, Corazón! — Contou o Mugiwara sorrindo.
— Ooh! OOOOHHH!!! Então agora eu tenho… Dois pais?
_ A-ah… B-be-bem...
— Ãh… Quase isso… — Law sorriu de lado, meio envergonhado.
O caminho até em casa foi preenchido por brincadeiras, músicas e falas idiotas pelos dois seres lá atrás. Law até reclamaria caso não estivesse achando uma graça cada comentário bobo deles dois. Às vezes usava o retrovisor para observar o que estavam fazendo lá atrás, dando uma risadinha baixo em seguida.
Chegaram em casa e, como de costume, Luffy e Corazón pularam fora do carro juntos e entraram na casa deixando Law para trás. O cirurgião suspirou, mas não pôde negar que estava contente.
— Aah, que saudade eu tava dessa casa! — Comentou Luffy com as mãos na cintura.
— Pois é. — Law afirmou bagunçando os cabelos dele e lhe dando um beijo na bochecha. — Rosi, vou te dar banho e… — Bocejou — dormir um pouco. Não tive dormido muito bem esses dias, estou muito cansado.
— Pode deixar que eu cuido dele, Tral! Pode ir descansar.
— Sério? Certo, só não queimem a casa.
— Ishishishi. Tá bom.
Os três subiram para o segundo andar e Corazón correu para o banheiro. Luffy foi ao quarto do garoto para pegar uma roupa e uma toalha. Enquanto Law se trocou e se jogou em sua cama.
— Tral? Ainda tá acordado. — Luffy pergunta ao passar pela porta do quarto.
— Uhum… O que foi?
— Nada. — Riu e caminhou até o namorado. — Boa noite.
Luffy se inclinou e deu um selinho no mais velho, deixando um sorriso bobo nos lábios de Law.
— Obrigada.
°°°
Enquanto Law dormia, Luffy e Rosinante aproveitavam para conversar e se divertir na sala.
— E como tem ido a escola, Corazón? Ainda estão falando aquelas coisas pra você?
Negou com a cabeça.
— Não. Só falaram mais uma vez, mas como eu não liguei eles deixaram disso. — Sorriu.
— Que bom! Se fosse eu já teria dado um socão na cara dele! — Falou imitando um soco com o punho.
— Ahahaha! Eu sei. Mas o papai diz que eu não devo bater nas pessoas.
— Hmm, Tral é chato demais! — Cruzou os braços e fez um bico. — Ah, olha. O filme acabou. Quer ver outro.
— Pode… — Abriu a boca em um grande bocejo. — Pode ser.
— Hm? Espera. — Luffy pegou seu celular e viu as horas. — Já está tarde. Acho melhor você ir dormir. — Colocou o pacote vazio de salgadinho em um canto do sofá e a latinha de refrigerante no chão.
— Tá bom. — Antes de descer do sofá sozinho, Luffy o pegou no braço e o levou até a escada. — Ei, você não está machucado? Não precisa ficar me segurando…
— Hm? Ah, isso não é nada! Eu gosto de carregar você. Agora vamos pra cama! Quer dizer, escovar os dentes!
Rosi sorriu e sentiu suas minis bochechas ficarem um pouco quentes. Ele gostava de ser paparicado por Luffy.
Escovou os dentes e foi direto para a cama. Rosi agarrou o ursinho branco e Luffy ficou contente em saber que ele realmente gostava daquele bicho.
O Mugiwara teve a brilhante ideia de cantar para a criança dormir, porém sua tentativa foi falha. Sua voz ia acordar mais ele, isso sim!
Então decidiu só ficar acariciando a cabecinha do menor até ele dormir, o que não demorou muito.
Depois disso, Luffy também escovou seus dentes e limpou a sala que ele e Rosi bagunçaram no resto do dia. Não ficou 100% limpo, afinal, era Luffy limpando, mas dava para o gasto.
Desligou as luzes e subiu as escadas novamente. Adentrou o quarto de Law, fechou a porta e caminhou lentamente até a cama, sentando-se ao lado dele e deslizando sua mão sobre o rosto alheio.
Law soltou uma risadinha e Luffy arregalou os olhos.
— Tral? Eu acordei você?
— Não. — Se apoiou no braço e sentou-se ali. — Quer dizer, sim. Ouvi você cantando.
— Ishishishishi! Foi mal. Pode voltar a dormir, eu vou ficar quieto.
Tral nada disse, apenas deu um beijo nos lábios de Luffy e se afastou ao notar algo.
— Essa camisa é minha?
— Ah, é. Eu estava sem roupas e peguei essas. Ficaram meio folgadas, mas dá pra usar.
Law sorriu e o beijou com mais afinco, afinal, quem resistiria ao namorado usando suas roupas que ficam bem maiores e fofas neles.
— Bom, eu prefiro que você não use elas agora…
As bochechas de Luffy arderam e ele retribuiu o beijo e o tal passou a ficar mais quente do que deveria.
Na verdade, estava na intensidade desejada por ambos.
— Tr-Tral… Hmm… — Gemeu entre o beijo.
— Hm? — Deitou o menor na cama e desceu seus lábios até o pescoço dele. — O que foi?
— Acho que… Eu te amo.
Law paralisou por um milésimo de segundo, pois raramente ouvia essa frase ser dita para ele. No fim, sorriu.
— Pois eu te amo e tenho certeza disso! — Deu mais um beijo sobre a pele clara e macia.
— Ishishishi. Eu também tenh- Ah! Tral!
Trafalgar riu.
— Desculpa. Não resisti. — Falou ele com a boca sobre um dos mamilos de Luffy, onde acabara de mordiscar.
E antes que Luffy dissesse qualquer coisa, Law voltou a chupar e a lamber aquele ponto sensível, fazendo seu companheiro soltar gemidos baixinhos e gostosos de se ouvir.
Law mexeu o quadril e roçou seu membro — ainda adormecido — no de Luffy, ambos gemeram com o toque gostoso. Law continuou fazendo isso até acordar os dois paus ali, e isso não demorou muito, afinal, já estavam vários dias sem fazer nada parecido.
Law desceu da cama e posicionou-se entre as pernas do Mugiwara, beijando e arrastando o próprio rosto no volume debaixo da coberta, provocando o mais novo.
Não demorou muito para que Luffy sentir seu membro ser exposto e logo depois algo úmido deslizando por cima dele.
Law não desperdiçou oportunidades para dar todo o prazer que Luffy merecia. Lambia e chupava com tanta vontade que Luffy não cessava os gemidos por um instante, além de pedir por mais e mais e usar as mãos para guiar o namorado do jeito que queria.
Não demorou nada para que liberasse seu líquido do prazer e preenchesse a boca de Law com o tal.
Law, como um bom namorado, engoliu e nem sequer chegou a reclamar. Pelo contrário, amava o gostinho de Luffy.
Amava tudo nele!
Voltaram aos beijos apaixonados enquanto Law preparava a entrada do menor com os dedos, suas mãos eram ágeis e levava Luffy a loucura como ninguém conseguia.
E Luffy estava totalmente perdido no prazer que o tatuado lhe proporcionava.
— Tral~... Hm, Law~... — Mordeu os lábios do outro e voltou a beija-lo, enfiando a língua lá dentro e controlando os movimentos com a mesma.
Law não ficava para trás, a medida que o beijo iria se intensificando ele aumentava os movimentos dos dedos tatuados.
— Hm… Law… — Chamou se afastando um pouco do rosto alheio. — Me… Me fode…
Oh, Law nem chegou a pensar.
Luffy se virou de costas para o mais alto e empinou a bunda, com as mãos deslizando sobre uma das nádegas enquanto a engessada o ajudava a se apoiar na cama — pelo menos para alguma coisa servia — e encarou as orbes douradas por cima dos ombros.
Law segurou a cintura do Monkey e deu sua primeira estocada, sem avisar e com a maior brutalidade. Luffy não reclamou, apenas gemeu alto de prazer enquanto seus olhos reviraram a cada estocada.
Os movimentos já estavam rápidos e fortes logo no começo, mas os dois queriam muito mais daquilo.
Enquanto afundava o próprio pau dentro do outro, Luffy mal conseguia formar uma frase. Toda vez que abria a boca era interrompido por mais uma estocada violenta em seu interior.
Estavam no ápice da loucura!
— L-La-Law…! M-mais… Mais forte…
Ele queria mais?!
Bom, Law não iria reclamar. Longe disso!
— Como quiser, Mugiwara-ya. — Pronunciou com um sorriso ladino e enfiou ainda mais forte e mais fundo. Luffy gemeu ainda mais alto e sorriu para o maior, na verdade, apenas tentou sorrir.
Continuaram assim por mais alguns longos minutos, até que Law usou suas últimas forças para meter e finalmente se desfazer dentro de Luffy, se movimentando durante o orgasmo e causando uma sensação extremamente prazerosa para ambos.
— T-Tral… — Luffy o chamou ainda na mesma posição, respirando fortemente. Law já estava jogado ao seu lado na cama. — Eu… Eu amo você…
Law sorriu.
— Eu também amo você.
Luffy sorriu. E usou o pouco de energia que lhe restava para correr até o banheiro.
Ligou a torneira e entrou na banheira para relaxar. Porém, foi necessário poucos segundos para que Law estivesse lá também.
Luffy tomou um pequeno susto com o tatuado chegando do nada, mas um sorrisinho ladino surgiu em seus lábios e ele o puxou para dentro da banheira também.
— Que bom que está aqui, Tral! Eu preciso de ajuda para me lavar. Por causa do gesso, sabe? — Falou em um tom malicioso.
— Hm, sei sim. Eu vou te ajudar com o que for preciso. — Respondeu Law no mesmo tom.
E no banheiro, dentro da banheira, eles tiveram um segundo round. E, desta vez, foi Luffy quem fez Law gemer loucamente de prazer.
Seus sentimentos por Luffy já estavam fora de controle há muito tempo, ele só precisava perceber isso. Vários “eu te amo” eram ditos durante o sexo e agora Law já nem se importavava em gritar isso aos quatro ventos.
Toda vez que soltava tal frase para alguém que não fosse Rosinante, ele sentia medo de não ser recíproco ou de ser abandonado pela pessoa amada. Porém, já não havia motivos para isso, afinal, Law amava muito Luffy e Luffy também amava muito Law.
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