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História Palavras Influenciam? (BakuDeku) - Palavras podem muda o rumo de uma vida? - História escrita por Pedr0Luci0 - Spirit Fanfics e Histórias
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História Palavras Influenciam? (BakuDeku) - Palavras podem muda o rumo de uma vida?


Escrita por: Pedr0Luci0

Notas do Autor


Oi gente, está aqui mais uma fic, eu não sei se nela tem muitos erros de ortografia, mas espero que vocês gostem e até às próximas Fanfics, boa leitura, beijos😘.

Capítulo 1 - Palavras podem muda o rumo de uma vida?


Fanfic / Fanfiction Palavras Influenciam? (BakuDeku) - Palavras podem muda o rumo de uma vida?

Era uma tarde ensolarada na cidade de Musutafu, estava um dia super agradável para se divertir, numa determinada escola da cidade resolveu liberar os seus alunos mais cedo por conta do calor que estava batendo quase o recorde.

Então assim foi feito, os alunos foram liberados mais cedo, alguns colegas se despedem e desejavam uma boa tarde aos outros, outros marcavam para irem a algum clube ou para passarem o dia na casa um do outro.

Mas para um jovem chamado de Izuku Midoriya, essas opções estavam fora do cardápio, as únicas opções que ele tinha eram ou ser xingado, agredido e humilhado pelo seu "amigo" de infância, Katsuki Bakugou, um jovem de cabelos cor de requeijão e espetados feito palitos de churrasco.

O jovem já estava a uns dois quarteirões da sua casa quando foi pego pelos cabelos e puxado até um beco meio escuro e longe da calçada principal.

Deku:Por favor, não faça nada! Falou já com os olhos lacrimejando, estava com medo do que iria acontecer com ele.

Bakugou:Eu faço o que quiser com você, estamos entendidos? Perguntou puxando mais forte os fios de cabelos do pobre menino e os queimando.

Midoriya nada quis responder para não piorar a situação que já estava bem ruim.

Bakugou:Sério, Deku, você me dá um nojo tão grande que você nem imagina, todo santo dia eu preciso ficar olhando para a sua cara feia e te aturar, a uma semana eu fiquei doente por SUA CAUSA! Falou gritando e jogando o jovem violentamente contra uma parede, fazendo a cabeça do Midoriya se machucar e começar a sangrar.

Ele não queria responder absolutamente nada, pois sabia muito bem que se abrisse a boca para dar um piu ele iria ser muito machucado por esse simples ato.

Bakugou:Me lembrei de uma coisa. Falou se aproximando e puxando os seus cabelos esverdeados o fazendo olhar para os olhos vermelhos sangue.

Bakugou:Hoje quando o professor passou aquele questionário idiota para falamos sobre o que queremos ser, você escreveu que quer ser um herói, quantas fezes eu tenho quê fala? VOCÊ NÃO PASSA DE UM NERD INÚTIL! Falou dando um chute no estômago do menor que quase vomitou com esse golpe na barriga.

Deku:Ughh. Se curvou ficando como uma bola para se proteger.

Bakugou:Eu vou te dar uma ideia bem legal. Falou chegando perto e se agachando para ficar bem perto do ouvido do menor.

Bakugou:Se você quer tanto uma individualidade assim, é só você se matar e rezar para que numa próxima vida você nasça com uma. Falou rindo e indo embora do local como se nada tivesse acontecido.

Izuku ficou ali parado esperando aquela dor física passar, mas ele sentia uma dor mil vezes pior que essa, uma dor emocional, o coração dele se partiu em um trilhão de pedaços ao receber tais palavras, mas por quê? Porque ele amava aquele garoto que o tanto o fazia mal, ele amava aquele loiro mais do que tudo nesse mundo, ele não seria capaz de ficar um só dia longe do loiro.

Mas toda vez que ele o fazia mal, ele se sentia uma pessoa tão idiota e tão fraca, ele se sentia um ninguém, ele não sabia o que fazer, ele já tentou se matar tentas vezes, sempre como o loiro "mandava" ele fazia no mesmo dia, ele fazia e todas as vezes ele falhava, a única coisa que impedia isso era a sua mãe, ele não podia imaginar o quanto a mãe dele iria sofre com isso.

Porém ele se sentia mal, se sentia como um grão de areia no meio da Via Láctea, ele se sentia como se fosse nada.

Então ao olhar para o alto ele teve uma ideia simples.

Então ele foi andando até um local bem diferente onde ele nunca tinha ido antes.




Já era de noite e eu escutei o telefone tocar, então fui correndo até ele e atendi.

Mitsuki:Olá, boa noite, quem é? Perguntei com um tom alegre.

Inko:Olá Mitsuki, é a Inko. Falou ela com um certo pesar e um certo nervosismo na voz.

Mitsuki:Oi Inko, a quanto tempo, o que houve? Parece que está assustada ou preocupada com algo! Comentei meio preocupada com o que poderia estar deixando ela desse jeito.

Inko:É o meu filho, ele até agora não apareceu em casa, não deu um sinal e nem ligou ou mandou mensagem dizendo se tava na casa de algum amigo, eu tô tentando liga para ele desde às 13 horas da tarde e nada, eu acabei enchendo a caixa postal dele, eu tô preocupada, e eu liguei para saber se ele estava aí com o Katsuki. Falou ela soluçando uma vez, ela estava chorando, o meu coração se apertou ao sentir o desespero da amiga de longa data.

Mitsuki:Calma Inko, se acalme, ele não está aqui em casa, mas talvez o Katsuki saiba onde ele está, tente ligar para a polícia! Falei já suando fria.

Inko:Eu já ten-tei, eles falaram que só podiam fazer as buscas depois de 24 horas sem sinal d-dele. Falou já soltando outro soluço, ela parecia estar entrando numa crise de pânico.

Mitsuki:Calma, fique aí, eu já volto, vou perguntar para o Bakugou se ele saber onde o Midoriya está! Falei deixando o telefone ligado na mesa e indo correndo até o quarto de Katsuki. Eu estava tão aflita e desesperada que acabei caindo da escada, mas nem isso ia me impedir de ir até a o quarto dele.

Mitsuki:Bakugou! Você está aí? Perguntei batendo na porta algumas vezes meio desesperada.

Bakugou:O QUE A SENHORA QUER? Perguntou gritando de dentro do quarto.

Mitsuki:É sobre o Midoriya, você sabe onde ele está? 

Bakugou:Eu não sei onde ele está, deve está na casa dele! 

Mitsuki:Então, a Inko ligou para mim e disse que até agora ele não apareceu. Falei e quase que no mesmo instante escutei passos e a porta foi destrancada num piscar de olhos.

Bakugou:Como assim ele não está em casa? Perguntou-me olhando.

Após explicar toda a situação nós fomos até a casa da Inko para tentar acalmá-la.




A noite estava bem fria, que ironía, de manhã estava quente feito um forno e agora de noite está friozinho, bem irônico para mim.

Eu estava alto, bem alto, eu estava no prédio mais alto de toda a cidade.

Eu não sabia como foi que eu criei coragem para vim até aqui, mas aqui estamos não é? Eu estava apenas aproveitando a brisa e a bela visão da cidade que eu estava tendo, provavelmente a última que eu ia sentir e ver em toda a minha vida inteira, eu estava apenas aproveitando, então para sentir melhor eu fechei os olhos, sentia o vento batendo nos prédios e no meu rosto que estava uma sensação maravilhosa, sentia os ventos batendo nos meus fios de cabelos que balançavam com o vento, conseguia ouvir os carros passando bem debaixo de mim, sentia o meu sangue percorre todo o meu corpo, sentia a roupa se movendo conforme o vento parecendo uma dança, eu sentia tudo, mas não sentia medo.

Então ao abrir os meus olhos eu pude ver a cidade, com as suas luzes deslumbrantes que reinavam na noite, estava tudo silencioso até ouvir passos atrás de mim, não me importei tanto com esses passos até sentir alguém se sentar ao meu lado.

Ao olhar eu vi que era um herói, um herói com o seu traje preto com detalhes em vermelho e dourado, ele tinha um cabelo cor carvão e ele parecia despreocupado.

Herói:Eu sei o que você está fazendo aqui, e acredite, eu não aconselho você continuar com isso. Falou ainda olhando para frente não esboçando nenhuma reação.

Deku: Então o senhor irá me impedir? Perguntei rindo um pouco, fazia um tempo que não ria.

O herói apenas deu um sorrisinho.

Herói:Não, eu não vou te impedir, se quiser prosseguir, pode continuar, mas acredite, eu não quero que você faça isso. Falou olhando para mim com uma cara amigável.

Deku:Nós nem nos conhecemos e se você não vai me impedir, então o que você está fazendo aqui? Não há vilões para você mete porrada por aí nas ruas? Perguntei com um pequeno sorriso.

Herói:Não, nesses últimos dias os vilões entraram de férias. Falou voltando a olhar para a grande metrópole à sua frente.

Deku:Que bom, mas por que você não irá me impedir de me mata? Perguntei o olhando meio intrigado.

Herói:É porque se você está aqui, é porque você não aguenta mais os seus problemas que devem ser bem grandes, não é? Perguntou olhando bem nos meus olhos.

Eu apenas acenei e uma lágrima escorreu do meu rosto, apenas olhei para baixo, a queda era enorme, devia demorar mais uns 10 segundo para eu chegar até o chão.

O herói apenas suspirou e disse.

Herói:Você quer desabafar? Foi isso que me salvou da última vez que tentei. Falou com um pequeno sorriso no seu rosto.

Deku:Você tentou? Perguntei já sabendo da resposta.

Herói:Já, neste mesmo horário, neste mesmo dia, neste mesmo lugar que o senhor está sentado. Falou suspirando um pouco do ar que tinha em seus pulmões.

Deku:E o que foi que te salvou de pular? 

Herói:Um herói apareceu e me perguntou se eu queria desabafar, por sorte eu consegui desabafar depois de um longo tempo enrolando, eu acabei conversando e depois de uma longa terapia eu desistir de me suicidar.

Deku:Sorte sua, mas eu não pretendo desabafar com um estranho que eu acabei de conhecer. Falei relembrando de tudo que sofri até aquela mesma manhã.

Herói:Não estou te forçando a contar, se não quiser tudo bem, se quiser pula com tudo, se não tiver outro jeito que você conheça, vá em frente, mas eu estou te dando a chance de desabafar tudo, de finalmente jogar todo esse peso que você está aguentando em suas costas para fora, eu estou aqui te dando a chance, mas se não quiser, não irei obriga ninguém a fala nada, a escolha é sua. Falou me olhando com um olhar bondoso, um olhar radiante, eu tinha esse olhar.

Deku:Uh, eu tinha esse seu olhar. Falei com algumas lágrimas escorrendo do meu rosto.

Herói:Deixa eu adivinhar, você tinha olhos que brilhavam de bondade, empatia e amor, mas a sociedade tirou e vez você sofre até o seu olhar fica opaco e sem vida?! Perguntou já sabendo da resposta.

Deku:É, parece que nós somos mais parecidos do que imaginava. Dei uma risadinha amigável, estava até gostando da presença do herói.

Herói:É, realmente, como foi seu dia? Perguntou, chegando um pouco mais perto de mim, não liguei muito, sabia que ele estava tentando me ajudar.

Deku:Se ser espancado pelo seu melhor amigo de infância é um bom dia, então eu tive um dia ótimo. Falei com a voz cheia de sarcasmo.

Herói:Sinto muito por isso. Falou, chegando um pouco mais perto. Então entrei na onda e também fui chegando perto até nossos corpos ficarem totalmente colados. Então senti um braço sobre os meus ombros.

Herói:Viu só? Você já desabafou um pouco, tá se sentindo melhor? Perguntou com um tom super amigável.

Deku:Um pouco, tô me sentindo mais leve. Falei suspirando, essa sensação era tão boa, queria a sentir mais vezes.

Herói:Então é só você continuar, vá em frente e não pare por nada, conte tudo que você tiver sobre as suas costas, conte, grite, só deixe tudo isso sair de uma vez por todas e não voltar mais. Falou me olhando.

Deku:Eu posso? Perguntei me referindo a apoiar a minha cabeça em seu ombro.

Herói:Mas é claro. Falou me incentivando a me apoiar nele, então apenas coloquei a minha cabeça em seu ombro, após alguns segundos sentir uma cabeça se deitando sobre a minha.

Eu não reclamei, apenas fiquei aproveitando aquela paz que permanecia naquele lugar, eu não tinha percebido, mas o barulho dos carros diminuiu sob a gente, assim deixando o lugar mais confortável.

Se isso estivesse ocorrendo em outro momento, todo mundo ia achar que nós somos namorados, rir um pouco com isso.

Herói:Do que está rindo? Perguntou curioso.

Deku:Se a gente estivesse desse jeito em outro momento, todo mundo ia achar que nós somos namorados. Falei lembrando desse pensamento e de como eu sentia esse mesmo sentimento pelo Kacchan. Em questão de segundos a minha animação sumiu e deixou lugar para um desânimo e tristeza.

Herói:Ainda necessita falar, eu sinto que você está triste, nervoso e angustiado com isso, então, quando quiser. Falou apenas cantarolando uma canção.

Eu apenas fechei os meus olhos e suspirei me preparando para desabafar tudo. Ao ouvir esse ato o garoto parou de cantar e apenas deu espaço ao silêncio precioso.

Deku:Eu sou Izuku Midoriya, não tinha me apresentado antes, desculpa. Falei dando uma pausa.

Herói:Sem problema, pode continuar

Deku:Eu quando era ainda um bebê, fui apresentado a um outro, filho da melhor amiga da minha mãe, Katsuki Bakugou, nós nos conhecemos desde o berço. Ao passar do tempo a gente criou uma amizade tão forte e tão linda que até ia fazer Romeu e Julieta teriam inveja, nós então resolvemos dar apelidos um para o outro como qualquer amigo iria fazer, ele me chamava de Zuzu e eu o chamo de Kacchan, nós fomos crescendo com um sonho em comum, sermos futuros heróis para podermos salvar e proteger aqueles que não podem se defender sozinhos, mas aconteceu algo que iria mudar completamente as ondas dessa linda história, num dia qualquer na creche o Kacchan finalmente despertou a sua quirk, nesse dia eu fiquei super feliz por ele e eu estava muito mais ansioso para eu poder desenvolver a minha, então após um tempinho, eu a minha mãe fomos até um médico fazer o teste de quirk para saber se eu tinha uma possibilidade de desenvolver alguma habilidade, mas ao receber aquela notícia o meu mundo caiu, era negativo, eu não tinha nenhuma individualidade no meu sangue, então o meu lindo sonho de se tornar um herói se estilhaçou em milhões de milhões de pedaços, fiquei apagado por alguns dias, então em um dia, naquele infame dia, eu resolvi conta sobre isso agora o meu "bff". Falei caindo diversas lágrimas do meu rosto e molhando o uniforme do herói, ele nada disse apenas começou a acariciar os meus fios de cabelos verdes.

  Deku:Eu achei que ele ia me consolar, ia me inspirar para continu-ar com o meu sonho, eu achei que ele ia fazer tudo menos o que ele ia fazer. Fui interrompido por um soluço que acabei soltando.

  Deku:Ele apenas me chamou de inútil e que eu não servia pra NADA! Falei um pouco mais alto. Ele simplesmente me bateu naquele dia, a partir daí a vida se tornou um INFERNO. Gritei de tanto nojo e tristeza que eu sentia desses acontecimentos.

Deku:E ainda para completar ele me deu um outro apelido, Deku, que significa INÚTIL! Ele fala que esse apelido combina demais comigo! Falei com mais lágrimas correndo pelos meus olhos.

  Deku:A partir daí tudo só foi piorando, as agressões eram piores a cada dia, os xingamentos, as humilhações e eu de besta como sou ainda o amava, eu não conseguia e nem consigo até hoje ter ÓDIO DELE, até hoje eu o amo do fundo do meu coração e eu não sei o por que o meu coração é tão iludido assim, TODO dia após as agressões o meu coração grita,"Ele vai Melhorar!","Ele irá Mudar","Espere Só Mais um Pouco!","Eu sei que ele irá se Diferente Agora!",mas nada muda, NADA! ELE CONTINUA O MESMO! Falei me levantando e andando de um lado para o outro gritando tudo que tinha na minha garganta que não saia a anos.

  Deku:ELE NÃO VAI MUDAR! ELE NÃO IRÁ MUDAR DE JEITO NENHUM! ELE NÃO MUDA, EU QUERIA PARAR DE SER TÃO BURRO E IDIOTA PARA AINDA ACREDITA NISSO! Eu estava fora de mim, eu não ligava mais pra nada ou para ninguém, a única coisa que eu queria era tirar tudo isso que estava preso na minha garganta.

  Deku:ELE NÃO ME AMA! SE ELE ME AMASSE ELE IRIA ME BEIJAR, ME ACARICIAR, CANTAROLA PARA MIM OU QUALQUER OUTRA COISA, MAS NÃO IRIA ME AGREDIR! ME BATER! ME HUMILHAR OU BRINCA COM A PORRA DO MEU PSICOLÓGICO! Eu já estava com a garganta toda seca, eu já estava exausto, eu finalmente estava mais leve, eu já achava que estava tudo bem, mas não estava, ainda tinha uma coisa que doía muito mais do que tudo, a minha paixão por ele.

  Deku:Ugh, ainda não tô totalmente leve! Falei para o herói que estava me olhando com uma cara de preocupação.

  Deku:Eu ainda não estou leve! Falei desabando e caindo de joelhos, então ouvi passos apressados vindo até mim e senti alguém me abraçando com muita força, ele estava tentando me acalmar um pouco para eu não ter um infarto.

  Herói:Você foi bem! Está se sentindo melhor? Mais leve? Perguntou olhando para os meus olhos cheios de lágrimas.

  Deku:S-sim, eu tô, mas ainda tem uma coisa! Falei voltando a chorar.

  Herói:Eu sei, o seu coração ainda clama por ele, não é? Perguntou-me abraçando forte.

  Deku:S-s-sim! Falei o abraçando de volta e cantando uma cançãozinha para me acalmar um pouco.



  Após um longo tempo finalmente me acalmei, eu e o herói estávamos ainda abraçados, eu já não achava isso tão estranho, eu até que tava gostando da companhia mais que antes, mas eu estava sentindo que era a hora de voltar para casa.

  Deku:Eu quero voltar para casa. Apenas falei sentindo o herói se distanciando de mim e olhando nos meus olhos.

  Herói:Eu te levo até lá. Falou tirando o seu uniforme de herói e mostrando uma outra roupa mais comum.

  Deku:Ok. Falei apenas me ajeitando e tirando a poeira das minhas roupas. 

  Herói:E então, qual será a desculpa que você vai dar para a sua mãe? Ou irá contar a verdade? Perguntou-me olhando intrigado.

  Deku:Com certeza eu irei mentir, a minha mãe não iria suportar algo como isso. Falei pensando como iria ser a reação dela ao ouvir que eu ia me matar.

  Herói:Então você quer que eu fale que você foi até a casa de um amigo que nesse caso seria eu e que o seu celular descarregou e provavelmente não deu para atender as diversas ligações que ela tenha feito?! Perguntou olhando para mim.

  Deku:Você já tem tudo na palma da manga. Fiquei impressionado com a mentira que ele tinha bolado.

  Herói:E é para ter isso mesmo, vamos? Falou erguendo a sua mão até a minha. Então eu peguei.

  Herói:Se prepare! Falou ele criando uma pequena prancha de sangue.

  Deku:Uau, o seu poder é manipular o sangue?! Falei admirado com o poder dele.

  Herói:Sim, e ah, eu não me apresentei, o meu nome é San! Falou dando um sorrisinho para mim.

  Deku:Ok San, vamos? Perguntei animado para voltar para casa.

  San:Vamos! Falou subindo na prancha e eu fui atrás. Assim que eu subir eu fui preso por umas corda de sangue e a gente foi voando por todo o céu preto que era iluminado pelas luzes da cidade.

  


  Depois de um tempinho a gente chegou perto da minha casa, apenas a duas casas de distância da minha.

  San:Quer que eu vá com você? Perguntou segurando a minha mão. 

  Deku:Sim por favor e inclusive, que horas são agora? Perguntei preocupado com o horário que poderia estar dando.

  San:São 22:35 minutos, não tá tão tarde como achei que estaria. Falou começando a andar junto comigo.

  Depois de alguns segundos chegando na porta da minha casa, estava nervoso para eu bater na porta.

  San:Quer que eu bata na porta? Perguntou-me olhando.

  Deku:Pode ser. Falei. 

  Então ele bateu na porta e depois de alguns segundos a porta foi aberta pela minha mãe que assim que me viu os seus olhos se encheram de lágrimas e ela correu para me abraçar.

  Inmo:MEU FILHO! ONDE VOCÊ ESTAVA? EU JÁ LIGUEI PARA VOCÊ MAIS DE MIL VEZES E VOCÊ NÃO ATENDIA O TELEFONE, ACHEI QUE VOCÊ TINHA SIDO SEQUESTRADO! Falava ela chorando desesperada.

  Depois de um tempinho escutei mais passos até mim e senti outra pessoa me abraçando.

  Mitsuki:MEU MIDORIYA, MAS QUE SUSTO QUE VOCÊ NOS DEU! EU JÁ TAVA ACHANDO QUE VOCÊ ESTAVA MORTO! Falava ela me abraçando ainda mais forte. Eu não conseguia dizer nada pois estava sendo sufocado pelas duas mulheres.

  Deku:Eu não consigo respirar! Falei quase tendo uma asfixia.

  Depois das duas escutarem elas me soltaram e perceberam a presença do San.

  Inko:Filho, quem é isso? Perguntou olhando agora o San.

  Deku:Ah mãe, é meu amigo San, eu tinha passado o dia na casa dele, desculpa não te avisado, o meu celular tinha descarregado e não havia área. Falei coçando a cabeça. 

  San:Oi senhora Inko, é um prazer conhecer a senhora. Falou se curvando um pouco para minha mãe.

  Inko:O prazer é meu. O senhor não quer entrar? Perguntou oferecendo.

  San:Eu acho melhor não senhora, o Midoriya está meio cansado e acho bom ele descansar um pouco.

  Inko:Ah, ok, vamos entrar filho? Perguntou-me olhando.

  San:Ah, Midoriya, meu whatsapp se quiser conversar comigo. Falou me entregando um papel com um número.

  Deku:Obrigado. Falei dando um pequeno sorrisinho.

  Então nós despedimos e depois de eu entrar e fechar a porta eu fui até a sala com o papel e me sentei no sofá, estava exausto. A minha garganta estava doendo muito, acho que ela está inflamada.

  Deku:Mãe, tem remédio para garganta inflamada? Perguntei com uma certa dificuldade de fala. 

Inko:Tenho sim filho, pera aí, mas por que a sua garganta está inflamada? Perguntou-me olhando.

  Ferrou! Eu não sei o que vou falar, tenho que bolar uma mentira rápida, mas a tia Mitsuki falou antes.

  Mitsuki:Acho que o nosso amigo Izuku fez um trabalhinho meio especial com o nosso conhecido San! Falou ela com um sorriso safado olhando para mim. Eu nada falei, apenas fiquei mais vermelho que um tomate e minha mãe olhou para mim com uma cara tipo,"Você não fez, né?".

  Deku:Não, tia! Eu não fiz um boquete nele! Eu tô com a garganta inflamada pois eu tomei um chá quente demais. Falei tentando controlar a minha vermelhidão.

  Parece que a situação foi "resolvida" por enquanto, apenas peguei o remédio e fui até o meu quarto para tirar toda a minha roupa e tomar um belo banho bem geladinho. 

  Mas quando eu cheguei no quarto eu vi que tinha alguém na minha cama, era o Kacchan, ele parecia estar dormindo, então fui delicadamente pegar uma toalha e algumas roupas para ir tomar banho no banheiro do quarto da minha mãe.

  Mas esse plano falhou miseravelmente.

 



Notas Finais


Gente, o objetivo dessa fic não era a romantização do suicídio, espero não ter feito isso, mas se sim, gente, se vocês se sentirem de alguma forma desse jeito e pensarem em tirarem a sua vida, *PROCUREM AJUDA PSICÓLOGA*, não se matem, vocês são únicos e preciosos, vocês são pedras precisos entre outras, todos nós somos especiais, não vá pela palavras de outros, vá pela sua palavra, você é super especial, para mim e para o mundo, então se você precisa de ajuda, vá atrás que tudo vai ficar bem, tá bom?
Espero que vocês fiquem super bem, e fiquem com Deus, até às próximas histórias.


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