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História Para todos os garotos que já amei-jikook (BTS) - Fim de Namoro - História escrita por AM0R4 - Spirit Fanfics e Histórias
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História Para todos os garotos que já amei-jikook (BTS) - Fim de Namoro


Escrita por: AM0R4

Notas do Autor


MUSIC: Becky — Shower

https://youtu.be/mpKrTJVq7Fw

MUSIC: One Direction — Rock Me

https://youtu.be/-pSUbrq84aE

Capítulo 2 - Fim de Namoro


Fanfic / Fanfiction Para todos os garotos que já amei-jikook (BTS) - Fim de Namoro

                 



                        1





Taehyung é o namorado de J-Hope, mas acho que poderia dizer que toda a minha família é apaixonada por ele. É difícil saber que o ama mais. Antes de ele ser o namorado do meu irmão, era só Taehyung. Ele sempre está por perto, digo "sempre", mas não é bem a verdade, ele se mudou para a casa ao lado da nossa faz cinco anos, mas sempre vinha para cá nos visitar.


Meu pai vive cercado de mulheres, e quando eu digo cercado, é porque ele tem três filhas mulher. Ele é ginecologista e obstetra, por causa disso também que ele vive cercado de mulheres, por conta de seu trabalho, e por eu e minhas irmãs. São só garotas, garotas, e mais garotas o dia inteiro. Por isso ele ama tanto o Tae - é assim que nós da família Park o chama, por conta da entimidade. Papai compartilha todo o amor de pai para um filho com Tae, um filho que não é de sangue, mas já está na família. Não porque ele é o namorado de Hobi - como o chamamos - , e sim por ele está conosco á muito tempo. Papai compartilha com Tae, o amor pelos quadrinhos - eles sempre saem juntos quando papai está de foga da clínica para irem até a liquidação de quadrinhos americanos. Papai ama histórias de quadrinhos estrangeiros, não que ele não goste das histórias asiáticas. Outra coisa que papai compartilha com Tae, é a pesca. Sempre quando a chances, os dois saem com seus chapéus Panamá para o rio de Toronto, aqui no Canadá. Papai só levou eu e minhas irmãs uma única vez, e foi quando eu era _bem_ pequeno. Naquele dia, Hobi chorava pelo livro preferido dele ter caído dentro do lago, ele tinha quinze para cima de idade, por aí. Yonsei chorava porque estava enjoada, e não aguentava mais os mosquitos da árvore próxima, ela tinha três, ou quatro anos na época. Já eu, chorava pelo meu sapato preferido que tinha caído dentro do lago. Era o fim para mim nos meus sete anos de idade. 


Yonsei adora Tae porque ele sempre joga seus jogos com ela. O preferido dos dois era baralho. Na verdade ainda é. Eles sempre faz acordos: se você perder, vai fazer um um sanduíche com nozes e geleia, sem casca! Então, essa é a Kim Park Yonsei. Sempre quando o creme de pasta de amendoim acaba, e a geleia de amora também, Tae finge estar com pena e acabam fazendo outra rodada, com outro acordo. Mas Yonsei enche tanto o saco dele, que ele sai com Hobi para comprar para ela, porque Tae é assim.



Se eu tivesse que dizer um dos motivo para Hobi o amar, é por causa que todos nós o amamos.


Entramos na sala, e Yonsei estava colando algumas figurinhas de cachorros em um papel cartão enorme. Era um dos papéis cartão branco que vovó trouxe da Coréia na última vez que veio. Tinha papéis espalhados ao redor dela. Ela diz: 




— quando o papai perguntar o que eu quero de presente no Natal, vou dizer para ele escolher uma dessas raças, e resolvido — diz com um imenso sorriso.



Hobi e Tae estão no sofá; eu estou sentada no chão. Todos nós estávamos comendo uma tigela de pipoca, a que o Tae preparou para nós. Eu estou mesmo é concentrada na tevê, comendo de punhado em punhado.

 


Derrepente começou um comercial de perfume - até o vidro é lindo - ; uma mocinha corria delicadamente pelas ruas de Veneza, com uma tiara de flores, e um maravilhoso vestido que parecia ceda de pipa, só que mais molível, sua frente única era rosa, e atrás era roxo - que combinação! -. Dava para saber que é um vestido de mais de dois forros, do mesmo pano. Tão lindo e viciante que acabei me sentando de uma vez quando fui pegar mais pipocas, acabei me engasgando com um grão de milho que não estorou. Entre acessos de tosse, digo:


— Hobi, vamos para Veneza urgentemente nas férias!


Já consigo me imaginar sendo aquela atriz, correndo com um maravilhoso vestido enquanto todos me olhavam admirando, e sentindo a maravilhosa fragrância. Seria um sonho de principiante.



— não sei se papai vai deixar, você acha que ele vai deixar?— ela perguntou me olhando, estava com brilho nos olhos.



— podemos ir todos juntos! Papai também vai está de férias— os olhos dela brilharam com mais intensidade.



— é, pode ser— sorriu.




— mas se fosse para eu ir sozinha, acho que não conseguiria..— me desanimei um pouco pensando nessa possibilidade.



— por que?— pergunta Tae.


O olho.


— nunca viajei de avião sozinha, tenho medo de robarem minha mala, ou sei lá, ser sequestrada...mas também acho que papai não vai deixar..



Se eu fosse sozinha para encontrar Hobi lá, eu não saberia o que fazer, aliás, eu nunca saí do país apesar de eu ser coreano, eu nasci aqui em Toronto. Seria estranho ficar sem saber o que fazer lá.


— papai tem que deixar, é cultura— diz Hobi.


Acho que Tae percebeu meu desânimo por causa disso.



— não se preocupe, seu pai irá deixar se eu for junto com você.



Eu me alegro, e sorri olhando para os dois que me olhavam. Ambos sorria pela minha animação repentina.



— É! Podemos ficar em albergues e comer pão e queijo o dia todo!



— podemos visitar o túmulo do Jim Morrison! — diz Tae.



— podemos criar nosso próprio perfume na perfumerie ! — digo e Tae ri como deboche.


— o quê? — pergunto sem entender o por quê.



— seria muito caro fazer nossos próprios perfumes, só quem fazem lá são os da corte, e os estrangeiros como a rainha da Inglaterra Jimin, acho que será um pouco difícil cada um fazer o seu individualmente. 




— custaria uma semana em um albergue — diz Hobi.


Tae cutuca Hobi.



— sua irmã tem mania de grandeza — Hobi riu, e Tae também ao ver meu irmão sorrir. 



Revirei os olhos.




— vou começar a juntar minhas mesadas, quero fazer um perfume para mim. — olhei para a tevê que já passava outra propaganda de sabão — Vocês deviam fazer o mesmo. — voltei a olhá-los.



— e eu? — Yonsei choraminga nós olhando.


— ela é a mais elegante entre nós— Hobi respondeu.



— e eu?— Yonsei choraminga nós olhando.



— _você?_ — a olho com deboche — você é a menos elegante da família  Park. Tenho que implorar para você tomar banho antes de dormir, e pelo menos lavar os pés pretos.


— não é isso, sua pateta.



Ela se levantou e subiu no colo de Hobi, apesar de ser meio grandinha de nove anos para fazer isso.



— Hobi, você vai me levar junto com você, não é?



— você é nova demais para ficar em um albergue, não acha?— Hobi pergunta.



— talvez fôssemos mesmo como viagem em família, você, papai, e o Jimin. — diz para ela.



Franzi a testa. Não era essa a viagem que eu planejava para nós, queria encontrá-los lá, porque queria ir sozinha. Queria saber mais dessa experiência, já que Hobi já viajou sozinho de avião. Me desanimei, e Tae faz sinal para eu olhá-lo. "depois conversamos" — diz em gesto labial. Fiz um sinal positivo com a mão, desfarçadamente. 



Mais tarde, na mesma noite, Tae foi embora. Yonsei está dormindo, e papai também. Eu e Hobi estávamos na cozinha; ela estava no computador, sentada na cozinha; eu estava fazendo biscoitos com gotas de chocolate para Yonsei. Ela ficou brava comigo, e ainda acha que vou tentar tirá-la do plano de ir para Veneza, comer pão com queijo. Meu plano é deixar o prato cheio e coberto, ao lado de sua cama , no criado-mudo. Para quando ela acordar, só sorrir, e comer tudinho.




Hobi está quieto demais. Então, do nada ela dispara:



— terminei com o Tae hoje. Depois do jantar.


A bola de massa de biscoito cai dos meus dedos na tigela de açúcar.



— já estava na hora — ela completou.


Hobi não tinha em seu semblante uma afeição de choro. Seus olhos não estavam vermelho, nem inchado de tanto chorar. Estava fria como sempre. Qualquer pessoa que a olharia nesse momento, sabendo do que aconteceu, acharia que está tudo bem. Porque sempre parece bem, mas por dentro, deve está chorando.



— não entendo por que você precisa terminar com ele. Você não é obrigada a terminar o namoro com ele porque vai para a faculdade.




— Jimin, eu vou fazer faculdade na Escócia, não para a Universidade de Virginia. Saint Andrews fica a mais de seis quilômetros daqui— ele empurra o óculos para ajeita-los no nariz— qual seria o sentido?



Não acredito que ela está falando isso.



— o sentido é que é o Tae. Taehyung, que ama você mais do que qualquer garoto já amou uma garota!



Hobi revira os olhos. Ela acha que estou fazendo drama, mas não, estou tentando trazê-la para a realidade. Tae a ama muito, muito mesmo.



— sabe o que a mamãe me disse uma vez?— indaga ela, de repente.



— o quê?



Por um momento, esqueço Josh. porque, não importa o que eu esteja fazendo, se Hobi e eu estivermos no meio de uma discussão, ou se eu estiver prestes a ser atropelado por um carro, sempre vou parar para ouvir uma história sobre minha mãe. Qualquer detalhe, qualquer lembrança que Hobi tenha, eu também quero ter. Mas estou melhor do que Yonsei. Ela não tem nenhuma lembrança da nossa mãe que não tenha vindo de nós. Contamos tantas histórias para ela, tantas vezes, que passaram a ser delas. "Lembra aquela vez...", Começa kit. E aí, conta história como se tivesse estado presente e não fosse apenas um bebezinho.



— ela me aconselhou a não ir para a faculdade namorando. Disse que atrapalharia meus estudos, e me tiraria do foco. Ela está certa. Não quero ser uma garota que fica chorando durante uma chamada com o namorado, falando o tanto de saudades que sente, e dizendo não para as oportunidades, em vez de sim. Foi isso que ela me falou.



A Escócia é sim de Hobi, eu acho. Destraidamente, sem me importar, coloco na boca um punhado de massa de chocolate. 


— você não devia comer massa crua de biscoito.



Eu ignoro.



— Tae nunca te impediria de não fazer a faculdade lá, e sim, apoiaria. Ele quer seu bem. Quem ama aceita. Tae é seu maior fã!



Quando falo isso, os lábios no canto, de Hobi, se curvam. Deixei tudo para trás, e o abracei. Ele se soltou delicadamente.



— eu estou bem, sério, estou muito bem. — garante ela. Mas não está, eu sei disso.


— não é tarde demais, provávelmente ele deve está estudando, ou escutando música.



Voltei para o que eu estava fazendo. Ela balança a cabeça.




— estou com fome— ela olha para a massa, e alguns biscoitos formatados, cru.



— só mais quatro minutos— digo fazendo mais um formato redondo, e colocando na forma— não é o fim, eu sinto que não é.

Mais uma vez ela balança a cabeça.



— Jimin..— começa com sua voz paciente, como se eu fosse uma criança ainda.




Mas, enquanto falo, sei que não é verdade. Hobi não é o tipo de garoto que termina e volta por impulso quando decidi uma coisa, é aquilo mesmo. Sem enrolação, se arrependimento. É como ela disse: acabou, simplesmente acabou.


Eu queria ( e esse é um pensamento que tive muitas, muitas vezes, tantas que até pedi a conta ) ser mais parecida com Hobi. Porque às vezes parece que nunca vai acabar para mim. Mais tarde, depois de lavar a louça e colocar os biscoitinho no prato no criado-mudo da Yonsei, eu vou para o quarto. Não acendo a luz. Vou até a janela. A luz de Tae ainda está acesa.






Continua!💜












Notas Finais


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