História Para todos os garotos que já amei-jikook (BTS) - Cinema e Pé na bunda!

                          7

Estava lendo um livro de romance literário; Romeu e Julieta. Comprei em um brechó de livros que todos os anos tem aqui. 

— você tá bonito– Tae diz surgindo atrás de mim.

Eu estava sentado no primeiro degrau da frente de casa. Tae estava com as mãos nos bolsos, com aquele sorriso de lado.

— valeu– fechei o livro e o olhei.

Ele ficou me olhando.

— o que foi?

— quer ir ao cinema mais tarde? Tem um filme da Pixar passando. Podemos levar a Yonsei.

— tudo bem, me manda uma mensagem de texto quando for passar aqui— respondo virando a página do livro.

— tenho que ir para a biblioteca. Estão precisando de mim.

Após ele embora, o encaro de costas.

                    ~♥~

 Yonsei fica feliz da vida de sair com Tae. Quando ele pede a atendente da bomboniere para colocar manteiga na pipoca em camadas, nós duas assentimos em aprovação. Yonsei se senta entre nós, e ri tanto nas partes engraçadas que balança as pernas. Ela é tão leve que o acento fica fechando. Tae e eu trocamos sorrisos por cima da cabeça dela. 

Sempre que Tae, Hobi e eu iamos ao cinema, Hobi também se sentava no meio. Assim podia cochichar com nós dois. Ele não queria que eu me sentisse excluída porque tinha um namorado, e eu, não. Minha irmã se preocupava tanto com isso, que no começo eu ficava com medo de ela ter percebido alguma coisa. Mas ela não é de guardar nada, nem enfeitar a verdade. Só é uma irmã mais velha é muito bom. O melhor.

Houve ocasiões em que me senti de fora de qualquer jeito. Não de forma romântica, mas como amiga. Tae e eu sempre fomos amigos. Mas quando ele abraçava Hobi pela cintura na fila da pipoca, ou quando conversavam baixinho no carro, eu me sentia como uma criança no banco de trás que não consegue ouvir o que os adultos estão dizendo. Era como se eu fosse invisível. Eles me faziam ter desejo de ter alguém com quem sussurrar no banco de trás.

 É estranho está no banco na frente, à vista não é tão diferente do banco de trás, na verdade, tudo para cima é normal, igual o que é um consolo.

Jennie me liga mais tarde quando eu estava pintando as unhas do pé de base.

— adivinha!

— o quê? Não consigo ouvir!

— espera.— eu posso ouvir Jennie ir para outro lugar, porque tudo fica mais tranquilo— consegue me ouvir agora?

— consigo, bem melhor.

— Adivinha quem terminou com quem?— fechei o esmalte base transparente.

— quem? 

— A Rosé e o Jungkook. Ela deu um pé na bunda nele— arregalo os olhos.

— nossa! Por quê?

— parece que conheceu um universitário naquele emprego de recepcionista que ela arrumou. Aposto que estava traindo o Jungkook jo verão todo!— um garoto chama o nome de Jennie, que se despede;— tenho que ir, é a minha vez na bocha.

Jennie desliga sem dizer tchau, o que é bem a cara dela.

 Conheci Jennie por meio de Rosé. Elas são primas por parte de mãe. Jennie costumava ir para casa dela quando éramos pequenos, mas elas não se davam bem desde aquela época. Brigavam por causa de qual Barbie tinha direito de ficar com o Ken, porque só tinha um. Eu não entendi, embora ele tecnicamente ser meu, na verdade de Hobi. Na escola, algumas pessoas não sabe que a Rosé e a Jennie são primas. Elas não se parecem nem um pouco. Rosé é pequena e tem braços torneados e cabelo loiro cor de Margarita. Jennie também é loira, mas oxigenada, e é mais alta e tem ombros largos de nadadora. Mesmo assim, é à uma similaridade entre elas.

Jennie ficou bem louca durante o caminho do primeiro ano do ensino médio. Ia à todas as festas do segundo ano do time da lacrosse. Um deles contou para todo mundo que fez sexo com Jennie no vestiário masculino, e nem era verdade. Rosé que obrigou Jungkook à ameaçar e dar uma surra nele se ele não contasse a verdade para todo mundo. Eu achei uma atitude bem legal, mais Jennie insistiu que Rosé só fez isso para as pessoas não acharem que ela era parente de uma vagabunda. Depois desse dia, Jennie parou de andar com a gente e começou a sair com o pessoal de outra escola. Ela ainda tem aquela reputação do primeiro ano. Ela age como se não importasse, mais sei que se importam, pelo menos um pouco.