25
EU E JUNGKOOK VAMOS EMBORA juntos com os amigos dele do time de lacrosse. E fiquei tímido nervoso, mas ele ficava me beijando e abrindo grande sorriso para mim tanto final no caminho jogamos uno e cartas.
Meia hora após o começo da viagem, paramos em uma lanchonete para tomar café da manhã. Como um pão de canela, e Jungkook e eu ficamos de maõs dadas por baixo da mesa. Fui ao banheiro e lá estava Rosé sozinha, passando brilho labial com pincelzinho. É um azar o banheiro ser de ambos sexo. Entrei na cabine para fazer xixi e torci para ela ter ido embora quando eu sair, mas ela ainda está lá. Lava as mãos rapidamente.
— Você sabia que quando éramos crianças eu queria ser você?— Comentou ela.
Eu gelo. Rosé fecha o espelhinho.
— Eu queria ter o seu pai, ter seus irmãos como os meus irmãos. . . Eu adorava ficar na sua casa. Sempre torcia pra você me convidar para ir dormir lá, e odiava ficar em casa com o meu pai.
— E-eu não sabia. Eu gostava de ir para sua casa porque a sua mãe era legal comigo.
— Ela gostava mesmo de você.
Eu, com toda a minha coragem, pergunto;
— Então por que você parou de ser minha amiga?
Ela semi cerra os olhos.
— Você não sabe mesmo?
— Não.
— Você beijou o Jungkook no sétimo ano. Você sabia que eu gostava dele, mas o beijou mesmo assim.
E eu me encolho, e ela continua;
— Eu sempre soube que esse seu jeito de bonzinho era falso. Não me surpreende você e minha prima ser melhores amigos, pelo menos a a jennie assume que é uma piranha, ela não finge.
Meu corpo fica rígido
— Do que você está falando?
Ela ri, é arrepiante enquanto ela parece feliz. E é nessa hora que sei que estou ferrado. Eu me preparo para a crueldade que vai sair dos lábios dela, mas mesmo assim não estou pronto para o que vem em seguida.
— Estou falando sobre você e Peter terem transado no ofurô ontem à noite.
Minha mente fica completamente vazia. Por um segundo, tudo fica preto. Cheguei a sentir meu corpo oscilar. Alguém traga os sais aromáticos, acho que vou desmaiar.
Minha cabeça gira.
— Quem contou isso para você?— Pergunto engasgado. — Quem disse isso?
Rosé inclina a cabeça para o lado.
— Todo mundo.
— Mas. . . Mas nós não. . .
— Desculpe, mas acho isso nojento. Transar em um ofurô, uma ofurô público, é simplesmente. . .— ela faz cara de nojo— só Deus sabe que tipo de coisa está flutuando lá agora. Famílias usam aquele o ofurô, Park Jimin. Pode haver uma família agora mesmo.
Lágrimas surgem em meus olhos.
— Nós só nos beijamos. Não sei porque as pessoas diriam isso.
— Hã, porque Jungkook contou que fizeram?
Meu corpo fica congelado. Não é verdade. Não pode ser verdade.
— Todos os caras acham que ele é um Deus porque conseguiu convencer o doce Jimin a trepar no ofurô. Na verdade o único motivo de Jungkook namorar você era para eu ficar com ciúmes. O ego de Jungkook não conseguiu aceitar o fato de que troquei ele por um outro cara mais velho. Ele estava usando você. Se conseguiu o sexo com isso, eu fico melhor ainda. Você sabe que ele sempre vem correndo quando eu o chamo. É porque ele me ama. Ele nunca vai amar um garoto tanto quanto me ama. — o que ela vê no meu rosto deve agradá-la, porque ela sorri.— Agora que Black e eu terminamos. . . bem, Acho que você entendeu, não é?
Fico mudo e interface, enquanto ele ajeita o cabelo em frente ao espelho.
— Mas não se preocupe, agora que tudo sabe que você é um piranha, tenho certeza de que vai ter um monte de caras querendo ficar com você. Por uma noite.
Eu saio correndo. Sai do banheiro e da lanchonete e voltei para o ônibus e comecei a chorar.
No ônibus, jennie veio falar comigo sobre isso, e eu disse para ela que era mentira, que estão espalhando por todo lugar. Todos os alunos sabem. Eu falei para Jungkook quando ele perguntou preocupado, o que eu tenho, e ele disse que não devemos nos preocupar com isso, que não tem importância porque não é verdade.
Não posso chorar, porque se eu chorar, não vou conseguir parar nunca mais. Vou chorar o caminho todo para casa, todo mundo vai ver, e não vou suportar. Fique só olhando em algum ponto em cima do ombro de Jungkook, e ele me disse que não estava entendendo porque eu estava com raiva dele. Ele estava confuso, e as pessoas se acumularam atrás dele e elas queria chegar em seus lugares. Mas ao mesmo tempo queriam saber o que estavamos falando no final. Apenas pedi para ele sair do meio das pessoas e que a jennie vai ficar ao meu lado, no lugar dele.
Jennie ficou me consolando o caminho todo. Diz ela que as coisas são fáceis para os garotos como Jungkook, do time da lacrosse. Ela tem certeza de que todo mundo deu parabéns a ele deu tapinhas nas costas dele por ser tão garanhão. Ela disse que pode não ter sido o Jungkook que falou, mas não importa, porque mesmo se ele não originou o boato, duvido que tenha desencorajado. Tudo que ela falava, eu só afirmava. Ela só falou que Jungkook deve ter negado tudo, mas com sorriso arrogante na cara. Essa é a opinião dela, que Jungkook adora parecer o maioral. Agora ele tem uma admiração de todos os garotos, diz ela. Eles ligam mais é para a reputação deles do que para a minha.
Mas o que está feito, está feito, eu só preciso manter a cabeça erguida com se não desse o menor bolo. Eu só afirmava, mas com lágrimas que escorriam pelas minhas bochechas. Rosé foi a última a entrar no ônibus. E depressa, seco minhas lágrimas, e me preparo para o pior. Mas ela não vai passar ao meu lado. Ela só se senta ao lado de uma garota, e sussurra alguma coisa no ouvido dela. A garota se vira para olhar para mim. A Jennie ficou xingando ela enquanto eu derramava lágrimas. Estava indo de mal para pior.
Eu estava em casa e era um dia antes do Natal. Fui ver se o Jungkook me mandou alguma mensagem, mas era do Tae.
"Sobre o que aconteceu, vocês também?"
Então até ele sabe? Ele nem é da nossa turma! Será que a escola toda já sabe?
Eu respondo:
"Não é verdade."
Ele mandou mensagem de volta;
"Nem precisa me dizer. Não acreditei nem por um segundo."
Isso me dá vontade de chorar.
Fiquei acordado até tarde esperando Jungkook me mandar uma mensagem. Eu decidi que se ele me mandar uma mensagem, ou me ligar hoje, vou saber que ele também está pensando em mim, e também eu vou perdoar ele. Mas Jungkook não manda nem uma mensagem, nem liga. Por volta das três horas da manhã, eu jogo todos os bilhetes dele fora. Apago a foto de Jungkook do meu celular, e apago o número. Imagino que, se eu apagar o bastante, vai ser como se nada tivesse acontecido, e meu coração não vai doer tanto assim.
♥️
Na manhã de Natal, acordei dez horas. Eu e meus irmãos fomos dar o presente do outro, inclusive papai, que deu para a Yonsei, um cachorrinho. O nome dele é Jamie Flox. Fiquei toda hora olhando o celular para ver se ele me ligou, mais não, ele não me ligou. Falei para Hobi quando ele me perguntou se Jungkook vinha, e eu disse que não.
Hobi estava tocando piano "blue Christmas", com o nosso professor de piano que está sentado ao lado dela cantando junto. Do outro lado da sala, está meu papai exibindo o cacto que ganhou para os nossos vizinhos que moram no fim da rua, e minha irmã e Tae e algumas outras crianças tentam ensinar Jamie a sentar. Estou tomando lanche de cranberry e refrigerante de gengibre, enquanto converso com a tia D. sobre o divórcio dela, quando Jungkook chega, usando um suéter verde-musgo com uma camisa de botão por baixo e segurando uma lata de biscoitos. Quase me engasgo com o ponche.
Yonsei o vê na mesma hora.
— Você veio!
Ela correu para os braços dele, e Jungkook colocou a lata de biscoitos do lado, a pega no colo e dá um giro. Quando coloca ela no chão, ela o leva pela mão até a mesa, onde estou ocupada reorganizando os biscoitos nos pratos.
— Jiminie, olha o que o Jungkook trouxe.
Diz ela o empurrando. Ele me entrega a lata de biscoitos.
— São biscoitos de frutas cristalizadas que a minha mãe fez.
— O que faz aqui?— Sussurro irritado.
— Sua irmã me convidou.
Ele aponta para Yonsei que foi brincar com o cachorro.
— Nós precisamos conversar. — Ele diz.
Falei que não temos nada para conversar e ele me segurou pelo cotovelo e eu tentei me soltar dele, mas não consegui. Ele me levou para cozinha e eu pedi para que ele arrumasse uma desculpa e fosse embora com os biscoitos. Ele praticamente implorou para que o dissesse o por que de eu está com muita raiva dele, e eu falei que é porque todo mundo está falando que transamos no ofurô e que eu sou um piranha, e ele nem liga para isso. Jungkook disse que desmentiu para os garotos da lacrosse e fiquei praticamente duvidando dele. Falei que ele não presta e me virei para a direção da porta, mas lá estava Tae parado na porta, olhando com raiva para Jungkook.
— É tudo sua culpa as pessoas estarem falando essas merdas sobre ele. — Tar balançou a cabeça com nojo.— ele nunca faria isso.
— Fale baixo. — Sussurei olhando ao redor.
Isso não pode estar acontecendo agora.
O queixo de Jungkook treme.
— Essa conversa particular, Tae. É entre mim e o meu namorado. Por que você não vai jogar com a Yonsei, ou não vai ver TV? Tenho certeza que uma maratona de senhor dos anéis deve estar passando em algum lugar.
— Vai se ferrar, Jeon.— diz.
Eu tomo um susto, e Tae olha para mim.
— Jiminie, é exatamente disse que estou tentando protegê-lo. Ele não merece você, está te puxando para baixo.
Ao meu lado, Jungkook fica rígido.
— Cara, se toca! Ele não gosta mais de você. Acabou. Parte para outro.
— Você não faz ideia do que está falando.
— Não estou nem aí. Ele me contou que você tentou dar um beijo nele. Se você fizer isso novo vou quebrar sua cara.
Tae dá uma gargalhada curta.
— Quero só ver.
O meu Pânico começa a crescer no meu peito quando Jungkook anda em direção à Tae, com determinação. Segurei o braço dele.
— Pare com isso!
É nessa hora que o vejo. Hobi um pouco atrás de Tae, com a mão na boca. A música do piano parou, o mundo parou de girar, porque o jhope ouviu tudo.
— Me fala que não é verdade. Por favor. . .
Eu abri a boca e fechei na mesma hora. Não preciso dizer nada porque ele já sabe a resposta. Hobi, ele me conhece tão bem.
— Como você pode?
Ele pergunta com a voz trêmula.
A dor em meus olhos me fez querer morrer. Nunca vi essa expressão nos olhos dele antes.
— Hobi— Tae começa a dizer, e ele balança a cabeça e recua.
— Vá embora — diz ele, a voz falhando. Em seguida, olha para mim. — Você é o meu irmão. A pessoa em que mais confio no mundo.
— Hobi, espera. . .
Mas ele já saiu. Escuto seus passos subindo as escadasm ouço a porta do quarto dele se fechar.
Caí no choro.
— Me desculpe, foi tudo culpa minha.
Tae saiu pela porta dos fundos, triste.
Jungkook se aproxima de mim para me abraçar, mas eu o impeço.
— Você poderia apenas. . . Ir embora?
Dor e surpresa surgem no rosto dele.
— Claro, eu posso ir embora.
Logo ele saiu.
Depois de lavar meu rosto e falar para o papai que Hobi não está muito bem para fazer o número, fui até a porta do quarto dele está trancada.
— Hobi, posso entrar?
Nenhuma resposta.
— Por favor, Hobi, deixa eu entrar. . .
Sillêncio.
— Sinto muito Hobi, é sério, por favor, fala comigo.
Eu me sentei encostado na porta e comecei a chorar. Hobi sabe acomo me magoar. Silêncio e a e distância são o pior castigo que ele podia me dar.
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