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História Paravel - A viagem do atrito - História escrita por pand_girl - Spirit Fanfics e Histórias
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História Paravel - A viagem do atrito


Escrita por: pand_girl

Notas do Autor


Oiii gente!
Retornei hj com o terceiro cap da nossa fic,
Aproveitem!!!

Capítulo 3 - A viagem do atrito


-Ela é muito legal. É gentil e bem interessante. -Gray comentou ao meu lado, como se eu quisesse saber sobre isso.

-Interessante por não fazermos ideia de quem ela é realmente?

-Qual é Natsu. De que importa? E não pode negar o quanto ela é bonita...

-Juvia pareceu ficar bem magoada.

-Por que ainda insistem nessa história com a Juvia? -Ele resmungou irritado. -Eu nunca prometi nada pra ela!

-Gray, sem escândalo, faz favor. -Pedi dando de ombros.

Olhei para Lucy mais uma vez. Agora brincava com Lisa no colo perto dos pais da menina.

Me pergunta se ela teria irmãos ou algo parecido para ser tão boa com crianças. Lucy teria uma família procurando por ela em algum lugar?

Lisanna não reparava nos meus olhares. Ela veio toda faceira para se sentar no meu colo.

-Nat, vamos sair hoje?

-Não sei. Quero repassar meu plano de rota e ainda não calculei direito os mantimentos.

-Isso você pode fazer outra hora. Ou peça para fazerem por você, por favor...

-Posso ficar um tempinho desocupado pra você. Mas não vou sair.

-É o suficiente. -Disse ela com um sorriso alegre me dando um beijo no rosto sem seguida.

-Você não notou nada de errado com essa Lucy?

-Eu te disse que não. Ela é bem tranquila na maioria das vezes. Você planeja deixa-la ir conosco pra ilha?

-Não sei. -Admiti confuso. A maioria de nós da Fairy Tail fomos resgatados de situações como a de Lucy, mas essa perda de memória era realmente perigosa. Se ela as recuperasse, quem ela seria?

Segui a ignorando e ela fazendo o mesmo. Como prometido, reservei umas horinhas para que pudesse ficar com Lisanna sem interrupções.

E a noite fizemos uma reunião. Apontei detalhadamente a rota que seguiríamos, tendo as estrelas como guias e correndo o risco de passar por uma zona de tempestades um pouco antes de Paravel e uma região fria vinte e dois dias após a partida.

O foco do nosso resto da semana agora seria nos preparar para essa viagem.

Perto do anoitecer, mais uma vez as festividades continuaram. Todos comemoravam no convés e vi Lisanna dançando com os irmãos.

-Lucy?

-Ficou lá embaixo. -Levy me respondeu. -Pare de tentar investigar ela. Por isso ela discute com você. Ela já tem os problemas dela.

-Hmm. -Murmurei de volta se interesse no que ela dizia.

O que ela fazia todas as noites sozinha lá embaixo? Procuraria meu cofre, talvez?

Já perdi as contas do quão curioso fiquei com ela. Não só por ela mesma, mas também pelo perigo de ser uma inquilina.

-Vou descer.

-Natsu, por favor...

-Não estou pedindo permissão.

Levy bufou ao ouvir minha reclamação e não me encheu mais.

Desci pela escada para o espaço fechado e úmido do navio.

Nossa despensa ficava bem na frente quando se descia. Tinham alguns feixes de luz por buracos na madeira que já estava envelhecendo.

O resto era dividido por um longo tecido escuro e bem pesado, separando o lugar das mulheres dos homens. Apenas Gajeel e Levy dormiam juntos de vez em quando. Seus bebês tinham o privilégio de ter seus próprios bercinhos perto da mãe.

Todos dormiam em redes. Não fazia ideia de onde a Lucy estaria dormindo.

Assim que cheguei vi a loira de costas para mim parecendo arrumar o vestido que usava nos ombros, totalmente expostos no momento, que me fizeram hesitar por alguns segundos.

-Lucy.

Ela se virou rapidamente assim que me ouviu.

-N-natsu. -Ela disse assustada.

-Não vai subir? Logo você que adora uma intriga.

-Me faça o favor de sair, obrigada. -Respondeu ríspida.

-Eu fico onde eu quiser. Esse navio é meu. -Ela bufou mais uma vez. -Por que não quer subir?

-Isso é da sua conta?

-Sou o capitão, e se eu estou perguntando é porque é.

-Hm. -Ela murmurou. -Você sabe... Se eu fiz alguma coisa errada?

-O que?

-As meninas estão meio estranhas comigo. Levy e Mira continuam uns doces, mas o resto... Parecem que não gostam de mim.

Dei um riso debochado para ela. Era essa a preocupação?

-Sabe o que eu fiz ou não? -Ela insistiu brava.

-É besteira de mulher.

-Me diz Natsu!

-É que você estava com o Gray, a Juvia gosta dele.

Ela arregalou os olhos.

-Eles namoram?

-Não. Ele nunca deu bola pra ela. Mas todos sabem que ela gosta dele há anos.

-Oras, mas como eu saberia? -Ela disse indignada. -E mesmo que soubesse, só estávamos conversando!

-Eu disse que era besteira de mulher.

-Que injustiça, Natsu. Eu achei que estavam gostando de mim...

-Você ainda pode subir se quiser.

-Pra que? Ficar recebendo olhares feios por algo que nem fiz? Essa eu passo. -Reclamou totalmente revoltada.

Lucy se virou e se jogou na rede entediada.

-Maluca. -Falei me afastando para ir embora.

Cheguei nas escadas e estava preparado para subir, mas ela me chamou de volta.

-Natsu!

-O que?

Ela surgiu de trás das cortinas.

-Eu vou ir sim.

-Você é bipolar garota?

-Só espera eu me arrumar.

-Pra que eu preciso te esperar?

-Eu não quero subir sozinha. -Fechei a cara para ela. -Por favor...

-A roupa que está usando já está boa.

-Eu sei. Mas se elas acham que eu sou tão “inconveniente” eu serei a mais inconveniente de todas.

Argh, meu Deus, que mulher irritante!

Insuportável o nível de imaturidade dela. Insuportável o fato de que não consegui sair dali porque morria de curiosidade de saber como ela ficaria no final.

-Como eu devo deixar meu cabelo?

Lucy surgiu novamente minutos depois de ter saído para se arrumar.

Cheguei a perder a fala e até o fio de pensamento.

Era um vestido justo demais. Decotado demais. Aberto demais nos ombros.

Os brincos eram delicados e brilhantes demais. O colar destaca os seios dela demais.

Os lábios eram vermelhos demais.

Era bonita demais.

-O que? -Repeti num tom muito mais fraco do que eu queria, algo que não passou despercebido por ela que deu um sorriso convencido.

-Cabelo solto ou preso?

Preso. Para poder ver seu rosto melhor.

-Tanto faz. -Falei rouco.

-Vou prender então.

Ela lia pensamentos agora?

-De quem é esse vestido? -Perguntei com ela atrás das cortinas.

-Da Mira. Ela me deu. Quando a vi costurando eu descobri que também sabia, e refiz a parte de cima. Ficou bem bonito.

-É. -Concordei levemente.

A loira veio pouco tempo depois com um coque bem centrado na cabeça e um arranjo de flores em volta.

Exageradamente linda.

Quando subimos de volta os genes de sereia em Lucy eram quase confirmados por mim mesmo, apenas por sua atitude provocativa.

Ao sair do convés eu me afastei sabendo o tumulto que geraria. Todos os olhos pararam nela.

Os homens a viam com desejo, claro. Já as mulheres eu não sabia ser seria fascínio ou irritação. Pela parte da Juvia eu tenho certeza que estava brava.

O palerma do Gray não demorou em ir logo atrás dela como um cachorrinho.

-Natsu o que fez com ela? -Lisanna surgiu perto de mim.

-Nada. Ela só decidiu que ia se arrumar.

-E você ficou lá ajudando?

-Não enche Lisanna. -Respondi irritado.

Gray não foi o único que mostrou interesse nela. Elfman, Gildarts, Macao, até o pequeno Romeo parecia meio desnorteado com a presença dela. Mas apenas os mais velhos tiveram coragem de se aproximar.

Juvia aparentava estar mais acabada do que de manhã, mas isso não se comparava a raiva que Cana ou Evergreen pareciam estar passando ao verem o pai a paixão platônica dando em cima de outra.

Por Deus, olha o que essa menina foi arrumar pra cabeça...

Lucy despistou os homens com facilidade e se afastou deles, foi até a mesa de vinho e encheu uma caneca que foi levada aos lábios suavemente.

-Por que está olhando tanto para ela?

-Lisanna, me diga quem não está olhando. -Respondi.

-Pra que ela apareceu assim com os peitos quase pulando da roupa? Ela não tem noção?

-É a parte sereia dela. Se fosse qualquer outra mulher com o mesmo vestido não estaríamos ligando.

-Quer dizer que se eu usasse um vestido assim você não ia achar bonito?

-Ah, Lisanna... -Falei entediado.

O resto da noite foi apenas Lucy desfilando pelo convés com sutileza e todos os olhos por cima dela. Mira, Levy e Erza foram as únicas que se aproximaram sem parecer terem mágoa ao algo assim.

Ao fim das festividades todos começaram a se recolher, Juvia tinha sua preocupação estampada na cara ao ver que Gray não pretendia descer e queria ficar a sós com a loira.

Eu fiquei olhando de canto quando só haviam mais cinco pessoas no convés. Gray falava com ela suavemente, e a vi corar um pouco.

Gray foi se aproximando dela, até ficar bem pertinho e sussurrar em ouvido algo que eu entendi como um pedido para descerem para a praia e ficarem sozinhos lá.

Lucy deu um sorriso doce, e ouvi claramente quando ela negou e disse que não queria problemas com Juvia ou com as outras meninas.

Hum. Agora que ela se preocupava com isso?

Gray ficou obviamente irritado. Não com a Lucy, mas sim por saber que Juvia estava no meio da história. Ele assentiu e se despediu dela com um beijo na bochecha.

-Se deu bem em garanhão. -Provoquei quando o moreno passou por mim.

-Cala essa boca. -Resmungou de cara fechada.

Eu dei risada com a frustação dele. Mas era compreensível, tinha perdido uma das mulheres mais bonitas que já poderia ter conhecido.

Pela primeira vez na noite Lucy olhou para mim. Caminhou sorrateiramente em minha direção com um sorriso convencido.

-Como me sai?

-Péssima. Metade da tripulação te odeia.

-Mas agora eles realmente têm motivo pra isso. E eu sai ganhando no fim. -Disse com um sorriso travesso. -Boa noite capitão.

A voz sedutora dela me chamando de capitão foi o fim da picada. Me senti muito tentado, e felizmente tinha Lisanna ali para acabar com a minha vontade.

////

Corta de tempo – Final da semana

Noite. Pouco tempo após o jantar e eu estava concentrado no meu mapa, o qual estava desenhando detalhadamente em traços finos e cuidadosos.

O comecei já fazia dois anos, e continuava traçando as terras pelas quais explorei.

Amanhã já não teria esse tempo para concentração já que iriamos partir. Estávamos prontos com toda a comida que precisávamos e ervas medicinais.

E eu já imaginava que em pouco tempo receberia a visita de Mirajane.

O que realmente aconteceu minutos depois.

-Natsu? -Ouvi sua voz por trás da porta após dar duas batidas.

-Entre.

Mira abriu a porta e veio até mim. Hoje eu estava sentado em minha escrivaninha perto da cama e albina se sentou na cadeira de frente para mim.

-Tudo certo para a amanhã?

-Sim. Estamos todos prontos.

-Hum. -Assenti ainda concentrado no mapa. Ela não falou nada, mas então começou a se remexer de forma inquieta. -O que foi Mira?

-Bem, hummm... -Murmurou incerta. -Eu queria saber se Lucy poderá ir com a gente amanhã.

-Mira... -Comecei com um suspiro já preparado para uma discussão que teríamos.

-Por favor Natsu! -Ela me interrompeu assim que viu minha expressão. -Ela é muito boa, não fez nada de mal pra ninguém desde que chegou!

-E o estado que Juvia ficou? E as discussões que teve comigo?

-Natsu, isso são coisas pequenas. Ela não fez mal a ninguém de propósito. Você mesmo já esteve como ela. Ferido, sozinho, com medo.

-Mas eu sabia quem eu era e por isso Makarov confiou em mim. Não sabemos nada dela e imagina se ela atrair problemas.

-Ela não vai! -Mirajane se levantou e inclinou o dorso para fala mais perto. -Veja, hoje eu a vi como nunca. Ela estava chorando. Chorou muito porque tinha certeza de que não deixaria que ela viesse. Ela não tem ninguém Natsu...

-Alguém na cidade poder acolhe-la. -Respondi voltando a desenhar em meu mapa.

-Ela está com medo. E se a coisa que atacou a casa que ela estava voltar?

-E se a coisa vier atrás de nós, Mira? -Acusei. Mira se sentou devidamente na cadeira e deu um longo suspiro.

-Quando a achamos, estava em trajes simples. Os moradores disseram que só moravam o senhor e a senhora Heartfilia ali há mais de vinte anos e duvido que Lucy seja velha assim. Ela devia ser só uma empregada da casa e acabou se ferindo Natsu, além de que se fosse perigosa os espíritos já teriam alertado.

Me estiquei para encostar as costas na cadeira. Mira até tinha razão. Lucy não demonstrava nenhum perigo, Happy ainda aparecia correndo por aí, mas era apenas seu jeito brincalhão. 

-Vamos ser sinceros. -Ela continuou. A albina se inclinou e ficou bem pertinho do meu rosto para sussurrar: -Você adora ser mandão. Se realmente quisesse que ela não fosse, já teria jogado nós duas no mar.

-O que está insinuando? -Quis saber no mesmo sussurro que ela fez.

-Ela é bonita demais. -Respondeu se jogando de volta na cadeira. -Deve ter algum tipo de atração por ela assim como todo homem nesse navio.

-Mirajane, Se continuar assim eu repenso minha decisão e largo ela aqui.

-Então você decidiu? Vai deixá-la ir? – Disse com um sorriso animado.

Assenti revirando os olhos.

-Mas a rede de dormir dela e roupas é você quem cuida.

-Claro! -Concordou. -Muito obrigada capitão, Lucy vai se comportar. Vai ser um alívio para ela.

Mira se levantou sem tirar o sorriso do rosto e foi até a porta.

-Aliás, eu estava brincando quando disse que sentia atração por ela. -Falou na porta. -Eu sei que não trocaria minha irmã nem por uma joia.

////

Após mais uma horinha traçando terras, eu percebi que já estava chegando perto da madrugada.

Decidi guardar minha tinta e meu pergaminho. Só que apenas tive o tempo de fechar os frascos, porque depois ouvi passos no convés.

Eu só tinha os ouvido uma vez, mas eu já os reconhecia como os de Lucy.

Curioso como sou, sai de fininho e abri a porta para vê-la do mesmo jeito que semana passada: Apoiada na borda, olhando para o horizonte com uma camisola que com certeza era transparente na luz, e o livro nos braços.

-Obrigada por ter me deixado ficar.

Me surpreendi por ela ter me ouvido. Da última vez tinha conseguido assusta-la.

-Eu fiz pela Mira. -Expliquei me aproximando.

-Mesmo assim. -A loira olhou nos meus olhos. Pude ver os dela meio vermelhos, confirmando a história de que tinha chorado mais cedo. -Eu sei que discuti com você pelo estresse... Mesmo assim ainda me deixou ficar. Obrigada. Eu não sei o que faria se ficasse sozinha aqui...

-Iria achar um homem rico e casar, com certeza. -Falei com deboche. Até ela deu uma risadinha.

-É... Mas não queria que essa fosse minha única opção.

Lucy voltou a olhar o horizonte quietinha.

Mesmo sabendo que eu era um demônio e que tínhamos uma inimizade, ela ficava calma ao meu lado. Era algo que eu admirava.

-O que diz no seu livro sobre demônios? -Perguntei repentinamente.

-Ah... -Ela falou voltando a me olhar. -Que são parte da realeza dos dragões, os mais fortes e tenebrosos de todas as criaturas. Também diz sobre suas lendas, uma delas é de que cada dragão teria uma pessoa marcada para por quem iria se apaixonar desde o primeiro dia...

-Conheço essa lenda. Era bem famosa no meu clã, eu acho uma lorota.

-Levy falou que foi assim com ela e Gajeel.

-Levy não sabe de nada.

Lucy franziu a sobrancelha para mim. Tinha ficado irritada, mas não queria discutir de novo depois de eu ter a deixado ficar.

Eu achei isso engraçadinho. A ousadia dela mesmo sendo tão pequeninha e vulnerável ao meu lado era estranha, mas adorável.

-Eu vi uns vultos hoje. -Ela disse tentando mudar o assunto. -Parecia uma criança...

-São nossos espíritos. Não viu isso no seu livrinho?

-Não terminei de ler.

-Então termine.

-Ou você podia me contar.

Ergui uma das sobrancelhas para ela. A loira continuou com a expressão curiosa de sempre.

-Todos da família real dos dragões ganham um quando nasce. -Comecei me dando por vencido. Ela logo sorriu e viu eu tirar meu cordão de trás da camisa. -Eles são espíritos de proteção muito fortes. São ariscos e nos alertam quando tem algo errado, além de nos proteger é claro. Só que são muito brincalhões e adoram dar sustos como passar correndo por você nas madrugadas.

-Mas o que eu vi era um menino...

-Era o meu. -A interrompi. -Eles têm a aparência de crianças, mas tem mais de duzentos anos. Também possuem uma forma animal que assumem de vez em quando.

-Esse colar liga você e o seu espirito? -Perguntou olhando atentamente para a pedra aventurina encantada no meu cordão.

-Sim.

-Como tem o seu irmão e sua irmã, então são três espíritos?

-Sim.

-Eles têm nome?

-Garota, você é intrometida demais.

Ela revirou os olhos com minha fala.

-Tá. Vou descer e dormir. Novamente, obrigada por me deixar ficar, mas eu não vou engolir desaforo. -Anunciou já se afastando de mim.

Eu dei uma risada irônica. -Eu sou seu capitão agora. Você me obedece.

Ela parou de andar e se virou para mim. Tinha um sorriso malicioso no rosto e falou:

-Isso é o que vamos ver.


Notas Finais


A cada capitulo uma nova discussão kk <3
Ent meus amores, oq acharam???
Nos vemos sábado q vem!
Bjssss


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