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História Paravel - A viagem da verdade - História escrita por pand_girl - Spirit Fanfics e Histórias
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História Paravel - A viagem da verdade


Escrita por: pand_girl

Notas do Autor


Oiii gente!
Hj o cap tá ótimooo leiam até o final pra ver rsrs
Aproveitem!!!

Capítulo 15 - A viagem da verdade


Eu apreciava a minha gatinha, minha Lucy, que dançava pelo convés e bem perto de mim como uma forma de se aquecer melhor.

Foi uma ideia de Lisanna para que parassem de sofrer tanto com o frio.

Era ótimo poder ficar admirando a Lucy pular de um lado para o outro animada. Ela já não estava mais se afastando de mim, caso ficasse com frio teria a mim para aquece-la.

-Ela é linda. -A voz fina de Wendy murmurou acompanhando meu olhar.

-Sim.

-Ela é muito legal comigo. É uma das únicas que não me trata como criança.

-Ela fala sobre coisas de adulto com você? -Perguntei rindo e ela fechou a cara.

-Não bobo, ela só me trata como uma amiga normal. Eu passei um bom tempo sem entender a briga da Juvia e do Gray e só soube porque ela me contou o que aconteceu.

-Onde está o Romeo?

Wendy se avermelhou toda só de ouvir o nome dele.

-N-não sei.

Dei um suspiro e voltei a olhar para ela.

Lucy era tão especial... Eu me senti extremamente feliz nesta semana. Completo, como se ela tivesse vindo para acrescentar algo em mim onde eu nem sabia que ainda tinha lugar.

Não acho que chegava a ser amor... Mas não estava longe de ser.

A melhor decisão da minha vida foi me entregar a ela. Mesmo sem saber sobre seu passado ou quem ela foi. Vi então, que não poderia cobrar isso dela, quando nem eu mesmo me abria.

Ao nosso encontro de olhares enquanto ela pulava pelo convés meu coração ansiou desesperadamente para poder beija-la. Ansiou para que a noite chegasse, e pudesse a ter só pra mim. Se a noite era o único momento que eu poderia a ter, todas as noites deveriam ser extremamente especiais.

////

Lucy

Eu não tive a outra metade da minha laranja o resto do dia. Juvia sumiu de repente. Eu pensei que era um de seus mil e oito rolos com o Gray, mas não. O moreno ainda estava ali procurando por ela e não obteve sucesso. E quem mais sumiu foi o meu encosto. Como capitão, eu imaginei que ele estava muito ocupado.

De qualquer maneira Natsu nunca faltaria as nossas noites juntas. Eu subi ao convés após a maioria ir dormir, delicadamente, e entrei em sua cabine.

Estava vazia. Não tinha Natsu, nem Happy para me assustar.

-Lucy! -Ouvi a voz dele me chamando longe.

-Natsu? -Perguntei saindo do quarto. -Natsu!

-Aqui. -A voz dele estava vindo... do mar? -Aqui, Lucy!

Segui a voz do rosado até a borda do navio. Quando me aproximei, eu vi, Natsu sorrindo como um bobo dentro de um barquinho de madeira.

Não era qualquer barquinho de madeira.

Era um com um tecido vermelho pela madeira, uma louça de prata segurando um belo peixe assado e vinho, mais as velas espalhadas pelo barco trazendo um pouco de iluminação.

-Natsu... -Murmurei sorrindo largo.

-É o nosso jantar romântico que você queria.

-Meu Deus, como você é idiota... -Acusei sem nem saber o que dizer.

-Vem aqui.

Devagar, eu desci pelas cordas do navio para pular direto aos braços do Natsu no barco.

-Eu fiz o meu melhor. O que eu mais sei fazer é peixe.

-Está ótimo assim. -Falei alegre.

Romance. Eu gostava de como soava, de como o romance era, mas como eu estava sempre relutando perto dos homens eu nunca imaginei que poderia ter algo assim sem ser pela minha beleza.

-Vamos passear um pouquinho.

Natsu bateu com o remo no navio para nos afastarmos. Passou então a remar para longe, assim tivemos mais privacidade.

-Quem te ajudou com isso?

-A Juvia. Mas eu fiz a maioria. -Disse ele largando o remo após uma distância considerada do navio. -Você gostou?

-Eu amei. Muito obrigada, Capitão. -Agradeci cortando um pedaço do peixe.

Natsu e eu começamos a conversar amigavelmente. Falamos sobre a Fairy Tail, a família dele, e descobri que Natsu entrou para a guilda quando ainda era um adolescente de quinze anos.

-Antes da Fairy Tail, onde você ficava?

-Em vários lugares, e lugar nenhum. Eu e meus irmãos vivíamos como nômades.

-Hmm... Foi difícil depois que seu clã se desmanchou? -Murmurei hesitante. Natsu não gostava muito de falar sobre o passado dele.

-Sim. -Respondeu com um sorriso. -Como eu era o mais velho, eu tinha responsabilidade sobre tudo. Era ruim... Eu tinha só treze anos e tinha que cuidar dos quatro. Quando os gêmeos fizeram onze anos, cansaram da vida que levávamos, e fugiram escondidos durante a noite.

-Puxa...

-Eu fiquei morrendo de preocupação no começo. Mas depois eu confiei neles. Fico muito feliz que tenham feito isso, talvez Sting nem estaria noivo hoje se não tivesse fugido naquela noite... Estava pronta para comentar algo, mas ele continuou a falar com a cabeça baixa e eu ouvi atentamente. -Eu me sentia muito culpado... Porque, bem... Depois que eles partiram eu senti um alívio forte. Eram dois a menos pra eu cuidar. Era horrível, os dois eram meus irmãos menores e estavam sozinhos pelo mundo...

-Natsu... -Murmurei chamando sua atenção. -Tudo bem, você era criança. Não devia ter uma responsabilidade dessas. E no fim, os dois se viraram muito bem sozinhos.

-É... -Assentiu com um suspiro. Comeu mais um pedaço do peixe e continuou: -O Gajeel não os perdoou até hoje, como pode ver...

-Vocês são bem grudados. -Falei rindo um pouco. -Eu penso, que seria legal ter um irmão ou irmã...

-Não está perdendo nada. Acredite em mim.

-Por que o seu clã se dissolveu, Natsu? -Arrisquei sutilmente.

-Eu nunca entendi bem. -Respondeu prontamente bebericando seu vinho. -Eu era pequeno e fiquei irritado com tudo aquilo, não quis saber de nada. Foram alguns desentendimentos entre o meu pai e os outros líderes do clã. Houve uma pequena guerra entre nós. Algumas pessoas morreram, outros saíram feridos, como éramos o clã mais forte acharam seguro nos separar.

“Os dragões eram as criaturas mais fortes do mundo mágico. Infelizmente tiveram que os selar. Entre eles, estava meu pai, eles foram presos em outro mundo mágico. Algo como uma segunda dimensão.”

-Uau... -Falei impressionada. -Que história incrível. -Ele me olhou com a sobrancelha arqueada. -Q-quer dizer, foi triste pra você, mas é uma história e tanto Natsu...

-Eu sei Lucy. -Desfez a careta e deu uma risada.

-Sentem muita falta do pai de vocês?

-Eu sinto. Igneel era um dragão a cima de tudo, não era carinhoso como os pais convencionais, mas sempre cuidou muito bem de mim. Eu e os outros não somos exatamente irmãos de sangue...

-Eu li isso, a família real é concebida de outra forma. Mas vocês são todos príncipes e uma princesa no clã. Isso é tão legal! -Falei me empolgando. -Vocês são realeza. De um clã instinto, mas ainda são. Eu estou saindo com o príncipe herdeiro!

-Lucy... -Natsu murmurou rindo. -Como fica feliz com algo assim? A pessoas geralmente ficam com medo.

-É que eu conheço tão pouco do mundo. Eu não me lembro do meu passado. Tudo pra mim acaba se tornando algo fantástico. E não ligo para a parte de vocês não serem irmãos de sangue, vocês se cuidam muito bem. São irmãos de qualquer maneira.

Eu voltei a cortar o meu último pedaço de peixe. Senti os olhos dele queimarem sobre mim.

-O que foi?

-Você está muito longe. -Murmurou com um sorriso. -Eu não tinha pensado nisso quando organizei o passeio...

Eu sorri pra ele de volta. Peguei a minha taça de vinho, disposta a resolver nosso problema, e andei com cuidado até ele para sentar em seu colo.

Natsu gostou muito daquilo. Passou as mãos na minha cintura e me agarrou. Era um abraço.

Contornei o braço pelo seu pescoço e continuei aproveitando meu vinho e o calor dele.

Até que algo incrível aconteceu de repente. Algo pulou na água atrás de mim. Eu me virei em um pulo, assustada e intrigada, vendo apenas o que parecia ser uma calda azul brilhante voltando ao mar.

-O que foi isso?

-Acho que um potro. -Natsu respondeu encarando o mar comigo. -Esse lugar tem muitas criaturas marinhas na parte rasa do oceano. O potro marinho é um deles.

-Eu li sobre eles. -Respondi animada me virando para o rosado. -Será que ele volta?

Natsu indicou uma direção com a cabeça levemente. Eu acompanhei, e lá estava, a cabecinha de um lindo cavalo por fora da água um pouco distante de nós.

O que deveria ser sua crina era verde clara, semelhante as algas do mar. Ele tinha um tom meio azulado e era mais claro que o mar. Era o que dava a impressão de ser um ser brilhante.

-Oi amiguinho... -Sussurrei me esticando e pondo meu braço para frente. Esperei, querendo que ele viesse até mim.

-Quietinha. -Natsu murmurou no meu ouvido. -Eles não gostam de barulho.

Bem devagar, o potro se aproximou da minha mão. Eu fiquei parada. Ele cheirou meus dedos, me causando cosquinha, e finalmente passou por debaixo deles como um carinho.

-Oi, querido, como você é lindo! -Falei alegre.

-Ele gostou de você. -Disse Natsu vendo eu acariciar a cabeça do animal sem nenhuma dificuldade.

-Eu amei ele.

Era uma criaturinha tão bela e inteligente, eu me esqueci de tudo a minha volta brincando com ele.

Infelizmente, o bichinho pareceu ter outros afazeres. Ele se afastou e relinchou antes e mergulhar de volta.

-Você já viu muitas criaturas do mar Natsu? -Perguntei animada.

-Claro. Por que?

-Deve ser tão legal... Eu sei que não foi fácil pra você quando pequeno, mas agora a sua vida é ótima.

-Realmente. Não posso negar isso. Eu adoro a Fairy Tail, e tenho a mulher mais maravilhosa do mundo comigo...

Natsu fazia umas onze tentativas diárias de me fazer corar. Delas, apenas três funcionavam, e essa foi uma dessas vezes.

-Está esfriando pra mim. Podemos voltar?

-Já? -Ele murmurou com um biquinho.

-Eu também não queria ter. Mas você disse pra mim sempre te avisar quando eu estiver com frio...

-Sim. Vamos voltar. Você dorme comigo hoje? Eu aqueço você melhor...

-Hmmm... Só dessa vez.

Natsu e eu retornamos ao navio e ele guardou o barquinho no qual estávamos.

Quando subimos, ele me trouxe logo um cobertor de tão medroso que era de eu pegar uma pneumonia ou algo do tipo.

-Ai, Natsu... -Falei com um sorriso. Eu gostava quando ele se preocupava comigo.

-Eu estou tão feliz que você tenha me aceitado. -Natsu confessou de repente. Ele me abraçou por trás e sorriu.

-Eu também... Te adoro muito. Obrigada por ter me aceitado primeiro. Se dependesse de mim você sabe que nunca estaríamos assim.

-Não... -Ele confirmou rindo.

Sua mão contornou meu pescoço e ele apoiou a cabeça no meu ombro. Nós olhamos juntos para o horizonte, ouvindo o barulho das ondas tão calmas e deliciosas.

Seguramos a mão um do outro por baixo da coberta.

Meu coração se encheu de amor. Eu senti que poderia desmaiar nos braços dele ali mesmo.

Eu te amo.

As palavras sussurraram no meu peito assim como as ondas do mar. Eu me surpreendi com isso, mas não achei que era o momento para dizer algo assim. Nem tinha certeza sobre o que isso significava.

Mas eu podia mostrar de outro jeito.

-Natsu... -Sussurrei esfregando a cabeça carinhosamente na dele.

-Oi...

Ele retribuiu o carinho. Esfregou o nariz na minha bochecha que já devia estar rosada pelo frio. Ele beijou ali cuidadosamente e me derreti toda.

-Hmmm... -Murmurei virando o rosto para ele. Natsu fez o mesmo e grudamos nossos lábios por alguns segundos, num ápice de amor.

-Lucy... Eu...

O rosado virou o rosto de repente interrompendo a própria frase.

Ao me virar para onde ele olhava, lá estava.

Lisanna de camisola, encarando a nós dois com os olhos arregalados.

-Lis... -Natsu murmurou.

-V-vocês...

-Não é o que você pensa, a gente...

-Eu sabia! -Ela gritou. -Eu sabia que tinha alguém! Você me largou por...

-Não! -Natsu me soltou e se aproximou dela. -Foi porque eu não te amava. A Lucy só me fez perceber isso.

-D-depois de tudo que eu e minha irmã fizemos...

-Lis, eu sinto muito, eu juro que não foi de propósito...

-Lisanna. -A voz do rosado soou surpreendentemente séria. -Não culpe a Lucy. Ela não estaria comigo se eu não tivesse insistido... -Ele engoliu as próximas palavras, por um tapa.

O barulho da mão indo ao encontro do rosto foi claro e sonoro. Um estalo no meio da noite.

-Como tem coragem!? De me dizer uma coisa dessas? Eu não preciso saber das suas aventuras por ai Natsu, ou o quanto teve que insistir para que ficassem com você, quem dirá jogar na minha cara que lutou tanto por ela e nunca por mim!

-Lisanna...

-Eu te odeio!!! -Ela gritou com o maior ódio do mundo e lágrimas nos olhos. -E-eu não culpo a Lucy, é tudo você! Você... -Meu coração doeu com o dela vendo que nem conseguia completar as frases. -Você... Por que você não... -Murmurou antes de se desmanchar em lágrimas.

-Lis... Eu sinto muito mesmo, não queríamos te machucar ou que você descobrisse assim...

-Eu não ligo!!! -Ela gritou com raiva mesmo chorando.

Lisanna não queria mais olhar para nós. Com o nosso grito ela saiu, pisando duro, e gemendo baixinho numa falha tentativa de esconder o choro.

Natsu se virou. Ele me olhou preocupado. Eu também estava e nem tinha o que dizer.

Encolhi os meus braços sentindo um sopro gelado passar por mim.

-Lucy...

-Amanhã... Todos vão saber. Todos vão me odiar. A Lisanna foi tão boa comigo, eu me sinto... -Sussurrei amargurada. -Horrível...

-Não, Lucy, você não é. -O rosado me puxou para um abraço na mesma hora tentando me aquecer. -Você é... perfeita.

Mesmo tendo o apoio dele, me debulhei em lágrimas silenciosas, lembrando do apoio que tinha recebido de Mirajane quando cheguei. Ela vai se arrepender de ter peço para eu ficar.

Eu vou ficar como uma ingrata. E é o que eu realmente sou, não? 


Notas Finais


DERIK MEU DEUS
Qual acham que vai ser a reação de todo mundo quando descobrirem em?
Só sábado q vem pra saber kkkkkk
Nos vemos no fim de semana q vem!
Bjssss


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