História Partners In Crime - Too young

Há três anos atrás...

"Pessoal! Viemos parabenizá-los!" Shippo gritou alegremente, indo até a Gangue, junto com Kouga, Ayame e Rin "nos parabenizar?" Kagome perguntou "sim! Inuyasha nos contou que ontem vocês se juntaram à nós!" Rin respondeu animadamente "viemos parabenizá-los por terem se saído tão bem no seu primeiro dia de trabalho." Kouga disse sorrindo "o Shippo eu já sabia, mas não imaginava que vocês também soubessem." Miroku confessou "bem, já devíamos esperar isso, afinal, a Rin é namorada do Sesshomaru e o Kouga e a Ayame, apesar de serem yokais nunca deram problemas, se não Inuyasha os teria matado." Sango raciocinou "isso mesmo, estou ansiosa para começar à trabalhar com vocês!" Disse Ayame.

"Posso dizer que nós também." Kagome sorriu. Momentos depois, Shippo estava indo para casa quando sentiu alguém atrás de si, ele então se virou, vendo um cara grandão olhando para ele sorrindo enquanto estralava os dedos "ora, ora, uma criança sozinha." Disse o homem "você é um daqueles caras que gostam de abusar de crianças?" Shippo perguntou enquanto pegava seu ioiô do bolso "e se eu for? O que você vai fazer? Bater em mim com o seu ioiô?" O homem perguntou sorrindo "exatamente." Shippo murmurou com um sorriso enquanto começava a acertar várias partes do corpo do homem em um movimento rápido de seu ioiô "c-como você está fazendo isso? Você não é uma criança normal!" O homem disse enquanto começava a fugir, sentindo uma dor aguda por todo o corpo.

"Esse homem tentou mexer com você, Shippo?" Rin perguntou passando pelo homem "algo assim, e eu nem acertei os pontos vitais." Shippo respondeu "que bom que não, não pode matar assim em plena luz do dia, alguém poderia ver." Rin disse "eu sei, mas as vezes dá vontade de fazer isso. Até mais, Rin!" Shippo se despediu enquanto se afastava "até!" Rin acenou "Rin." Uma voz familiar a chamou e ela se virou, vendo o homem de longos cabelos prateados à sua frente "senhor Sesshomaru!" Rin sorriu enquanto se aproximava e dava um selinho em seus lábios "estava te procurando." Sesshomaru disse "algo relacionado ao trabalho?" Rin perguntou "sim, você e Ayame vão invadir uma casa abandonada, onde alguns assassinos se escondem." Sesshomaru respondeu.

"Então devo me preparar." Rin sorriu "infelizmente eu tenho que ir, preciso dizer algo para Inuyasha." Sesshomaru falou, depositando um selinho de despedida nos lábios de Rin "até mais tarde." Rin se despediu vendo Sesshomaru se afastar "ei." Ela ouviu uma voz atrás de si e se virou, vendo uma garota "aquele cara é seu namorado?" Perguntou deixando Rin um pouco incomodada "sim, por que?" Rin respondeu "tá na cara que ele é mais velho que você, é melhor terminar antes que você se decepcione." Disse fazendo Rin arfar horrorizada "c-como?" Piscou "eu também namorei com alguém mais velho e só consegui me decepcionar, eu era jovem demais para me apaixonar, você também é." A garota disse antes de se afastar, deixando Rin sem palavras.

Horas depois... "aqui estão seus uniformes." Myoga disse, entregando uma roupa de assassinato para Kagome, Miroku e Sango "e aqui estão suas armas." Totosai disse, entregando vários tipos de armas para cada um, em sua maioria armas de fogo "nossa, tudo isso é nosso?" Kagome perguntou com os olhos brilhando "nunca imaginei que o Myoga e o Totosai também participassem disso." Disse Sango "essas armas foi o senhor que fez?" Miroku perguntou "claro, todos vocês devem ter suas próprias armas." Totosai respondeu, Kagome se afastou dos outros e foi até Rin, que parecia incomodada "Rin, algum problema?" Kagome perguntou preocupada "sim, estou bem, só preciso tirar umas coisas da cabeça. É melhor eu ir me preparar pra missão." Rin respondeu e saiu "se você diz..." Kagome murmurou.

Momentos depois... "Rin, você está bem? Parece mais apressada do que o normal." Ayame perguntou enquanto elas corriam e saltavam por entre prédios, Rin suspirou e forçouum sorriso "estou bem, não se preocupe." Respondeu, assim que elas avistaram a casa abandonada, elas pularam e quebraram as janelas, e sem dar tempo para que os assassinos reagissem, Rin e Ayame pegaram suas armas e começaram a atirar em cada um deles. Ela era muito jovem? Não podia se apaixonar por causa disso? Apenas ela podia decidir com quem vai ficar! Ninguém mais tinha esse direito! Rin foi tirada de seus pensamentos "a operação foi um sucesso! Parabéns, agora saíam antes que a polícia chegue." Toga avisou pelo comunicador "certo!" Ambas responderam e saíram do local "Rin..." Ayame murmurou olhando para a amiga, que sussurrou "eu não sou muito jovem."

Atualmente...

"Hoje vamos nos encontrar no bosque, quero que nenhum de vocês falte!" Dizia Kagome pelo celular que estava no viva voz em uma chamada coletiva, enquanto amamentava Moroha com Inuyasha ao seu lado "certo, nenhum de nós vai faltar." Sango respondeu enquanto amamentava Hisui enquanto Miroku colocava suas filhas para dormir "eu teria que ser um idiota pra faltar." Disse Shippo "como poderíamos? Hoje é aniversário do dia em que nos conhecemos." Rin enfatizou sorrindo enquanto amamentava suas duas filhas e Sesshomaru segurava o celular para ela "é justamente por isso, que ninguém pode faltar." Inuyasha falou "as meninas são as mais empilhadas com isso, elas nos arrastariam literalmente para lá." Miroku acrescentou, recebendo um olhar fulminante de sua esposa.

"Rin ficaria brava se eu me negasse." Disse Sesshomaru, ele nunca admitiria que Rin chegava a intimida-lo quando estava brava, ele perderia sua grande e imperturbável postura se deixasse os outros saberem disso "é claro que ficaria, vocês homens não dão a mesma importância para as coisas e lugares importantes que nós, mulheres damos!" Rin respondeu "tenho que concordar." Kagome assentiu enquanto suspirava e fechava os olhos "definitivamente." Sango deu um assentimento solene "ora essa, parem de falar como se não estivéssemos aqui!" Inuyasha retrucou "mas agora pouco vocês falaram da gente como se não estivéssemos aqui." Rin fez bico e Inuyasha ficou pasmo "ela te pegou nessa." Miroku riu "ora essa, cale a boca!" Inuyasha rebateu emburrado "vocês adultos são tão complicados." Shippo resmungou.

Horas mais tarde... Kouga e Ayame viram Inuyasha e sua família indo para o bosque "é assim todo ano." Kouga comentou "é um hábito, nenhum deles falta no encontro no bosque abaixo da árvore em que se conheceram." Ayame sorriu "tá mais pra uma tradição entre amigos. Eu nunca vou admitir que aprecio isso na frente deles, principalmente na frente do cara de cachorro." Disse Kouga sorrindo "bem, temos que nos concentrar no nosso próprio encontro agora." Ayame disse beijando a bochecha de Kouga, que sorriu. "Vejo que ninguém faltou." Inuyasha disse ao chegar no local, vendo seus amigos e a família de seu irmão "é tradição! Nenhum de nós falta." Rin respondeu, segurando Towa enquanto Sesshomaru segurava Setsuna.

"Esse lugar é..." começou Kin'u, nos braços de Miroku junto com sua irmã "especial." Completou Gyokuto "até as gêmeas concordam." Disse Shippo "beleza, ninguém esqueceu as armas?" Kagome perguntou, sem se incomodar com Moroha chupando seu dedo "nunca esquecemos, ainda mais agora que tem yokais novos e poderosos na cidade." Sango respondeu "pai disse que ele e a mãe conseguiram fotos de alguns dos yokais na última semana, porém estão borradas." Sesshomaru informou, os outros olharam para ele surpresos "mesmo assim, será de ajuda se pudermos distinguir!" Disse Inuyasha "muito bem então, aqui estão as fotos." Sesshomaru tirou algumas fotos do bolso e mostrou para os outros, em uma tinha um homem de longos cabelos azuis amarrados em um rabo de cavalo.

Na outra tinha uma mulher de cabelos castanhos em um coque e olhos vermelhos e na última tinha uma garota com cabelos e vestes brancas segurando um espelho. "Eles parecem fortes mesmo. Quantos acham que ainda faltam?" Miroku perguntou "não sei, mas se fossem muitos chamariam atenção." Disse Shippo "o nanico tem razão, mas não podemos subestimar." Disse Inuyasha. Os próximos momentos eles passaram conversando sobre lembranças da adolescência, lanchando lanches que levaram e colocando os filhos para dormir, Shippo por sua vez, contou como arrebentava qualquer valentão que mexia com ele. Enquanto isso... "acho que está na hora." Uma mulher disse "estou curioso para saber qual deles irei enfrentar." O homem respondeu.

Cada um deles já estava voltando para suas casas, Rin e Sesshomaru estavam conversando quando ouviram o barulho de uma explosão "eu vou ver o que é, o senhor leva as meninas para casa." Rin prontamente avisou enquanto se trocava "Rin-" Sesshomaru foi interrompido "eu vou ficar bem." Rin assegurou antes de sair sem esperar resposta. Pulando de prédio em prédio, Rin viu que era um lugar afastado, mas também viu que não tinha nenhum sinal de explosão, antes de falar alguma coisa, um homem apareceu à sua frente, ela parou de correr e observou o homem, percebendo que era o mesmo homem da foto "v-você é..." Rin gaguejou, não esperava encontrar um tão cedo "sou Byakuya das ilusões." O homem se apresentou com uma leve reverência educada.

"Você tem algo haver com aquele barulho?" Rin perguntou "gostou? Foi uma das minhas ilusões." Byakuya respondeu "oh, parece que você será um inimigo agora." Rin disse séria "infelizmente, você parece interessante." Disse Byakuya "vamos se você acha isso interessante!" Rin atacou com sua espada, mas Byakuya desviou "você parece muito jovem para ser mãe." O yokai comentou "o que?" Rin arregalou os olhos.

Luzes grandes

Pessoas 

Correndo para crescer antes que você perceba

"Você tão pequena, acha que já está grande mas continua sendo jovem." Byakuya dizia enquanto se desviava dos golpes furiosos de Rin "você não sabe nada sobre mim!" Ela gritou, conseguindo cortar a bochecha dele.

Sinais de parada

Negada

Todo mundo me diz que preciso ir devagar

"Eu estudei sobre vocês antes de vir até aqui." Byakuya disse para a surpresa de Rin "se estou errado, então me mostre a mulher que você é." Ele completou "eu vou mostrar!" Rin desferiu mais um golpe, como ela não sabia que enfrentaria um yokai, ela só tinha levado uma espada, o resto eram armas de fogo inúteis contra yokais.

E vai doer às vezes 

Não importa o que você faça

Mas nada pode mudar minha mente 

"Olha, você pode me dizer o quanto quiser que sou nova e que logo vou me arrepender por ter me casado tão cedo, mas nada vai mudar minha decisão." Rin disse, decepando a mão de Byakuya, que logo se regenerou "mesmo?" Perguntou e Rin sentiu a cabeça doer.  

Se eu sou muito jovem para me apaixonar

Por que você continua correndo pela minha cabeça?

Se eu sou muito jovem para saber alguma coisa 

Então por que eu sei que não sou a mesma?

Rin viu Sesshomaru indo embora, a abandonando, e levando as gêmeas consigo. Rin balançou a cabeça "isso não é real, é uma ilusão." Murmurou segura de suas palavras "isso é o que vai acontecer se não se separar dele. Você é jovem, não pode depositar toda a sua confiança em quem não pode amar." Disse Byakuya, fazendo Rin ranger os dentes "se eu sou muito jovem para me apaixonar, por que eu tenho tanta certeza de que não consigo viver sem ele?! Você pode dizer que não o amo, mas você é o único que não sabe de nada!" Rin gritou, atacando furiosa, cortando a barriga do yokai.

Não me diga que não vou

Não me diga que não posso sentir

O que eu sinto é real

Porque eu não sou muito jovem 

"O que você sente por ele é igual as minhas ilusões." Disse Byakuya "não me diga que o que eu sinto não é real, porque é e sempre foi!" Rin desferiu outro ataque "por que eu não sou muito jovem!" Ela rosnou, seu olhar feroz surpreendeu Byakuya.

Pingos de chuva 

Pensamentos profundos

Fotos de você e eu onde quer que eu vá

Gotas de chuva começaram a cair conforme o vento aumentava, isso fez uma foto voar do traje de Rin, que ela prontamente tentou agarrar, mas Byakuya pegou e viu uma Rin adolescente alegre ao lado de Sesshomaru "você anda por aí com fotos de vocês? Bem patético." Disse Byakuya amassando a foto "eu gosto de levar recordações dele, e isso não é patético!" Rin rebateu, bloqueando um golpe de Byakuya e contra-atacando.

Rindo

Correndo 

Para um lugar onde ninguém diz "não"

 E vai doer às vezes 

Não importa o que você faça 

Mas eu tenho que cair pra voar

Sim

"As vezes eu queria fugir quando diziam que eu era muito jovem, de correr, mas ele me fez rir e se tornou meu porto seguro." Rin disse, dando outro ataque "se pensar nisso na luta, vai falhar." Disse Byakuya bloqueando o ataque "se eu não falhar, não saberei no que devo melhorar." Rin respondeu, suas palavras deixando Byakuya intrigado.

Se eu sou muito jovem para me apaixonar 

Por que você continua correndo pela minha cabeça?

Se eu sou muito jovem para saber alguma coisa

Então por que eu sei que não sou a mesma?

Rin desviou de um golpe de Byakuya e lhe acertou um chute que ele bloqueou com o braço, mas Rin reagiu rápido e cortou seu rosto com a espada "nada mau." Byakuya elogiou "valeu, eu tô sempre treinando!" Rin lhe deu outro chute enquanto o cortava ao mesmo tempo.

Não me diga que não vou 

Não me diga que não posso sentir 

O que eu sinto é real 

Porque eu não sou muito jovem

Porque eu não sou muito jovem, oh

Sim

"Para uma garota jovem, você me pegou desprevenido." Byakuya admitiu "eu já disse que não sou uma jovenzinha!" Rin gritou frustrado enquanto cortava o braço dele fora, o pegando de surpresa.

E se eu sou muito jovem para me apaixonar 

Por que você continua correndo pela minha cabeça?

E se eu sou muito jovem para saber alguma coisa 

Então por que eu sei que não sou a mesma?

Rin então lhe acertou um chute, o fazendo cambalear e cair, e sem que ele percebesse, Rin pegou um frasco e destanpou, passando veneno pela espada "você é bem habilidosa." Disse Byakuya, se levantando e atacando, deixando um arranhão no braço de Rin "obrigada! Tive um ótimo professor!" Rin respondeu, decepando seu braço novamente.

Não me diga que não vou 

Não me diga que não posso sentir 

O que eu sinto é real 

Porque eu não sou muito jovem 

Porque eu não sou muito jovem, não 

Porque eu não sou muito jovem 

Porque eu não sou muito jovem, não 

Porque eu não sou muito jovem

"O que você fez?" Byakuya perguntou, sentindo seu corpo estranho e não conseguindo regenerar o braço "injetei veneno na espada, você não vai se recuperar por um tempo." Rin sorriu "oh, parece que vou ter que recuar." Byakuya disse, mas antes de fugir "até que você não é tão jovem." Suas palavras antes de ir fizeram o sorriso de Rin se alargar "Rin!" Ela se virou e viu Sesshomaru indo em sua direção "você está bem?" Ele perguntou assim que chegou até ela, preocupado ao ver seus ferimentos "estou, onde estão as meninas?" Rin perguntou "deixei elas com Inuyasha. Mas por que está ferida?" Sesshomaru tornou a perguntar "encontrei com um dos yokais novos, o nome dele é Byakuya das ilusões." Rin respondeu séria e Sesshomaru assumiu a mesma expressão.

Em outro local, havia um homem que estava assistindo a luta através do espelho da garota "interessante. Estou curioso para saber como os outros lutam." O homem sorriu.

"COMO É QUE É?!!" Rin tapou os ouvidos e Sesshomaru grunhiu com os gritos "você está bem?" Kagome perguntou "sim, não sofri ferimentos graves." Rin respondeu "isso é um alívio." Disse Miroku "ainda não acredito que você lutou sozinha." Disse Inuyasha "temo que isso não seja tudo." Disse Toga e todos o olharam "o que quer dizer?" Kouga perguntou "tem possibilidades de que os outros sejam bem mais poderosos, há grandes riscos." Satori respondeu, seguindo a linha de raciocínio de seu marido "então significa que todos podemos morrer?" Sango perguntou e o silêncio se instalou na sala "e-eu não quero que nenhum de vocês morra!" Shippo disse com medo "está tudo bem, Shippo, sabíamos dessa possibilidade quando decidimos fazer isso." Kagome disse tranquilizadora.

"Kagome está certa, não podemos fraquejar." Disse Ayame "como Kagome diz: Nós nascemos para isso. Nós fazemos isso e vamos morrer fazendo isso, foi o que decidimos." Disse Miroku "sem recuar..." Sango começou "sem hesitar." Shippo completou engolindo o seco "e sempre será assim." Toga e Satori observaram todos os jovens dizerem essas palavras, e não podiam estar mais orgulhosos; eles não pretendiam recuar, mesmo que isso significasse a morte porque eles já estavam prontos para morrer.