História Passado sombrio - Eu ainda cheguei a ver a luz.

Humberto: bom dia dorminhoca. — mesmo ainda de costas, sentiu a mesma sorrindo.

Vivianne: bom dia, aonde estamos? — olha rapidamente o lugar.

Humberto: não me diz que não está reconhecendo esse lugar ? — a mesma nega. — é minha casa de praia, toma um café super amargo para sua ressaca. — entrega o café a ela, que não recusa e bebe calmamente tudo que havia ali. 

Vivianne: que horas são ? — vai até ele, que estava na sala, mexendo no celular.

Humberto: são exatamente 11:30. — ri ao ver que a mesma arregala os olhos. 

Vivianne: preciso ir pra casa. — se vira para ir pegar suas roupas, mas é impedida por Humberto a pegando no colo.

Humberto: você não vai a lugar nenhum, vamos passar o fim de semana aqui, daqui a pouco vão trazer nossas roupas — de início achou que ele estava brincando, mas ao ver o olhar dele que afirmando que não estava brincando, se desesperou.

Vivianne: você tá louco? Eu tenho uma vida sabia? Tenho filhos para cuidar, não posso passar um fim de semana com você não, eu precisaria avisa-los primeiro. — desce do colo dele, indo em direção ao quarto, o mesmo a seguia.

Humberto: já falei com os dois, eles não vão vir esse fim de semana pra cá, e ainda mandaram um beijo pra você e disseram que era pra aproveitar muito. — a abraça quando ela para em frente a ele. 

Vivianne: você tá brincando né ? — o mesmo nega. — você é louco.... mas quem vai trazer nossas roupas ? 

Humberto: a vitória, ela vai sair com os amigos dela e vai passar por aqui para trazer nossas roupas. — aperta levemente sua cintura.

Vivianne: mas ela não tem a chave da minha casa. — arqueia a sobrancelha confusa.

Humberto: quem disse que ela precisa ir na sua casa ? tem algumas roupas suas lá em casa, e outras ela passou no shopping para comprar. — coloca a mão na nuca dela e a beija lentamente.

Vivianne: você gosta de comprar roupa pra mim não é? eu já soube do vestido preto, eu amei, obrigada, de verdade. — deixa um selinho demorado em sua boca.

Humberto: a única coisa que eu fiz foi reembolsar o dinheiro, o resto foi a vitória. — os dois gargalham com o que o mesmo diz.

Vivianne: bom, já que vou ficar presa nesse lugar incrível, oque vamos fazer ? — vai até a varanda do quarto, e o mesmo a abraça por trás.

Humberto: eu tenho duas bikes aqui, então a gente vai dar uma volta e admirar a vista, depois vamos tomar um sorvete lá naquela sorveteria que você ama, na volta podemos ir na praia apreciar o pôr do sol e depois eu deixo você fazer oque quiser comigo. — sussurra no ouvido da mesma, que se arrepia totalmente.

Vivianne: acho que a última parte foi a minha preferida. — morde o lábio dele levemente e sai em direção ao banheiro. — vou tomar um banho enquanto não devolvem minhas roupas, não tem problema se eu ficar andando pelada não né? — o encara da porta do banheiro, com um sorriso nos lábios.

Humberto: não tem nada aí que eu já não tenha visto. — se aproxima da mesma. — eu acho que tô precisando de um banho. — faz uma cara pensativa. — será que não tem espaço aí para eu tomar meu banho?  — entra no banheiro, a empurrando contra a parede gélida do box.

Vivianne: com você me prendendo desse jeito, não vai ter como eu negar. — o homem não responde, apenas pega firmemente em sua nuca e a beija ferozmente. Fazia tanto tempo que eles não tinham esses momentos, que não queriam desperdiçar nenhum segundo.

depois do banho, Vivianne vestiu uma camisa de Humberto enquanto as roupas não chegavam, ele apenas vestiu uma bermuda que tinha guardada ali. os dois desceram para a parte de baixo e deitaram no sofá, assistindo um desenho que passava, pareciam crianças, mas adoravam assistir desenho juntos, e a maneira com que os dois gostavam disso era incrível, quase todas as pessoas que eles se relacionaram preferiam filmes ou séries, oque sempre fazia com que se lembrassem um do outro.

sem que percebessem, vitória entrou na casa pela parte de trás, encontrando os dois na sala abraçados, os olhos da menina brilharam ao ver que Humberto fazia cafuné do cabelo de Vivianne. Não queria estragar aquele momento, mas como tinha que sair com os amigos, se aproximou e aproveitou para fazer uma brincadeira, subiu devagar para o seu quarto, onde tinha uma máscara de terror, apagou a luz da sala e foi de fininho até os dois, pulando na frente deles, fazendo com que os dois praticamente pulassem do sofá gritando.

Humberto: vitória!! — grita colocando a mão no peito. — você quer me matar criatura ? pelo amor de Deus. — encara seriamente a menina.

Vivianne: menina, eu disse que você me mataria na próxima, e olha que eu ainda cheguei a ver a luz. — os três gargalham com a fala da mais velha.

Vitória: desculpa gente, eu tive que fazer uma brincadeira, aqui estão as roupas de vocês. — entrega duas bolsas, com as roupas de cada um. — eu vou lá em cima pegar um biquíni meu, Vivianne você não quer vir comigo não ? — encara a mesma.

Vivianne: eu não quero não. — olha para a menina que a encarava, então entendeu oque ela queria. — ah, eu estou sem fazer nada mesmo. — a menina sorri e as duas saem. 

Humberto: que estranho, vai entender a cabeça dessas mulheres. — vai até o lado de fora, para falar com os amigos de vitória, conhecia todos os amigos da menina e sempre que podia conversava com todos, diferente da mãe da menina, que só falava com pouquíssimas das suas amigas.

Vitória: me conta como foi? O chá foi bom né, a pele tá bonita e o quarto tá bem bagunçado.  — gargalha indo até o seu guarda roupa, procurando o seu biquíni, sem tirar o olhar da mesma.

Vivianne: chá ? eu tomei café, estava com uma ressaca horrível. — passa a mão do rosto, se sentando na cama.

Vitória: só podia ser velhos né, eu não tô falando desse tipo de chá, se é que me entende. — ao entender oque a menina estava falando, a mais velha arregala os olhos.

Vivianne: que pergunta é essa? já acorda desse jeito menina? eu não fico perguntando da sua vida sexual não. — a menina ri da mais velha.

Vitória: você não pergunta porque não quer, eu que não sou besta quero saber de tudo, depois você vai me contar, porque agora vou viajar. — deixa um beijo na bochecha dela e sai, a mesma vai atrás dela. 

Vivianne: você vai viajar pra onde? — acompanha a menina até o lado de fora.

Vitória: vou passar esse fim de semana em Angra.— entra no carro, os mais velhos ficam do lado de fora da janela onde a menina estava.

Humberto: dirija com cuidado Igor, você tá levando minha princesa nesse carro, se acontecer algo, você me paga. — avisa seriamente para o menino, que apenas ri.

Igor: pode deixar sogrão, eu vou cuidar bem dela. — os dois saem em direção a Angra e Vivianne olha sem entender para ele.

Vivianne: sogrão? — se aproxima confusa.

Humberto: ele é doido para namorar a vitória, mas não tem nada entre eles, é só brincadeira mesmo. — pega na mão dela e a leva para dentro da casa.

Vivianne: agora está explicado. — sobem em direção ao quarto.

Humberto: vamos almoçar para irmos andar na bicicleta— os dois vão até as bolsas para pegaram suas roupas para sairem. Depois de estarem prontos, Humberto entrelaça sua mão com a dela e os dois saem rumo a um restaurante que tinha a alguns quilômetros dali.