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História Peças do Destino - Capítulo 26 - História escrita por soloforfavs - Spirit Fanfics e Histórias
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História Peças do Destino - Capítulo 26


Escrita por: soloforfavs

Notas do Autor


Olá, meus benzinhos!! confesso que estava ansiosa para trazer essa atualização para vocês.
Espero que gostem desse capítulo e que surtem bastante porque eu quero ver a reação de vocês.
Boa leitura a todos!

Capítulo 26 - Capítulo 26


O som do mar junto com o balançar das ondas transmitia uma sensação de calmaria, o peito preenchido pelo cheiro de maresia e os cabelos escuros eram balançados pelo vento calmo. Suspirando profundamente, a mulher observava aquela imensidão em sua frente enquanto pensava em toda a sua trajetória até ali.

Se recordando do primeiro encontro com Eugênio, a briga que tiveram era como um mar revolto em dias chuvosos, depois com o passar do tempo toda aquela tempestade refletiu como um dia ensolarado, como se depois da tormenta viesse a bonança. Era exatamente aqueles sentimentos que o homem havia transmitido, a bagunçando internamente antes de reorganizar tudo, até mesmo a parte que não havia sido ele quem tinha bagunçado. 

Tudo havia começado com uma batida de carro, seguida de brigas, discussões, conflitos, até se tornar caronas, gentilezas, cuidados e pequenas demonstrações de afeto. Ela se lembrava da primeira vez em que ele tentou acalmá-la, a visita ao hospital quando seu pai foi internado, o apoio e cuidado no tom de voz do mesmo, depois a delicadeza do beijo na testa que dizia em silêncio que ele estaria ali por ela.

Desde então seguia sendo assim, Eugênio aparecia magicamente em todas as vezes que ela necessitava de apoio, carinho e amparo. Havia sido daquela maneira quando Fernando a abordou na rua, a segunda demonstração de preocupação que Eugênio havia demonstrado para com ela, o cuidado que observou nos olhos dele nunca sairia de sua mente, era como se de alguma maneira ele quisesse arrancar a dor de seu peito, para que ela nunca mais sofresse.

E assim havia sido, agora eles estavam em um outro patamar do relacionamento, onde atingiam a plenitude enquanto traçavam um novo caminho em busca de uma outra realidade. Eles estavam se tornando uma família, construindo um lar onde seria a base para se apoiarem quando necessário. Era aquela calmaria que Violeta havia desejado em toda a sua vida, aquela paz no coração e leveza na alma.

Se virando para o avistar dentro do quarto, a mulher se apoiou na sacada e levou a mão ao ventre, acariciando o local enquanto observava o homem deitado na cama. Eugênio estava espalhado por entre os lençóis brancos, as roupas de ambos no chão, onde haviam sido arremessadas após uma noite de entrega mútua à paixão. 

Observando aquela imagem, Violeta sentia a plena certeza de que estava no caminho certo, a felicidade transbordava dentro de si toda vez que se lembrava da sorte que tinha, estava casada com o homem da sua vida e à espera de uma filha. Elisa havia vindo para transbordar a sua felicidade, assim como o nome da menina significava. Aquela que trazia abundância e promessas de uma vida melhor e mais feliz. 

Ainda admirando o amado que dormia tranquilamente, Violeta decorava cada traço do rosto dele, a feição relaxada transmitia uma sensação de paz, como se nada pudesse o preocupar. A mulher carregava um sorriso singelo nos lábios, à plenitude daquele momento a transbordava de uma maneira inexplicável, assim como o mar naquele momento, ela também estava calma e com ondas baixas e serenas. 

Permaneceu o admirando por mais um tempo até ver Eugênio acordar, os olhos abriram devagar tentando se acostumar com a claridade que invadia o quarto, por estar virado de frente para ela, a primeira coisa que ele observou foi a sua mulher. A silhueta escondida pela sua camisa de botão que a mesma usava, os cabelos bagunçados e o contraste dela na imensidão azul que estava logo atrás. Eugênio podia jurar que observava uma deusa, a mais bela da mitologia grega.

Se perderam no olhar um do outro antes de um largo sorriso invadir ambos  os lábios, ele se arrumou na cama e apoiou o braço no colchão e o rosto na mão, parando para observá-la melhor. 

- Poderia acordar todos os dias com essa visão maravilhosa - A voz grossa invadiu o quarto, arrepiando Violeta da mesma forma que a brisa do mar fazia.

- Bom dia, meu amor - Ela disse alegremente antes de se direcionar a ele.

- Sabia que o contraste da sua pele com o azul do céu é a melhor visão que alguém pode ter? - Perguntou como se contasse uma curiosidade.

- E sabia que você de cabelos bagunçados e rosto amassado é a melhor visão para se ter de manhã? - Rebateu a fala dele se deitando junto ao mesmo.

- Gosta me de ver assim? - Enlaçou ela pela cintura fazendo os corpos grudarem um no outro.

- Arrisco dizer que é a minha parte preferida do dia! Passaria horas te observando - Confessou dedilhando delicadamente a face dele.

- E eu passaria horas te beijando - O tom que ele usava era baixo.

Se aproximando mais do pescoço dela, Eugênio começou a distribuir beijos no local enquanto inalava profundamente o cheiro da pele dela, desejando guardar para sempre em sua memória. De maneira sutil ia abrindo cada botão que o impedia de admirar o corpo da mulher, empenhado em mostrar o quanto a amava, Eugênio seguia sua trilha de beijos molhados por cada parte da pele dela.

Desceu sentido o colo já descoberto, beijando cada mínima pinta que havia pelo local, Violeta se virou de barriga para cima deixando seu corpo a mercê de todas as carícias dele. Logo os lábios desceram para os seios, onde Eugênio beijou e tocou de maneira delicada, arrancando pequenos suspiros da amada. Permitindo se prolongar um pouco mais naquela região, ele chupou de maneira lenta cada um dos mamilos antes de seguir com as carícias.

E então ele desceu um pouco mais em direção a barriga, segurando firmemente na cintura dela, Eugênio começou a beijar embaixo dos seios fartos enquanto depositava apertos na lateral do corpo dela, fazendo Violeta gemer baixo a cada pressão nova que ele fazia em sua pele.

O corpo da mulher reagia cada vez mais, a mesma sentia sua intimidade pulsar a cada novo beijo que Eugênio depositava em si. Violeta queria mais, desejava o sentir de uma vez, porém a maneira com que aqueles lábios tocavam em sua pele, a fazia esquecer tudo e apenas desfrutar da maneira que ele se reverenciava a ela.

Eugênio também sentia seu corpo se acender mais a cada novo gemido de aprovação que sua mulher dava, as mãos delicadas dela acariciava seus ombros e nuca, o incentivando a continuar a trilha de beijos e carinhos. Chegando na altura do ventre da mesma, o homem levou a mão ao local acariciando antes de depositar um beijo ali também. Logo a mão começou a descer sentido ao centro de suas pernas enquanto o corpo dele se arrumava na cama, descendo um pouco mais também.

E então ele beijou as coxas, panturrilha e pés antes de voltar àquele percurso agora depositando mordidas e chupões até chegar a onde ele desejava. Primeiro flexionou a perna dela, fazendo a mesma se abrir ainda mais para ele, e então roçou o nariz ali, inalando o cheiro da excitação e separando os grandes lábios antes de levar sua boca até ali. Intercalando a intensidade das chupadas, Eugênio se dedicava a dar prazer a ela apenas com a boca enquanto segurava fortemente o quadril que rebolava em sua direção.

Enfiando os dedos com força no cabelo do marido, Violeta gemeu intensamente tentando fechar as pernas quando sentiu a boca dele aumentar ainda mais as sucção. Ela queria mais, seu ventre se contraia em um claro pedido para um contato maior. 

- Eugênio... Eu quero você - Pediu entre gemidos vendo o mesma abrir os olhos para encará-la.

Se apoiando em apenas um ombro, a mulher levou novamente a mão aos cabelos dele alisando os fios enquanto ainda o observava dedicado em lhe dar prazer. As respirações aceleradas denunciava a excitação de ambos, ele também queria mais, desejava preenchê-la por completo enquanto a beijava. Mas ele também não queria parar, não naquele momento. 

- Por favor... - Ela pediu manhosa - Me ama?!

Sem se importar com o pedido dela, Eugênio levou dois dedos ate a entrada da mesma enquanto sua boca seguia no clitóris, chupando e lambendo com certa pressão. Violeta gemia cada vez mais em aprovação, apertando os dedos no lençol e nos cabelos dele, tentando de alguma maneira se controlar para não gozar.

- Eugênio eu... Quero você - Gemeu novamente tentando puxar ele para cima - Amor... Por favor. 

A maneira manhosa que Violeta gemia e pedia para ele possuí-la foi a cartada final para que parasse tudo e capturasse os lábios dela para si. Fazendo a mesma sentir seu gosto enquanto os lábios se tocavam de maneira íntima, era como se eles se amassem não só com o corpo mas com as bocas também. 

Ainda o beijando, Violeta começou a empurrar a cueca dele, tentando de qualquer maneira ter o que tanto desejava. Precisava o sentir dentro de si, ter o corpo masculino grudado ao seu enquanto eles se completavam, como se tentassem fundir os corpos de alguma maneira. 

- Eu preciso de você dentro de mim! Quero te sentir por completo enquanto você me toma daquela maneira que só você sabe fazer - Violeta dizia ao pé do ouvido enquanto arranhava as costas dele, indo da nuca até o final da coluna.

- Essa sua voz manhosa me tira do eixo - Ele sussurrou contra o pescoço dela.

- Então se deixa perder e me leva junto com você, meu amor.

Se afastando para observá-la nos olhos, Eugênio se livrou da única peça que havia em seu corpo antes de juntar seu corpo ao dela. A preenchendo de maneira lenta, ele sentia ela o englobar com facilidade, escorregando sem muito esforço até estar todo dentro da mulher. 

Envolvendo as pernas na cintura do marido, Violeta o prendeu perto do seu corpo, limitando que ele saísse muito entre uma estocada e outra. Os movimentos eram feitos de maneira lenta, Eugênio dosava a intensidade dos movimentos, tentando se controlar para não machucá-la. Havia uma delicadeza nova naquele ato, jeito esse que no momento não agradava tanto Violeta, ela queria mais forte, mais intenso, mais fundo, daquela maneira que somente ele sabia fazer.

- Mais forte. Eu quero mais forte - Pediu gemendo ao pé do ouvido dele.

- Tem certeza? - Perguntou a encarando.

- Porque? Está com dó? - O desafiou com um sorriso no rosto, vendo aquele ato refletir nos lábios dele.

A fala dela repercutiu por todo o corpo do mesmo, fazendo ele sorrir de uma maneira diabólica antes de prender os braços dela no alto de sua cabeça. Se apoiando com as mãos juntas as de Violeta, Eugênio aumentou gradativamente as estocadas, sentindo Violeta se contrair em volta de si. 

Agora toda a gentileza do homem havia ido embora, ele não teria dó, ela havia pedido forte e então seria dessa maneira que faria. Apertando a mão dele, Violeta tentava se soltar enquanto gemia cada vez mais alto, sentia o ápice se aproximar de maneira avassaladora, a tirando o ar e os sentidos. 

Os corpos já se contraiam como sinal que o ápice se aproximava, Eugênio mantinha um ritmo rápido e forte, fazendo Violeta fincar as unhas na pele de sua mão enquanto gemia e rebolava ainda mais. O barulho dos corpos se chocando ecoava pelo quarto, o homem também gemia no ouvido dela enquanto se dedicava em penetrá-la forte e fundo, da maneira que a mesma havia pedido.

- Goza para mim, Violeta! Me deixa se lambuzar com seu prazer - Ele pediu assim que percebeu que ela não aguentaria mais.

Sentindo as forças saírem do seu corpo, a mulher afrouxou o enlace das pernas sentindo Eugênio diminuir um pouco mais as estocadas, descendo os lábios para os seios dela, ele chupava aquela parte tentando prolongar o orgasmo da esposa. O corpo trêmula embaixo dele demonstrava o quão intenso havia sido para ela, e a forma com que a intimidade dela o prendia dentro de si fez com que Eugênio não se aguentasse e gozasse junto.

O puxando para um beijo, Violeta o impediu de sair de dentro de si, desejando ainda o sentir por completo. A mulher apertou a cintura dele, arranhando o local e chupando a língua do mesmo para dentro de sua boca.

- O sexo com você parece melhor a cada dia que passa - Ela confessou descendo os beijos para o pescoço dele.

- Pensei que ia estar cansada depois de tudo que fizemos ontem - Comentou mordendo os próprios lábios quando sentiu ela chupar sua pele.

- Meu corpo chama pelo seu, amor! Eu sempre preciso de mais - A voz dela carregava um tom sexy, fazendo Eugênio sentir o corpo reagir novamente.

- Violeta... - Gemeu assim que ela mordeu o lóbulo de sua orelha e rebolou para ele.

- Queria testar aquela banheira redonda que me mostrou ontem - Sussurrou sem cessar os beijos que distribuía pelos ombros e pescoço.

- Desse jeito não iremos sair desse quarto! Eu tenho outros planos para gente - Alertou tentando se controlar. 

- Isso é um desejo, vai me deixar passar vontade? - Fez chantagem tentando o convencer.

- Me dá dois minutos? Só para me recuperar - Pediu saindo de dentro dela e se deitando na cama.

- Vou preparar a banheira - Avisou dando um selinho nos lábios dele.

Se levantando, a mulher retirou a camisa de seu corpo, que por conta do desejo Eugênio havia apenas aberto os botões, sem retirar a peça. E então o olhou por cima dos ombros antes de seguir para o banheiro, caprichando no rebolado, pois sabia que o homem admirava seu corpo.

Sorrindo abertamente, Eugênio a observou até a mesma sair do seu campo de visão, apenas ouvindo os passos dela, logo o barulho de água surgiu no ar indicando que Violeta preparava a banheira para eles. 

Suspirando pesadamente o homem se levantou e parou na porta do banheiro, admirando cada movimento daquele lindo corpo enquanto Violeta colocava alguns sais na banheira, após finalizar o que fazia, a mulher sorriu antes de caminhar até ele, passando as mãos pelo peitoral dele, a mulher começou a trilhar beijos ali, da mesma maneira que ele havia feito. 

Não se importariam em perder o início do dia se amando, havia sido para aproveitarem um momento a sós que Eugênio planejou aquela viagem e Violeta pretendia desfrutar de todas as maneiras possíveis. 

~~~~

O sol já invadia o quarto, iluminando parcialmente o corpo de Violeta que estava na frente do espelho, a mulher terminava de arrumar o biquíni em seu corpo para então colocar o vestido longo que havia escolhido. Após um longo banho e tomarem o café da manhã no quarto, o casal começou a se arrumar para aproveitarem o restante do dia.

Sentado na ponta da cama, Eugênio admirava o corpo de Violeta enquanto a esperava se arrumar, sua visão privilegiada das costas dela enquanto admirava o restante pelo reflexo do espelho. Ele a observava vidrado, piscando poucas vezes para capturar cada detalhe do corpo em sua frente.

- Quer um babador? - A mulher perguntou brincando assim que se virou para ele.

- Sacanagem você usar esse biquíni vermelho! Escolheu a dedo, não é mesmo? - Perguntou a vendo sorrir no mesmo instante.

- Foi você quem aprontou a minha mala, então eu que te pergunto. Porque escolheu justamente esse biquíni? - Andando em direção a cama, apoiou as mãos no joelho do mesmo para se inclinar mais para frente. 

- Esse biquíni, igual a camisola branca e a lingerie de ontem, não fui eu quem coloquei na mala! Provavelmente quando minha mãe foi me ajudar, ela deve ter colocado sem que eu pudesse ver- Pontuou sabendo que a esposa e Linda poderiam ter conversado em algum momento sobre aquelas roupas. 

- Você pareceu não gostar nem do conjunto vermelho e nem da camisola, nem olhou para mim direito - Fez charme pois na noite anterior ele estava tão sedento que não reparou detalhadamente no conjunto que ela havia colocado especialmente para aquela noite.

- Observei tempo suficiente para me deixar excitado! Inclusive aquela liga que você usou na coxa, quero te ver usando novamente - Sorriu malicioso fazendo ela sorrir em conjunto.

- Irei pensar no seu caso - Respondeu com charme e retornou para frente do espelho, colocando o vestido longo.

- Escolhi esse vestido pensando em uma das primeiras vezes que fomos ao parque juntos, se lembra? - Perguntou se levantando e caminhando até ela.

- Você se lembra? - Havia um tom de surpresa na voz dela.

- Lembro de todas as roupas que você usou nos momentos importantes que vivemos - A abraçou por trás, levando a mão em direção ao ventre dela.

- Pensei que o fato de você ter feito a minha mala seria um desastre, mas depois que observei tudo que colocou lá até me surpreendi! Deixarei você fazer todas as malas de agora em diante, qualquer viagem essa responsabilidade será sua - Comentou o encarando pelo reflexo do espelho.

- Faço melhor que você, pode admitir - Se gabou orgulhoso por ter escolhido roupas que a agradavam.

- Não irei admitir porque se não você fica convencido demais - Deu de ombros sorrindo ao ouvir a sonora risada dele invadir o ar.

- Preparada para um passeio na praia? Depois podemos ver um outro lugar para irmos - A virou para si, segurando a fina cintura deixando os corpos colados.

- Estou louca para pegar um pouco de sol, meu corpo está precisando de uma corzinha - Comentou dando um selinho nele. 

- Você está linda - O elogio havia se estendido para além do assunto deles.

- Você é perfeito, sabia? - Alisou a lateral do rosto dele enquanto o observava - Eu sou a mulher mais sortuda do mundo por te ter ao meu lado.

- Sendo perfeito para você já é suficiente - O coração de Eugênio ainda disparava ao escutar as declarações dela.

- Para mim e para a nossa pequena - Disse sorrindo ao pensar na bebê.

- Esse é um dos lugares que quero voltar quando ela nascer! Para construir não só memórias com você mas com Elisa também - Comunicou o plano que tinha em mente.

- Ouviu filha? Papai já planejou a sua primeira viagem - Olhou para a barriga passando a mão ali.

- Papai já tem muitos planos que envolvem você, meu amor! Todos pensando especialmente na sua presença - Se agachou na altura do ventre da mulher para conversar com a filha.

- Está crescendo cada vez mais - Esticou o vestido que marcou a barriga já ganhando formato.

- Não vejo a hora de conhecê-la, poder pegar no colo e sentir o cheirinho dela - O homem beijou a barriga da mulher antes de se levantar.

- Nem eu, meu amor! É o que estou mais ansiosa para acontecer - Sorriu dando um selinho nele. 

- Enquanto não temos a Elisa para apresentar a cidade, vamos conhecer os lugares mais bonitos para quando estivermos com ela poder mostrar cada pequena parte desse lugar incrível - Sugeriu entrelaçando os dedos no dela.

- Acho uma ótima ideia! Você será nosso guia? - Perguntou seguindo com ele até a porta.

- Sim! Porque? - Estranhou a pergunta e o sorriso dela.

- Porque eu mais do que ninguém sei o quão sem direção você é - Disse rindo dele - Não quero me perder em uma cidade que eu não conheço, Eugênio.

O homem permaneceu sério a escutando brincar com a sua cara, havia sido mais de uma vez em que Eugênio se perdeu quando estavam juntos. Além da batida inesquecível que Violeta fazia questão de lembrá-lo sempre.

- Irei te provar o contrário - Garantiu saindo do quarto junto a ela.

Caminharam em conjunto pelo corredor até terem acesso a recepção, Eugênio havia reservado o quarto no térreo justamente para que pudesse ter uma boa visão do mar, já que os outros não entregavam uma vista tão bonita. A pousada que havia reservado era beira mar, tendo acesso direto para a praia além de oferecerem piscinas aquecidas e saunas, com serviço completo era uma das mais avaliadas da região, prometendo entregar boa estadia a todos.

- Boa tarde, doutor Eugênio - Foram parados no meio do caminho por uma mulher alta de cabelos longos.

- Boa tarde, Letícia - Respondeu com um sorriso largo, fazendo Violeta ficar séria no mesmo instante.

- Separei alguns dos passeios que o senhor havia pedido para nós - Entregando o papel para ele, a mulher se manteve com o grande sorriso nos lábios.

- Muito obrigado por ter me lembrado, darei uma olhada neles! Para solicitar é só falar aqui na recepção? - A atenção do mesmo era direcionada apenas para a mulher em sua frente.

- Isso mesmo! Estão todas as informações no folheto mas qualquer dúvida só nos perguntar - Disse simpática observando Eugênio de cima a baixo.

O tom de voz e simpatia exagerada fazia Violeta ferver por dentro, podia observar a maneira com que a mulher observava Eugênio, que como sempre não percebia nada do que estava se passando. Sentindo a irritação lhe dominar, a mulher se afastou deixando os dois conversando sozinhos, precisava se acalmar antes que arrancasse aquele sorriso atrevido da recepcionista.

Estranhando o afastamento da esposa, Eugênio se despediu indo atrás de Violeta que já estava na porta que dava acesso a praia, com a feição fechada, a mulher andava rápido como se tentassem fugir de algo.

- Violeta! Amor! Me espera - Ele a chamava enquanto apertava o passo.

- Já terminou o seu papinho com a recepcionista? - Perguntou irônica se virando para ele.

- Estava apenas pegando algumas informações, para conseguirmos aproveitar bem a viagem - Respondeu inocente sem entender a reação da mesma.

- Ela daria o que você quiser! Só pelo jeito que lhe direcionava aqueles sorrisos atrevidos - Disse séria voltando a andar pela areia, atrás de um guarda sol vazio.

- Porque está tão irritada? Está com ciúmes? - O tom de deboche deixava a mulher ainda mais irada.

- Ciúmes? Eu? De você, Eugênio? Por favor, meu querido - Ela parou novamente para o encarar, arrumando com certa força a bolsa de praia que carregava no ombro.

- Então porque está irritada? - Insistiu se aproximando dela.

- Não estou irritada - Respondeu rápido tentando fugir dos toques dele.

- Tem certeza? - Perguntou sorrindo de lado e ela revirou os olhos.

- Tenho - Disse séria voltando a caminhar.

- Então vou voltar lá para pedir o restante das informações enquanto você toma um pouco de sol - Brincou se virando para refazer o caminho.

- Ouse voltar lá e você fica sem esposa - O tom dela era de desafio, fazendo Eugênio parar no mesmo instante.

- Não sabia que você era tão ciumenta assim, benzinho - Se aproximou dela a abraçando por trás.

- Agora sou benzinho? Você nem me apresentou para ela, já foi logo de papinho ignorando a minha presença - Havia um tom triste na voz dela. 

- Você está triste? - Perguntou vendo ela negar com a cabeça e engolir seco.

Mesmo que não desejasse aquela frase afetou diretamente a emoção de Violeta, fazendo um nó se formar em sua garganta, ela não queria chorar, não por um motivo bobo como aquele ataque de ciúmes.

- Não - Sua voz de choro pareceu dizer o contrário que aquela palavra. 

- Você não vai chorar, né amor? - Ele se preocupou a virando de frente para si.

Violeta negou com a cabeça mas seus olhos marejados a colocava em contradição, a mesma tentou segurar a emoção mas foi em vão. Logo as lágrimas rolavam em sua face, a fazendo se sentir boba por chorar por algo tão pequeno.

- Não estou triste - Disse tentando limpar as lágrimas.

- Porque está chorando então? Eu estava brincando, meu amor. Me perdoa se não te apresentei para ela, não foi proposital - Tentou acalma enquanto acariciava a bochecha dela.

- São esses hormônios, tudo culpa deles - Disse irritada secando o rosto.

- Você anda tão sensível que nem estou te reconhecendo - Comentou fazendo a mesma rir.

- Eu não sou assim! Isso não aconteceu - Soou como uma ordem para ele esquecer aquele momento.

- O que aconteceu? - Perguntou se fazendo de desentendido.

- Exatamente, o que? - Disse já recuperada da pequena crise. 

- E eu só tenho olhos para você! Ninguém mais me interessa, me desperta nenhum desejo e tão pouco a alegria que sinto ao seu lado - Se declarou depositando um selinho nos lábios dela.

- Te amo - Sorrindo de maneira boba, Violeta o beijou.

Segurando na cintura dela, o homem a puxou para para perto enquanto desfrutava dos doces lábios de encontro ao seu. A beijando de maneira delicada, Eugênio acariciava seu rosto e nuca, se deliciando com o gosto da boca dela em encontro a sua. 

Recebendo todo aquele afeto em forma de contato, Violeta se sentia mais relaxada, deixando todo o ciúmes que havia sentido de lado. Eles estavam em lua de mel, naquela praia encantadora para aproveitarem aquele lindo local, assim ela queria se recordar da viagem, como mais um dos inúmeros lugares que ele havia a levado para celebrarem o amor que sentiam um pelo outro. 

~~~~

Já de noite a grande lua fazia morada no céu e uma brisa gelada ganhava vida, deixando o tempo um pouco mais frio. Violeta e Eugênio haviam passado a tarde em uma praia vizinha e agora tentavam de alguma maneira acharem o caminho certo para voltarem para o hotel. 

As coordenadas do GPS os ajudavam, mas mesmo assim Eugênio estava confuso naquele percurso, Violeta tentava manter a calma enquanto tentava ajudar o marido a tomar a entrada certa para seguirem até o hotel. 

Tudo estava seguindo bem, até eles caírem em uma rua de terra, onde Violeta tinha a certeza que não haviam passado quando estavam indo para o destino escolhido.

- Você entrou errado, o GPS disse a quinhentos metros, ainda não havia dado a metragem indicada - A mulher já se irritava com o marido.

- E por acaso eu sei o que são quinhentos metros, Viole? Por acaso você sabe quanto é? - Perguntou irritado também.

- Não seja burro, Eugênio! Quando está perto da virada o GPS avisa também - Disse como se fosse óbvio. 

- Mas estava indicando para entrar aqui, Violeta! Olha direito o mapa no celular - Pegou o celular para mostra mas na mesma hora a bateria acabou, os deixando sem a única fonte que tinham para chegarem em casa.

- Mentira! Me diz que não acabou a bateria - Ela disse desesperada e ele suspirou.

- A não ser que agora tenha uma nova função de descanso que o celular desligue mesmo quando está usando o touch - O tom irritado dele fez a mulher revirar os olhos.

- Se você não fosse tão ruim de direção já estaríamos no hotel! Eu disse que era uma péssima ideia te deixar conduzir o carro - Violeta estava brava, não era a primeira vez que ele fazia isso.

- Ficar brava não vai adiantar de nada, Violeta - Respondeu bravo também.

- E iremos fazer o que? Se não temos celular e nem noção de onde fica a saída para a avenida? - Perguntou ainda brava com ele.

- Me deixa pensar em algo - Pediu irritado e ela bufou descendo do carro.

- Aonde você vai, Violeta? - Perguntou descendo atrás dela.

- Respirar ar fresco, posso? - Olhou irritada para ele.

- Iremos brigar por causa disso? É sério? - Mesmo sabendo de seu erro, Eugênio não entendia a reação da mesma.

- Eu te avisei, Eugênio! Mas você é teimoso, quis porque quis vir para esse lado - Ela estava realmente brava.

- Sei que errei mas você não pode se estressar assim, não faz bem para o bebê - A alertou e ela suspirou.

- Se você fosse menos burro eu não estaria assim - Tornou ao assunto o irritando novamente.

- Você estava ao meu lado mas não se manifestou quando entramos na rua errada - Rebateu recebendo um olhar fulminante em sua direção.

- Eu estava no comando do carro? Não! Pois se estivéssemos isso não teria acontecido - O alfinetou.

- Podemos utilizar o GPS do carro, naquele painel tem essa função - Se lembrou das instruções que havia recebido quando alugou o carro.

- Funciona com internet, como iremos conectar? - Ambos os celulares estavam sem bateria, seria impossível saírem dali.

- Estou tentando achar uma solução - Se manifestou irritado.

- Se ficasse quieto seria um favor para mim - Respondeu brava abraçando o próprio corpo ao sentir o vento gelado em sua pele.

- Entra no carro, está frio e você não pode ficar doente - Pediu e ela não se moveu - Entra no carro, Violeta.

O olhando irritada, a mulher continuou no local por mais um tempo antes de entrar novamente no carro. 

- Iremos dormir aqui? - Perguntou quando ele adentrou o veículo também.

- Vai ser o jeito, a estrada de noite é ruim para seguirmos sem saber o rumo certo. Fora que não podemos gastar gasolina, se não será outro problema para resolvermos - Arrumou o banco para ficar mais confortável.

- Sorte que comemos antes de sair, se não você seria um homem morto - Disse irritada se arrumando também.

- Se sentir alguma coisa me fala - Virou o rosto em direção a ela.

- Raiva serve? - Perguntou séria e ele revirou os olhos.

- Não! Algo relacionado a sua saúde - Rebateu também sério.

- Eu estou ótima, só com vontade de te esganar - Respondeu se virando para o lado, sem vontade de continuar aquela conversa.

Violeta estava profundamente irritada pela teimosia de Eugênio, havia alertado várias vezes o mesmo e nem assim ele lhe escutou. Era por esse motivo que estava tão brava com o mesmo, não acreditava que passaria a madrugada naquela rua deserta por pura falta de direção do mesmo.

Se endireitando no banco, a mulher suspirou pesadamente e tentou encontrar uma posição confortável para dormir um pouco já que não havia nada para se fazer ali. Não desejava conversar com o marido, não naquele momento de profunda irritação que sentia. Se teriam que passar a noite ali, que fosse no silêncio para não brigarem ainda mais.



Notas Finais


Vocês pediram então eu fiz! Trouxe uma partezinha da lua de mel para vocês.
Até a próxima e beijinhos de batom vermelho.


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