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História Percy Jackson o Guerreiro Sem Limites - Capítulo 216 - História escrita por mestrejiraiya19 - Spirit Fanfics e Histórias
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História Percy Jackson o Guerreiro Sem Limites - Capítulo 216


Escrita por: mestrejiraiya19

Notas do Autor


MENSAGEM DE EXPLICAÇÃO

Fala ai meus discípulos, espero que tenham gostado dos últimos capítulos que tinha pronto da nossa fanfic, eles serão os últimos que estarei produzindo, mas não desanimem, nem fiquem muito tristes, novos projetos estão em desenvolvimento e em breve haverá atualizações.
Gostaria de agradecer profundamente a cada leitor e amigo que consegui com o meu trabalho meia boca hehehe, Fico feliz e honrado por ter podido ler e sentir o que sentiam em cada comentário e mensagem recebida, espero que todos estejam bem e vivam bem o máximo que as Parcas os permitirem. Abraço do seu querido mestre Jiraiya/Heitor.

Capítulo 216 - Capítulo 216


POV: Perseus Heitor Jackson.

 

---Já chega. ---Disse alto, tomando a frente de Annabeth, enquanto a escondia com o meu corpo. ---Você não é forte suficiente para nos levar até o coração do labirinto, é?

---Claro que somos. ---A face de Jano da direita afirmou.

---Não somos! ---O rosto da esquerda disse.

---Cale a boca! ---O rosto da direita disse.

---Imaginei. ---Disse seriamente. Mesmo que ele não seja tão forte quanto Hades, eu não poderia deixar uma oportunidade de chegar no labirinto passar, mas já que ele confirmou não poder, não havia mais o que conversar com esse inútil. ---Já que você é o deus das escolhas, eu te darei duas, parta agora ou continue nos atrapalhando. ---Eu invoquei a chama sagrada de Héstia, cobrindo toda minha mão, com aquelas chamas azuis intimidadores, assim que Jano viu a chama sagrada, ambos os rostos ficaram de olhos arregalados. ---E te deixarei crocante.

---A chama Sagrada de Héstia. ---Disse a face da esquerda assustada. ---Ele nos destruirá, temos que ir.

---Claro que eu vou sair, príncipe Perseus. ---Disse a face da direita. ---Eu só estava me divertindo um pouco. Fazendo o meu trabalho. Oferecendo opções.

---Não, você estava tentando nos manipular, criar desespero e desordem. ---Rebati sua desculpa. ---Agora suma daqui, antes que eu perca o restante da minha paciência. ---Ele não esperou mais, ergueu a chave de prata, introduziu-a no ar e desapareceu, finalmente deixando-nos sozinhos. Olhei em minha volta, aqui era um local adequado para fazermos uma pausa, afinal Jano havia modificado o labirinto a sua vontade, fazendo mudanças na estrutura dessa sala, selando as passagens e deixando duas portas selando os tuneis. Mesmo que faça apenas algumas horas que começamos nossa missão, precisávamos de um lugar seguro para descansar um pouco e conversarmos melhor.

---Annie está tudo bem. ---Escutei Thalia animando Annabeth, quando voltei minha atenção para ela, notei que ela estava um tanto em choque, seu rosto estava pálido e ela me parecia um tanto em choque. Grover e Tyson pareciam confusos também.

Então me recordei sobre uma das habilidades de Jano, chamada de lábia, basicamente por ser um deus um tanto bipolar e estranho, ele normalmente traz consigo personalidades estranhas, pois vale lembrar da sua segunda face e que está nem sempre é boa e amigável, pelo contrário, pode ser suja e trapaceira. Normalmente essa habilidade é usada para induzir e submeter alguém, assim como mentir e negar algo, contanto que sejam pequenas ações e não muito complexas. Com resistência mental da parte do oponente isso se torna menos eficaz, o que foi o meu caso.

Entretanto, essa habilidade tem uma espécie de aura de confusão, que deixa todos a sua volta em uma espécie de transe, o que afetou bastante Tyson e Grover. Annabeth também tem uma mente mais resistente a esse tipo de coisa, entretanto, Jano ainda era um deus, e ele estava usando essa habilidade diretamente em Annabeth, o que a abalou momentaneamente e a deixou completamente confusa. Realmente agora era um bom momento para fazer uma pausa e recolocarmos todos nos eixos. Annabeth baixou os olhos.

---Por que ele estava aqui? Estava me enlouquecendo. ---Disse ela com a voz trêmula. Eu corri na direção das duas portas, bati nelas, conferindo se eram seguras e sólidas, felizmente elas pareciam bem fortes.

 Me concentrei em minha magia de invocação, e trouxe do meu QG um pequeno Autômato, ela era pequena, do tamanho de uma moeda de cinco centavos, eu a coloquei na parede, em um trecho onde não havia o mosaico para essa pequena área, apenas um era suficiente. Autômatos de segurança, criações de Emuna, este especificamente não era feito para defender, mas sim para espionar uma área, eles eram pequenos robôs, parecidos com pequenas câmeras de filmagem espiã, feitos de metal mortal comum, entretanto, seus sistemas ao invés de serem apenas tecnológicos, eles tinham componentes mágicos, uma espécie de inteligência artificial, porém mágica, basicamente eram feitos para detectar movimentações e filmarem.

Depois disso, invoquei com a magia de invocação mais um dos incríveis itens da Emuna e de suas filhas, as Súcubos, uma barraca de camping extragrande, os símbolos de invocação foram criados na minha mão, deixando no lugar um cilindro azul. Eu ainda não havia visto o interior da barraca, mas eu sabia o básico sobre ela, feita com magia de expansão na sua estrutura, além de ser criada de matérias mortais de ponta, para ter uma resistência ainda melhor.

---Tentando. ---Disse Thalia docemente, tentando apaziguar as coisas. Felizmente Thalia não foi muito afetada pelas habilidades de Jano. ---Mas ele não conseguiu, você está muito bem, está indo muito bem, tudo ficará bem. ---Eu apertei o botão na base do Cilindro e o deixei no chão, me afastando um pouco. Então diante meus olhos, uma barraca relativamente comum de camping foi montada, ela era azul e verde por fora, devia ter uns 2 metros de altura, 2 de largura e mais de 2 de comprimento.

---Vem, vamos entrar e descansar um pouco. ---Disse chamando atenção de todos, eu falei tranquilamente, para não despertar muito alarde.

---Boa ideia, vamos entrando. ---Disse Thalia seriamente. Enquanto vinha se aproximando.

Eu fui o primeiro a entrar e confesso, que mesmo depois de tudo que já havia visto sobre magias dimensionais e de expansão, eu ainda me impressionava toda vez. Diante meus olhos, havia uma sala de uma casa, muito bem iluminada e com uma temperatura confortável, haviam confortáveis móveis, eletrônicos como uma enorme televisão na parede a minha direita e mobílias, facilmente caberiam vinte pessoas confortáveis aqui dentro dessa sala, além disso, haviam mais duas portas a minha esquerda, onde haviam escritos em suas portas: “Quartos e Cozinha”.

Olhei para o lado e vi dois botões ao lado da porta, o primeiro deles estava escrito em cima: “Desmontar” o que me levava a crer que assim que eu apertasse o botão, ele de alguma forma fecharia essa barraca de volta naquele cilindro azul para facilitar o transporte. O outro botão estava escrito acima: “Camuflagem.”, eu imagino que esse botão seja para ativar a magia de ferreiro, que carrega o mesmo nome, ela basicamente deixaria objetos invisíveis aos olhos nu, camuflando o objeto ao redor, a mesma magia que Hefesto aplicou na criação de Festus. Eu apertei o botão.

---Caramba, magia de ferreiro de camuflagem. ---Disse Tyson animado. Chamando minha atenção. ---Essa magia é muito rara e muito incrível. ---Realmente era rara, eu praticamente nunca utilizei ela, sabia em teoria como fazer, mas não havia utilizado em nenhuma das minhas invenções. A princípio ela foi criada pelos três ciclopes mais velhos, e colocadas no Elmo das Trevas de Hades, dessa forma deixando o deus dos mortos poder ficar invisível, mesmo a outros Imortais.

---Vamos entrando. ---Disse tranquilamente, tentando não levantar muito alarde. Rapidamente todos entraram para dentro, onde finalmente fechei as portas, ao lado da porta, havia uma espécie de tela mágica, onde eu podia ver o exterior da minha barraca, aparentemente não havia mudanças ao nosso redor, o autômato de espionagem estava ativado, caso houvesse movimentações, ele rapidamente acusaria o perigo, realmente é uma invenção muito útil que as Súcubos desenvolveram.

---Irmão, você está muito sério. ---Disse Tyson chamando minha atenção.

---Realmente, você é sempre tão confiante, mas seu rosto não me parece confiante nesse momento. ---Disse Annabeth seriamente. Ela ainda me parecia um pouco atordoada com o que havia acabado de acontecer. ---Acha que Jano poderia nos atacar aqui dentro?

---Não, ele não ousaria. ---Disse a tranquilizando. ---Alguns dos deuses menores como Jano estão sempre frustrados com os pequenos papéis que desempenham no universo, receio que alguns tenham pouco amor pelo Olimpo ou por nos semideuses, e possam facilmente tentar atrapalhar as nossas vidas apenas por diversão, mesmo ele sendo um Imortal, Jano ainda não é um guerreiro, não ousaria atacar diretamente, seus métodos são mais indiretos, o que o torna ainda mais complicado de se lidar.

---Então porque estava encarando aquela câmera tão seriamente? ---Perguntou Thalia seriamente.

---Desde que entramos aqui pra baixo, vocês notaram a forma e os perigos que encontramos até aqui?

---O que você quer dizer? ---Perguntou Tyson confuso.

---Eu estive pensando pelos lugares que passamos aqui em baixo, eu realmente não entendo muito de arquitetura, mas nesse pouco tempo, passamos por diferentes tipos de construções, os matérias a nossa volta estavam deteriorados de formas diversas, alguns parecendo construções de poucos dias, outros de poucas décadas, até esse salão que estamos agora, que parecem ter sido construídos a milênios atrás, mas Nova York foi fundada em um pouco menos de quatrocentos anos atrás, com essas informações, posso afirmar com certa convicção que o Labirinto não está apenas em expansão, mas em movimento.

---O que isso quer dizer? ---Perguntou Tyson confuso.

---Quer dizer que o Labirinto está movendo seus salões, o que incluí mover seus perigos, como ele fez conosco agora, trazendo-nos ao mesmo salão, tão rapidamente. ---Afirmei para eles, onde pude ver o olhar de espanto e medo em seus olhos. ---Mas que isso, eu começo a pensar que alguém está nos vigiando, talvez, eu esteja pensando demais, mas acho que o Labirinto pode estar sendo controlado por Dédalo ou outra coisa, e está literalmente tentando nos matar.

---O que te fez chegar a essa conclusão? ---A voz de Grover tremeu enquanto ele perguntava.

---Ainda não é uma conclusão, mas quando caímos naquela armadilha das lanças, eu notei que o material usado em todas elas era Bronze Celestial, um material não tão simples de se conseguir, mesmo assim, todas as lanças eram feitas dele, todos nós aqui poderíamos facilmente sermos mortos por qualquer outro tipo de material, mas Tyson não, somente metal divino realmente poderia ferir ele. ---Expliquei para eles, mas vendo o olhar de assustado de todos me encarado, achei melhor não falar que estou nos colocando como iscas para confirmas a situação. ---Sei que ainda é muito pouco para ter tamanha convicção, mas eu tenho que deixar vocês cientes.

---E nos deixar bastante assustados. ---Disse Grover com a voz trémula.

---Ainda é muito pouco provável, não vamos nos preocupar com suposições. ---Disse Thalia firmemente, tentando animar os outros.

---Já que estamos em um lugar seguro, acho que devemos respirar um pouco, fazer uma pausa rápida e nos ajustarmos melhor a influência de Jano. ---Disse sorrindo levemente para todos.

---Você quer ver se Dédalo vai morder a isca que jogou? ---Perguntou Annabeth com os olhos sérios. Fiquei surpreso, Annabeth havia percebido meus planos, mesmo que não tivesse dito aa eles, ela notou minhas ações e chegou ao que estava pensando. Isso me fazia lembrar que jamais posso subestimar os filhos de Atena, incluindo Dédalo.

---Sim, vamos aguardar um pouco. ---Concordei sorrindo levemente.

---É um bom plano, vamos aguardar. ---Disse Annabeth. Thalia ficou olhando para nós com uma cara confusa, então ela voltou sua atenção para Annabeth.

---Do que estão falando, dividam com os menos nerds, por favor.

---Percy está fazendo um teste, tentando provocar o que quer esteja controlando o labirinto, para ter mais convicção se ele realmente está nos observando e jogando novos perigos pra cima de nós.

---Quando ele fez isso? ---Perguntou Tyson confuso.

---Foi quando ele pegou as lanças! ---Exclamou Grover. ---Não foi?

---Exato. ---Disso sorrindo levemente. ---Vamos aguardar ao menos algumas horas para vermos a movimentação do labirinto, neste meio tempo, comam alguma coisa, não sabemos quando teremos outra chance de fazer uma pausa.

---Uma pausa para um lanche é sempre bem-vinda. ---Disse Tyson animado. Enquanto corria em direção a porta da cozinha, abrindo-a. ---Olha só o tamanho disso, é muito grande, olha aquela geladeira, deve ter muita comida.

Era muito bom ouvir a animação do Tyson, mas convenhamos que magia e comida animavam qualquer pessoa, não importa sua idade. Logo todos foram se acomodando, Grover e Tyson foram para cozinha e começaram a preparar sanduiches para todos nós, enquanto Annabeth e Thalia foram limpar-se no banheiro, era incrível que poucas horas nesse labirinto já nos deixou completamente sujos. Eu continuei sentando e olhando a tela, vendo a movimentação fora do nosso acampamento, até esse momento nada de mudanças, tudo estava na mesma situação do lado de fora.

---Ei cara, trouxe alguns sanduiches para você. ---Disse Grover parando ao meu lado, trazendo um prato em suas mãos, com meia dúzia de sanduiches.

---Obrigado. ---Disse sorrindo, enquanto pegava um dos sanduiches e dava uma mordida nele, estava uma delícia.

---Eu te devo uma, uma das bem grandes, não é? ---Perguntou ele sorrindo.

---Do que está falando?

---Desculpe, as vezes me esqueço o quão agitada sua vida é. ---Disse Grover rindo levemente. ---Sei que já faz alguns dias e nesse meio tempo tu estiveste muito ocupado, tanto que não tive a oportunidade de ter uma conversa a sós contigo e poder adequadamente te agradecer, a verdade é que você me ajudou tanto com o conselho, e disse coisas tão maravilhosas sobre mim, coisas que eu realmente não merecia levar o credito, a verdade é que se eu não tivesse ajuda, jamais teria conseguido fazer um decimo do que tu falou para os outros...

---Não se menospreze, Grover. ---Disse o interrompendo. ---Tudo que disse naquele dia foi a mais pura verdade, tudo aquilo foi seu mérito, seu esforço e talento, eu apenas o relatei para todos aqueles outros espíritos da natureza. ---Ele sorriu largamente com minhas palavras.

---Você consegue transferir os elogios até mesmo quando eu estou tentando te agradecer e elogiar. ---Ele sorriu corando levemente. ---De toda forma, você me conseguiu o dobro do tempo que normalmente é dado aos buscadores, não terei que rever a cara daqueles velhos gordos por um bom tempo.

---Talvez você nunca mais terá que rever aqueles desgraçados novamente, basta você finalmente encontrar Pã nessa nossa busca pelo labirinto. ---Lembrei ele.

---Tem razão, o trecho sobre o “desaparecido que se erguerá”, realmente deixou-me tão animado, estou sentindo que dessa vez encontraremos Pã, e iremos colocar um fim em toda essa destruição da natureza e a reconstruiremos.

Os olhos de Grover brilhavam, cheios de determinação e esperança. Ao ver os olhos do meu bom amigo tão brilhante e sua animação com a nossa missão, eu odiava-me por cogitar que Pã talvez não fosse o “desaparecido”, mas sim o “Traidor” que se erguerá. Nesse momento, olhei para a tela logo atrás de Grover, algo chamou minha atenção na câmera, a parede a nossa esquerda se abriu, diante meus olhos, como uma espécie de parede viva, que se moveu para o lado, revelando um novo túnel, enorme, grande o suficiente para dois carros passarem lado a lado.

---Merda. ---Disse me levantando do sofá e colocando meu prato de lado, com o meu meio sanduiche mordido.

---O que foi? ---Perguntou Grover assustado. Ele virou-se e olhou para a câmera atrás dele. ---Aquele túnel não deveria estar selado? Espera, ele não era bem menor antes?! ---Ele tinha razão, esse foi o túnel pelo qual havíamos vindo, e ele era muito menor do que isso antes, saber disso, reforçava ainda mais minha teoria sobre Dédalo estar nos vigiando de alguma forma.

---Chame os outros, acho que as coisas vão começar a complicar. ---Pedi para o Grover, que assentiu seriamente e correu para chamar os outros. Assim que ele se foi, notei que algo estava mexendo-se lá dentro, saindo de dentro daquele túnel.

Eu pude ver uma das criaturas mais grotescas que já havia visto, sua aparência era muito feia e meio desconexa com a realidade, meramente parecido com um centauro, mas ao invés de metade humanoide e a outra metade cavalo, sua parte inferior era de uma espécie de aranha gigantesca, suas oito pernas eram longas e negras, seu corpo aracnídeo era do tamanho de um carro grande, a parte superior era humanoide, mas era completamente peluda e musculosa, haviam rajados de laranja na pelagem da criatura, onde deveriam haver mãos, haviam duas patas estranhamente parecidas com laminas e sua cabeça era composta de dezenas de pequenos olhos vermelhos sangue com uma enorme boca, muito grotesca e assustadora, além disso, toda a criatura devia ter uns 4 metros do chão, mais de uma tonelada.

Era a Tsuchigumo, uma espécie de demônio e monstro, bastante conhecido no Japão, o que o tornava um Yõkai, seu nome em japonês era:土 蜘蛛, literalmente traduzido como "aranha de terra / terra", embora o mesmo termo ainda é usado como uma forma de depreciativo histórico japonês para clãs locais renegados, contra os aborígenes que não mostravam lealdade ao imperador do Japão. Nomes alternativos para o Tsuchigumo mitológico incluem yatsukahagi (八 握 脛) e ōgumo (大 蜘蛛, "aranha gigante"). De acordo com o historiador do século 18 Motoori Norinaga, no Japão antigo.

O nome japonês para grandes tarântulas terrestres, ōtsuchigumo, é devido à sua semelhança percebida com a criatura do mito, ao invés do mito ser nomeado para a aranha. O Japão não tem nenhuma espécie nativa de tarântula, e as semelhanças entre a criatura mítica e a real (Basicamente enormes aranhas) com um gosto óbvio que gostam de se esconder em tocas, ou nesse caso um maldito labirinto subterrâneo, foram inteiramente coincidentes. O fato de que as iterações posteriores do mito se referem especificamente ao corpo de um tigre, no entanto, implica que a descrição foi influenciada em algum grau pelo pássaro-aranha chinês, que é comumente referido como o "tigre da terra" em seu habitat nativo por seu corpo peludo e com listras proeminentes e disposição agressiva.

Há algum debate sobre se a criatura-aranha mítica ou os clãs históricos vieram primeiro. Uma teoria é baseada no conhecimento de que, começando com os primeiros registros históricos, aqueles que travaram guerra contra a corte imperial foram chamados de Oni pela corte imperial, tanto por escárnio quanto como uma forma de demonizar os inimigos da corte, referindo-se literalmente a eles como demônios. Tsuchigumo pode ter sido um mito pré-existente, mas obscuro, escolhido como termo de escolha para uma ameaça mais humilde ao império, após o qual foi popularizado. Como alternativa, a palavra tsuchigumo foi identificada como uma derivação de um termo depreciativo mais antigo, tsuchigomori (土 隠), que se traduz aproximadamente como "aqueles que se escondem no chão".

Este termo se refere a uma prática comum entre muitos dos clãs rurais: utilizar sistemas de cavernas existentes e criar montículos de terra ocos fortificados para fins residenciais e militares. Isso implica que o uso do nome para clãs renegados começou essencialmente como um trocadilho e acabou contos de tempo em torno de uma raça literal de aranhas inteligentes, às vezes antropomórficas, surgiram desse uso histórico, primeiro como alegoria, depois como mito, da Idade Média Japonesa (períodos Kamakura / Muromachi / Azuchi-Momoyama, ou o final do século 12 ao início do século 17) em diante, tsuchigumo começou a ser descrito como aranhas gigantes e monstruosas.

Seu mito é descrito em um texto antigo comumente citado que descreve o yōkai tsuchigumo é The Tale of the Heike, ou melhor, alguns textos variantes do Heike. Este trabalho, que foi transmitido oralmente entre os tocadores de alaúde biwa, tem uma história textual complicada e numerosas variantes, incluindo o Genpei Jōsuiki massivamente expandido, e algumas versões incluem uma passagem estendida sobre espadas, conhecida como "Pergaminho da Espada", ou tsurugi- no-maki. Este é considerado um dos textos mais importantes e influentes que retratam o conflito entre Yorimitsu e o tsuchigumo, e é a fonte de muitas representações artísticas posteriores. Ele descreve o uso da espada Hizamaru [ja] de Yorimitsu para derrotar um yamagumo, o que o levou a rebatizá-lo de "Kumogiri" (蜘蛛 切, ​​"Cortador de Aranha").

Obras como o pergaminho do século 14 Tsuchigumo Sōshi e o drama Noh do século 15 Tsuchigumo imaginam várias versões de uma lenda em que Minamoto no Yorimitsu, também conhecido como Raikō, um famoso general do século 10 e ancestral do clã Minamoto derrota uma enorme aranha yōkai referida como tsuchigumo ou yamagumo ("aranha da terra" ou "aranha da montanha", respectivamente). Em algumas versões, Yorimitsu e seu lacaio Watanabe no Tsuna perseguem a aranha, que assume várias formas, como uma bela mulher, e quando o derrotam, eles o abrem e crânios saem de seu torso, enquanto em outros, Yorimitsu fica incapacitado e um jovem criado por ele, caça a aranha em seu lugar.

---Percy, o que está acontecendo? ---Perguntou Annabeth atrás de mim, enquanto se aproximava seguido pelo restante do grupo. Assim que Annabeth viu a imagem da criatura na tela, seu rosto imediatamente perdeu a cor e seus olhos ficaram arregalados.

 Lembrei-me da história de Atena e Aracne, existem várias versões do mito explicando porque Aracne foi transformada em aranha. Na mais conhecida entre os mortais, Atena a amaldiçoou por perder. Em outra Atena rasgou um de seus mais lindos bordados e Aracne por desespero se enforcou, a deusa se apiedou da tecelã e a transformou e a tornou imortal. Mas a verdadeira história foi que Aracne era uma incrível tecelã, pensando ter alcançado a própria deusa da tecelagem, ela desafiou Atena em um concurso, confiante em suas habilidades ela apostou alto, dizendo que se perdesse, queria receber o título de deusa da tecelagem e a imortalidade, mas ela acabou perdendo, Atena irritada com a audácia da mulher, acabou amaldiçoando a se tornar uma espécie de monstro metade aranha e a outra metade uma mulher.

Bem, Aracne realizou um de seus desejos, tornou-se Imortal por ter se tornado um monstro, mas por causa desse acontecimento, as filhas de Aracne perseguem os filhos de Atena, e na própria descendência divina dos filhos da minha avó, um medo congênito de aranhas vem com eles de nascença, uma verdadeira aracnofobia extrema, alguns mal conseguem respirar em ver pequeninas aranhas, quem dirá uma enorme e tão assustadora. Mesmo sendo descendente da minha avó, eu não sofro dessa fobia, mas é verdade que não gosto muito de aranhas, mas não chego a ter medo, só um pouco de nojo.

---Essa coisa é um Tsuchigumo, um Yôkai, demônio. ---Expliquei para os outros. A criatura continuou andando, ela parecia estar procurando algo, ou talvez estivesse procurando a gente, mas a camuflagem era incrível, ela não conseguiu sentir a nossa presença, mesmo estando a poucos metros de nós, mas ela continuava ali, como se estivesse aguardando. ---Aparentemente ela não conseguiu sentir a gente aqui, mas parece que não está muito afim de continuar seu caminho.

---Vo... você acha.aa... ---Começou Annabeth falar gaguejando um pouco, mas ela pigarreou um pouco e firmou sua voz. ---Que Dédalo enviou esta... coisa para nos atacar?

---Provavelmente, mas ainda não posso ter certeza de nada.

---O que faremos irmãozão, vamos lá fora atacar aquilo? ---Perguntou Tyson. Antes que eu pudesse responde-lo, Grover se adiantou em dizer.

---Acho melhor esperar, já que ele não nos encontrou, quem sabe ele possa retornar para o lugar que veio se ficarmos aqui esperando um pouco, sempre é bom evitar brigas desnecessárias, ainda mais com monstros tão horrendos. ---Grover tinha um bom ponto, está criatura era poderosa, não era fraca.

---Acho que temos que sair e fazer um ataque rápido e surpresa, esmagarmos aquela aberração antes que ela nos ataques. ---Disse Thalia firmemente. Essa também era uma boa opção, tentarmos fazer um ataque de surpresa e suprimir aquele demônio o mais rapidamente possível, sem deixar espaço para ele poder revidar.

---O que mais você sabe daquela coisa? Habilidades? Pontos fracos? ---Perguntou Annabeth pra mim. ---Qualquer coisa que podemos utilizar contra essa aberração.

---Além é obvio de uma força gigantesca e tamanho colossal, a especialidade dele é a de criar ilusões, confundir a mente dos seus oponentes e suas teias são poderosas e muito pegajosas, a melhor forma de lidar com essa teia é fogo e o veneno dela é mortal. ---Disse as habilidades que aquela criatura tinha. ---Mas ela pode ser facilmente destruída por metais divinos, seu ponto mais fraco é a parte meio-humanoide, seu corpo de aranha é bem forte e resistente.

---Vamos atacar ela de surpresa, é a melhor opção. ---Disse Annabeth firmemente. Fiquei surpreso, Annabeth estava realmente calma e tranquila e escolheu com firmeza sua decisão, sem mostrar fraquezas. ---Acho que a melhor forma de lutar com ela é a distância, menos riscos dela conseguir nos matar, mas o problema são suas habilidades de ilusão, Percy, há alguma habilidade da sua mãe ou magia que possa ajudar os outros a combater as ilusões? ---Realmente as ilusões eram nosso maior problema, Tyson, Grover e Thalia não tem suas mentes muito poderosas como eu e Annabeth.

---Sim, eu tenho uma habilidade da minha mãe para ajudar a todos se proteger das ilusões. ---Uma das habilidades da minha mãe denominada de Sombra psíquica, usando-a, eu poderia ajudar meus aliados a se protegerem de ataques mentais, tais como a ilusão, projetando minha mente e energia para dentro dos meus amigos, eu poderia desfazer as ilusões e mostrar o que era real para eles, criando uma espécie de proteção dentro da mente deles, quanto mais pessoas eu tenta-se defender, mais focado eu precisava estar, mas apenas três pessoas era algo fácil e eu ainda poderia ajudar com os ataques contra o monstro.

---Ótimo. ---Sorriu Annabeth de uma forma confiante. ---Eu, Percy e Tyson vamos ficar responsáveis em defender e distrair aquilo, Percy você também pode usar seu fogo para nos proteger das teias?

---Sem problema.

---Tyson, já que você é muito forte fisicamente, resistente a veneno e fogo, ficará responsável em lutar o mais perto possível daquela criatura, pode fazer isso?

---Sim. ---Acenou ele seriamente. Tyson facilmente poderia lutar de frente com aquela criatura, ele era resistente a veneno por ser um Ciclope, o que mais atrapalharia ele, seriam as teias, mas já que eu poderia ajudar queimando-as e ele sendo imune ao fogo, ele poderia facilmente resistir as chamas.

---Grover você ficará responsável em diminuir a velocidade daquela criatura, foque em criar vinhas e prender naquelas patas reduzindo a velocidade e locomoção o máximo possível e fique atrás do Percy e de mim, pode fazer isso?

---Pode contar comigo. ---Disse ele sorrindo, enquanto invocava de seu anel interdimensional suas flautas de bambu mágica. ---Com um pouco de “YMCA” vou deixar aquela monstruosidade totalmente imóvel.

---Thalia você vai ficar responsável pelo golpe final. ---Disse Annabeth para amiga. Ela invocou do seu anel o seu boné de invisibilidade, um boné azul marinho de beisebol dos New York Yankees e entregou-o para Thalia. ---Espere todos nós começarmos a luta, depois usando o boné voe e crave sua lança na cabeça daquela coisa.

---Voar? ---Perguntei surpreso, enquanto encarava Thalia. Até onde eu sabia, mesmo tendo as habilidades com os céus em seu sangue, Thalia tinha um medo enorme de altura. ---Desde quando você aprendeu voar?

---Desde que você me jogou por cima do rio Lete, rio do esquecimento e eu tive que me virar para sobreviver. ---Thalia sorriu. ---Desde aquele dia, eu venci um pouco do meu medo de altura, ainda não consigo ir muito alto, mas voar até uns dez ou quinze metros de altura não é um problema.

---O que acha do meu plano de ataque, Percy? ---Perguntou Annabeth.

---É um ótimo plano. ---Annabeth sorriu lindamente com minha resposta. ---Thalia, Grover e Tyson, apenas relaxem um pouco, vou usar minha habilidade em suas mentes, não tentem resistir.

Eles concordaram com um aceno de suas cabeças, concentrei-me em usar minha habilidade, sentindo um leve incomodo no fundo da minha mente, primeiramente só liguei minhas mentes com as dele, para poder proteger elas. De repente, vi algo brilhar mais forte na orelha direita de Annabeth, era um brinco em formato de Arco, então, um arco com detalhes em cinza e vermelho apareceu nas mãos de Annabeth, uma aljava em suas costas, os penachos de sua flecha eram vermelhos, com toda certeza, isso foi um presente de Ártemis, mas ela normalmente só dava os arcos especiais para suas caçadoras, nunca para semideuses comuns.

---“Percy, pode ouvir meus pensamentos, certo?” ---Escutei a voz de Thalia na minha cabeça.

---“Posso.” ---Transmiti meus pensamentos diretamente para Thalia.

---"Ótimo, eu quase havia esquecido de comentar antes, mas eu acho bom você não demorar muito para tomar iniciativa em relação ao relacionamento com Annabeth. Lady Ártemis está tentando transformar Annabeth em uma caçadora e não está medindo esforços para convence-la.”

---“O que você quer dizer?”

---“Deuses, como você pode ser tão lerdo as vezes? Enfim, Annabeth não aceitou por você, por causa do quanto ela gosta de você, mas se o relacionamento de vocês não progredir logo, ela vai acabar aceitando se tornar uma caçadora.”

Isso era um problema, eu tinha que agir mais rápido para tentar conquistar Annabeth, uma vez que Ártemis está tentando recruta-la para suas meninas, e indo com tudo pra cima, afinal, convenhamos que Annabeth é uma semideusa incrivelmente poderosa, em pouco tempo no acampamento ela já havia conseguido tantas coisas, a principal delas era ser escolhida como conselheira de chalé, se eu quisesse ter um relacionamento amoroso com ela, devia agir com mais firmeza em relação a demonstrar meus sentimentos por ela.

Mas, será que isso é mesmo necessário? Digo, eu já tenho tantas mulheres na minha vida, Emuna, Clarisse, Drew e agora Hebe, eu realmente precisava ir atrás de mais uma? Mesmo que seja uma mulher tão incrível como Annabeth é, eu realmente tinha que trazer ela ainda mais para dentro dessa minha vida caótica e complicada.

---Muito bem, está na hora de irmos, todos prontos? ---Perguntou Annabeth firmemente, chamando minha atenção, tirando-me dos meus pensamentos sobre o Poliamor e os problemas relacionados a isso.

---Sim. ---Disseram os outros em concordância. Eu balancei a cabeça afastando aqueles pensamentos, não era o momento de ficar pensando nisso, mas sim focar em desempenhar o meu papel o melhor possível e evitar que qualquer um dos meus amigos se machuque nessa batalha. Me virei para Annabeth e sorri para ela.

 ---Vamos acabar com aquela aranha maldita.



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