Os passos leves de Sam no asfalto quente denunciavam sua exaustão. Os pés embolados um no outro, o fazendo tropeçar algumas vezes, eram provenientes do mal estar progressivo no seu corpo. Após quase duas horas caminhando ao léu, no clima quente e seco de Seattle, região rural de Lake Union, que ficava para trás a cada metro percorrido, onde tinha estado com Dean para caçar, sem que, contudo, saírem do estado escolhido por seu irmão, para viver o conto de fadas pessoal dele.
O percurso, nada longo, que conseguiu fazer, foi completado com a ajuda quase divina de um caminhoneiro, que lhe deu carona até o centro nervoso de Seattle, na selva de pedras, na selva de arranhas céus, que contrastava com seu exemplo mundial em desenvolvimento sustentável. Se alguém quisesse se esconder nas vielas entre os prédios para sempre, não encontraria problemas, pois a quantidade de becos e ruas estreitas era assustadora. O claro propósito de comportar os milhares de escritórios e salas comerciais preenchia cada centímetro de solo com seus edifícios, os quais Sam nunca iria conhecer, pois toda sua oportunidade de ser alguém diferente na vida, lhe tinha sido arrancada desde criança, e, quando perseguiu seu sonho de se tornar um advogado, esse tinha sido morto por um pai obsessivo e um irmão confuso, perdido e cruel com seu coração iludido.
Após exaustivos agradecimentos ao caminhoneiro, colega da curta viagem, desceu da Scania e olhou com amargura para o alto, ao pensar o quanto de tudo aquilo nunca estaria em sua vida. Sam respirou fundo, se esgueirou entre duas paredes gigantescas entre os prédios, e aproveitou seu esconderijo momentâneo, escurecido por sombras que se encontravam muito acima do chão, encostou suas costas fatigadas em uma das paredes do beco, deu uma olhada breve no ferimento, coberto de sangue novamente, apertou levemente em volta, notando a infecção se alastrar silenciosamente, na pele muito inchada, avermelhada e muito quente.
Sam sentiu a tonteira lhe tomar, quando correu seus olhos em volta do beco. Se deparou com alguns mendigos que o observavam, espalhados em folhas de papelão pelo chão, entre as paredes infinitas, típicas dos altos prédios de Seattle, típicas de muitos outros centros comerciais e industriais nos Estados Unidos.
Uma senhora maltrapilha se aproximou de Sam, que tentou se mexer e não conseguiu sair do lugar, se sentindo muito pior do que durante a viagem até ali, quando conseguiu se segurar e manter as aparências para o caminhoneiro, que apesar de ter reparado em seu estado de saúde deplorável, não insistiu em questioná-lo, por simplesmente ter que seguir a viagem dele, e de toda forma, não poderia parar para ajudar Sam, visivelmente febril, pálido e molhado de suor frio.
Mendiga: Hei, rapaz, você está bem?.....(Chamou a atenção de Sam).
Sam: (Não conseguiu nem esboçar um sorriso).....Estou bem sim.
Mendiga: Você não parece bem....(Olhou diretamente para a camisa de Sam, que seguiu o olhar da mulher, e viu que estava começando a sangrar novamente em maior quantidade, porque tinha mexido no ferimento)....Está ferido?.....Eu posso ajudar você, filho....(A mulher lançou um olhar repleto de piedade pelo estado de Sam, que parecia também, muito perdido naquele lugar).
Sam pensou em negar, mas não conseguiria sair do beco, pelo menos, não antes que se passasse mais umas 24 horas jogado ali, e acabaria morrendo por sepse, largado num canto do chão sujo, entre grandes containers de lixo, ratos e baratas.
Sam: Sim....eu preciso que faça um favor....me ajude a chegar num pronto socorro...por favor.....eu não sei onde tem um ...(Foi interrompido pela mulher que se postou ao seu lado e o segurou firme pela cintura, para se apoiar nela).
Mendiga: Vem garoto.....eu te levo até um amigo meu, ele vai te levar ao hospital...(Falou caridosamente, com Sam passando o longo braço ao redor dos ombros da mulher).
Essa foi uma das últimas frases que Sam entendeu, pois tudo que veio a seguir virou um borrão em sua mente, que de relance, se lembrava que tinha caminhado abraçado com a senhora até um ponto de taxistas, onde a mulher conversou com um deles, que rapidamente, ajudou Sam a entrar num dos carros, e o levou a um hospital de emergência, e assim que chegou, foi retirado por paramédicos do mesmo, e finalmente se entregou a escuridão reconfortante do sono profundo, não antes de em sua última força, chamar claramente por seu amor, por Dean.
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Dean pensou em ir atrás de Sam, mas seu coração vacilante, não diferenciava realidade das fantasias de seus pensamentos, o fazendo desistir a cada segundo mais, só de pensar em atender Lisa, cuidar de Mike, preservar seu respeito por John, e, com isso, evitar Sam, mesmo seu peito ardendo de medo do que poderia estar acontecendo com ele, mas com muito mais medo, do que aconteceria quando o reencontrasse, depois de despertar de seu período de alienação mental e emocional quanto ao que ele sentia. Sua consciência poderia facilmente se misturar com seu coração, e o fazer tomar a pior decisão de todas, e se entregar novamente, jurando amor eterno a seu irmão, para se arrepender ao amanhecer quando tivesse que encarar a vida real.
Dean se xingou por sua covardia, mas ligou diversas vezes para Sam, e o celular dele somente tocava sem ser atendido. Notoriamente, Sam não queria falar com ele. Dean ficou sem ter o que fazer, resolveu retornar a ligação de Lisa, anteriormente ignorada por ele.
Lisa: Oi Dean, onde você está? Porque não trouxe o Mike de volta até agora?....(Perguntou aflita).
Dean: Calma Lisa, logo estaremos em casa, eu estava resolvendo uns problemas, e já volto.
Lisa: Problemas com Sam?....(Falou alto e irritada)....Aposto que sim.....(Respirou indignada)......Afinal o único problema em sua vida é o Sam.....(Disse chateada, demonstrando sua implicância com Sam).
Dean: Estaremos de volta antes da hora do almoço, ok....(Não retrucou as palavras contra Sam, como nunca o fazia, e desligou antes de se despedir).
Dean tinha um emprego fixo numa construtora, que realizava pequenas obras domésticas, e o dono da mesma, Mark, o chefe de Dean, tinha sido uma das pessoas livres da perseguição de fantasmas enfurecidos de família, pelo bom trabalho de caçador de Dean, e por tal motivo era eternamente grato a ele. Quando Dean resolveu assumir a vida normal, seu amigo Mark foi a primeira pessoa que ele procurou, logo lhe arrumando um emprego com muitas regalias, como ser sempre enviado às cidades vizinhas para realizar trabalhos, e ainda ter tempo para fazer suas viagens escondidas para caçar com Sam, que se deslocava com ele. As caçadas que ambos poderiam atuar, teriam que estar sempre num perímetro não muito longe, assim Dean poderia manter sua mentira para Lisa, que detestava o lado caçador e esse estilo de vida de Dean, ainda mais que o obrigava a ficar mais perto de Sam, do que dela mesma.
O chefe de Dean tinha cedido um trailer antigo e precário dentro do terreno de sua construtora, para que Sam pudesse morar nos dias em que não estivesse viajando com Dean, e com isso o caçador mais novo analisava alguns documentos e contratos para Mark, em meio a busca para novos casos para caçarem. Dean muitas vezes justificava suas ausências para Lisa com os pequenos trabalhos em outras cidades, ou que estava com Sam no trailer, fazendo companhia a seu irmão, quando, na verdade saíam em busca de caçadas.
Toda essa convivência com Sam, provocava ciúmes em Lisa, já que raramente Dean estava com ela, e sempre estava com Sam, dando origem a implicância gratuita da mesma por Sam, que por seu lado não fazia nenhuma questão de ser simpático com a morena, quando se viam.
Lisa desconfiava também que Sam influenciava negativamente Dean, já que durante algumas caçadas, o loiro extravasava suas amarguras nos corpos quentes que encontrava pelos bares, num grito mudo de se autoafirmação, e algumas vezes, para deixar claro para Sam, que nunca mais teriam nada além da relação de irmãos e caçadores. Se transformando no verdadeiro idiota que seu pai admirava. Nessas ocasiões Dean voltava para casa com cheiro de perfume doce misturado a cheiro de uísque vagabundo, e para se livrar dos questionamentos e brigas com Lisa, inventava desculpas, dizendo que tinha estado em bares para tentar arrumar companhia para Sam.
Dean massacrava o coração de Sam duplamente, que além de tudo que sofria nas mãos dele, tinha que denegrir a própria imagem dele para encobrir Dean, junto a mulher que era sua maior ameaça ao amor deles.
O banco do carona do Impala era sempre a cama mais apropriada para Sam, pois sequer pisava nos bares nos quais Dean caçava suas mulheres de uma noite. Sam odiava os ambientes, a bebida, as pessoas que frequentavam e até o cheiro desses lugares, e tudo piorava muito pelas dezenas de vezes que teve que assistir calado Dean se perder nas bocas sedentas de companhia, e, assim Sam optava pelo Impala, já prevendo o que seus olhos nunca mais gostariam de ver, detestava cada segundo das madrugadas geladas de pleno abandono e coração partido dentro do carro, testemunha de suas lágrimas.
Lisa não acreditaria na verdade que Sam tinha para contar, se ele resolvesse um dia falar sobre o marido perfeito e lindo dela. Sam emudecia na presença da mulher, mesmo que seu sangue fervesse dentro das veias, muitas vezes, se esforçava para balbuciar um cumprimento rápido e assentir tudo que Dean falava para ela. Se o sofrimento de Sam tinha um fim, somente ele mesmo poderia encontrar esse fim, após somar toda a humilhação que Dean sempre o expunha, com o sorriso sacana e falso nos lábios pecaminosos, de tão desenhados e carnudos.
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John winchester sorriu largo quando teve escutou pacientemente as reclamações de Lisa ao telefone, e somente pelas palavras dela, soubia que a mulher detestava Sam, o que combinava com ele também.
Sam tinha deixado de ser seu filho há muito tempo, pois diferente de Dean, ele era atrevido e desrespeitador, não acatava suas ordens, e ainda corrompia Dean contra a ele, essa era a visão de John.
Aquele pequeno bebê salvo no incêndio que vitimou a esposa de John, era o verdadeiro alvo do demônio de olhos amarelos, e com isso, Sam assassinou a própria mãe, provocando a morte de seu grande e único amor na vida, Mary Winchester. Era Sam o culpado, e, ele ainda tinha o desplante de o enfrentar, depois de adulto, dividindo atenção de Dean, a concentração do mais velho em seu treinamento de caçador.
John acolheu a ira de ver Dean proteger a criança e o adolescente Sam, levando muito a sério, a infeliz frase que ele mesmo tinha dito de que Dean era o responsável por Sam e que tinha que cuidar dele. Isso quando ainda não era o caçador obstinado, e sim o pai e o marido amoroso, recém viúvo, preocupado em fazer seus filhos sobreviverem, bem ou mal.
Ao longo dos anos e da busca incessante ao demônio, John enfrentou a realidade dos fatos, Sam matou sua Mary, e ele como pai, tinha obrigação legal de cuidar daquele filho, que mesmo ainda pequeno, sustentava um olhar desafiador, dono de um nariz arrebitado, e cabeça erguida, sempre apoiado no irmão mais velho e mais forte, que o protegia de tudo e de todos, sempre mostrando o lado negociador, quando John partia para cima de Sam, fazendo o pequeno ficar cada dia mais destemido. Situação, que anos depois, acumulada com a necessidade imperiosa de buscar sua vingança contra o demônio de olhos amarelos, o fez enjeitar a ambos, seu pequeno projeto de caçador em treinamento e a sombra corajosa, Sam.
John se afundou em sentimentos ruins por toda a longa jornada de sua vida, após a morte de Mary. O asfalto sob os pneus de sua caminhonete Ford 1976, já que o Impala 67 tinha sido dado a Dean, as criaturas ferozes, os bares e hotéis de beira de estrada, eram sua vida, e seus filhos que lhe buscavam a atenção e carinho de pai não entendiam que sua precisão era a vingança, e cada vez, que seus olhos cruzavam com os de Sam, se lembrava do real motivo de não conseguir ser mais um pai, mas sim, um caçador exemplar.
O sumiço de John se justificou por Dean ter completado todo seu aprendizado, aos trancos e barracos, e milhões de viagens depois, e, Dean o admirava por isso, querendo para ele mesmo, a vida igual a de seu pai, mas infelizmente, Dean tinha um grande defeito, chamado Sam, pois enquanto Dean se sustentasse em suas próprias pernas, ele carregaria Sam, isso era o suficiente para estragar qualquer pretensão de voltar a ser um pai. E já que seus filhos estavam resolvidos, poderia se entregar de vez a implacável caçada ao demônio, pouco se importando com os dois. John ao sumir por um longo período, depois de tantos anos buscando o demônio de olhos amarelos, ficou muito perto de o pegar, e não poderia pestanejar ou pensar em mais nada, a não ser em se livrar daquele ser maldito, que como tinha descoberto, tinha um plano para trazer outros demônios à Terra, abrindo o portal do inferno.
Ninguém reparou, mas John somente ressurgiu quando as brigas de seus filhos com os demônios estavam ferrenhas, e, quando soube do provável destino de Sam, em assumir Lucifer em seu corpo, o que o destruiria, e em consonância com a morte do demônio de olhos amarelos, sua vida ficaria perfeita novamente, sem Sam no seu caminho, somente com Dean, com quem formaria uma dupla orgulhosa de caçadores exímios. Seu retorno foi mais do que planejado, pois os informantes deram o serviço corretamente, e nem precisou mexer um dedo para o destino desenrolar e levar Sam para a gaiola no inferno, sumindo com seu único problema remanescente na vida.
O pesadelo maior veio quando Samuel Campbell apareceu no contexto de caçadores, e o desaparecimento de Sam do mundo não pôde nem ser tão celebrado por John, uma vez que Dean se entregou ao desespero e ao casamento com uma mulher fraca e emocionalmente dependente como Lisa, e com isso, não o acompanhou para combater os dotes e a fama de seu ex sogro, Samuel, que um ano depois acolheu Sam desmiolado e sem alma. Se John tivesse um ego um pouco menor, com certeza, se entregaria ao desgosto total das armadilhas do destino penoso e excruciante, com essa pequena sequência de fatos, que derrubaram todas as suas pretensões.
Como a infelicidade batia à sua porta, John investiu em Dean novamente, e mesmo casado, vivendo um sonho idiota de uma vidinha comum, lhe escutou em suas expectativas e se comprometeu a voltar a caçar, assim que Sam reaparecesse. Dean acreditando na personalidade fria de Sam sem alma, concordou, cruelmente, em usar de seu irmão, para a alegria de John, que enfraqueceria Samuel Campbell, o afastando do mais novo. Porém, tais arquiteturas não foram adiante, Já que Samuel, morreu, logo em seguida, vítima de seus próprios planos excêntricos, mas por mais uma ironia da vida, deixando Sam com sua alma de volta no lugar, e sob a responsabilidade de Dean novamente. Os olhos mansos e resignados voltaram a brilhar para Dean, enquanto eram desafiadores para John, que esperneou em sua total falta de sorte.
O momento atual mostrava um quadro de Dean sobrecarregado com o irmão às suas costas, com a esposa, com o filho arranjado, com o trabalho e com as caçadas, e por isso, resistia às ordens de John, muitas vezes, se deixando ser influenciado novamente pelo atrevimento de Sam, que discordava da intromissão excessiva de John na vida de Dean, para ódio eterno de seu pai.
John não tinha outra opção, senão recolocar a falsidade de bom pai em prática, para se manter próximo de ambos, tendo Dean voltado a caçar em dupla com Sam, mas em toda pequena oportunidade, plantava a semente da discórdia contra Sam em Dean, planejando sempre afastar os dois meninos, e dessa vez, desejava afastar definitivamente.
John não desistiu de ter Dean para sua sonhada dupla de caçadores e usaria de todos os seus jogos mais baixos para conseguir, até mesmo combinar um tiro certeiro no coração de Sam com um lobisomem, que foi burro o suficiente para errar o tiro e ainda morrer pelas mãos de Dean, que pensava que John não sabia de nada, mas que naquele exato momento tinha acabado de falar com Lisa, reforçando a implicância dela contra Sam.
John ainda colheu a informação que desejava da mulher aflita, queria saber se Sam estava sendo cuidado na casa dela e Dean, obtendo a resposta negativa, para seu desgosto, pois teria trabalho em caçar Sam, que mesmo ferido conseguia encobrir seu rastro. Restava a John, encontrar Dean, para chegar a Sam, e quem sabe, terminar o serviço discretamente, por mãos de outra criatura que encontrasse pelo caminho, afinal, qual ser não tremia ao ouvir o nome do grande caçador, que bastava ameaçar um pouco, para conseguir tudo que queria, quase sempre.
Nada mais fazia diferença em sua vida, além de Sam fora de seu caminho. Sem demora, John começou a estudar todas as possibilidades de localização de Sam, que se tivesse mortalmente ferido, como supunha, em breve, conheceria a morada de Castiel, ou melhor, de Crowley, o novo rei do inferno.
John sentou a mesa da pequena lanchonete próximo do hotel onde Dean esteve hospedado com Sam, pediu uma torta de maça, especialidade americana da época, e ligou para Bobby enquanto esperava seu café com torta.
John: Bobby, meu velho amigo.....(Sorriu ao ouvir a voz do amigo rabugento balbuciar seu nome com apreensão).
Bobby: (Ficou com medo da simpatia de John, prevendo o ápice de seu lado obscuro se mostrar mais uma vez).....Do que precisa John?
John: (Riu alto).....Ninguém me conhece tão bem quanto você, velho amigo.....(Fechou os lábios controlando sua falsidade).......preciso que encontre meu garoto, o Sammy.
Bobby sentiu o frio descer em sua espinha, temendo por seus garotos, que cuidou por muito tempo, e durante as viagens de John, sendo o mais próximo de pai para ambos, na ausência infinita de John, e tinha um carinho especial por ambos, apesar de sempre obedecer John, seu ídolo pessoal, naquela vida de caçadores.
Bobby: Tudo bem, assim que conseguir alguma coisa, eu te chamo.....(Pausou preocupado).....sabe se ele está com Dean?
John: Com certeza....(Bufou)......aqueles dois não se desgrudam nunca....(Riu com raiva)....eu estarei te esperando Bobby.....por favor, não demore, estou preocupado com os garotos.
Bobby escutou as palavras sem acreditar nas boas intenções de John, mas desligou e voltou a beber, calmamente, seu uísque mais barato do que o charuto fedorento que trazia entre seus dedos, e para seu espanto, seu telefone voltou tocar.
Bobby bateu com força o fundo do copo na escrivaninha apinhada de livros velhos e empoeirados.
Bobby: John...o que mais você quer?.....(Perguntou rápido).
Dean: Bobby....sou eu, Dean.....eu estou precisando de você, meu velho.....(Respirou agoniado).....preciso encontrar Sam....(Bobby se espantou com o pedido repetido).....ele está muito ferido....ele levou um tiro na noite passada e está desaparecido.
Bobby estreitou os olhos, sabendo que John, provavelmente, tinha alguma coisa haver com aquilo, conhecendo bem o caráter atual dele.
CONTINUA....
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